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5 apps que todo motorista deveria ter no celular

A rotina nas ruas e estradas brasileiras não é fácil. Engarrafamentos, preços de combustíveis, fiscalização e rotas desconhecidas são apenas alguns dos desafios enfrentados por quem passa boa parte do dia ao volante.

Felizmente, a tecnologia tem sido uma grande aliada dos condutores. Com a popularização dos smartphones e o avanço dos serviços móveis, hoje existem soluções digitais e aplicativos capazes de tornar a vida dos motoristas muito mais prática, segura e econômica.

Aqui, listamos 5 apps indispensáveis para quem dirige, seja profissionalmente ou no dia a dia. São ferramentas que ajudam a planejar rotas, economizar combustível, monitorar o trânsito, registrar incidentes e até evitar multas. Se você ainda não instalou esses aplicativos no seu celular, vale a pena conferir, pode ser o diferencial entre uma viagem tranquila e uma dor de cabeça no volante.

Apps que todo motorista deveria ter no celular

Waze – Navegação com inteligência comunitária

Imagem: Taner Muhlis Karaguzel / Shutterstock

O Waze (Android e iOS) já se tornou um app clássico entre os motoristas, e não é à toa. Muito mais do que um simples GPS, o aplicativo funciona com base em dados em tempo real compartilhados pela comunidade de usuários. Isso significa que, ao usar o Waze, você recebe informações atualizadas sobre acidentes, obras, bloqueios e presença de radares.

Além de sugerir as rotas mais rápidas com base no trânsito atual, o app permite estimar o horário ideal para sair, cria alertas de velocidade e até avisa sobre buracos na pista. Para quem dirige diariamente, seja a trabalho ou para fugir do trânsito nas grandes cidades, é um verdadeiro copiloto digital.

Destaques:

  • Informações em tempo real;
  • Alerta de radares e velocidade;
  • Rotas alternativas personalizadas.

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Drivvo – Controle de gastos com o veículo

Imagem: Drivvo/Divulgação

Manter um carro envolve muitos custos: combustível, manutenção, impostos, seguro… e é comum perder o controle desses gastos no dia a dia. É aí que entra o Drivvo (Android e iOS), um app voltado especificamente para o gerenciamento de despesas automotivas.

Com ele, você pode registrar cada abastecimento, troca de óleo ou revisão, gerando relatórios detalhados sobre o consumo e a saúde financeira do veículo.

O app ainda oferece lembretes de manutenção, o que evita surpresas desagradáveis na hora de uma viagem ou vistoria. Para motoristas de aplicativo, frotistas ou até quem quer apenas organizar melhor o orçamento doméstico, o Drivvo é um app essencial.

Destaques:

  • Registro de abastecimentos e manutenções;
  • Relatórios de gastos e consumo médio;
  • Lembretes automáticos.

Google Maps – Mais do que um mapa

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Imagem: Poetra.RH/Shutterstock

Apesar de muitos o verem apenas como um serviço de mapas, o Google Maps (Android e iOS) é uma poderosa ferramenta para motoristas. O aplicativo oferece rotas atualizadas com base no trânsito, permite salvar lugares frequentes, buscar por postos de gasolina, restaurantes ou estacionamentos próximos, e ainda disponibiliza informações sobre horários de pico em determinados trajetos.

Outra vantagem é a integração com o Google Street View, que ajuda a visualizar o local de destino antes mesmo de chegar. E para quem dirige profissionalmente, o Maps permite compartilhar o trajeto em tempo real com clientes ou familiares, um diferencial importante para segurança e comunicação.

Destaques:

  • Trânsito em tempo real;
  • Busca por estabelecimentos próximos;
  • Compartilhamento de localização.

Carrorama – Monitoramento e manutenção do veículo

App Carrorama (Imagem: Carrorama/Divulgação)

Pouco conhecido entre os motoristas casuais, o Carrorama ou Fleet Starter (Android e iOS) é uma joia para quem se preocupa com a manutenção preventiva do carro. Ele funciona como um diário digital do veículo, no qual você registra eventos como trocas de pneus, revisões e outros serviços mecânicos.

Com base nesses dados, o aplicativo projeta quando será necessário realizar o próximo serviço, evitando desgastes desnecessários ou falhas graves.

O app ainda permite acompanhar o valor de revenda do seu carro, controlar multas e até agendar alertas para o pagamento do IPVA. Se você leva a manutenção a sério, o Carrorama é um app motorista que merece destaque no seu celular.

Destaques:

  • Histórico completo do veículo;
  • Alertas de manutenção;
  • Controle de multas e impostos.

Gringo – Documentos e regularização veicular

gringo app de motorista
Imagem: Gringo/Divulgação

Um dos maiores pesadelos de qualquer motorista é ser pego de surpresa com documentação irregular. Pensando nisso, o app Gringo (Android e iOS) foi criado para facilitar a gestão de tudo que envolve documentos e débitos do veículo. Ele informa, em tempo real, se há pendências de IPVA, licenciamento ou multas e permite regularizar tudo direto pelo celular.

Outro diferencial é o atendimento via chat, que ajuda a tirar dúvidas sobre legislação, prazos e taxas. Além disso, o Gringo envia notificações importantes para que você nunca perca um prazo. Para quem quer evitar dores de cabeça com o Detran, o Gringo é um parceiro indispensável.

Destaques:

  • Consulta de débitos e multas;
  • Pagamentos integrados no app;
  • Alertas de vencimento.

A tecnologia veio para ficar, e quem dirige precisa aproveitá-la. Com um bom app, tarefas antes burocráticas e demoradas se tornam simples e acessíveis para os motoristas. Além disso, esses aplicativos contribuem para a segurança no trânsito, a economia de recursos e a organização pessoal.

Se você ainda não conhece ou não usa os apps que citamos, vale a pena testar. Todos eles têm versões gratuitas, são compatíveis com Android e iOS e podem ser baixados em poucos segundos. Pequenas mudanças no hábito digital podem trazer grandes melhorias no dia a dia de qualquer motorista.

Instale, experimente e dirija com mais tranquilidade. Seu carro, seu bolso e sua rotina agradecem.

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Quanto custa blindar um carro? Descubra o preço desta proteção extra

Blindar o carro tem se tornado uma prática cada vez mais comum entre proprietários de automóveis premium e pessoas que moram em grandes centros urbanos. A blindagem serve para elevar a segurança do motorista e passageiros de um veículo, pois torna a estrutura do veículo mais resistente a golpes e disparos de projéteis. Mas, afinal, quanto custa essa proteção extra?

