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Pode beber a água da chuva?

Em épocas quentes, como no verão, tomar um banho de chuva é uma atividade bastante divertida e refrescante. Essa era uma atividade bastante recorrente em tempos mais antigos e, de quebra, quem participava aproveitava o momento para matar a sede com a água que caía do céu.

Beber a água da chuva nos séculos passados podia não causar tantos efeitos negativos, uma vez que o planeta ainda não tinha tanta poluição.

Entretanto, com tantos acontecimentos, avanços industriais e crescimento das cidades, o ar está muito mais carregado com químicos perigosos do que antigamente. A presença destas substâncias no ar causa várias consequências, como é o caso de afetar diretamente a qualidade da chuva.

Além disso, existem regiões que podem aproveitar essa água para uso pessoal, como beber e cozinhar, na ausência de outras fontes de água potável. Mas, será que podemos beber a água da chuva?

Sabemos que esse não é o ideal, pois o melhor é ter acesso à água tratada e própria para o consumo. Entretanto, quais os males que essa prática pode trazer ao ser humano? Veja abaixo na matéria.

Pode beber a água da chuva?

A resposta simples é: não é recomendado. Essa não é a melhor das escolhas, porque a água da chuva, atualmente, apresenta substâncias químicas perigosas que estão diluídas em sua composição.

Criança bebendo água da chuva (Imagem: Yuri A/Shutterstock)

São ácidos, fuligem, bactérias e outros agentes ruins que podem causar danos à saúde de uma pessoa a médio ou a longo prazo.

De acordo com um estudo da Universidade de Estocolmo, na Suécia, a água da chuva não é considerada potável em lugar algum do planeta por conta do alto nível de substâncias químicas tóxicas.

O artigo foi publicado na revista científica Environmental Science and Technology, com amostras analisadas e avaliadas, as quais tiveram como base as últimas recomendações da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA).

Dentre as substâncias que podem ser encontradas diluídas na água da chuva, estão os “Forever Chemicals” (químicos eternos, em tradução livre), que são a perfluoroalquil e polifluoroalquil (PFAS).

Uma frente fria chega a São Paulo trazendo chuva e queda de temperaturas na região central da capital paulista
Pessoas andando na rua durante uma chuva (Imagem: Cris Faga / Shutterstock)

Segundo a EPA, existem mais de 12.000 desses produtos químicos em uso. Eles foram produzidos e usados em grande escala em uma ampla gama de aplicações industriais e comerciais, desde a Segunda Guerra Mundial, como espumas de combate a incêndio, utensílios de cozinha antiaderentes e papel e papelão usados para embrulhar e conter alimentos.

De acordo com Ian Cousins, químico especialista em água potável, professor da universidade e principal autor do estudo, não há lugar algum na Terra onde a chuva seja segura para beber, com base nas medições que eles fizeram.

Para chegar a essa conclusão, a equipe do professor analisou dados que foram coletados desde 2010. Os resultados mostraram que mesmo na Antártica ou no planalto tibetano (lugares remotos que deveriam ser menos poluídos), os níveis de água da chuva estão acima das diretrizes de água potável propostas pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos.

As duas regiões foram citadas porque elas geralmente são consideradas intocadas, contudo, mesmo elas possuem níveis de PFAS 14 vezes mais altos do que o padrão de água potável da EPA.

Depois de descobrir que as substâncias químicas podem afetar as respostas imunológicas das crianças às vacinas, a Agência ainda reduziu de forma significativa os níveis de PFAS recomendados, segundo Cousins.

Leia mais:

Quais os riscos de beber a água da chuva?

Há muitos mais riscos do que se imagina quando ponderamos se é seguro ou não beber a água da chuva.

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Beber água da chuva não é a melhor das escolhas, porque ela é um líquido poluído, que apresenta substâncias tóxicas e poluentes (Imagem: Nelson Antoine/Shutterstock)

Além da descoberta da EPA de que as substâncias químicas podem afetar a imunidade das crianças, existem outros estudos que mostram que o contato com essas substâncias também pode causar problemas de fertilidade, complicações na gravidez, atrasos no desenvolvimento infantil, colite ulcerativa, doenças da tireoide ou até mesmo o aumento do risco de obesidade, colesterol e alguns tipos de câncer.

Mas por que será que a água da chuva faz tão bem para as plantas? Os vegetais não sofrem tanto com a presença dos poluentes e contaminantes como nós, porque ao cair no solo, a água é primeiramente filtrada para só depois ser absorvida pelas raízes das plantas.

No caso dos quatro PFAS estudados, os humanos sofrem exposição a esses componentes principalmente por meio de alimentos, água potável e poeira doméstica, sendo que os alimentos e a água são contaminados pelo ambiente.

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A ingestão de água da chuva pode causar doenças diversas, por conta de seus poluentes e até microorganismos. (Imagem: Nicola Anderson/Unsplash)

Contudo, Ian explica que os níveis de PFAS nas pessoas diminuíram consideravelmente nos últimos 20 anos, por conta das mudanças das diretrizes de água potável.

Ainda assim, o autor da pesquisa reforça que as PFAS agora são tão persistentes e onipresentes que jamais vão desaparecer do planeta, restando a nós ter que conviver com esse fardo.

Além dos PFAS, a água da chuva carrega diversos outros componentes poluentes, e até mesmo microorganismos, principalmente em regiões mais poluídas. Isso pode trazer diversos problemas de saúde para quem ingere o líquido, principalmente se for de forma recorrente, em locais que utilizam essa água para acabar com a sede e preparar alimentos.

Fonte: The Conversation.

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Sabia que a origem do Bluetooth tem a ver com um líder viking? Conheça os detalhes

O Bluetooth é uma tecnologia de comunicação de curto alcance que está presente em muitos produtos no mercado: de smartphones a caixas de som, passando por fones de ouvidos e pulseiras fitness, além de outros dispositivos. Ela é muito vantajosa, já que permite a conexão entre muitos aparelhos sem a necessidade de fios..

Hoje em dia, estamos acostumados a ver o símbolo e a função de Bluetooth em todos os lugares e, por isso, muitas vezes não paramos para pensar a respeito do seu surgimento e o significado de seu nome. Ele foi desenvolvido nos anos 90 pela Ericsson, tendo forte influência da cultura nórdica, o que inclui seu nome e até mesmo sua logo.

Essa história é bastante curiosa e envolve uma série de coisas que nem parecem ter muita ligação. Conheça abaixo na matéria.

Qual a relação entre vikings, a Dinamarca e o surgimento da tecnologia Bluetooth?

Em algum momento, você já se deu conta de que, na tradução literal, Bluetooth significa “dente azul”? Esse nome pode parecer totalmente aleatório e sem um motivo específico, no entanto, a história por trás dessa escolha é muito interessante.

