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Braço esquerdo ou direito? Pesquisa revela onde é melhor se vacinar

Você já deve ter tido esta dúvida na hora de se vacinar. Afinal, é melhor receber a aplicação do imunizante no braço esquerdo ou direito? Ou será que isso não faz diferença nenhuma para a proteção do organismo?

Um novo estudo liderado pelo Instituto Garvan de Pesquisa Médica e pelo Instituto Kirby da UNSW Sydney, na Austrália, foi atrás de uma resposta definitiva. A conclusão pode ajudar a aprimorar as estratégias de vacinação.

Resposta imunológica mais eficaz e mais rápida

  • Os pesquisadores descobriram que, quando uma vacina é administrada, células imunes especializadas chamadas macrófagos ficam “preparadas” dentro dos gânglios linfáticos.
  • Esses macrófagos então direcionam o posicionamento das células B de memória para responder de forma mais eficaz ao reforço quando administrados no mesmo braço.
  • Em outras palavras, receber uma vacina de reforço no mesmo braço da primeira dose pode gerar uma resposta imunológica mais eficaz mais rapidamente.
  • As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Cell.
De acordo com o estudo, é melhor receber a vacina sempre no mesmo braço (Imagem: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Vacinação em braços diferentes não é prejudicial

A descoberta foi feita a partir de um experimento com camundongos e validado em participantes humanos. Segundo a equipe responsável pelo trabalho, este é uma grande passo para entender como o sistema imunológico se organiza para responder melhor a ameaças externas.

A imunização introduz uma versão inofensiva de um patógeno no corpo, que é filtrado pelos gânglios linfáticos, deixando o corpo pronto para combater a verdadeira doença. Os pesquisadores descobriram anteriormente que as células B de memória, que são cruciais para gerar respostas de anticorpos quando as infecções retornam, permanecem no linfonodo mais próximo do local da injeção.

Descoberta pode ajudar a aprimorar as estratégias de vacinação (Imagem: BaLL LunLa/Shuterstock)

Usando imagens intravitais de última geração, a equipe descobriu que as células B de memória migram para a camada externa do linfonodo local, onde interagem intimamente com os macrófagos que já estão por lá. Quando um reforço é administrado no mesmo local, esses macrófagos “preparados” capturam com eficiência o antígeno e ativam as células B de memória para produzir anticorpos de alta qualidade.

Os pesquisadores ainda explicam que quem já recebeu vacinas em braços diferentes não deve se preocupar. Isso porque a pesquisa demonstrou que, mesmo com a diferença na proteção, os pacientes estão protegidos.

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Caderneta de Saúde da Criança agora é digital; veja como acessar

O Ministério da Saúde acaba de lançar uma ferramenta digital que facilita o acompanhamento da saúde infantil no Brasil: a versão digital da Caderneta de Saúde da Criança.

A novidade, acessível através do aplicativo Meu SUS Digital, visa simplificar o acesso às informações cruciais sobre o histórico de imunização dos pequenos, além de oferecer um sistema de alertas para manter os pais informados sobre as próximas doses.

O que muda e como acessar a Caderneta de Saúde da Criança digital

Com a nova ferramenta, os responsáveis poderão acompanhar o histórico de vacinação de seus filhos, receber notificações sobre as próximas doses e ter acesso a um panorama completo da saúde infantil, incluindo dados sobre crescimento, desenvolvimento e consultas médicas.

  • Além do histórico de vacinação, o aplicativo permitirá que os pais insiram informações adicionais sobre a saúde da criança, como alergias e medicamentos em uso.
  • Para acessar a caderneta digital, os pais precisam ter o aplicativo Meu SUS Digital instalado em seus celulares e realizar o login com a conta Gov.br.
  • O processo de cadastro é simples e intuitivo, permitindo a inclusão de dados de múltiplos filhos.
  • O Ministério da Saúde também informou que está em contato com clínicas privadas para garantir a integração dos dados de vacinação na rede particular ao sistema do SUS.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância da digitalização para evitar o esquecimento da caderneta física, uma situação comum entre os pais. (Imagem: Divulgação)

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Caderneta impressa continuará sendo distribuída

A iniciativa, anunciada nesta quinta-feira (10), representa um avanço significativo na modernização dos serviços de saúde pública, sem, contudo, substituir a tradicional caderneta impressa, que continuará sendo distribuída nos hospitais.

A versão digital surge como um complemento, oferecendo praticidade e agilidade no acesso às informações.

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