iStock-1828680032-1024x683

Gigante dos chips avalia ter “megafábrica” nos Emirados Árabes

A Taiwan Semiconductor Manufacturing Co., conhecida também como TSMC, maior fabricante mundial de chips avançados, está avaliando construir uma megafábrica nos Emirados Árabes Unidos (EAU), semelhante ao complexo que está erguendo no Arizona.

O projeto, chamado de “gigafábrica”, depende do aval dos Estados Unidos, dado o envolvimento estratégico e os riscos geopolíticos, segundo informa a Bloomberg.

As negociações começaram no governo Biden, mas estagnaram diante de exigências consideradas excessivas por Abu Dhabi — como garantias de soberania dos EUA sobre a instalação e acesso prioritário à produção em momentos de crise.

A retomada das conversas ocorre sob a presidência de Donald Trump, com envolvimento de autoridades americanas e representantes da MGX, veículo de investimento ligado à liderança dos EAU.

Leia também:

Possível expansão da TSMC nos Emirados Árabes preocupa autoridades americanas (Imagem: JHVEPhoto/iStock)

Emirados Árabes querem virar centro estratégico de IA

  • A instalação seria parte do esforço dos Emirados para se posicionarem como potência em inteligência artificial no Oriente Médio, apesar da atual carência de mão de obra qualificada.
  • O país oferece, porém, vasta infraestrutura, recursos energéticos e capital.
  • A TSMC já visitou os EAU para estudar a viabilidade técnica do projeto.

Ideia não é bem aceita nos Estados Unidos

Nos EUA, o plano enfrenta resistência. Alguns membros do governo Trump temem que a nova fábrica enfraqueça o projeto da TSMC no Arizona, apoiado com US$ 6,6 bilhões do governo americano.

Também há preocupações com segurança nacional, devido aos vínculos dos Emirados com a China e à instabilidade regional envolvendo o Irã.

A proposta, ainda não oficializada, reflete o dilema estratégico de Washington: equilibrar a expansão tecnológica americana no exterior com a proteção de seus interesses econômicos e geopolíticos.

Logo da TSMC na fachada de um prédio
Projeto ambicioso pode transformar o Golfo Pérsico em polo de semicondutores (Imagem: Jack Hong/Shutterstock)

O post Gigante dos chips avalia ter “megafábrica” nos Emirados Árabes apareceu primeiro em Olhar Digital.

trump-e1738075430115-1024x577

TSMC: ábrica “mais estratégica do mundo” está surgindo no deserto do Arizona

Entre os cactos do Arizona (EUA), a gigante taiwanesa TSMC está construindo a Fab 21, uma das fábricas mais avançadas do planeta, dedicada à produção de chips semicondutores de última geração, como mostra a BBC News.

Responsável por cerca de 90% dos chips avançados usados em iPhones, computadores e sistemas de inteligência artificial (IA), como o ChatGPT, a TSMC transfere parte de sua tecnologia crítica de Taiwan para os Estados Unidos — num movimento geopolítico e econômico que pode redefinir a indústria global.

Com apoio de Trump e sob o impacto de tarifas, TSMC transfere tecnologia de ponta para os EUA (Imagem: Anna Moneymaker/Shutterstock)

Com investimento adicional de US$ 100 bilhões (R$ 564.67 bilhões, na conversão direta) e incentivos do governo estadunidense por meio da Lei dos Chips, a expansão da fábrica representa um marco na estratégia dos EUA para diminuir a dependência de Taiwan e conter o avanço tecnológico da China.

Projeto da TSMC é símbolo da gestão de Trump

  • O presidente dos EUA, Donald Trump, vê o projeto como símbolo de sua política econômica nacionalista, embora a iniciativa também tenha sido apoiada pela administração do ex-presidente Joe Biden;
  • A instalação, altamente protegida e tecnologicamente sofisticada, fabrica chips com estruturas de apenas quatro nanômetros e bilhões de transistores;
  • Todo o processo, que pode envolver até quatro mil etapas, exige ambiente mais limpo que uma sala de cirurgia, com máquinas de litografia fornecidas por empresas europeias, como a ASML.