Nas próximas linhas, o Olhar Digital traz as informações sobre os custos para blindar um carro, além de outros detalhes importantes sobre o processo. 

Quanto custa blindar um carro?

É importante salientar que o custo varia conforme o nível de blindagem. No Brasil, são permitidos apenas três níveis para o uso civil:

  • I-A: uma blindagem que deixa o carro resistente a armas de fogo com calibres entre 22 e 38;
  • II-A: resistência a pistolas de 9 mm e revólveres Magnum 35;
  • III-A: capaz de suportar tiros de revólveres Magnum 44 e submetralhadoras Uzi. Este último precisa de uma autorização especial do exército para a realização do serviço em seu carro. 
Tesla Cybertruck. Marca diz que o veículo é blindado (Imagem: Divulgação/CarAndBids)

Quem deseja realizar a blindagem com apenas o primeiro nível, vai gastar entre R$ 50 mil e R$ 60 mil. O segundo fica um pouco acima desses valores. Já o terceiro pode chegar a custar R$ 100 mil. 

Leia mais:

Vale salientar que o custo pode ser ainda maior se o comprador optar por uma blindagem mais moderna, que deixa o veículo mais leve, prejudicando menos o seu desempenho.

No mercado de automóveis novos, existe uma opção muito interessante para blindar o veículo: é a blindagem certificada pela montadora, na qual a pessoa pede a proteção na hora de comprar o carro. Assim, o serviço é realizado por uma empresa terceirizada certificada e a garantia original do automóvel segue valendo. 

Há algumas empresas, como a Toyota, que autorizam o serviço certificado em usados, mas é necessário que seja feita uma avaliação antes. 

Exterior do BMW i7 foi bombardeado de balas e resistiu (Imagem: Divulgação/BMW)

Vale a pena comprar um carro blindado usado?

Como o preço para adquirir um carro blindado novo é elevado e o veículo terá uma desvalorização acima da média, muitas pessoas podem se questionar se seria melhor comprar um blindado usado. A resposta para isso é: depende. 

Um dos pontos a serem levados em consideração é que com o tempo, o veículo blindado pode apresentar um problema chamado delaminação, o qual afeta os vidros do carro, gerando bolhas de ar entre as camadas. Isso não interfere necessariamente na proteção balística, mas esse problema visual só pode ser resolvido com a troca da peça.

Sendo assim, é importante certificar-se de que o veículo não está nesse estado. Caso esteja, é recomendável pedir um desconto proporcional ao valor da peça que deverá ser substituída. Confira também a idade do veículo, pois quanto mais velho, maiores chances de o problema ocorrer em breve. 

Outro ponto importante é avaliar o estado geral do carro, já que o veículo blindado é bem mais pesado do que o comum e tem algumas peças mais caras.

Fazendo toda a avaliação necessária, se o automóvel se apresentar em bom estado e com a prospecção de não ter problemas em um futuro próximo, o investimento pode valer a pena por conta da economia em relação à aquisição de um blindado novo. Caso contrário, não vale a pena. 

Quanto tempo demora para blindar um carro?

Para blindar um carro, é praticamente necessário remontá-lo por completo. Para isso, o trabalho tem uma duração de 30 a 45 dias. 

Todo carro pode ser blindado ou apenas modelos específicos?

A blindagem pode ser realizada em qualquer modelo de carro. O processo é autorizado pela legislação de trânsito brasileira. Porém, lembre-se de que a blindagem de nível III-A precisa da autorização do exército.

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10 itens que valorizam (ou desvalorizam) seu carro usado

Na hora de vender um carro usado, muitos proprietários se preocupam com a quilometragem, o estado da lataria ou o número de donos anteriores.

Mas existe outro fator decisivo na precificação: os itens do carro. Estamos falando de acessórios, peças e equipamentos que fazem parte da configuração física do automóvel, sejam eles originais de fábrica ou instalados depois.

Alguns desses itens valorizam o veículo, como uma central multimídia funcional ou a presença da chave reserva. Outros, no entanto, têm o efeito contrário: faróis com LED fora do padrão, escapamentos esportivos barulhentos ou modificações mal feitas tendem a afastar compradores e diminuir o valor de revenda.

Listamos 10 itens do carro que mais influenciam na valorização ou desvalorização de um veículo usado. Entender como cada um impacta a percepção do comprador pode ajudar você a tomar decisões mais estratégicas, seja para preparar seu carro para venda ou simplesmente mantê-lo mais atrativo no mercado.

Leia também:

10 itens que valorizam ou desvalorizam seu carro

Chave reserva – Valoriza

É um dos itens mais valorizados pelos compradores. A chave reserva original representa segurança, praticidade e cuidado com o carro. Além disso, evita um gasto extra considerável para quem compra.

A ausência da chave reserva pode levantar dúvidas sobre a procedência do veículo, dificultar o seguro e reduzir o valor final da negociação.

Imagem: fatir29/Shutterstock

Central multimídia – Depende

Centrais multimídia com GPS, Bluetooth e integração com o celular são bastante valorizadas, desde que sejam originais ou de marcas reconhecidas.

Versões genéricas, mal instaladas ou com interface lenta tendem a desvalorizar o carro. O comprador médio prefere sistemas bem integrados ao painel, com acabamento limpo e compatibilidade com o modelo.

Subaru WRX
Nova central multimídia da Subaru WRX (Subaru/Divulgação)

Rodas de liga leve originais – Valoriza

Rodas de liga leve originais valorizam o visual e agregam valor, principalmente em modelos mais completos. Já rodas muito personalizadas ou esportivas, de tamanhos exagerados, podem gerar o efeito oposto. Se forem réplicas ou afetarem a calibragem e a suspensão, o carro perde pontos na avaliação.

Rodas de liga leve
Imagem: champpixs / iStock

Escapamento esportivo – Desvaloriza

Escapamentos modificados para gerar mais ruído ou aparência esportiva raramente agradam ao comprador comum. Além do incômodo sonoro, esses itens do carro podem indicar uso agressivo ou falta de cuidado. Em muitos estados, também são ilegais, o que torna o carro menos atrativo. A recomendação é manter o escapamento original e bem conservado.

