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8 partes do carro que também precisam de lubrificação – além do motor

A maioria das pessoas sabe que o motor do carro é um componente que precisa de lubrificação para manter o bom funcionamento. Porém, o que muitos não têm conhecimento é que outras partes do veículo também precisam de lubrificação para fugir de prejuízos no futuro.

Para evitar que você sofra com algum problema em seu carro por conta da falta de lubrificação em componentes importantes, o Olhar Digital listou 8 partes que devem ser lubrificadas. 

8 partes do carro que também precisam de lubrificação

Confira quais são os componentes na lista abaixo. Entretanto, recomendamos que, para lubrificar as partes listadas, você procure um especialista com o intuito de utilizar o produto mais adequado e evitar problemas no automóvel.

1 – Direção hidráulica

Pessoa conduzindo um carro (Imagem: Song_about_summer/Shutterstock)

Se o seu carro possui a direção hidráulica, saiba que é necessário ficar atento ao momento exato de fazer a lubrificação dela. Ao dirigir o veículo, você percebe que a direção está mais dura ou nota ruídos excessivos? Se sim, o ideal é procurar um profissional especializado, pois pode ser o momento de fazer a substituição do fluido. 

Na hora da escolha do produto para substituição, verifique se o profissional escolheu o item ideal conforme as orientações do fabricante de seu carro. 

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2 – Caixa de transmissão

Seletor de transmissão automática, troca de marchas automática de um carro moderno, vista de perto.
Troca de marchas automática de um carro moderno, vista de perto. (Imagem: Varavin88/Shutterstock)

A caixa de transmissão também precisa estar lubrificada, pois essa lubrificação ajuda a manter o funcionamento correto do sistema de troca de marchas, seja ele automático ou manual. Além disso, o óleo de câmbio atua protegendo as peças internas contra o desgaste e corrosão, pois reduz os efeitos do atrito entre as partes móveis. 

Outro ponto importante é que o produto refrigera, limpa todo o sistema e ainda realiza a função de fluido hidráulico, fazendo a transmissão de torque e movimentando as peças internas.

Para saber se é necessário trocar o óleo de câmbio do seu veículo, consulte o manual do automóvel. Porém, normalmente, carros com o sistema manual não costumam ter a necessidade de troca. Entretanto, também é indicado verificar o nível do óleo da caixa de marchas sempre que for realizar a manutenção do seu carro. 

Por outro lado, o câmbio automático costuma ter a indicação de troca do óleo. O momento exato depende das instruções da fabricante. Consulte o manual do seu carro. 

3 – Rolamentos de roda

Rolamentos de roda
Rolamentos de roda – Imagem: @Freepik/Freepik

Os rolamentos de roda precisam estar sempre com uma graxa adequada (uma espécie de óleo espesso que contém aditivos para impedir a corrosão e aumentar a vida útil da peça) para o funcionamento sem problemas. Caso contrário, é possível ocorrer a quebra de componentes e travamentos no sistema, comprometendo a segurança do carro. 

Também é fundamental consultar o manual do carro para saber qual é o momento ideal de fazer a troca. Além disso, procure um profissional especializado para a realização do serviço.

4 – Sistema de freios

Sensify, sistema de freios com inteligência artificial
Sistema de freios – Imagem: Brembo/Divulgação

O produto utilizado nessa parte do carro é importante para evitar o superaquecimento e proporcionar maior eficiência nas frenagens, dando maior segurança ao condutor.

É recomendável verificar todo o sistema de freios a cada 12 meses. Também é essencial ficar atento ao prazo de validade do fluido, pois após a aplicação as suas propriedades vão sofrendo com uma degradação até não surtirem mais o efeito desejado. 

5 – Cabos de comando

Imagem mostra motorista pisando levemente na embreagem do carro. Não pisar totalmente na embreagem é um dos hábitos que danificam os pedais
Foto mostra motorista pisando levemente na embreagem do carro – (Imagem:Natallia Ploskaya / Shutterstock)

Os cabos utilizados na embreagem, freio de mão e acelerador precisam de lubrificação para evitar que eles fiquem duros e pesados. Também deve ser consultado o manual para verificar informações sobre essa manutenção. Além disso, leve o veículo até um especialista para fazer a troca do produto quando for necessário. 