O nome Bluetooth significa, literalmente, “dente azul” (Imagem: Vectorjuice/Freepik)

A tecnologia de comunicação foi batizada como uma homenagem ao antigo rei viking Harald I da Dinamarca. Ele é conhecido como Harald “Blatand” Gormsson nos países nórdicos, que pode ser traduzido como Dente Azul.

Há diversas versões sobre as origens desse apelido, mas a mais famosa é que seus dentes eram tão podres que acabavam tendo uma coloração azul escura.

Conheça o rei do dente azul

Seu nome real era Harald Gormsson. Ele nasceu no ano de 911, e se tornou rei da Dinamarca em 958 aos 47 anos de idade. A característica física mais marcante que o fez receber o apelido de Blåtand (sendo Blå traduzido para dente tand para azul), como o próprio nome sugere, eram seus dentes.

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A tecnologia capaz de unir diversos dispositivos é uma homenagem ao rei que uniu nações (Imagem: Rawpixel.com/Freepik)

A história diz que Harald possuía um dente danificado que se destacava, uma vez que, naquela época, havia escassez de acesso a tratamentos dentários adequados, mesmo entre os membros da aristocracia. Isso acabava resultando em uma ocorrência comum de problemas dentários entre as pessoas.

Seu principal feito durante seu reinado foi a unificação da Dinamarca com os países que hoje são a Noruega e a Suécia, além de conseguir converter toda a Escandinávia ao cristianismo, se tornando o primeiro rei cristão do seu país. Ele foi responsável por unir tribos vikings que antes eram inimigas, unindo a Dinamarca e a Noruega.

Curiosamente, centenas de anos depois, o nome do rei foi lembrado durante uma conversa entre dois engenheiros do Vale do Silício, que nem ao menos sabiam que estavam a ponto de causar uma revolução no mundo tecnológico para sempre.

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Nascimento do Bluetooth

A história mais conhecida é que, nos anos 90, dois engenheiros da Intel e da Ericsson, chamados Jim Kardach e Sven Matheson, estavam em um bar na cidade de Toronto, no Canadá, conversando sobre um projeto que estava sendo idealizado por grandes empresas de tecnologia.

O rei viking Harald Gormssom, que unificou as tribos nórdicas e serviu de inspiração para o nome Bluetooth da tecnologia
O rei viking Harald Gormssom, que unificou as tribos nórdicas e serviu de inspiração para o nome Bluetooth da tecnologia (Imagem: Reprodução/Wikimedia)

Os dois encontraram uma paixão mútua por estudar história e aprender a respeito dos diversos períodos e personalidades que existiram, até que Kardach mencionou um livro chamado “The Long Ships”, que possuia uma história a respeito dos feitos do rei Harald Bluetooth, chamando atenção dos profissionais.

Então, eles encontraram uma ligação entre a ideia de conexão entre vários dispositivos a uma rede única, e a importante unificação feita por Harold, criando um paralelo da história do rei com o trabalho dos dois.

A ideia era que a nova tecnologia fosse capaz de unir diferentes aparelhos, assim como o rei conseguiu unir a Escandinávia.

A logo é uma representação visual que une duas runas nórdicas: a letra H, simbolizando Harold, e a letra B, como símbolo do apelido recebido pelo rei dinamarquês
A logo é uma representação visual que une duas runas nórdicas: a letra H, simbolizando Harold, e a letra B, como símbolo do apelido recebido pelo rei dinamarquês (Imagem: Reprodução)

Com isso, Kardach foi para casa e preparou uma apresentação de slides a respeito da idealização do nome no qual ele e Matheson haviam pensado.

A princípio, a ideia foi aceita como um codinome para a tecnologia, e o nome mais cotado para ser o comercial era PAN (sigla para Personal Area Networking). Entretanto, Bluetooth foi tão bem aceito que passou a ser oficial.

Com o nome decidido, faltava apenas a criação de uma logo para identificar a tecnologia. Ela também não podia deixar de ter ligação com a cultura nórdica, assim como sua alcunha.

Sendo assim, foi criada uma representação visual partindo da união de duas runas nórdicas: a letra H, simbolizando Harold, e a letra B, como símbolo do apelido recebido pelo rei dinamarquês.

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Qual a origem da palavra “gambiarra”?

A palavra “gambiarra” tem um uso amplo no Brasil, principalmente para descrever soluções que se utilizam do improviso, muitas vezes engenhosas, mas nem sempre seguras. No contexto tecnológico, o termo se tornou ainda mais comum, referindo-se a adaptações em circuitos elétricos, programação, hardware e até mesmo redes de internet

Mas de onde vem essa palavra e por que ela se tornou tão emblemática no vocabulário brasileiro?

Qual a origem da palavra “gambiarra”?

O significado da palavra “gambiarra” tem suas raízes na eletricidade e no teatro. Segundo o Dicionário de Michaellis, originalmente, o termo designava uma extensão elétrica improvisada, composta por um fio longo com uma lâmpada na extremidade, permitindo iluminação em diferentes pontos.

Remendo com um fio de material diferente do original em uma tela de proteção em uma janela de apartamento. / Crédito: ricardo bayerlein (shutterstock/reprodução)

Essa solução era especialmente útil no teatro, onde “gambiarras” eram usadas como refletores posicionados acima da ribalta ou no teto da plateia.

Etimologia e evolução do termo

A origem exata da palavra “gambiarra” é incerta, mas há algumas hipóteses interessantes. O filólogo Antenor Nascentes sugere que “gambiarra” derive de “gâmbia”, que, por sua vez, vem do italiano “gamba” (perna).

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Gambiarra com equipamentos eletrônicos / Crédito: Gambiarra Favela Tech- oficina (Olabi – Flicker / reprodução)

O sufixo “-arra” teria um sentido aumentativo ou até depreciativo, o que poderia sugerir uma relação com algo improvisado ou fora do padrão.

Outra teoria sugere que o termo surgiu mesmo das extensões de fios elétricos utilizadas para iluminação no século XIX. Há ainda a hipótese de que “gambiarra” tenha relação com “gâmbias” (pernas ligeiras), remetendo a vendedores ambulantes e camelôs que precisavam improvisar soluções rápidas.

Gambiarra na tecnologia

Hoje, a palavra “gambiarra” se expandiu para além da eletricidade e tem um uso amplo, que também se faz presente no mundo da tecnologia.

Em programação, por exemplo, ela se refere a códigos improvisados que resolvem um problema temporariamente, mas sem seguir as melhores práticas. No design eletrônico, pode significar a adaptação de componentes para fazer um circuito funcionar sem a solução ideal.

Exemplos práticos de gambiarra tecnológica:

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Televisão funcionando com gambiarra / Crédito: Gambiarra Favela Tech- oficina (Olabi – Flicker / reprodução)
  1. Fios desencapados e fita isolante: no ambiente doméstico, uma das gambiarras mais comuns é usar fita isolante para consertar eletrônicos, como um cabo de carregador;
  2. Correções improvisadas em software: programadores muitas vezes fazem “gambiarras” para contornar um bug rapidamente, sem revisar todo o código;
  3. Adaptações de hardware: colocar um cooler improvisado em um computador superaquecendo ou usar um clipe de papel para substituir um botão quebrado são exemplos típicos.