Imagem: Tom’s Photo Works/Shutterstock

Aerofólio – Depende do modelo

O aerofólio original de fábrica em carros esportivos ou versões top de linha pode valorizar o carro por reforçar o visual e a autenticidade. Porém, quando é instalado de forma amadora, desproporcional ou em modelos que não combinam, tende a desvalorizar. O mesmo vale para spoilers e saias laterais. A estética deve ser compatível com o design do veículo.

BMW M3 vem com aerofólio de fábrica
BMW M3 vem com aerofólio de fábrica. Imagem: BMW / Divulgação

Bancos de couro – Valoriza (se originais)

Bancos de couro de fábrica são um diferencial que agrega valor e sofisticação. No entanto, quando o revestimento é instalado depois e mal feito (com vinil de baixa qualidade ou acabamento ruim) pode prejudicar a aparência e até causar desvalorização. O mesmo vale para capas que imitam couro, que podem parecer uma tentativa de esconder desgaste.

Forthing Xinghai S7
Interior do Forthing Xinghai S7. Imagem: divulgação/Dongfeng

Kit GNV – Desvaloriza na maioria dos casos

O kit GNV pode parecer uma vantagem para quem busca economia, mas na prática desvaloriza muitos carros. O motivo? Medo de manutenção mais cara, espaço perdido no porta-malas, impacto no desempenho e dificuldade de homologação no Detran. Se o kit for antigo, instalado sem laudo ou mal mantido, o efeito negativo é ainda maior.

KIT GNV
Imagem: Instituto Combustível Legal/Reprodução

Faróis e lanternas modificados – Desvaloriza

Trocar os faróis originais por versões com LED, máscara negra ou xenônio é uma modificação que costuma desvalorizar o carro. Além de muitas vezes serem ilegais, essas alterações impactam na originalidade e podem indicar uso abusivo ou estética questionável. Faróis e lanternas originais, mesmo usados, costumam ser mais valorizados.

Carro com faróis de xenônio
Imagem: kurmyshov / iStock

Teto solar – Valoriza (se original)

O teto solar é um dos itens do carro mais desejados em modelos médios e de luxo. Quando é original de fábrica, agrega valor e sofisticação. Mas se for instalado posteriormente, pode gerar problemas de vedação, infiltração ou falhas elétricas, o que preocupa muitos compradores. Nesse caso, o barato pode sair caro e comprometer a venda.

Imagem promocional do Hyundai Creta (teto solar)
Teto solar panorâmico se estende até o banco do passageiro no Hyundai Creta (Hyundai/Divulgação)

Sensor de ré e câmera de ré – Valoriza (se bem integrados)

Sistemas de auxílio ao estacionamento são valorizados pela maioria dos compradores, especialmente em carros urbanos. Mas aqui também vale a regra da boa instalação: sensores e câmeras de ré precisam estar bem posicionados e integrados ao painel, de preferência na central multimídia. Gambiarras com telas avulsas ou sensores mal calibrados podem desvalorizar o carro.

Tela da central multimídia mostra imagem da câmera de ré
Tela da central multimídia mostra imagem da câmera de ré. Imagem: Layse Ventura via Freepik / Olhar Digital

Bônus: itens que parecem valorizar, mas não compensam

  • Luzes internas em LED colorido: chamam atenção, mas soam como tuning amador.
  • Volante esportivo ou capa no volante: geralmente afetam a dirigibilidade e indicam alterações não recomendadas.
  • Película escura demais nos vidros: em muitos casos está fora do limite legal e pode causar multas.
  • Alto-falantes ou subwoofers potentes: raramente agregam valor real; só atraem públicos específicos.

Se você pretende vender seu veículo usado, o ideal é manter os itens do carro o mais próximo possível do padrão original de fábrica. Modificações não autorizadas, acessórios de gosto duvidoso ou alterações de difícil reversão tendem a reduzir o interesse e o valor percebido pelo comprador médio.

Itens como chave reserva, bancos de couro originais, rodas de liga leve e sensores funcionais contribuem diretamente para a valorização. Por outro lado, escapamentos esportivos, centrais multimídia genéricas e kits de GNV mal instalados podem jogar contra. O segredo é manter a funcionalidade, a estética compatível com o modelo e prezar pela qualidade.

Antes de anunciar, vale revisar o que pode ser ajustado com baixo custo e alto retorno. Em um mercado competitivo, esses detalhes podem fazer toda a diferença entre vender rápido ou ficar meses sem oferta.

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Tabela KBB ou Fipe? Veja como consultar o valor de um carro usado

Quem está procurando ou vendendo um carro usado no Brasil com certeza já ouviu falar e até mesmo já recorreu à tabela Fipe. Uma vez que esse sistema está há dezenas de anos no mercado, acessar a Fipe se tornou uma atitude natural e automática nesses casos, como uma forma confiável de ter informação a respeito dos valores dos automóveis usados.

Entretanto, ela possui uma concorrente de peso: a tabela KBB (Kelley Blue Book). Bastante tradicional nos Estados Unidos, ela foi desenvolvida no início do século passado. A principal diferença entre as duas é que, enquanto a Fipe fornece apenas o valor médio do modelo, a KBB apresenta mais detalhes que vão além de “o carro de 2018 vale X mil reais”.

Além disso, a KBB leva em conta a variação do valor dependendo da quilometragem rodada, dos equipamentos e acessórios nele instalados, fornecendo uma estimativa ainda mais precisa do preço.

Leia mais:

O que é e para que servem as tabelas KBB e Fipe?

As tabelas Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e a KBB (Kelley Blue Book) são ferramentas usadas para avaliar o valor de mercado de veículos, porém, utilizam abordagens diferentes. Enquanto a Fipe fornece um valor médio para determinado modelo e ano, a KBB oferece uma análise mais detalhada, que considera fatores como a quilometragem, o estado de conservação e os opcionais.

(Imagem: Reprodução Site Fipe/Camila Oliveira)

Tabela Fipe

É um guia de preços médios de veículos usados, que foi criado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. Ele coleta dados de pesquisas nacionais para determinar o valor médio de um carro, considerando marca, modelo, ano e versão.

A Fipe serve de referência para negociações de compra e venda, avaliação de veículos para seguros, financiamentos e impostos. Entretanto, ela fornece apenas um valor médio, sem levar em conta fatores como quilometragem e estado de conservação.

(Imagem: Reprodução Site KBB/Camila Oliveira)

Tabela KBB

A KBB é uma tabela de preços de veículos que surgiu nos Estados Unidos e agora está disponível no Brasil. Ela considera diversos fatores para determinar o valor do veículo, como quilometragem, estado de conservação, opcionais e histórico do carro.