Leia mais:

EUA não quer depender de tecnologia asiática, mas é difícil

Enquanto os EUA tentam criar cadeias de suprimento de semicondutores “não vermelhas” — livres de influência chinesa —, especialistas alertam que a interdependência global continua sendo um fator inevitável.

A cadeia envolve componentes e materiais de dezenas de países, o que torna difícil isolar qualquer etapa produtiva.

Ainda assim, a fábrica da TSMC no Arizona se consolida como peça central na corrida por soberania tecnológica, evidenciando as tensões entre globalização e protecionismo em um mundo cada vez mais moldado por chips.

tsmc
Fábrica da TSMC no Arizona coloca os Estados Unidos no centro da indústria de chips e desafia a supremacia asiática (Imagem: Jack Hong/Shutterstock)

O post TSMC: ábrica “mais estratégica do mundo” está surgindo no deserto do Arizona apareceu primeiro em Olhar Digital.

intel-tsmc-1024x682

Guerra dos Chips: duas gigantes do setor podem formar parceria

A proibição das vendas de chips semicondutores de inteligência artificial imposta pelos Estados Unidos contra a China gera diversos impactos no mercado. Além disso, o presidente Donald Trump tem pressionado as principais empresas a priorizarem a produção dentro dos EUA.

Neste cenário, pode surgir uma nova gigante da área. Isso porque a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) e a Intel estariam negociando a criação de uma joint venture de fabricação de chips.

Empresas vivem momentos muito diferentes

De acordo com a CNBC, as empresas discutiram um acordo preliminar nos últimos dias. Ele prevê que a TSMC fique com uma participação de 21% e que a parceria possibilite operar as fábricas de chips já existentes da Intel.

No entanto, a empresa taiwanesa negou os rumores durante a apresentação dos seus resultados financeiros do primeiro trimestre deste ano. O lucro da companhia aumentou em 63% graças ao aumento contínuo da demanda por chips de IA.

Empresas estariam negociando parceria (Imagem: Below the Sky/Shutterstock)

A Intel, por outro lado, tem perdido espaço no mercado. A fabricante registrou o seu pior desempenho dos últimos anos, com as ações se desvalorizando mais de 60%. Por isso, uma parceria poderia significar uma tábua de salvação, embora a empresa não confirme as negociações.

Além disso, a joint venture poderia ser uma ótima notícia para o governo dos Estados Unidos. Donald Trump tem aumentado as sanções contra a China e pressiona as principais empresas a aumentarem a produção nos EUA, o que seria garantido se este acordo saísse do papel.

Leia mais

Montagem sobre Guerra dos Chips com bandeiras da China e dos Estados Unidos
EUA querem impedir acesso da China aos semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

O post Guerra dos Chips: duas gigantes do setor podem formar parceria apareceu primeiro em Olhar Digital.

iStock-1322098602-1024x576

TSMC pode ser multada em bilhões por violar regras de chips

A Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC) está sujeita a uma multa de US$ 1 bilhão (R$ 5,9 bilhões) por supostamente ter exportado chips para processadores da Huawei, violando regras comerciais dos Estados Unidos. A informação é da Reuters.

O Departamento de Comércio americano está investigando a venda de quase três milhões de chips da empresa taiwanesa para a chinesa Sophgo, de soluções em nuvem.

Os aparelhos, no entanto, teriam acabado em processadores de IA da Huawei.

Por se tratar de fabricação com tecnologia americana, o chip da TSMC está sujeito a controles de exportação dos EUA, que impediu a venda de certos chips avançados para clientes na China — incluindo a Huawei.

Huawei está proibida de adquirir tecnologias americanas sem licença (Imagem: HJBC/iStock)

As ações da TSMC caíram quase 3% e foram negociadas em leve baixa após a notícia, segundo a Reuters. Altos funcionários consultados pela reportagem disseram que planejam buscar penalidades maiores para violações de exportação.