6 – Junta homocinética

Este é um componente presente nas duas extremidades dos eixos de transmissão em todos os carros que têm tração dianteira e em veículos com tração nas quatro rodas. Ele é responsável pela transferência de torque da transmissão para as rodas motrizes para manter uma velocidade constante.

A peça é lubrificada por meio de uma graxa selada por um revestimento de plástico ou borracha, preso por duas braçadeiras. Não é comum haver a necessidade de manutenção do item, pois ele costuma durar muito tempo. Porém, em casos de roncos no veículo, eleve-o a um profissional, pois pode ser falta de lubrificação ou utilização de lubrificante incorreto. 

7 – Diferencial

O diferencial é um sistema mecânico colocado em carros com mais de uma roda tracionada. Ele serve para que a roda gire independente da outra em curvas, enquanto o motor faz a transferência de potência para elas. 

Para funcionar corretamente ele precisa estar lubrificado, pois isso reduz o atrito e o desgaste entre as engrenagens, aumentando a vida útil do componente. A lubrificação ainda auxilia na dissipação do calor que ocorre por conta do atrito, evitando o superaquecimento. 

Confira o manual do seu veículo para verificar de quanto em quanto tempo é necessário realizar a lubrificação deste sistema e continuar tendo um desempenho satisfatório com o seu carro. 

8 – Portas

Porta de um carro sendo aberta
Porta de um carro sendo aberta – Imagem: @Freepik/Freepik

As portas dos carros também precisam ser lubrificadas de forma periódica, pois caso contrário, essas partes podem apresentar rangidos, desgastes prematuros e até mesmo ficarem mais pesados. É indicado realizar essa lubrificação a cada seis meses. 

Um dos produtos que você pode utilizar para isso é o grafite em pó, que ajuda a recuperar a suavidade do “sobre e desce” dos vidros. Ele também serve para as fechaduras. Para as dobradiças, o mais indicado é usar o óleo lubrificante fino ou desengripante. Caso tenha dúvidas, leve o veículo para que um profissional execute o trabalho.

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Volkswagen lança SUV Tera por quase R$ 100 mil e marca estreia de IA

A Volkswagen lançou, oficialmente, o SUV Tera no mercado brasileiro. Um lote especial de 999 unidades estará disponível nas concessionárias a partir de 5 de junho, com preço de lançamento a partir de R$ 99.990.

A VW espera que o Tera se torne um dos carros mais vendidos do mercado brasileiro. Esse é o quinto produto da ofensiva de 17 veículos novos da montadora até 2028. Com fabricação em Taubaté (SP), ele será comercializado em 20 países, distribuídos em dois continentes.

“Assim como o Fusca, que vendeu três milhões de unidades no País e o Gol, líder de vendas por 27 anos e com mais de sete milhões de unidades vendidas, o Tera tem tudo para seguir a mesma rota de sucesso dos seus antepassados”, afirma Ciro Possobom, presidente e CEO da Volkswagen do Brasil.

Considerando o período de quatro anos ou 60 mil quilômetros, o SUV tem o custo de propriedade 4% menor em comparação com a concorrência – levando em consideração itens, como consumo de combustível, valor de seguro, taxas, itens de desgaste e manutenções, de acordo com a montadora.

Tera estreia o Otto, primeira inteligência artificial (IA) desenvolvida por uma fabricante de automóveis no país (Imagem: Divulgação/VW)

Por dentro do Tera

  • O novo modelo chega com duas motorizações: 1.0 MPI, de 84 cv e 1.0 170 TSI, de 116 cv, sendo o mais econômico da categoria;
  • A versão MPI tem câmbio manual de cinco marchas, transmissão que também estará presente na versão TSI, enquanto as configurações Comfort e High contam com seis marchas;
  • O Tera tem direção elétrica com ajuste de altura e profundidade em todas as configurações, assim como ar-condicionado, piloto automático, banco do motorista com ajuste milimétrico de altura, computador de bordo, painel de instrumentos digital, sensores de estacionamento traseiro e portas USB na dianteira, com duas saídas, e o assistente de partida em rampas (HHC – Hill Hold Control);
  • Nas versões Comfort e High, o Novo Tera adiciona o sistema Kessy de acesso ao veículo sem uso de chave e partida do motor por botão e volante multifuncional com revestimento em material premium;
  • De série na versão High, o painel de instrumentos digital é de 10,25 polegadas, além do conhecido ar-condicionado Climatronic Touch aliado ao carregador de celular por indução.