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A gambiarra como necessidade e criatividade

Apesar de sua conotação muitas vezes negativa, a gambiarra também pode ser vista como um reflexo da criatividade e da capacidade de adaptação. Em locais com poucos recursos, a improvisação é uma ferramenta essencial para resolver problemas do dia a dia.

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Chuveiro improvisado em Copacabana / Crédito: Ana Clara Tito (shutterstock/reprodução)

Curiosamente, o conceito de gambiarra não é exclusivo do Brasil. Em inglês, existem termos como “kluge” ou “hack”, que também descrevem soluções improvisadas na tecnologia e engenharia.

Na ciência, a expressão “gambiarra evolutiva” é usada para descrever adaptações biológicas imperfeitas, mas funcionais, como deficiências estruturais do corpo humano que foram “remendadas” ao longo da evolução.

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Por que o ar-condicionado afeta o motor do carro?

O ar-condicionado é um item de conforto indispensável nos dias quentes, mas seu uso tem um impacto direto no desempenho do motor do carro. A sensação de perda de potência ao ligar o AC é real e tem uma explicação técnica.

Basicamente, o sistema de ar-condicionado automotivo funciona através de um compressor, que é acionado por uma correia ligada ao motor. Esse compressor comprime um gás refrigerante que, ao se expandir, absorve o calor do ar que circula no interior do veículo.

Para realizar esse trabalho, o compressor exige energia do motor, o que resulta em uma diminuição da potência disponível para as rodas. Essa perda de potência é mais evidente em situações de baixa rotação do motor, como em subidas ou durante acelerações.

E como percebemos o impacto na direção e no desempenho do carro? A perda de potência causada pelo ar-condicionado pode influenciar a dirigibilidade do carro de diversas maneiras. E, infelizmente, não existe um ar-condicionado que não consuma energia do motor. No entanto, algumas tecnologias e práticas podem minimizar o impacto no desempenho do carro.

Por que o ar-condicionado afeta o motor do carro?

Como explicado anteriormente, o ar-condicionado precisa de energia para funcionar e tal energia é retirada do motor, o que impacta o funcionamento de todo o carro: se antes havia energia de sobra, agora o veículo se aproxima de um limite. Com “menos” energia disponível, o carro perde potência.

Botão de ar-condicionado de um carro (Imagem: Bjoern Wylezich / Shutterstock)

A perda de potência causada pelo uso do ar-condicionado pode impactar a dirigibilidade de um veículo de múltiplas formas. Primeiramente, o motorista pode sentir uma diminuição na aceleração, especialmente em carros com motores menores ou menos potentes. Isso pode tornar ultrapassagens e subidas mais desafiadoras, exigindo maior planejamento e tempo.

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Além disso, a perda de potência pode afetar a capacidade de manter uma velocidade constante, especialmente em aclives ou com o carro carregado. O motorista pode precisar pressionar mais o acelerador para compensar, aumentando o consumo de combustível.

Em situações extremas, como em ladeiras íngremes ou com o motor já sob esforço, o uso do ar-condicionado pode até causar uma perda momentânea de tração, fazendo com que as rodas patinem. Isso pode ser perigoso, especialmente em condições de pista molhada ou escorregadia.

Por fim, o uso do ar-condicionado em conjunto com outros acessórios que demandam energia, como o sistema de som, faróis e desembaçador traseiro, pode sobrecarregar o sistema elétrico do carro, levando a uma queda ainda maior na potência e até mesmo a falhas no funcionamento do motor.

Veículos onde a perda de potência é mais evidente

A diminuição da potência do motor ao ligar o ar-condicionado é mais perceptível em veículos com motores de baixa cilindrada (1.0 ou 1.3, por exemplo). Nesses casos, a demanda extra de energia do compressor representa uma parcela significativa da potência total do motor.

Foto do Gol City 1.0 estacionado
Modelo de carro Gol City 1.0 (Imagem: Divulgação/iCarros)

Em veículos com motores mais potentes (2.0 ou superiores), a perda de potência é menos evidente, pois a reserva de energia do motor é maior. No entanto, mesmo nesses casos, o consumo de combustível ainda pode aumentar.

Todo ar-condicionado consome energia do motor do seu carro, no entanto, algumas soluções e alternativas podem ajudar. Veja tecnologias e hábitos que podem diminuir o impacto no desempenho do carro:

  • Ar-condicionado automático: sistemas de ar-condicionado automático modulam o funcionamento do compressor, reduzindo o consumo de energia quando a temperatura desejada é atingida;
  • Manutenção preventiva: manter o sistema de ar-condicionado em bom estado, com filtros limpos e gás refrigerante na quantidade correta, garante o funcionamento eficiente do sistema e minimiza o consumo de energia;
  • Direção consciente: evitar acelerações bruscas e manter uma velocidade constante ajuda a reduzir o consumo de combustível e a perda de potência.

O futuro do ar-condicionado automotivo

Com o avanço da tecnologia, os sistemas de ar-condicionado automotivos estão se tornando cada vez mais eficientes. Os novos modelos utilizam compressores elétricos, que consomem menos energia e podem ser controlados de forma mais precisa.

Além disso, a eletrificação dos veículos abre novas possibilidades para o ar-condicionado automotivo. Em carros elétricos e híbridos, o sistema de ar-condicionado pode ser alimentado por baterias, eliminando a necessidade de utilizar a energia do motor a combustão.

Qual a média de preço para instalar ar-condicionado no carro?

O preço para instalar ar-condicionado no carro pode variar entre R$ 3 mil e R$ 7 mil, dependendo do modelo do veículo, das adaptações necessárias e da região. Depende do tipo de aparelho, da complexidade da instalação, da necessidade de adaptações, da categoria do veículo, da mão de obra e do custo das peças. O serviço pode ser feito em concessionárias ou lojas especializadas. 

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Quem são os Odontocetos?

Os mamíferos são constituídos por um grupo com mais de 5 mil espécies de distribuição global! Mas, quando pensamos em mamíferos, quase sempre nos vem à mente os animais terrestres, como tigres, elefantes e cachorros. No entanto, há muitos mamíferos aquáticos no oceano.

Os cetáceos compõem um grupo de mamíferos aquáticos bem famosos dos quais fazem parte baleias e golfinhos. Mas estes dois bichos ainda fazem parte de outros grupos, que são os Misticetos e Odontocetos, respectivamente.

Quais as diferenças entre misticetos e odontocetos?

Os Odontocetos formam um dos dois grandes grupos de cetáceos, distinguindo-se dos Misticetos principalmente pela presença de dentes em suas mandíbulas. Ambos fazem parte dos mamíferos aquáticos.