A KBB é usada para avaliar o valor de um carro com mais precisão, principalmente para aqueles que buscam por preços mais justos na hora de vender ou comprar um veículo usado.

KBB ou Fipe: qual usar e por quê?

De forma geral, as duas tabelas são úteis para quem está vendendo ou comprando um carro usado, servindo como uma forma de saber qual valor está dentro da média nacional. Entretanto, é importante considerar alguns fatos sobre elas.

Visão da frente e lateral do Honda Civic 1.8 LXL 2011, um dos carros usados bons por até R$ 50 mil, andando numa rodovia
(Imagem: Divulgação/Honda)

Tabela Fipe

  • Mais conhecida e mais usada no Brasil, usa de base preços médios de veículos apurados a partir de anúncios de compra e venda, concessionárias e lojistas;
  • Mostra o valor médio de um modelo específico em determinado mês, ano e versão do carro;
  • Não leva em conta a quilometragem, estado de conservação ou localização;
  • Referência mais aceita para seguros, financiamento, e ponto de partida para muitos vendedores e compradores;
  • Simples e objetiva: oferece um valor médio nacional e é atualizada mensalmente;
  • Indicada para quem quer ter uma referência básica para negociar, e útil para calcular seguro, financiamento e imposto (IPVA).

Tabela KBB

  • Adaptação da tradicional Kelley Blue Book dos Estados Unidos, oferecendo preços personalizados e detalhados;
  • Considera o estado do carro, a quilometragem, a cor e outros fatores, utilizando dados do mercado real brasileiro;
  • Mais detalhada e personalizada, leva em conta o estado do veículo e características específicas;
  • Apresenta preços diferentes dependendo do cenário (compra/venda/troca);
  • Menos conhecida no Brasil e pode apresentar divergências em relação ao mercado regional;
  • Não é aceita como referência formal por bancos e seguradoras;
  • Indicada para quem busca uma estimativa mais realista e ajustada do preço do carro, ideal para negociações particulares.

Conclusão: as duas tabelas são boas opções, a depender do objetivo de quem está utilizando.

Como consultar o valor de um carro usado pelas tabelas KBB e Fipe?

Consultar o valor na tabela Fipe

  1. Acesse o site oficial da Tabela Fipe;
  2. Escolha a categoria do veículo (carros e utilitários pequenos, motos, caminhões);
  3. Selecione a marca do carro (por exemplo, Fiat, Volkswagen, etc);
  4. Escolha o modelo e o ano/modelo do carro, por exemplo: Volkswagen Gol 1.6 ano 2020;
  5. Clique em “Pesquisar” para obter o valor médio do modelo selecionado. O site mostrará o valor médio do carro para aquele mês.

Lembre-se: esse valor não considera estado do carro, quilometragem ou região.

(Imagem: Reprodução Site Fipe/Camila Oliveira)

Consultar o valor na tabela KBB

  1. Acesse o site oficial da KBB Brasil;
  2. Clique na opção “Preço do seu carro”;
  3. Informe a marca, modelo e versão do carro;
  4. Preencha os dados adicionais:
    • Quilometragem atual do veículo;
    • Estado de conservação (regular, bom, excelente);
    • Cor do carro (algumas cores podem impactar o preço).
  5. Clique para calcular. O sistema mostrará três preços:
    • Preço de revenda (particular) – quanto você pode vender para outro particular;
    • Preço de troca (concessionária) – quanto o carro vale na troca por outro;
    • Preço de compra (de particular) – quanto seria justo pagar comprando de um particular.

Dicas na hora da pesquisa

  • Na FIPE, não se preocupe com detalhes (como cor, quilometragem);
  • Na KBB, quanto mais detalhes você informar, mais precisa será a estimativa;
  • Consulte ambos para ter uma visão geral e uma estratégia de negociação mais forte.
(Imagem: Reprodução Site KBB/Camila Oliveira)
Tabelas KBB e Fipe servem para outros veículos além de carros?

Sim, ambas as tabelas são utilizadas para outros veículos além de carros, como motos, caminhões, ônibus e até veículos de lazer, como trailers e snowmobiles.

O que acontece se o carro usado estiver com um preço acima daquele estabelecido pelas tabelas KBB ou Fipe?

Se um carro usado estiver acima do valor estabelecido pelas tabelas Fipe ou KBB pode ser sinal de que o veículo tem alguns diferenciais que fazem ele custar mais caro, e não necessariamente que está sendo vendido a um preço injusto.

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Quais os tipos de carro? Conheça os principais modelos disponíveis no mercado

Se você está pensando em comprar um carro ou apenas quer entender melhor sobre o mundo automotivo, uma das primeiras perguntas que surge é: quais os tipos de carro existentes?

O universo dos automóveis é vasto, com uma variedade de modelos adaptados para diferentes estilos de vida, necessidades e gostos. Desde os compactos e econômicos até os robustos e potentes, cada categoria oferece características únicas, tecnologias específicas e vantagens distintas.

Neste guia completo, vamos explorar os principais tipos de carro disponíveis no mercado brasileiro e internacional. Você entenderá as diferenças entre modelos como hatch, sedan, SUV, coupé, minivan, picape, crossover, esportivo, furgão, e ainda abordaremos categorias mais específicas como muscle, conversível, híbrido e elétrico.

Tudo de forma clara, objetiva e com foco na sua experiência como consumidor. Preparado para acelerar no conhecimento? Então continue lendo e descubra qual tipo de carro combina com você.

Conheça os principais modelos de carro

Hatch: compacto e prático para o dia a dia

O hatch é um dos tipos de carro mais populares no Brasil, principalmente nas grandes cidades. Seu grande trunfo é a praticidade. Com dimensões reduzidas, ele facilita a mobilidade urbana, tornando mais fácil encontrar vagas e manobrar no trânsito apertado.

HB20 modelo Hyundai de sucesso no Brasil (Imagem: Divulgação/Hyundai

Além disso, o porta-malas geralmente é integrado ao compartimento de passageiros, acessado por uma porta traseira que se abre para cima.

Carros hatch são ideais para quem busca economia de combustível, manutenção acessível e uma dirigibilidade ágil. Modelos como Fiat Argo, Chevrolet Onix e Hyundai HB20 são ótimos exemplos.