Todas as versões são equipadas com seis airbags (dois frontais, dois laterais nos bancos dianteiros e dois de cortina), frenagem autônoma de emergência (AEB) com proteção de pedestres, controle eletrônico de estabilidade (ESC) e tração (ASR), bloqueio eletrônico de diferencial (EDS), sistema de detecção de fadiga do motorista e sistema de controle de perda de pressão dos pneus. Para as versões Comfort e High, o Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC) também é item de série.

O pacote ADAS entrega ainda mais recursos de segurança na versão High, com o assistente ativo de mudança de faixa (Lane Assist), câmera multifuncional e detector de ponto cego com assistente de saída de vaga. Para garantir a melhor visibilidade aos motoristas, o Tera tem faróis em full LED em todas as versões, além de lanternas traseiras também em LED, com efeito click-clack.

O Tera chega ao mercado brasileiro em seis cores: Preto Ninja e Branco Cristal (sólidas), Cinza Platinum (metálica) e as inéditas Vermelho Hypernova, Prata Lunar e Azul Ártico, sendo essas três últimas metálicas. O Azul Ártico, assim como o Preto Ninja, são opções sem custo adicional para o cliente.

Modelo chega ao mercado brasileiro em seis cores (Imagem: Divulgação/VW)

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Estreia da IA Otto

O Tera estreia o Otto, primeira inteligência artificial desenvolvida por uma fabricante de automóveis no País. O projeto também contou com a parceria da Accenture Brasil. Para o lançamento, ele trará dados do veículo, como autonomia, manutenções, saúde do veículo, entre outras coisas.

Nativo no app Meu VW 2.0 com espelhamento no VW Play Connect, Otto utiliza uma linguagem de modelo grande (LLM, na sigla em inglês) e agrega dados e funções da Volkswagen. Escuta, compreende e evolui de acordo com os comandos que recebe para oferecer uma experiência personalizada para cada cliente Volkswagen. Basta chamar usando a frase “Fala, Otto!” e ele atende.

A IA nasce integrada com aplicativos de navegação, como Waze, Google Maps e Apple Mapas, e responderá perguntas abertas da internet. Ele estará disponível no segundo semestre de 2025 como item de série nas versões Comfort e High e como opcional na versão TSI MT. Outros modelos da Volkswagen receberão a tecnologia em breve.

Além disso, para as versões Comfort e High de série e opcional para a TSI MT, o SUV já é equipado com o VW Play Connect, com tela de 10,1 polegadas, espelhamento sem fio para Android Auto e Apple CarPlay, além de permitir o download de aplicativos diretamente na central multimídia e o acesso ao aplicativo Meu VW 2.0, que oferece mais de 15 funcionalidades – entre elas, abrir e fechar as portas, acionar a buzina e o alerta e limitar a velocidade de rodagem, tudo remotamente.

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6 dicas para escolher o melhor seguro para carro ou moto

Ao comprar um novo carro ou moto, o ideal é que o proprietário do veículo adquira um seguro para se proteger de roubo, furto ou até mesmo danos causados por batidas e outros acidentes. O mercado conta com diversas opções disponíveis com diferentes tipos de cobertura e isso pode acabar dificultando a tomada de decisão do condutor ou motociclista. 

6 dicas para escolher o melhor seguro veicular

Para facilitar a sua escolha, separamos 6 dicas essenciais para você utilizar na hora de decidir qual é o seguro que melhor atende às suas necessidades em diferentes aspectos, como preço, cobertura e muito mais. Confira!

1 – Identifique suas prioridades em relação a um seguro

É fundamental analisar quais são as suas necessidades em relação a um seguro. Por exemplo, se você é uma pessoa que costuma viajar bastante para locais distantes, é importante ter um guincho sem um limite de quilometragem estabelecido. 

Outro exemplo é se você é uber, taxista ou moto-taxista e não pode ficar sem carro. Sabemos que infelizmente imprevistos acontecem e o seu veículo pode quebrar ou precisar de um reparo, impossibilitando o uso do veículo por um período determinado. Nesse caso, na hora de escolher um seguro, é importante optar por um que tenha o carro reserva disponível.