Golfinho com a cabeça fora d’água (Imagem: Christel Sagniez/Pixabay)

Estes animais, altamente adaptados aos ambientes aquáticos, possuem habilidades únicas, como a ecolocalização: um recurso que lhes permite navegar, localizar presas e se comunicar em águas muitas vezes escuras ou turvas. Essa habilidade é particularmente avançada em algumas espécies, como em golfinhos e belugas.

Ao contrário dos misticetos, que utilizam barbatanas (placas flexíveis dispostas nas mandíbulas superiores) feitas de queratina para filtrar plâncton e pequenos peixes, os odontocetos são predadores ativos, utilizando seus dentes para capturar uma ampla variedade de presas.

Dependendo da espécie, sua dieta pode incluir desde peixes pequenos e lulas até grandes mamíferos marinhos e outros cetáceos, como é o caso das orcas. Essa diversidade alimentar reflete a grande variedade de formas e tamanhos dos dentes entre as espécies, bem como suas estratégias de caça.

Tipos de Odontocetos

Beluga

A beluga, facilmente reconhecível por sua coloração branca e cabeça arredondada, é famosa por sua capacidade de emitir uma ampla gama de sons, utilizando-os para ecolocalização.

Beluga. (Imagem: JohnL/Shutterstock)

Elas são extremamente sociáveis e interativas, características que aumentaram sua popularidade em aquários e no cinema. Em “Procurando Dory”, uma beluga desempenha o papel de um personagem simpático e espirituoso, destacando sua capacidade de ecolocalização.

Golfinho-nariz-de-garrafa

Ícone entre os odontocetos, o golfinho-nariz-de-garrafa é amplamente conhecido por sua inteligência e comportamento curioso.

Golfinho-nariz-de-garrafa (Crédito: RussieseO -Shutterstock)

Ele aparece em muitos filmes e programas de TV, como “Flipper” e “Winter, o golfinho”, e é objeto de numerosos estudos científicos devido à sua habilidade de realizar tarefas complexas, compreender comandos e até reconhecer a si mesmo em espelhos — um indicativo de autoconsciência.

Orca

A orca é famosa por sua aparência distinta e comportamento impressionante como predadora de topo. Conhecida como “baleia-assassina”, embora não seja uma baleia (sim, ela é um tipo de golfinho) e muito menos agressiva com os humanos, ela possui uma dieta extremamente diversificada, que inclui peixes, aves marinhas, focas e até outros cetáceos.

Orca. Crédito: Tory Kallman/Shutterstock

Suas habilidades de caça cooperativa e a presença de dialetos únicos em seus grupos sociais são um testemunho de sua complexidade comportamental. Filmes como “Free Willy” e documentários como “Blackfish” ajudaram a moldar a percepção pública sobre esses animais.

Cachalote

O cachalote, o maior odontoceto, é famoso por sua menção em “Moby Dick”, o clássico romance de Herman Melville.

Cachalote na costa de Dominica (Crédito: Animalgraphy/ Shutterstock)
Cachalote na costa de Dominica (Imagem: Animalgraphy/Shutterstock)

Com sua enorme cabeça contendo um órgão chamado de “melão”, usado para ecolocalização, ele é um mergulhador excepcional, capaz de alcançar profundidades de mais de 1.000 metros em busca de lulas gigantes, suas principais presas.

Narval

O narval, conhecido como o “unicórnio do mar”, é uma espécie ártica reconhecida por seu longo dente em espiral que pode atingir até 3 metros.

Conjunto de narvais nadando
Conjunto de narvais nadando (Reprodução: Catmando/Shutterstock)

Esse “chifre”, na verdade, um dente modificado, é usado para interações sociais e possivelmente para sensoriamento ambiental. Sua aparência única o tornou um símbolo de mistério e fascínio no mundo marinho.

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Diversidade, Importância e Ameaças

Os odontocetos são extremamente diversos, habitando desde águas costeiras até os oceanos profundos. Eles desempenham papéis essenciais nos ecossistemas marinhos, regulando populações de presas e contribuindo para o equilíbrio das cadeias alimentares.

Além disso, sua inteligência e sociabilidade os tornaram símbolos de conservação, mas também os colocaram em risco.

Muitos enfrentam ameaças como a poluição, captura incidental em redes de pesca e mudanças climáticas que afetam seus habitats e fontes de alimento.

A preservação desses animais é crucial não apenas para o ecossistema marinho, mas também para a pesquisa científica, que continua a revelar novos aspectos de sua complexa biologia e comportamento.

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Quais os principais tipos de Pokémon que existem no anime e filmes animados?

No universo de Pokémon, as criaturas são classificadas em diferentes tipos, cada uma com características únicas que influenciam suas habilidades, fraquezas e estratégias de batalha.

No anime e nos filmes animados, esses tipos desempenham um papel essencial, definindo os estilos de luta dos treinadores e tornando os confrontos ainda mais dinâmicos. A seguir, conheça os principais tipos de Pokémon e suas particularidades.

Símbolos dos tipos de Pokemon / Crédito: Olhar Digital e Pokemon Company

Confira uma lista com os principais tipos de Pokémon que existem

Normal

Crédito: OLM, Inc. e Pokémon Company (reprodução)

Pokémon do tipo Normal são versáteis e adaptáveis, conhecidos por sua simplicidade e equilíbrio. Embora não tenham vantagens elementais significativas, também não possuem muitas fraquezas, tornando-os confiáveis em batalhas.

  • Especialista: Whitney (Líder de Ginásio de Goldenrod – Johto)
  • Vantagens: Sem fraquezas contra a maior parte de outros tipos de Pokémon
  • Fraquezas: Lutador
  • Pokémon famosos:
    • Snorlax
    • Meowth
    • Eevee

Fogo

Crédito: OLM, Inc. e Pokémon Company (reprodução)

O tipo Fogo é sinônimo de poder ofensivo, com ataques como Flamethrower e Fire Blast que causam grandes danos.

  • Especialista: Flannery (Líder de Ginásio de Lavaridge – Hoenn)
  • Vantagens: Forte contra Grama, Gelo, Inseto, Aço
  • Fraquezas: Água, Terra, Pedra
  • Pokémon famosos:
    • Charizard
    • Arcanine
    • Blaziken

Água

Crédito: OLM, Inc. e Pokémon Company (reprodução)

Pokémon do tipo Água são adaptáveis, dominando ataques como Hydro Pump e Surf. Eles geralmente têm boa defesa e variedade de estratégias, sendo essenciais em times balanceados.

  • Especialista: Misty (Líder de Ginásio de Cerulean – Kanto)
  • Vantagens: Forte contra Fogo, Terra, Pedra
  • Fraquezas: Elétrico, Grama
  • Pokémon famosos:
    • Gyarados
    • Blastoise
    • Vaporeon

Grama

Crédito: OLM, Inc. e Pokémon Company (reprodução)

Representando a natureza, muitos possuem habilidades de cura ou de drenar energia.