Sedan: conforto e espaço para a família

O sedan é o tipo de carro preferido de quem valoriza conforto, espaço interno e um porta-malas generoso. Com design mais alongado e três volumes bem definidos (motor, cabine e porta-malas), é ideal para viagens e para famílias.

imagem mostra um carro preto (Toyota Corolla 2024) andando em uma rodovia
O Toyota Corolla 1.8 híbrido flex com câmbio CVT é o mais econômico do Brasil. Imagem: Divulgação/Toyota

Esse tipo de carro costuma oferecer bom desempenho, acabamento mais refinado e maior foco em segurança. Alguns sedans possuem pegada mais esportiva, como o Honda Civic, enquanto outros focam na sofisticação, como o Toyota Corolla.

SUV: robustez e versatilidade

Nos últimos anos, os SUVs (Sport Utility Vehicles) conquistaram os corações dos brasileiros. Com visual imponente, posição de dirigir elevada e bom espaço interno, esse tipo de carro é perfeito para quem busca conforto com um toque aventureiro.

Imagem mostra um carro  preto (jeep compass 2024) estacionado na grama
Jeep Compass 2022 estacionado na grama (Divulgação: Jeep)

Apesar do tamanho, muitos SUVs modernos são tão práticos quanto sedans e hatchbacks no dia a dia. Eles são ideais para famílias, viagens e até para enfrentar estradas de terra. Jeep Compass, Hyundai Creta e Volkswagen T-Cross são grandes representantes da categoria.

Coupé: design esportivo e exclusivo

O coupé é sinônimo de esportividade e estilo. Esse tipo de carro geralmente tem duas portas, teto mais baixo e linhas aerodinâmicas. Ele é voltado para quem busca um design diferenciado e uma experiência de condução mais envolvente.

imagem mostra um carro prata (audi a5) rodando em um terreno arenoso próximo a um lago
Audi A5 rodando por um terreno arenoso (Divulgação: Audi)

Apesar do apelo visual, o coupé costuma sacrificar o espaço interno e o porta-malas em nome da estética. Modelos como o Audi A5 Coupé ou BMW Série 4 são excelentes exemplos dessa categoria.

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Minivan: ideal para grandes famílias

As minivans foram projetadas para oferecer o máximo de espaço e conforto, principalmente para quem tem muitos passageiros. Com capacidade para até 7 lugares, elas são práticas e funcionais, com bancos ajustáveis e amplo porta-malas.

Chevrolet Spin Premier
Spin Premier (GM/Divulgação)

Esse tipo de carro é perfeito para famílias grandes ou até para uso profissional, como transporte escolar. Embora tenham perdido espaço para os SUVs, minivans como a Chevrolet Spin ainda são muito procuradas.

Picape: força e capacidade de carga

A picape é um carro voltado para o trabalho pesado, mas também ganhou versões mais luxuosas e urbanas. Com carroceria dividida em cabine e caçamba, ela é ideal para quem precisa transportar cargas com frequência.

Toyota Hilux SRX 4x4 saindo de um atoleiro
Toyota Hilux SRX 4×4 (Divulgação: Toyota)

Existem picapes compactas, médias e grandes, com tração 4×2 ou 4×4. Algumas são verdadeiros utilitários com conforto de carro de passeio. Exemplos populares incluem Fiat Strada, Toyota Hilux e Ford Ranger.

Crossover: o melhor dos dois mundos

O crossover mistura elementos de SUV com características de carros de passeio, especialmente hatchbacks e sedans. O resultado é um veículo versátil, com visual robusto, mas mais leve e prático que um SUV tradicional.

Esse tipo de carro é ideal para quem busca estilo e funcionalidade, sem abrir mão de economia. Modelos como o Nissan Kicks e o Renault Captur são bons exemplos dessa categoria em ascensão.

Esportivo: adrenalina sobre rodas

Os carros esportivos são feitos para entregar alto desempenho, aceleração rápida e dirigibilidade precisa. Seu design agressivo e motores potentes fazem deles objetos de desejo para entusiastas da velocidade.

Chevrolet Camaro na noite de Kharkiv, na Ucrânia
Dois carros esportivos lado a lado (Reprodução: Veyron Photo/Shutterstock)

Não são os mais práticos, mas são incomparáveis em emoção ao volante. Entre os modelos esportivos mais conhecidos estão o Porsche 911, Chevrolet Camaro SS e Ford Mustang GT.

Furgão: espaço para negócios

O furgão é um veículo utilitário focado no transporte de cargas ou pessoas em grande volume. Seu interior é espaçoso, com capacidade para adaptações diversas, o que o torna essencial para serviços de entrega, transporte escolar e turismo.

Fiat E-Ducato (Fiat/Divulgação)

Modelos como o Fiat Ducato e Renault Master são comuns nas ruas brasileiras. Embora não sejam voltados ao uso pessoal, são indispensáveis para empreendedores e empresas.

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Você sabe como funcionam as bicicletas elétricas? Entenda tudo sobre o meio de transporte

As bicicletas elétricas, conhecidas popularmente como e-bikes, têm ganhado as ruas das cidades brasileiras e se tornado uma alternativa cada vez mais procurada por quem busca mobilidade urbana eficiente, econômica e sustentável.

Seja para evitar o trânsito, reduzir o impacto ambiental ou simplesmente aproveitar um passeio com mais conforto, a bicicleta elétrica já é uma realidade consolidada no cenário da micromobilidade.

Mas apesar da popularidade crescente, muita gente ainda tem dúvidas sobre o funcionamento dessas bikes tecnológicas: elas pedalam sozinhas? Precisam de habilitação? Como é feita a recarga? Quanto tempo a bateria dura?

Aqui, explicamos de forma simples e direta, como funciona uma bicicleta elétrica, quais são os seus principais componentes, os diferentes tipos disponíveis no mercado e os pontos que você deve considerar antes de investir em uma. Entenda por que esse meio de transporte está revolucionando o modo como nos deslocamos pelas cidades e como ele pode transformar também a sua rotina!

O que é uma bicicleta elétrica?

A bicicleta elétrica é um veículo de duas rodas semelhante a uma bicicleta convencional, mas equipada com um motor elétrico que auxilia no movimento de pedalar.

Essa assistência pode variar em intensidade, dependendo do modelo e da necessidade do ciclista. Com isso, subidas se tornam menos cansativas, longas distâncias são percorridas com mais facilidade e o deslocamento se torna mais eficiente, especialmente em áreas urbanas.