Centenas de carros presos em um engarrafamento (Reprodução: Cris Faga/Shutterstock)

Ao mesmo tempo, se você não pode gastar muito, veja o que é mais necessário ter. Por exemplo, caso os riscos maiores que você corre sejam de roubo ou furto do veículo, ao invés de colisões por onde costuma trafegar, opte por um seguro que cubra apenas roubo e furto, pois isso vai diminuir o valor. 

Então, na hora de fazer a sua escolha, leve em consideração o máximo de detalhes possíveis em relação a coberturas, suas necessidades e custos. 

Leia mais:

2 – Conheça os tipos de coberturas

Batida entre dois carros
Batida entre dois carros – Imagem: Fxquadro no Freepik

Seguindo a mesma linha do tópico anterior, é essencial saber quais são os tipos de coberturas para saber quais precisam estar no seguro de seu veículo. Confira abaixo:

  • Danos a terceiros: cobre danos materiais e/ou corporais em terceiros após um acidente;
  • Danos ao veículo: cobre danos em acidentes, roubo, furto ou incêndio;
  • Fenômenos naturais: garantia de cobertura em caso de prejuízos ao seu veículo por conta de chuva de granizo, queda de objetos nele, enchentes, ventos fortes, raios e deslizamento de terra;
  • Assistência 24 horas: com essa cobertura você não fica sem assistência em nenhum momento do dia. Caso precise de serviços como chaveiro, guincho ou troca de pneu, acione o seguro na hora que for necessário;
  • Cobertura de pneus, vidros e faróis: se algumas dessas partes do seu veículo tiver algum dano, seja ele parcial ou total, o seguro garante a cobertura dos prejuízos.

3 – Compare as seguradoras

Antes de fechar um contrato, é importante que você analise diversas ofertas no mercado. Isso porque há várias seguradoras disponíveis com diferentes preços, coberturas e vantagens. Pesquise também a reputação de cada uma, o quanto ela resolve problemas, qual é a qualidade do atendimento e velocidade no processo de sinistro. 

4 – Fique atento ao valor da franquia

A franquia é um ponto importantíssimo que deve ser levado em consideração. Isso porque ela diz respeito ao valor que deve ser pago à seguradora caso aconteça algo que está previsto em seu contrato, como uma batida que gera grandes estragos, por exemplo. 

notas de reais
Pessoa segurando notas de reais (Imagem: Alison Nunes Calazans/Shutterstock)

Dependendo do valor da franquia, determinados consertos não valem a pena serem feitos por meio do seguro. Por isso, é importante analisar bem antes de fechar o contrato para que você não precise gastar muito se for necessário usar o serviço da empresa. 

5 – Escolha o seguro que entrega o melhor custo-benefício

Após seguir todas as dicas acima, é importante que você faça a sua escolha conforme o melhor custo-benefício, ou seja, compare os benefícios dos seguros e veja se eles justificam determinado preço. 

Para isso, é importante fazer o comparativo de valores disponíveis no mercado conforme cada cobertura e pacotes do seguro. 

6 – Faça uma análise minuciosa do contrato

Confira todas as condições da apólice, documento que formaliza o contrato entre cliente e seguradora, e certifique-se de todas as coberturas que você tem e as que não têm também. Leia até as letras pequenas. 

Pessoa feliz após assinar o contrato de seguro
Pessoa feliz após assinar o contrato de seguro – Imagem: @Freepik/Freepik
Ter seguro no carro é obrigatório?

Não. No Brasil não há uma legislação que torne obrigatório que todos os proprietários de carros tenham um seguro para os seus veículos. 

Qual a vantagem do seguro veicular?

A grande vantagem de ter um seguro é que a pessoa consegue ficar mais protegida financeiramente em casos de furto, roubos, acidentes, entre outras coisas dependendo das coberturas que foram contratadas.

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Salão de Xangai tem carros com telas gigantes e táxis voadores

A edição de 2025 do Auto Shanghai, uma das maiores feiras automotivas da China, revelou uma mudança clara no foco da indústria: menos motores potentes e mais tecnologia de ponta e conforto para passageiros. Desde a última quarta-feira, centenas de fabricantes de automóveis e fornecedores de equipamentos lotam o Salão de Xangai, apresentando modelos repletos de telas, assentos com função de massagem e até conceitos de táxis voadores.