  • Especialista: Erika (Líder de Ginásio de Celadon – Kanto)
  • Vantagens: Forte contra Água, Terra, Pedra
  • Fraquezas: Fogo, Gelo, Veneno, Voador, Inseto
  • Pokémon famosos:
    • Chikorita
    • Sceptile
    • Bulbasaur

Voador

Crédito: OLM, Inc. e Pokémon Company (reprodução)

São Pokémon ágeis, rápidos, com boa evasão e utilizam muito bem ataques aéreos.

  • Especialista: Falkner (Líder de Ginásio de Violet – Johto)
  • Vantagens: Forte contra Inseto, Lutador, Grama
  • Fraquezas: Elétrico, Gelo, Pedra
  • Pokémon famosos:
    • Pidgeot
    • Noctowl
    • Corviknight

Lutador

Crédito: OLM, Inc. e Pokémon Company (reprodução)

Especialistas em combate corpo a corpo, são resistentes e possuem ataques físicos poderosos.

  • Especialista: Bruno (Membro da Elite Four – Kanto/Johto)
  • Vantagens: Forte contra Normal, Gelo, Pedra, Sombrio, Aço
  • Fraquezas: Voador, Psíquico, Fada
  • Pokémon famosos:
    • Lucario
    • Machamp
    • Hitmonlee

Veneno

Crédito: OLM, Inc. e Pokémon Company (reprodução)

Conhecidos por seus ataques de envenenamento e golpes de status.

  • Especialista: Koga (Líder de Ginásio de Fuchsia – Kanto)
  • Vantagens: Forte contra Grama, Fada
  • Fraqueças: Terra, Psíquico
  • Pokémon famosos:
    • Weezing
    • Muk
    • Ekans

Elétrico

Crédito: OLM, Inc. e Pokémon Company (reprodução)

Destacam-se pela velocidade e pela capacidade de paralisar o adversário.

  • Especialista: Lt. Surge (Líder de Ginásio de Vermilion – Kanto)
  • Vantagens: Forte contra Água, Voador
  • Fraquezas: Terra
  • Pokémon famosos:
    • Pikachu
    • Electabuzz
    • Zapdos

Terra

Crédito: OLM, Inc. e Pokémon Company (reprodução)

São resistentes e imunes a ataques do tipo Elétrico.

  • Especialista: Clay (Líder de Ginásio de Driftveil – Unova)
  • Vantagens: Forte contra Fogo, Elétrico, Veneno, Pedra, Aço
  • Fraquezas: Água, Grama, Gelo
  • Pokémon famosos:
    • Groudon
    • Dugtrio
    • Marowak

Pedra

Crédito: OLM, Inc. e Pokémon Company (reprodução)

Possuem alta defesa e resistência contra ataques de Fogo.

  • Especialista: Brock (Líder de Ginásio de Pewter – Kanto)
  • Vantagens: Forte contra Fogo, Gelo, Voador, Inseto
  • Fraquezas: Água, Grama, Lutador, Terra, Aço
  • Pokémon famosos:
    • Onix
    • Golem
    • Lycanroc

Leia mais:

Psíquico

Crédito: OLM, Inc. e Pokémon Company (reprodução)

Utilizam ataques especiais e possuem habilidades de previsão.

  • Especialista: Sabrina (Líder de Ginásio de Saffron – Kanto)
  • Vantagens: Forte contra Lutador, Veneno
  • Fraquezas: Inseto, Fantasma, Sombrio
  • Pokémon famosos:
    • Mr. Mime
    • Mewtwo
    • Alakazam

Gelo

Crédito: OLM, Inc. e Pokémon Company (reprodução)

São eficazes contra vários tipos e podem congelar o oponente.

  • Especialista: Lorelei (Elite Four – Kanto)
  • Vantagens: Forte contra Grama, Terra, Voador, Dragão
  • Fraquezas: Fogo, Lutador, Pedra, Aço
  • Pokémon famosos:
    • Vanilluxe
    • Glalie
    • Glaceon

Inseto

Crédito: OLM, Inc. e Pokémon Company (reprodução)

Possuem ataques rápidos e podem prender o oponente.

  • Especialista: Bugsy (Líder de Ginásio de Azalea – Johto)
  • Vantagens: Forte contra Grama, Psíquico, Sombrio
  • Fraquezas: Fogo, Voador, Pedra
  • Pokémon famosos:
    • Scizor
    • Heracross
    • Butterfree

Fantasma

Crédito: OLM, Inc. e Pokémon Company (reprodução)

Utilizam invisibilidade e ataques de medo.

  • Especialista: Morty (Líder de Ginásio de Ecruteak – Johto)
  • Vantagens: Forte contra Psíquico, Fantasma
  • Fraquezas: Fantasma, Sombrio
  • Pokémon famosos:
    • Misdreavus
    • Gengar
    • Gastly

Aço

Crédito: OLM, Inc. e Pokémon Company (reprodução)

Extremamente resistentes e defensivos.

  • Especialista: Steven Stone (Campeão de Hoenn)
  • Vantagens: Forte contra Gelo, Pedra, Fada
  • Fraquezas: Fogo, Lutador, Terra
  • Pokémon famosos:
    • Melmetal
    • Metagross
    • Steelix

Dragão

Crédito: OLM, Inc. e Pokémon Company (reprodução)

Possuem ataques poderosos e grande resistência.

  • Especialista: Clair (Líder de Ginásio de Blackthorn – Johto)
  • Vantagens: Forte contra Dragão
  • Fraquezas: Gelo, Dragão, Fada
  • Pokémon famosos:
    • Dragonite
    • Rayquaza
    • Garchomp

Sombrio

Crédito: OLM, Inc. e Pokémon Company (reprodução)

Utilizam estratégias traiçoeiras e ataques surpresa.

  • Especialista: Karen (Elite Four – Johto)
  • Vantagens: Forte contra Psíquico, Fantasma
  • Fraquezas: Lutador, Inseto, Fada
  • Pokémon famosos:
    • Absol
    • Umbreon
    • Darkrai

Fada

Crédito: OLM, Inc. e Pokémon Company (reprodução)

Conhecidos por habilidades de cura e imunidade contra Dragão.

  • Especialista: Valerie (Líder de Ginásio de Laverre – Kalos)
  • Vantagens: Forte contra Lutador, Dragão, Sombrio
  • Fraquezas: Veneno, Aço
  • Pokémon famosos:
    • Togekiss
    • Jigglypuff
    • Clefable

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O que a Ritalina faz no cérebro? Entenda os efeitos do remédio mais conhecido para TDAH

A Ritalina, nome comercial do metilfenidato, é um medicamento amplamente utilizado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e da narcolepsia.

Seu uso é comum para melhorar a concentração, reduzir a impulsividade e controlar sintomas de hiperatividade, permitindo que pacientes tenham um melhor desempenho em suas atividades diárias.

Mas como exatamente essa substância age no organismo? Quais mudanças ela provoca no cérebro humano? Entenda a seguir.