Ao contrário de motocicletas ou scooters elétricas, a bicicleta elétrica ainda exige algum esforço físico. Em geral, o motor só entra em ação quando o ciclista pedala, característica que define o chamado sistema de pedal assistido.

Esse recurso faz com que a bicicleta elétrica continue sendo considerada um veículo de propulsão humana, dispensando habilitação ou emplacamento em muitos países, inclusive no Brasil, desde que respeite os limites legais.

(Imagem: Lime/Reprodução)

Principais componentes de uma bicicleta elétrica

Entender como funciona uma bicicleta elétrica passa por conhecer seus principais componentes. São eles:

Motor elétrico

O motor é o coração da bicicleta elétrica. Ele pode estar localizado no cubo da roda dianteira, traseira ou no centro (conhecido como motor central ou mid-drive). Cada posição oferece vantagens diferentes:

  • Motor no cubo dianteiro: mais fácil de instalar e ideal para terrenos planos.
  • Motor no cubo traseiro: oferece melhor tração, indicado para quem precisa de mais força.
  • Motor central: proporciona melhor equilíbrio e desempenho, ideal para subidas e terrenos variados.

Bateria

Responsável por alimentar o motor, a bateria costuma ser de íon-lítio, com capacidade que varia entre 250 Wh e 750 Wh (watt-hora). Quanto maior a capacidade, maior a autonomia. A maioria das bicicletas elétricas permite a remoção da bateria para facilitar a recarga em casa ou no trabalho.

Controlador

O controlador é o “cérebro” da operação. Ele gerencia a energia fornecida pelo motor de acordo com o nível de assistência escolhido e com a intensidade do pedal do ciclista. É ele quem garante que a transição entre esforço humano e elétrico seja suave.

Sensor de pedalada

Existem dois tipos principais: sensor de cadência e sensor de torque. O primeiro detecta quando o ciclista está pedalando e aciona o motor, enquanto o segundo mede a força aplicada no pedal e ajusta a assistência de forma proporcional. Bicicletas elétricas mais sofisticadas geralmente utilizam sensores de torque.

Painel de controle (display)

Localizado no guidão, exibe informações como velocidade, nível de carga da bateria, modo de assistência e quilometragem. Em alguns modelos, o display é integrado ao smartphone via aplicativo.

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Como funciona o sistema de assistência ao pedal

O sistema de assistência ao pedal é o que diferencia a bicicleta elétrica de um ciclomotor. Ele funciona com base em sensores que identificam o movimento dos pedais e acionam o motor para ajudar o ciclista.

Esse auxílio pode ser configurado em diferentes níveis, que vão do modo econômico, com pouca assistência e mais autonomia, ao modo turbo, ideal para terrenos íngremes ou deslocamentos rápidos, mas com consumo maior da bateria.

Em algumas bicicletas elétricas, existe também o modo acelerador, em que o ciclista pode acionar o motor sem pedalar, como se fosse uma moto elétrica. No entanto, esse tipo de funcionamento pode mudar a categoria legal do veículo, exigindo registro e habilitação, dependendo da legislação local.

Autonomia e velocidade

A autonomia de uma bicicleta elétrica depende de vários fatores: capacidade da bateria, peso do ciclista, tipo de terreno, modo de assistência e até o vento contra. Em média, os modelos urbanos oferecem de 25 a 70 quilômetros de autonomia com uma única carga. Bicicletas de alta performance podem ultrapassar os 100 km.

A velocidade máxima permitida por lei no Brasil para bicicletas elétricas sem necessidade de habilitação é de 25 km/h com assistência de pedal. Alguns modelos esportivos ou de uso off-road podem alcançar velocidades maiores, mas são classificados de forma diferente e exigem atenção às normas do Contran.

Como é feita a recarga da bateria

A recarga da bateria da bicicleta elétrica é simples: basta conectá-la a uma tomada comum, como a de um notebook. O tempo de carregamento varia entre 3 a 6 horas, dependendo da capacidade da bateria e do carregador utilizado. É recomendável recarregar sempre que possível, para manter a bateria entre 20% e 80%, o que prolonga sua vida útil.

Além disso, algumas bicicletas contam com sistemas regenerativos, que aproveitam a energia da frenagem para recarregar parcialmente a bateria, uma tecnologia ainda mais comum em modelos premium.

Tipos de bicicletas elétricas

O mercado de bicicletas elétricas está cada vez mais diversificado. Veja os principais tipos disponíveis:

  • Urbana (ou city bike): ideal para deslocamentos diários na cidade. Confortável, prática e com motor de média potência.
  • Mountain bike elétrica (e-MTB): indicada para trilhas e terrenos acidentados, com motor potente e suspensão reforçada.
  • Dobrável elétrica: perfeita para quem tem pouco espaço em casa ou quer combinar a bike com transporte público.
  • Speed elétrica (e-Road): versão esportiva para ciclistas de estrada, com foco em leveza e velocidade.
  • Cargo elétrica: projetada para transportar cargas, crianças ou fazer entregas, muito usada em serviços urbanos.

Vantagens de ter uma bicicleta elétrica

Optar por uma bicicleta elétrica pode trazer diversos benefícios. Confira alguns:

  • Reduz emissão de gases poluentes.
  • Baixo custo de manutenção e zero gasto com combustível.
  • Evita congestionamentos e facilita o deslocamento em grandes centros urbanos.
  • Incentiva a atividade física com menor esforço.
  • Ajuda pessoas com mobilidade reduzida ou idosos a se locomoverem com mais autonomia.
Bicicleta elétrica
Imagem: Divulgação/Engwe Bikes

O que considerar antes de comprar uma?

Antes de investir em uma bicicleta elétrica, analise os seguintes pontos:

  • Autonomia da bateria: verifique se ela atende à sua rotina de deslocamento.
  • Peso da bicicleta: modelos com motor e bateria podem ser mais pesados.
  • Assistência técnica e garantia: prefira marcas com suporte no Brasil.
  • Preço: os valores variam entre R$ 4.000 e R$ 25.000, dependendo das especificações.
  • Estilo de uso: cidade, trilhas, transporte de carga? Cada modelo atende a uma necessidade.

A bicicleta elétrica é muito mais do que uma tendência passageira, ela representa uma mudança de paradigma na mobilidade urbana. Entender como funciona uma bicicleta elétrica é o primeiro passo para adotar uma nova mentalidade de transporte mais limpa, eficiente e saudável.