Leia Mais:

Momento delicado

A investigação ocorre ao mesmo tempo em que a guerra comercial toma conta das relações EUA-Taiwan. Na semana passada, o presidente Donald Trump anunciou uma taxa de 32% sobre as importações de Taipei, excluindo chips.

Trump taxou importações de Taipei em 32% (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Em março, a TSMC havia prometido um investimento de  US$ 100 bilhões nos Estados Unidos, com a construção de cinco instalações adicionais de chips nos próximos anos.

Em uma declaração enviada à Reuters, a porta-voz da TSMC, Nina Kao, disse que a empresa não fornece serviços para a Huawei desde setembro de 2020, e que a companhia está cooperando com o Departamento de Comércio.

O post TSMC pode ser multada em bilhões por violar regras de chips apareceu primeiro em Olhar Digital.

intel-1024x576

Duas gigantes teriam acordo para fabricar chips em conjunto

A Intel e a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (TSMC) chegaram a um acordo preliminar para formar uma joint venture visando operar as instalações de fabricação de chips da Intel, conforme informou o site The Information.

As negociações entre as duas gigantes de semicondutores foram supostamente iniciadas pela administração Trump, como parte de um esforço para revitalizar a Intel, que tem enfrentado desafios de fabricação nos últimos anos. A TSMC estaria disposta a assumir uma participação de 20% na nova empresa.

Trump tem criticado Taiwan por “roubar” a indústria de chips dos EUA e pressionado para que a fabricação avançada de chips seja trazida de volta aos Estados Unidos. O plano coincide com o anúncio recente da TSMC de investir pelo menos US$ 100 bilhões em instalações de fabricação nos EUA.

Leia mais

Apesar do acordo preliminar, a proposta de joint venture encontra resistência de alguns executivos da Intel, preocupados que a parceria possa afetar o desenvolvimento da tecnologia de fabricação própria da empresa e resultar em demissões em massa.

Diante de uma crise, Intel poderia recuperar prestígio com a joint venture e a ajuda da TSMC, que vive bom momento – Imagem: Hepha1st0s/Shutterstock

Existem ainda desafios sobre como as duas empresas integrarão suas operações, dado que utilizam modelos diferentes de equipamentos e materiais de produção.

Empresas despistam sobre o possível acordo

  • A Intel não comentou oficialmente sobre o assunto, enquanto a TSMC se recusou a fazer declarações.
  • A TSMC também enfrenta pressões para transferir mais produção de Taiwan para os EUA, especialmente devido a preocupações com possíveis interrupções no fornecimento de tecnologia crítica em caso de conflito com Pequim.
  • A empresa já prometeu investir mais de US$ 65 bilhões em três fábricas no Arizona, com uma delas iniciando a produção no final de 2024.

Apesar da pressão crescente, os semicondutores foram isentos das tarifas comerciais anunciadas por Trump, embora ele continue a pressionar a TSMC e outros fabricantes sobre a falta de produção nos Estados Unidos.

Ao fundo, logo da TSMC; à frente, um chip
Trump pressiona por mais produção de semicondutores nos EUA, e a TSMC tem planos de investir em instalações no país (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

O post Duas gigantes teriam acordo para fabricar chips em conjunto apareceu primeiro em Olhar Digital.

Bandeiras-EUA-e-Taiwan-1024x576

A ‘empresa mais poderosa do mundo’ acenou a Trump. O que isso significa?

Nas últimas semanas, a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciaram o fechamento de um acordo bilionário. Serão investidos US$ 100 bilhões (quase R$ 600 bilhões) na expansão das operações da empresa em solo norte-americano.

Durante o encontro que selou o negócio, o republicano chegou a chamar a fabricante de chips de “a empresa mais poderosa do mundo”. Apesar do potencial, a parceria tem gerado uma série de preocupações.

Taiwan teme que EUA abandonem proteção da ilha

O plano inclui a construção de três novas fábricas no Arizona, no mesmo local onde já opera sua unidade Fab 21, perto de Phoenix. A empresa ainda não especificou quais tecnologias serão produzidas nas novas instalações. A expectativa é gerar 40 mil empregos na construção civil nos próximos quatro anos, o dobro da estimativa inicial de 20 mil até o fim da década.