O que é e para que serve a Ritalina?

A Ritalina é um medicamento de tarja preta, o que significa que seu uso requer não apenas receita médica, mas também a retenção dessa receita pela farmácia. Além disso, a tarja preta indica que o remédio deve ser utilizado segundo orientações médicas para evitar dependência psíquica.

Blocos com as iniciais do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (Reprodução: Phalexaviles/Shutterstock)

Ele é indicado exclusivamente para pessoas diagnosticadas com TDAH ou narcolepsia, e o tratamento deve ser acompanhado de perto por um profissional de saúde, geralmente por psiquiatras. A automedicação, especialmente com psicotrópicos, pode causar danos severos ao organismo.

A pediatra Maria Aparecida Affonso Moysés, em entrevista ao portal Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), alerta para a crescente prescrição da Ritalina em crianças e adolescentes sem uma avaliação criteriosa.

De acordo com ela, muitos diagnósticos de TDAH são feitos sem a devida investigação, e a medicação acaba sendo usada como solução rápida para dificuldades escolares e comportamentais. 

No Brasil, o consumo do medicamento tem aumentado exponencialmente, colocando o país como o segundo maior consumidor mundial, atrás apenas dos Estados Unidos.

Sobre o uso indiscriminado da Ritalina

O uso indiscriminado da Ritalina, ou seja, sem supervisão e acompanhamento médico, coloca o paciente em uma situação de risco. Isso porque, como qualquer fármaco, a Ritalina possui tanto efeitos colaterais como certas consequências devido ao uso prolongado.

Pai e filho pintando e desenhando juntos
Pai e filho pintando e desenhando juntos (Reprodução: Alex and Maria photo/Shutterstock)

Quando um médico prescreve um remédio, estima-se que uma investigação (e uma bateria de exames) foi realizada para entender se a substância era a correta para o seu caso.

Isso porque, embora você detenha sintomas que possam ser tratados por determinado fármaco, nem sempre essa mesma substância deve ser prescrita a você, seja porque você é alérgico a algum dos componentes da fórmula ou porque tem alguma condição pré-existente de saúde que impossibilita o uso da medicação.

Desta forma, o uso indiscriminado de qualquer substância (nesse caso, da Ritalina) o coloca em uma zona de perigo porque você não sabe o que pode acontecer com seu corpo durante o uso, porque não passou por uma avaliação médica ou porque não seguiu as orientações médicas adequadamente.

Além disso, há outros casos, como aqueles apontados por Maria Aparecida Affonso Moysés, médica pediatra, que critica como a Ritalina, muitas vezes, é prescrita de forma errônea para crianças que não precisam. Ou seja, em vez de o médico realizar um diagnóstico correto na criança, acaba prescrevendo o remédio para silenciar um comportamento típico, por exemplo, de uma mente mais criativa.

Nisso, todos acabam recebendo o medicamento: quem precisa e quem não precisa. E essa medicalização excessiva de comportamentos infantis é um dos fatores que coloca o Brasil como um dos países que mais utilizam a Ritalina no mundo.

Dentre alguns dos riscos que envolvem o uso da Ritalina, estão a dependência psíquica, insônia, e problemas no coração. Vamos detalhar mais a seguir.

Quais mudanças a Ritalina faz no cérebro e no corpo humano?

A Ritalina atua aumentando a disponibilidade de dopamina e noradrenalina no cérebro, neurotransmissores essenciais para a atenção e a regulação do comportamento.

Cérebro humano sobrecarregado
Cérebro humano sobrecarregado (Reprodução: SOLDATOOFF/Shutterstock)

Seu mecanismo de ação inclui:

Ativação do córtex pré-frontal

O medicamento eleva a atividade dopaminérgica e noradrenérgica nessa região, essencial para funções executivas como atenção, planejamento e controle de impulsos. Isso melhora a concentração e a memória de trabalho, especialmente em pacientes com TDAH.

Modulação do sistema límbico

No hipocampo e na amígdala, áreas associadas à memória e às emoções, o aumento da dopamina pode melhorar a regulação emocional. No entanto, o uso prolongado pode elevar o risco de ansiedade e alterar o sistema de recompensa.

Alterações na neurotransmissão

  • Dopamina: a Ritalina bloqueia os transportadores de recaptação, prolongando sua ação sináptica. Isso influencia na motivação, prazer e cognição;
  • Noradrenalina: aumenta o estado de alerta e a vigília, podendo causar efeitos secundários como insônia.

Riscos neuroadaptativos

O uso crônico pode induzir tolerância (necessidade de doses maiores), afetar o ritmo circadiano e prejudicar o sono e a saúde mental. Por isso, o monitoramento contínuo do tratamento é essencial.

Leia mais:

Efeitos colaterais do uso da Ritalina

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) classifica a Ritalina como substância de controle especial, exigindo acompanhamento médico rigoroso. O uso do medicamento pode causar efeitos colaterais, variando em intensidade. 

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Homem com grande desgaste mental (Reprodução: pathdoc/Shutterstock)

Os mais comuns incluem diminuição do apetite, insônia, dor de cabeça, boca seca, náusea, nervosismo e aumento da pressão arterial. Em casos raros, pode desencadear reações graves, como batimentos cardíacos acelerados, dor no peito, alucinações, convulsões, movimentos involuntários, ideação suicida e angioedema. 

Para um uso seguro, é essencial acompanhamento médico, especialmente para quem tem histórico de doenças cardíacas ou transtornos psiquiátricos.

Fontes consultadas incluem artigos científicos (Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences e Unifal- MG), bulas farmacêuticas, diretrizes de instituições como a Novartis e o Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Quem pode tomar Ritalina?

Apenas pacientes diagnosticados com TDAH ou narcolepsia, sob prescrição e acompanhamento médico.

Precisa de receita para tomar Ritalina?

Sim, a Ritalina é um medicamento tarja preta e só pode ser adquirida com receita médica controlada e retenção da via original pela farmácia.

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Tomar café à noite é mesmo ruim e interfere no sono?

O café é um alimento muito popular pelo mundo, principalmente em forma de bebida. No Brasil, tomar um cafezinho pela manhã é essencial para a maioria das pessoas, para acordar e aumentar a disposição para enfrentar o dia que vem pela frente.

Inclusive, é bastante comum que o café também seja consumido em outros momentos ao longo do dia, como depois do almoço e no café da tarde. Contudo, é preciso tomar cuidado com o horário em que ele é consumido porque consumi-lo muito tarde pode atrapalhar o sono.

Isso porque a cafeína é famosa por ter propriedades estimulantes que nos mantém alerta, totalmente ao contrário de como o corpo espera ficar perto da hora de dormir. Dessa forma, um cérebro quimicamente mais estimulado — pelo café — terá dificuldades para dormir.