A transformação do setor é evidente. Em vez de apenas veículos para transporte, o que se vê são propostas de verdadeiros “segundos espaços de convivência”, como aponta a consultoria McKinsey em um relatório sobre tendências de consumo automotivo na China em 2025.

Telas dominam os novos modelos no Salão de Xangai

Em busca de conquistar consumidores cada vez mais conectados, montadoras chinesas apostam em carros com telas de até 65 polegadas. Esses painéis estão instalados em diversos pontos: em frente a cada passageiro, nas portas, nos para-sóis e até no capô dos veículos.

Empresas como Huawei e Xiaomi também apostam nesse mercado, focando em um público jovem que já está habituado a integrar seus smartphones aos sistemas do carro. A resposta europeia veio com a nova marca da Volkswagen voltada para a China, a AUDI, que lançou seu primeiro modelo com uma tela que ocupa todo o painel do veículo.

Durante as paradas, as telas permitem assistir a vídeos ou cantar karaokê. Em movimento, os sistemas de condução inteligente prometem levar os ocupantes do ponto A ao ponto B sem a necessidade de tocar no volante, exceto em situações de emergência.

Assentos massageadores e conforto interno

O conforto interno foi um dos principais destaques do Salão de Xangai, refletindo a preferência dos consumidores chineses, segundo montadoras europeias. No evento, filas se formaram para experimentar minivans de luxo com grades cromadas e assentos reclináveis.

A Mercedes-Benz apresentou o protótipo da minivan elétrica de luxo Vision V, equipada com assentos de alumínio, acabamentos em madeira e seda, e uma tela de cinema retrátil embutida no piso. A aposta é atender executivos que buscam mais do que apenas transporte: querem experiência e comodidade.

Vision V da Mercedes-Benz (Imagem: Mercedes-Benz)

Segundo a McKinsey, recursos como geladeiras, televisões e bancos reclináveis são cada vez mais valorizados. Além disso, suspensões premium e direção nas rodas traseiras, que aumentam o conforto durante a condução, têm atraído consumidores dispostos a pagar mais.

Durante o evento, a montadora chinesa Nio realizou demonstrações práticas para mostrar a eficiência das suspensões, fazendo os visitantes “pularem” nos bancos. Já a fornecedora francesa Forvia levou um assento inspirado em massagens tradicionais chinesas e tailandesas, capaz de amassar, beliscar e estimular o ocupante, com previsão de chegada ao mercado ainda este ano.

Táxis voadores ganham espaço

Outro destaque do Auto Shanghai foram os protótipos de eVTOLs (veículos elétricos de decolagem e aterrissagem vertical), que se erguiam acima dos carros tradicionais no salão. Apesar de ainda estarem em fase de protótipo, esses veículos prometem transportar múltiplos passageiros em trajetos urbanos no futuro.

A CATL, maior fabricante de baterias do mundo, exibiu seu conceito de eVTOL e anunciou um investimento de centenas de milhões de dólares na startup chinesa AutoFlight. A tradicional Hongqi, fornecedora oficial das limusines do presidente Xi Jinping, também apresentou um conceito de carro voador para dois passageiros, prometendo autonomia de até 200 quilômetros.

A China avança rapidamente nessa tecnologia, competindo diretamente com empresas dos Estados Unidos, enquanto fabricantes europeus enfrentam dificuldades. No mês passado, a fornecedora chinesa Wanfeng anunciou a aquisição da alemã Volocopter, que inicialmente planejava operar durante a Olimpíada de Paris 2024, mas ainda aguarda certificação para iniciar suas atividades.

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Novidades que podem chegar ao mercado global

Apesar do ambiente mais contido este ano, o Salão de Xangai apresentou revelações de peso, incluindo o MG Cyber X, um conceito elétrico de visual agressivo e linhas inspiradas nos anos 1980, e a nova picape Nissan Frontier Pro PHEV, com autonomia elétrica de 83 milhas (aprox. 134 km).

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Frontier Pro PHEV é a mais nova picape da Nissan (Imagem: Nissan)

A Mercedes-Benz apostou no luxo extremo com a Vision V (mencionado acima), enquanto a Mazda revelou o EZ-60, SUV elétrico que promete 370 milhas (aprox. 595 km) de alcance. Já a Lexus anunciou que seu novo sedã ES terá versões híbrida e totalmente elétrica, reforçando sua estratégia para competir com as marcas chinesas.

