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Nvidia ultrapassa Microsoft como marca mais valiosa (de novo)

A Nvidia retomou o posto de empresa de capital aberto mais valiosa do mundo após ultrapassar a Microsoft em capitalização de mercado nesta terça-feira (3). A companhia liderada por Jensen Huang agora vale US$ 3,45 trilhões (R$ 19,4 trilhões), enquanto a empresa do CEO Satya Nadella é avaliada em US$ 3,44 trilhões (R$ 19,3 trilhões).

As ações da fabricante de chips de inteligência artificial (IA) subiram cerca de 3%, para US$ 141,40 (R$ 797). No mês passado, o papel subiu quase 24% mesmo com o controle de exportação de seus produtos e as preocupações com as tarifas nos EUA.

A última vez que a Nvidia foi a empresa mais valiosa foi em 24 de janeiro. Desde junho do ano passado, a companhia vem trocando de lugar com Microsoft e Apple no topo do ranking de capitalização de mercado. 

CEO da Nvidia tem estreitado laços com governos para expandir atuação da empresa para além dos EUA (Imagem: jamesonwu1972/Shutterstock)

Outras empresas de chip também tiveram valorizações significativas neste início de semana, com destaque para Micron (4%), Broadcom (3%) e ETF VanEck Semiconductor (2%), segundo a CNBC.

Nvidia não para de crescer

  • Na semana passada, a Nvidia anunciou lucro ajustado de 96 centavos por ação sobre US$ 44,06 bilhões (R$ 248,4 bilhões) em vendas no primeiro trimestre fiscal. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 69%;
  • A receita da companhia disparou 114% nos três primeiros meses do ano, atingindo US$ 130,5 bilhões (R$ 744 bilhões);
  • Os resultados levaram analistas a projetar um valor de mercado da empresa em US$ 5,29 trilhões (R$ 29,82 trilhões) até 2035, como informou o Olhar Digital.

O ritmo acelerado de sucesso está diretamente relacionado ao advento das tecnologias de IA, já que a empresa domina 80% do mercado de chips. Microsoft, Meta, Google, Amazon, Oracle e a xAI são grandes clientes nos seus planos de expansão de data centers.

Logo da Nvidia em um smartphone com gráficos de bolsa de valores abaixo e atrás do smartphone
Nvidia controla 80% do mercado global de chips de IA (Imagem: FilipArtLab/Shutterstock)

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Enquanto isso, a Apple…

A Apple ficou com o terceiro lugar entre as empresas mais valiosas do mundo, mas 2025 não tem sido o melhor ano da empresa liderada por Tim Cook. As ações da companhia tiveram queda acumulada de 19% até agora.

Logo da Apple na fachada de um prédio
Preços de produtos da Apple são pressionados por mudanças alfandegárias nos EUA (Imagem: beeboys/Shutterstock)

Analistas acreditam que esse é um dos momentos mais desafios da Apple, que vem sofrendo pressão da Casa Branca para produzir iPhones nos EUA (o que pode encarecer seus produtos), além de uma investigação antitruste do Departamento de Justiça estadunidense e a briga interminável com a Epic Games por compras na App Store.

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Esta empresa de IA pode valer mais de R$ 28 trilhões em 10 anos

Quantas vezes você se deparou com o nome “Nvidia” no noticiário nos últimos meses? A empresa líder em serviços de inteligência artificial conquistou o mundo com seus produtos revolucionários — e isso é só o começo.

Analistas preveem que a companhia fundada e chefiada por Jensen Huang — que controla mais de 80% do mercado mundial de chips de IA — pode atingir valor de mercado de US$ 5 trilhões (R$ 28 trilhões) na próxima década. 

Isso mesmo com a crescente incerteza macroeconômica, tensões geopolíticas, guerras tarifárias em andamento, controles de exportação e crescente concorrência de empresas chinesas, segundo artigo publicado no site da Nasdaq.