Então, vem a pergunta: quando devemos parar de beber o café durante o dia? Ou, então, o quão tarde você pode ingerir a bebida sem que ela seja prejudicial ao seu sono? Veja na matéria abaixo.

Tomar café à noite é mesmo ruim e interfere no sono?

A cafeína bloqueia os efeitos da adenosina, um químico natural do corpo que promove o desejo de dormir. Além disso, reduz os níveis de melatonina, o que pode interferir no sono. Por isso, tomar café à noite pode ser ruim.

Mulher assoprando café em uma xícara / Crédito: Pheelings media (shutterstock/reprodução)

Além disso, a substância encontrada no café pode, inclusive, aumentar os níveis de ansiedade nas pessoas. Sendo assim, vemos que a cafeína tem quase tudo o que é capaz de nos impedir de dormir.

Então, que horas é recomendado tomar a última xícara de café do dia? Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que isso é bastante individual, dependendo do organismo de cada pessoa.

E muito disso é por conta da nossa genética, que faz com que algumas pessoas sejam capazes de metabolizar a cafeína mais rapidamente do que outras.

Quem metaboliza a cafeína lentamente, provavelmente deve evitar a cafeína noturna caso queira ter uma boa noite de sono, de acordo com o nutricionista Anthony DiMarino, em entrevista para a Cleveland Clinic.

De acordo com o profissional, pode levar de duas a 10 horas para que apenas metade dos efeitos da cafeína passem, e isso varia de pessoa para pessoa.

No entanto, especialistas em sono aconselham, no geral, que se você for para a cama por volta das 23h, o ideal é parar de tomar café por volta das 14h ou 15h, por exemplo. Por mais que pareça cedo, há algumas evidências de que beber cafeína por volta de seis horas antes de dormir já é o suficiente para que o sono sofra alterações.

Xícara de café e alguns grãos
Xícara de café e alguns grãos (Imagem: worradirek/Shutterstock)

Leia mais:

Já uma revisão de estudos publicada na revista Sleep chegou à conclusão de que, para evitar os efeitos da cafeína na hora de dormir, a última xícara precisa ser consumida cerca de 8,8 horas antes da pessoa ir para a cama.

Isso significa que, se você costuma dormir às 22h, o último café deve ser tomado idealmente logo depois do almoço, por volta das 13h.

Apesar de existir praticamente um consenso a respeito do horário máximo de consumo de café, o mesmo não vale para a quantidade a ser ingerida. E isso também tem a ver com as diferenças de metabolização da cafeína em cada organismo.

Ainda de acordo com o estudo, consumir uma xícara de café perto da hora de dormir diminui o tempo total de sono, e o impacto aumenta quanto mais próximo da hora de ir para a cama ele for ingerido.

O consumo da cafeína mais perto da hora de dormir reduz em cerca de 45 minutos o tempo de sono, diminuindo a eficiência do descanso em 7%, encurtando o tempo de sono profundo e aumentando o de sono leve.

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Quais são os SUVs preferidos dos brasileiros? Veja lista com os principais modelos

Se seus olhos notaram mais SUVs nas ruas, não foi impressão – é tendência mesmo. O carro favorito dos brasileiros ganhou ainda mais espaço em 2024 e, sozinho, respondeu por quase metade das vendas de automóveis no país.

Ao todo, foram mais de 1,1 milhão de unidades emplacadas. Mas quais modelos lideraram esse sucesso? Abaixo, você confere os 8 SUVs mais vendidos no ano, com preços atualizados e os principais destaques de cada um. Os números de vendas são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

8 SUVs preferidos dos brasileiros

8 – Jeep Compass

Stellantis/Divulgação

O Jeep Compass é um SUV que foi lançado no Brasil em 2016 e se tornou um dos veículos mais icônicos e populares da categoria no mercado brasileiro. Desde o lançamento, o automóvel se destacou pelo design robusto, desempenho de alto nível e tecnologia de ponta. 

O modelo inicial incluía diferentes versões, como Limited, Longitude, Sport e a top de linha. Ao longo dos anos, foram sendo lançadas diversas atualizações. Em 2024 foram vendidas 50.055 unidades.

Em 2025, o carro chega com as opções Overland e Blackhawk, que possuem um motor Hurricane 2.0 turbo de 272 cv de potência e 40,8 kgfm de torque a gasolina. Além disso, há alternativas com motores TD350 2.0 turbodiesel de 170 cv e 35,7kgfm de torque e o T270 1.3 turbo flex de 185 cv e 27,5 kgfm de torque.

Os valores iniciam em R$ 179.990 na versão Sport T270 1.3 turbo e terminam em R$ 347.300 no modelo Série S 4xe 1.3 turbo (PHEV).

Leia mais:

7 – Honda HR-V

Frente do Honda HR-V Touring (Imagem: Divulgação / Honda)
Frente do Honda HR-V Touring (Imagem: Divulgação / Honda)

Com características de ser um SUV compacto com um visual elegante e muito conforto internamente, além de grande eficiência no consumo de combustível, o Honda HR-V foi lançado no Brasil em 2015 e se firmou no mercado. Em 2024 foram comercializadas 50.375 unidades.

Na época, o veículo contava com um motor 1.8 V-TEC flexível, capaz de oferecer 140 cv a gasolina e 139 cv a etanol. Ao longo dos anos ele passou por algumas modificações. Em sua última atualização, em 2022, as versões EX e EXL contaram com um motor 1.5 aspirado. Já as Advance e Touring tinham o até então inédito 1.5 turbo. 

A versão mais barata, EX, pode ser encontrada por cerca de R$ 124.000,00. Já o modelo mais sofisticado, Touring, é vendido por R$ 164.000. O mercado brasileiro já está na expectativa para receber as versões de 2025, que devem chegar às lojas ainda no primeiro semestre. 

6 – Jeep Renegade

Jeep Renegade 2 (Divulgação: Jeep)
Jeep Renegade 2 (Divulgação: Jeep)

O Jeep Renegade chegou com um motor 2.0 turbodiesel e 170 cv em 2015 no Brasil, além de câmbio automático de nove marchas e tração 4 x4. O modelo rapidamente se tornou um dos mais desejados pelos brasileiros. 

No ano passado, foram compradas 53.896 unidades do carro. O modelo mais atual dele tem um motor 1.3 Turboflex de até 185 cv e opção de tração 4 x 4 ou 4 x 2. É possível encontrá-lo em versões que vão de R$ 118.290 até R$ 187.990.

5 – Volkswagen Nivus

Nivus GTS na estrada
Nivus GTS (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

O Volkswagen Nivus teve 55.924 emplacamentos em 2024. O SUV chegou ao Brasil em 2020 com uma carroceria no estilo cupê, o que o diferenciava de outros veículos da categoria. Além disso, contava com um motor 1.0 turbo e câmbio automático, consolidando-se rapidamente no mercado. Hoje, está entre os mais vendidos no país. 