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Por que a bomba de alta pressão é importante para carros movidos à gasolina?

A bomba de alta pressão de combustível é um componente essencial nos motores modernos, especialmente nos sistemas de injeção direta de combustível. Ela tem a função de fornecer combustível sob alta pressão para os injetores, garantindo uma combustão eficiente e um melhor desempenho do motor.

Motores mais antigos utilizavam bombas de baixa pressão, mas com a evolução da tecnologia automotiva e a busca por maior eficiência energética e redução de emissões, os sistemas de injeção direta passaram a exigir pressões muito mais elevadas. Isso tornou a bomba de alta pressão um item indispensável em muitos veículos atuais.

O que é uma bomba veicular de alta pressão?

A bomba de alta pressão atua em conjunto com a bomba de combustível de baixa pressão, localizada dentro do tanque.

Nem todas as versões de um mesmo carro são econômicas (Imagem: Georgy Dzyura/Shutterstock)

Primeiro, o combustível é puxado do tanque e enviado para a bomba de alta pressão, que então comprime o líquido antes de enviá-lo para os injetores do motor.

Por que a bomba de alta pressão é importante?

Os motores modernos, especialmente os equipados com injeção direta, precisam que o combustível seja pulverizado em pressões que podem ultrapassar 200 bar (ou 2.900 psi), dependendo do veículo.

Essa alta pressão permite que o combustível seja injetado diretamente na câmara de combustão em uma névoa extremamente fina, otimizando a mistura com o ar e proporcionando uma queima mais eficiente.

A bomba é controlada eletronicamente e ajusta a pressão conforme a necessidade do motor. Em baixa rotação, a pressão pode ser reduzida para economizar combustível, enquanto em altas rotações e exigências de potência, a bomba aumenta a pressão para garantir melhor desempenho.

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Quais são os sinais de falha na bomba de alta pressão?

Se a bomba de alta pressão apresentar problemas, o motor pode sofrer diversos sintomas.

homem abrindo capô de um carro à procura de problemas no motor e demais peças
Jovem verifica motor do seu carro (Imagem: Stock Foto / Shutterstock)

Veja alguns exemplos:

  • Perda de potência e desempenho: se a bomba não fornecer a pressão necessária, o motor pode falhar em entregar a potência esperada;
  • Dificuldade na partida: a injeção direta depende de um suprimento constante de combustível pressurizado. Se a bomba estiver falhando, o motor pode demorar para dar partida;
  • Falhas e engasgos: uma bomba defeituosa pode gerar falhas na alimentação de combustível, resultando em solavancos durante a condução;
  • Luz de injeção acesa no painel: muitos carros modernos monitoram a pressão do combustível e podem acionar um alerta no painel quando há uma falha;
  • Alto consumo de combustível: quando a bomba não está funcionando corretamente, a eficiência do motor pode ser comprometida, levando a um consumo maior de combustível.

É possível prevenir problemas na bomba de alta pressão?

Embora a bomba de alta pressão seja projetada para durar muitos anos, alguns cuidados podem ajudar a prolongar sua vida útil:

  • Utilizar combustível de boa qualidade: gasolinas adulteradas ou de baixa qualidade podem gerar depósitos de sujeira e afetar o funcionamento da bomba;
  • Trocar o filtro de combustível regularmente: isso evita que impurezas cheguem até a bomba, prevenindo entupimentos e falhas prematuras;
  • Evitar rodar com o tanque na reserva: a bomba depende de combustível suficiente no tanque para evitar superaquecimento e garantir um fluxo adequado de combustível;
  • Realizar manutenção preventiva: fazer inspeções regulares no sistema de injeção pode ajudar a identificar problemas antes que eles causem falhas graves.

Com informações de Hillside Automotive Repair.

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Capacete de moto: tudo o que você precisa saber antes de comprá-lo

O capacete de moto é o equipamento de segurança mais importante para um motociclista. Ele protege a cabeça em caso de acidentes, que podem causar lesões graves ou fatais. Por isso, é fundamental escolher um capacete de qualidade e que se ajuste corretamente à sua cabeça.

Existem diversos tipos de capacete de moto, cada um com suas próprias características e indicações. O capacete integral é o tipo mais seguro, pois protege toda a cabeça, incluindo o queixo. É ideal para quem pilota em alta velocidade ou em estradas.