Nvidia controla mais de 80% do mercado mundial de chips de IA (Imagem: QubixStudio / Shutterstock)

Ventos favoráveis

A projeção mais recente é baseada no desempenho dos lucros da Nvidia no primeiro trimestre do ano fiscal de 2026 (encerrado em 27 de abril): a receita cresceu 114%, atingindo US$ 130,5 bilhões (R$ 744 bilhões).

A previsão é de que a receita da empresa de chips aumente 52,8% e 23,9% nos anos fiscais de 2026 e 2027, respectivamente. Isso aponta para crescimento a uma taxa anual de quase 20% nos próximos 10 anos — o que gerará uma receita de US$ 808 bilhões (R$ 4,6 trilhões) no ano fiscal de 2035.

As ações da empresa estão sendo negociadas a cerca de 32,6 vezes os lucros futuros. Para os próximos cinco anos, a previsão é de um múltiplo de preço/lucro futuro de 23,5x para a Nvidia. Assim, a companhia pode atingir um valor de mercado de US$ 5,29 trilhões até 2035, segundo analistas do Motley Fool Stock Advisor.

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Chip da Nvidia
Companhia vai lançar novos sistemas para grandes provedores de serviços de nuvem ainda neste ano (Imagem: Antonio Bordunovi/iStock)

Controle do mercado

O domínio das tecnologias de IA posiciona a Nvidia em lugares estratégicos para alavancar a relevância da empresa neste mercado.

Suas recentes unidades de processamento gráfico (GPUs) Grace Blackwell 200 (GB200) permitem que organizações executem modelos de IA computacionalmente complexos com desempenho 25 vezes maior e por um vigésimo do custo dos chips Hopper H100.

O lançamento da Blackwell representou quase 70% da receita de computação de data center no último trimestre, de acordo com a Nasdaq. Semanalmente, 72.000 GPUs Blackwell são instalados em data centers — e a produção deve aumentar neste trimestre.

Para os próximos meses, a companhia estuda lançar sistemas GB300 em grandes provedores de serviços de nuvem. Eles oferecem 50% mais capacidade de memória de alta largura de banda e um aumento de 50% no desempenho da computação de inferência.

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“Tarifaço” de Trump: Apple perde o posto de empresa mais valiosa

A coroa da empresa mais valiosa do mundo mudou de mãos. A Apple cedeu o trono à Microsoft após o fechamento do pregão da Bolsa de Nova York nesta terça-feira (8). A mudança é um reflexo direto do “tarifaço” imposto por Donald Trump, que abalou o mercado e penalizou especialmente a gigante da tecnologia.

As ações da Apple despencaram 5% no dia, acumulando uma perda de 23% desde o anúncio das tarifas na semana passada. Esse declínio reduziu a capitalização de mercado da empresa para US$ 2,59 trilhões, um valor inferior aos US$ 2,64 trilhões da Microsoft, que sofreu um impacto menor com uma queda de apenas 7% no mesmo período.

Apple perde trono para Microsoft

A disputa pela liderança não é novidade, mas a Apple vinha mantendo uma vantagem consistente desde meados de 2024. No entanto, a dependência da Apple da produção na China, que a expõe diretamente às tarifas, se tornou um fator decisivo.

Porta-voz do governo americano, Karoline Leavitt, reiterou a crença de Trump de que a Apple pode transferir a produção de seus iPhones para os Estados Unidos. (Imagem: 360b/Shutterstock)

Além do impacto das tarifas, a Apple também enfrentou reduções nas projeções de preço-alvo por analistas do Morgan Stanley e KeyBanc. As avaliações pessimistas refletem as preocupações com as vendas de iPhones e iPads, que podem não atingir as estimativas para o trimestre de março.

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No entanto, a Apple não está parada. A empresa explora alternativas, como aumentar a produção na Índia e elevar os preços de seus produtos nos EUA, para mitigar os efeitos das tarifas. Resta saber se essas estratégias serão suficientes para a gigante da tecnologia recuperar seu lugar no topo.

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