A sua primeira atualização chegou às lojas da VW em dezembro, como linha 2025. Ela veio com grade dianteira, faróis e para-choques redesenhados. O carro pode ser comprado a partir de R$ 143.490 na versão Comfortline, de motor 200 TSI e 128 cv.

4 – Nissan Kicks

Nissan Kicks
Nissan Kicks. Imagem: Divulgação/Nissan

O Nissan Kicks foi lançado mundialmente primeiro no Brasil em 2016 com um motor 1.6 flexível e 114 cv com etanol ou gasolina. O veículo teve sua primeira atualização em 2021 e passou a ser reconhecido pelo seu amplo espaço interno, design, desempenho e conforto. 

Em 2024 o Nissan Kicks teve 60.455 unidades vendidas no país. Atualmente, ele pode ser adquirido por R$ 126.890 na versão Play 1.6 Sense. 

3 – Hyundai Creta

Imagem promocional do novo Hyundai Creta
Hyundai/Divulgação

O Hyundai Creta foi o primeiro SUV de produção nacional da marca sul-coreana. O automóvel chegou ao Brasil em 2016, combinando a plataforma de um carro de passeio com características de um veículo off-road. Além disso, tinha um motor 1.6 Gamma nas suas versões de entrada, Pulse e Attitude. Já os modelos Pulse automático e Prestige contavam com o motor 2.0. 

Ao longo dos anos o veículo foi passando por várias atualizações. Em 2023, anunciou o Creta N Line Night Edition, com um motor 2.0 aspirado. No entanto, foram feitas apenas 900 unidades que rapidamente esgotaram. Em 2024, 69.116 Hyundai Creta foram comercializados. 

2 – Chevrolet Tracker 

Chevrolet Tracker RS 2024 (Imagem: divulgação/GM)
Chevrolet Tracker RS 2024 (Imagem: divulgação/GM)

O Chevrolet Tracker chegou ao Brasil em 2001 por meio de uma parceria com a Suzuki. Já a segunda geração, com fabricação própria, foi disponibilizada em 2013. O modelo contava com um motor 1.8 aspirado de 144 cv e câmbio automático de seis marchas. 

O veículo passou por atualizações ao longo do tempo. No ano passado, ele se destacou com 69.431 vendas. O Chevrolet Tracker pode ser adquirido a partir de R$ 119.990, disponível nas versões LT, LTZ, RS e Premier.

1 – Volkswagen T-Cross

Volkswagen T-Cross
Volkswagen T-Cross. Imagem: Divulgação/Volkswagen

Lançado em 2019, o Volkswagen T-Cross teve poucas mudanças até então. O veículo se destaca pelo seu design moderno, tecnologias de assistência ao motorista e amplo espaço interno com bastante conforto. Além disso, o modelo possui a plataforma MQB 40, compartilhada com o Virtus e Polo, proporcionando excelente dirigibilidade e praticidade. 

Sucesso absoluto em vendas no segmento em 2024, com 83.990 unidades comercializadas, o veículo pode ser comprado a partir de R$ 119.990.

SUV: panorama do primeiro trimestre de 2025

Nesta tabela, você pode ver o total de emplacamentos em SUVs em cada um dos meses e o total no primeiro trimestre de 2025, segundo dados da Fenabrave:

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Onde assistir a Solo Leveling dublado?

“Solo Leveling” é uma série originada de uma web novel sul-coreana escrita por Chugong. Publicada inicialmente em 2016, a história rapidamente conquistou fãs ao redor do mundo, levando à adaptação para webtoon em 2018, ilustrado por DUBU (Seong-Rak Jang).

O anime “Solo Leveling” é dublado pela DuBrasil, e a trama se passa em um mundo onde portais misteriosos conectam a Terra a masmorras repletas de monstros, e indivíduos conhecidos como “caçadores” desenvolvem habilidades especiais para enfrentar essas ameaças.

O protagonista, Sung Jinwoo, é inicialmente considerado o caçador mais fraco, mas após um evento inesperado, adquire a habilidade única de aumentar seu poder sem limites aparentes.

A popularidade da web novel e do webtoon culminou na produção de uma adaptação em anime pelo estúdio A-1 Pictures, conhecido por trabalhos como “Sword Art Online”. O anime estreou em janeiro de 2024 e segue fielmente a narrativa original, trazendo à vida as intensas batalhas e o desenvolvimento profundo dos personagens que cativaram os leitores.

Onde assistir a Solo Leveling dublado?

No Crunchyroll, os episódios da 2ª temporada de Solo Leveling estão dublados até o episódio 23 (Imagem: Reprodução de Crunchyroll por Samara Menezes)

Os episódios dublados de “Solo Leveling” estão disponíveis exclusivamente na plataforma de streaming Crunchyroll. A primeira temporada, composta por 12 episódios, teve sua dublagem brasileira lançada em 20 de janeiro de 2024.

A segunda temporada, intitulada “Solo Leveling – Ergam-se das Sombras”, estreou em 4 de janeiro de 2025, com 13 episódios previstos. A dublagem desta nova temporada começou a ser disponibilizada em 25 de janeiro de 2025, com lançamentos semanais aos sábados.

Leia também:

O processo de dublagem geralmente apresenta um pequeno atraso em relação ao lançamento dos episódios legendados. Por exemplo, enquanto o quarto episódio legendado da segunda temporada foi lançado em 25 de janeiro de 2025, o primeiro episódio dublado foi disponibilizado na mesma data.

Personagens e seus dubladores de destaque

Anime Solo Leveling
Anime Solo Leveling (Imagem: Reprodução de Crunchyroll por Samara Menezes)

A dublagem brasileira de “Solo Leveling” é dirigida por André Rinaldi, com assistência de Luísa Horta, e conta com profissionais renomados, incluindo:

  • Sung Jinwoo: Charles Emmanuel, conhecido por dublar Rigby em “Apenas um Show” e Shouta Magatsuchi em “Miss Kobayashi’s Dragon Maid”.
  • Song Chiyul: Marco Ribeiro, voz de Yusuke Urameshi em “Yu Yu Hakusho” e dublador habitual de Robert Downey Jr.
  • Lee Joohee: Pamella Rodrigues, que também deu voz a Power em “Chainsaw Man” e Hawk em “Os Sete Pecados Capitais”.
  • Yoo Jinho: João Victor Granja, conhecido por dublar Steven Universo em “Steven Universo” e Senjurō Rengoku em “Demon Slayer – Mugen Train: O Filme”.
  • Woo Jinchul: Fernando Mendonça, voz de Ritsuka Uenoyama em “Given” e Ulquiorra Cifer em “Bleach”.
  • Sung Jinah: Bianca Alencar, que também dublou Chōchō Akimichi em “Boruto: Naruto Next Generations” e Yuno Gasai em “The Future Diary”.
  • Cha Hae-In: Luísa Horta, conhecida por dar voz a Ochako Uraraka em “My Hero Academia” e Hinata Sakaguchi em “That Time I Got Reincarnated as a Slime”.

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