O clima em Taiwan, no entanto, não é de otimismo. Isso porque alguns acreditam que a expansão das operações nos EUA não é um bom negócio para a ilha, uma vez que pode diminuir a vontade da Casa Branca defender a região de um possível ataque da China.

Declarações de Trump põe em dúvida promessa de defesa de Taiwan pelos EUA (Imagem: Andy.LIU/Shutterstock)

A TSMC produz mais de 90% dos microchips avançados do mundo, que alimentam desde smartphones e inteligência artificial até armas. É por isso que muitos em Taiwan acreditam que esta dependência global serve como um “escudo de silício” contra invasões chinesas.

Manifestações recentes de Trump, entretanto, colocam em dúvida o apoio dos EUA (é importante lembrar que os taiwaneses dependem do apoio militar norte-americano). O republicano chegou a acusar Taiwan de “roubar” a indústria de semicondutores do país, além de afirmar que a ilha deveria pagar pela proteção da Casa Branca.

Leia mais

Ao fundo, logo da TSMC; à frente, um chip
Empresa é a líder na fabricação de chips semicondutores (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Governo e TSMC minimizam riscos

  • Após o anúncio do acordo, o presidente de Taiwan, Lai Ching-te, apareceu ao lado do CEO da TSMC, CC Wei, para minimizar os temores.
  • Ele disse que o investimento da empresa nos EUA não prejudicaria seu compromisso com a defesa da ilha.
  • Também garantiu que o território não “enfrentou nenhuma pressão de Washington” para fechar o negócio.
  • Wei, por sua vez, atribuiu o investimento à “forte demanda” de clientes norte-americanos como Apple, Nvidia, AMD, Qualcomm e Broadcom, que queriam reduzir os riscos potenciais da cadeia de suprimentos com chips fabricados localmente.
  • Ele também prometeu que, apesar do avanço nos EUA, a produção de tecnologias mais avançadas da TSMC deve continuar em Taiwan, onde a empresa mantém seus centros de desenvolvimento de processos de fabricação.

O post A ‘empresa mais poderosa do mundo’ acenou a Trump. O que isso significa? apareceu primeiro em Olhar Digital.

Fabrica-TSMC-Taiwan-1024x683

TSMC: fabricante de chips semicondutores está voando em 2025

O mercado de inteligência artificial segue bastante aquecido e oferecendo uma série de novas oportunidades para os principais players do setor. De fato, diversas empresas seguem surfando a onda da IA.

Uma delas é a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (TSMC), uma das maiores produtoras de chips semicondutores do planeta. A empresa taiwanesa acaba de divulgar um novo balanço financeiro apontando importantes resultados.

Forte crescimento no início de 2025

  • De acordo com os números, a receita da companhia subiu 39% nos primeiros dois meses de 2025.
  • O resultado indica que a demanda por chips de IA continua bastante elevada.
  • Os analistas, em média, projetam um crescimento de cerca de 41% neste trimestre.
  • A fabricante de chips ainda registrou receita combinada de US$ 16,8 bilhões (cerca de R$ 97 bilhões) no período.
TSMC é uma das principais empresas do setor (Imagem: Nambawan/Shutterstock)

Leia mais

TSMC projeta importante expansão nos EUA

O balanço foi divulgado após o anúncio de um investimento de US$ 100 bilhões (quase R$ 600 bilhões) para expandir as operações da TSMC nos Estados Unidos. O plano inclui a construção de três novas fábricas no Arizona, no mesmo local onde já opera sua unidade Fab 21, perto de Phoenix.

A empresa ainda não especificou quais tecnologias serão produzidas nas novas instalações. A expectativa é gerar 40 mil empregos na construção civil nos próximos quatro anos, o dobro da estimativa inicial de 20 mil até o fim da década.

tsmc
Empresa vai seguir em Taiwan (Imagem: Jack Hong/Shutterstock)

Segundo Nina Kao, chefe de relações públicas da TSMC, as construções devem ocorrer simultaneamente, aumentando a demanda por mão de obra. Além das fábricas, a empresa pode adicionar plantas de empacotamento de chips e um centro de pesquisa e desenvolvimento, o que impactaria diretamente clientes como Apple, AMD, Broadcom, Nvidia e Qualcomm.