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Pode encher o tanque do carro até a boca? Entenda

Se você é motorista, com certeza já ouviu esta pergunta durante o abastecimento do seu carro: parar no automático ou encher até a boca? Saiba que, se escolher a segunda opção, além de não economizar combustível, poderá prejudicar o seu veículo.

Nesse caso, o ideal é que você sempre peça para interromper o abastecimento no automático. Além disso, vale conferir o manual do seu automóvel para saber o momento ideal de para de colocar o combustível: no primeiro, segundo ou terceiro desarme. 

Caso você não tenha mais o manual, como forma de precaução, encha apenas até o primeiro desarme. Nas próximas linhas, o Olhar Digital apresenta os principais motivos para não encher o tanque de combustível até a boca. Continue a leitura e confira!

Quais problemas podem ocorrer com o carro ao encher o tanque até a boca?

Além de aumentar o consumo de combustível, em vez de economizar, encher o tanque do carro até a boca pode danificar o cânister, um filtro com carvão ativado essencial para o sistema de controle de emissões de gases dos automóveis, implementado na década de 1990.

Cânister Filtro Carvão Ativado Original Gol Santana Kombi – Imagem: Reprodução/Mercado Livre – Estacaopcsvw

O equipamento capta e filtra os vapores que saem do tanque, enviando os gases para o motor, onde são queimados na mistura ar-combustível. Dessa forma, há uma redução na emissão de poluentes. O cânister também melhora a eficiência do combustível e previne cheiros fortes.

Porém, se você pedir ou optar pela opção de encher o reservatório até a boca, em vez de sair vapor do tanque, será liberado líquido. Dessa forma, ao longo do tempo o equipamento vai sendo danificado. A reparação dessa peça geralmente custa caro. 

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bomba de combustível de veículo com etanol ou gasolina.
Confira as avaliações de outros motoristas sobre determinados postos de gasolina (Reprodução: Leonidas Santana/Shutterstock)

Além disso, colocar combustível demais pode causar vazamentos e assim danificar peças do motor e até a pintura do carro. Outro ponto importante é que ao encher muito o tanque, você está deixando o carro pesado, o que eleva o gasto de gasolina ou álcool. 

Vale destacar que, com o comprometimento do cânister, há um aumento da poluição gerada pelo automóvel. Os funcionários do posto também podem sofrer com a prática, pois se expõem ainda mais ao benzeno, um gás considerado cancerígeno.

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10 erros que provocam a apreensão do carro e como evitá-los

Ao ser parado em uma blitz da polícia ou passar por alguma outra ocasião de fiscalização das autoridades, é essencial que os motoristas estejam com toda a documentação do veículo em dia e também com tudo regular dentro do automóvel. Para isso, é essencial que todos tenham conhecimento em relação às regras básicas de trânsito, evitando possíveis penalizações e até a apreensão do carro. 

Para ajudar você a sempre andar prevenido em relação à apreensão de seu automóvel, o Olhar Digital listou 10 motivos que podem fazer o seu carro ser levado para o depósito das autoridades públicas. Continue a leitura e confira!

10 motivos que provocam a apreensão do carro

Ter o carro apreendido traz dois prejuízos: você fica sem ele até conseguir liberá-lo e, para retirar o veículo do pátio, é necessário arcar com algumas taxas, como custos com o reboque e dias que ele ficou no local. Veja a seguir os motivos que podem levar o motorista a ter esses prejuízos. 

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1 – Não ter a CNH e estar dirigindo o veículo

Imagem: jackpress/Shutterstock

Se o motorista for parado pela polícia e a autoridade constatar que ele não possui Carteira Nacional de Habilitação, o automóvel será apreendido. Além disso, a infração é considerada gravíssima, com multa de R$ 880,41. Nesta situação, o carro fica preso até que apareça um condutor habilitado. 

2 – Disputar corrida 

De acordo com o Art. 173 do Código Brasileiro de Trânsito (CTB), disputar corrida é uma infração gravíssima, que acarreta multa, suspensão do direito de dirigir e ainda na apreensão do veículo. Vale destacar também que em caso de reincidência no período de 12 meses, aplica-se a multa em dobro.

3 – Fazer manobras perigosas

Veículos autônomos realizando manobras de drift. (Imagem: Toyota Research Institute)

Art. 175 do mesmo documento citado acima prevê infração gravíssima, seguida de multa, suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo em casos no quais o motorista usa o carro para demonstrar ou realizar uma manobra perigosa por meio de arrancada brusca, frenagem com deslizamentos ou arrasto dos pneus, além de derrapagem. 

4 – Transitar com o veículo na faixa ou via de trânsito exclusivo

Ao andar com o carro sob uma faixa ou via que seja de circulação destinada para veículos de transporte público coletivo de passageiros, o condutor está cometendo uma infração gravíssima. É isso que afirma o inciso III do Art. 184 do Código de Trânsito Brasileiro.

Como medida, além de multa, a pessoa sofre com a apreensão do veículo. Porém, vale destacar que a Lei nº 13.154, de 2015, a qual incluiu esse inciso no documento citado, afirma que há exceção em casos de força maior e com autorização do poder público competente. 

O motivo de força maior ficou descrito pelo artigo 339 do Código Civil como “fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir”.

5 – Bloquear a via com o veículo

Se você deixar o seu veículo em um local no qual esteja bloqueando a rua ou avenida, está cometendo uma infração gravíssima, podendo pegar uma multa e ainda ter o seu carro apreendido pelas autoridades. Isso é o que determina o Art. 253

Além disso, se você parar o trânsito de forma proposital, impedindo a passagem pela via, também estará cometendo uma infração gravíssima e terá o seu carro apreendido. Ademais, a multa é bem alta: R$ 5.869,40, pois é multiplicada por 20 vezes sobre o valor da categoria gravíssima. 

6 – Fugir da blitz

Blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF)
Blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF) – Crédito editorial: Joa Souza / Shutterstock.com

Ao se evadir em uma blitz o condutor está sujeito a ter o seu carro apreendido, além de ter que retornar ao local de onde fugiu para melhor checagem da polícia. 

O mau comportamento na blitz também pode gerar a apreensão. Se o condutor se recusar a dar o documento à autoridade, por exemplo, ele está cometendo uma infração gravíssima, com multa de R$ 293 e 7 pontos na carteira, além de ficar sem carro.

7 – Estacionar em local proibido

O Código Brasileiro de Trânsito também determina que veículos que estão estacionados em locais proibidos, como faixas de pedestres, calçadas, vagas exclusivas, contramão e lugares com placas de proibido estacionar, devem sofrer com diferentes tipos de multa, além da remoção do veículo. 

remoção é a retirada do carro do local para levá-lo ao depósito fixado pela autoridade de trânsito, ou seja, o pátio. 

8 – Estar com a CNH vencida há mais de 30 dias

Conforme indica o CTB, o condutor que for pego dirigindo com a carteira vencida há mais de 30 dias está sujeito a multa, pois a infração é gravíssima e ainda vai sofrer com a medida administrativa de retenção do veículo até que apareça um condutor habilitado para retirá-lo. O mesmo vale para o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRVL).

9 – Ficar sem combustível no meio da rua

Bomba de posto de gasolina
Imagem: Leonidas Santana/Shutterstock

Art. 180 do CTB determina que é uma infração média deixar o seu carro imobilizado na via por falta de combustível. Isso resulta em uma multa de R$ 130,16 e 4 pontos na carteira. Além do mais, o carro é retirado da rua e levado ao pátio. 

10 – Transportar pessoas na caçamba de uma picape

O CTB também tem como infração gravíssima o transporte de pessoas na caçamba de uma picape. Apesar de parecer divertido, esse ato coloca a vida das pessoas em risco. 

O motorista que realizar essa ação vai sofrer uma multa gravíssima de R$ 191,54 e ainda terá 7 pontos na carteira, além de ter o carro apreendido. O mesmo vale para automóveis do tipo furgão. 

Quanto tempo dura a apreensão do carro?

Sobre isso, o Art. 328 do CTB diz o seguinte: “O veículo apreendido ou removido a qualquer título e não reclamado por seu proprietário dentro do prazo de sessenta dias, contado da data de recolhimento, será avaliado e levado a leilão, a ser realizado preferencialmente por meio eletrônico”.

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8 erros que motoristas cometem e podem danificar o carro

Manter um veículo em bom estado exige mais do que apenas abastecê-lo e lavá-lo regularmente. Muitos motoristas, mesmo sem perceber, cometem erros que danificam o carro e comprometem sua durabilidade e segurança.

Pequenos hábitos diários podem causar desgastes prematuros, reduzir a eficiência do veículo e resultar em reparos caros. Alguns desses erros estão relacionados à forma como dirigimos, enquanto outros são fruto de negligência na manutenção preventiva.

A boa notícia é que, ao identificar e corrigir esses maus hábitos, é possível aumentar a vida útil do carro e evitar gastos desnecessários. Listamos oito erros comuns cometidos por motoristas que podem danificar o carro. Confira quais são e como evitá-los para garantir um automóvel sempre em boas condições de uso.

8 erros cometidos por motoristas que danificam o carro

Ignorar a troca de óleo no prazo correto

O óleo lubrificante é essencial para o funcionamento adequado do motor, pois reduz o atrito entre as peças e evita superaquecimentos. Ignorar a troca dentro do prazo especificado pelo fabricante pode resultar no acúmulo de impurezas, aumentando o desgaste do motor e reduzindo sua eficiência.

Como evitar: consulte o manual do veículo para saber a periodicidade recomendada e verifique regularmente o nível e a qualidade do óleo.

Dirigir com o carro na reserva com frequência

Muitos motoristas têm o hábito de rodar com o tanque na reserva, mas isso pode prejudicar a bomba de combustível. Quando o nível está baixo, a bomba pode aspirar impurezas acumuladas no fundo do tanque, obstruindo o sistema de alimentação e reduzindo sua vida útil.

Como evitar: evite deixar o nível de combustível abaixo de um quarto do tanque.

Luz de aviso de combustível vazio no painel do carro/Shutterstock-Foto Narong Khueankaew

Passar por lombadas e buracos sem reduzir a velocidade

Passar por lombadas e buracos em alta velocidade pode causar danos sérios à suspensão, rodas e pneus. O impacto excessivo pode desalinhar o carro, comprometer o sistema de amortecimento e até mesmo resultar em rachaduras nos pneus.

Como evitar: reduza a velocidade ao se aproximar de irregularidades na pista e, sempre que possível, desvie de buracos.

Descansar o pé na embreagem

Manter o pé apoiado no pedal da embreagem enquanto dirige pode acelerar o desgaste do sistema, pois causa atrito desnecessário entre o disco e o platô. Isso pode levar à necessidade de uma troca prematura do conjunto da embreagem.

Como evitar: utilize a embreagem apenas para trocar marchas e mantenha o pé apoiado no assoalho quando não estiver acionando o pedal.

Imagem ilustrativa de pedais do carro: freio, acelerador e embreagem, fatores que danificam
(Imagem: wk1003mike / Shutterstock)

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Dirigir com o motor frio em altas rotações

Quando o motor está frio, o óleo ainda não lubrificou completamente todas as peças. Acelerar bruscamente logo após dar a partida pode causar desgastes prematuros no motor e aumentar o consumo de combustível.

Como evitar: aguarde alguns minutos após ligar o carro antes de exigir altas rotações do motor.

Usar o freio de maneira brusca constantemente

Frear bruscamente com frequência desgasta as pastilhas e discos de freio mais rapidamente, além de aumentar o consumo de combustível. Esse hábito também pode comprometer a estabilidade do carro, especialmente em superfícies molhadas.

Como evitar: mantenha uma distância segura dos outros veículos e antecipe suas frenagens para reduzir a necessidade de paradas bruscas.

Esquecer de calibrar os pneus regularmente

Rodar com pneus descalibrados pode afetar o consumo de combustível, reduzir a estabilidade do veículo e causar desgaste irregular dos pneus, diminuindo sua vida útil.

Como evitar: verifique a pressão dos pneus ao menos uma vez por semana e siga as recomendações do fabricante.

pessoa calibrando o pneu de um carro
(Imagem: Freepik)

Deixar de fazer a manutenção preventiva

A manutenção preventiva é essencial para garantir o bom funcionamento do carro. Ignorar revisões periódicas pode resultar em problemas mecânicos graves, aumentando o risco de falhas inesperadas e custos de reparação elevados.

Como evitar: siga o cronograma de manutenção recomendado pelo fabricante e realize inspeções periódicas em oficinas especializadas.

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