Apesar do avanço nos EUA, a produção de tecnologias mais avançadas da TSMC deve continuar em Taiwan, onde a empresa mantém seus centros de desenvolvimento de processos de fabricação. O refinamento da produção e a redução de defeitos ainda dependem do suporte direto das equipes locais.

O post TSMC: fabricante de chips semicondutores está voando em 2025 apareceu primeiro em Olhar Digital.

iStock-1421857347-1024x683

União improvável? Taiwanesa TSMC deve investir US$ 100 bilhões em fábricas de chips nos EUA

A empresa taiwanesa TSMC está planejando investir US$ 100 bilhões (mais de R$ 580 bilhões) em fábricas de chips nos Estados Unidos nos próximos quatro anos. O anúncio deve ser feito pelo presidente dos EUA, Donald Trump, ainda nesta segunda-feira (03).

A informação foi obtida com exclusividade pelo Wall Street Journal.

EUA querem garantir disponibilidade nacional de chips (Imagem: William_Potter/iStock)

TSMC deve investir em fábricas de chips nos Estados Unidos

De acordo com o jornal estadunidense, o valor bilionário será usado para construir fábricas de chips de ponta, algo que ajudaria na meta dos Estados Unidos de reestruturar sua indústria doméstica de semicondutores. O anúncio vem em um momento em que o país está restringindo a exportação da tecnologia, principalmente para nações asiáticas.

A TSMC é taiwanesa, um território da China que luta há anos para ter sua independência reconhecida. A companhia já tem instalações no estado do Arizona desde 2020, mas começou a produção em massa por lá apenas no final do ano passado.

No entanto, o foco da empresa é em Taiwan, onde as fábricas de chips avançados estão. Desde o governo de Joe Biden, antes de Trump, os EUA se preocupam com o domínio taiwanês no setor de chips e pressionam a TSMC para instalar fábricas avançadas em solo americano.

Imagem mostra a bandeira de Taiwan ao fundo, com um iPhone à frente exibindo o logotipo da TSMC. Empresa anunciou litografia de 2 nanômetros para seus processadores a partir de 2023
Empresa já tem instalações nos Estados Unidos, mas foca a produção de chips avançados em Taiwan (Imagem: Koshiro K/Shutterstock)

TSMC confirmou parceria

Os Estados Unidos apoiam a TSMC desde 2022, quando o Chips Act investiu bilhões de dólares na fabricação nacional de chips. Só a taiwanesa recebeu US$ 6,6 bilhões em subsídios, sem contar créditos fiscais para produção em território estadunidense.

Em comunicado, a empresa destacou a felicidade em se reunir com Trump e “discutir nossa visão compartilhada de inovação e crescimento na indústria de semicondutores, bem como explorar maneiras de fortalecer o setor de tecnologia junto com nossos clientes”.

Leia mais:

Por que os EUA estão interessados nos chips?

  • Além de garantir disponibilidade nacional, os chips são considerados essenciais na construção de eletrônicos e outras tecnologias, como inteligência artificial. Além disso, podem ser usados na segurança nacional e em tecnologias militares. Ou seja, quem tiver chips melhores, está na frente.
  • No entanto, desde a pandemia de Covid-19, os Estados Unidos passam por uma escassez nos semicondutores;
  • Trump já pediu que mais chips sejam fabricados e menos sejam exportados. Ele também impôs tarifas de 25% nos produtos importados, visando estimular a produção interna.
  • Segundo Trump em fevereiro, “temos que ter chips feitos neste país”. Ele destacou como, atualmente, a produção está concentrada em Taiwan e que quer trazer essas empresas (como a TSMC) para os EUA.

O post União improvável? Taiwanesa TSMC deve investir US$ 100 bilhões em fábricas de chips nos EUA apareceu primeiro em Olhar Digital.