Confira, a seguir, um guia prático para auxiliá-lo a escolher o melhor capacete.

Capacete de moto: tudo o que você precisa saber antes de comprá-lo

Vamos abordar o que você precisa saber antes de comprar um capacete de moto, desde os diferentes tipos de capacete até os cuidados necessários para mantê-lo em bom estado.

Ilustração demonstra diferetes tipos de capacetes para pilotar moto (Imagem: Achmad Yuge/Shutterstock)

Tamanho certo

O tamanho do capacete é fundamental para garantir a segurança e o conforto do motociclista. Um capacete muito grande pode se mover durante um acidente, enquanto um capacete muito pequeno pode causar desconforto e dores de cabeça.

Para escolher o tamanho correto, siga estes passos:

  1. Meça a circunferência da sua cabeça com uma fita métrica, cerca de 2,5 cm acima das sobrancelhas;
  2. Compare a medida com a tabela de tamanhos do fabricante;
  3. Experimente o capacete e verifique se ele se ajusta bem à sua cabeça, sem ficar apertado ou folgado;
  4. Certifique-se de que o capacete não se mova quando você balança a cabeça.

Certificação de segurança

Antes de comprar um capacete de moto, verifique se ele possui certificações que garantem sua qualidade e resistência. As principais são:

  • Inmetro (ABNT NBR 7471): obrigatória no Brasil;
  • DOT (Department of Transportation): padrão americano;
  • ECE (Economic Commission for Europe): padrão europeu;
  • Snell: uma das certificações mais rigorosas do mundo.

Evite capacetes muito baratos ou sem certificação, pois podem não oferecer proteção adequada.

Materiais do capacete

A carcaça (parte externa) pode ser feita de:

  • Policarbonato: mais leve e acessível, porém menos resistente;
  • Fibra de vidro: equilíbrio entre resistência e peso;
  • Fibra de carbono: mais leve e resistente, mas caro.
Modelo de capacete Bluetooth com imagem de motociclista ao fundo
Modelo de capacete Bluetooth com imagem de motociclista ao fundo (Imagem: Pedro Spadoni/Olhar Digital)

Viseira

A viseira é um componente crucial do capacete, atuando como um escudo protetor para os olhos do motociclista. Ela deve ser fabricada com materiais resistentes a riscos e arranhões, garantindo uma visão nítida em todas as condições.

Além disso, um tratamento antiembaçante é essencial para evitar a formação de névoa e manter a visibilidade em dias úmidos ou chuvosos. Algumas viseiras também possuem proteção UV para bloquear os raios solares, que são nocivos à pele e aos olhos.

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Ventilação

Um sistema de ventilação eficiente é fundamental para o conforto do motociclista, especialmente em dias quentes ou durante longos trajetos. As entradas de ar estrategicamente posicionadas no capacete permitem a circulação de ar fresco, enquanto as saídas de ar removem o ar quente e úmido.

Essa ventilação adequada ajuda a manter a cabeça fresca e seca, evitando o acúmulo de suor, o desconforto, auxilia na prevenção do mau cheiro e colabora para evitar a proliferação de fungo.

Forro

O forro interno do capacete de moto é responsável pelo conforto e ajuste adequado à cabeça do motociclista. Ele deve ser fabricado com materiais macios e respiráveis, que absorvam a umidade e permitam a evaporação do suor.

Além disso, é importante que o forro seja removível e lavável, facilitando a higienização e eliminando odores indesejados. Alguns capacetes possuem forros com tratamento antibacteriano, que inibem a proliferação de bactérias e fungos.

Fecho

O fecho do capacete é o mecanismo que garante a sua fixação segura à cabeça do motociclista. Ele deve ser resistente e confiável, evitando que o capacete se solte em caso de impacto ou acidente.

Ao mesmo tempo, o fecho deve ser fácil de usar, permitindo que o motociclista abra e feche o capacete com praticidade e rapidez. Existem diferentes tipos de fechos, como o fecho micrométrico, o fecho de engate rápido e o fecho de anel duplo D, cada um com suas características e vantagens.

Cuidados e manutenção

Imagem mostra homem motociclista com capacete de moto fazendo gesto de positivo
Escolher um bom capacete é mais que uma compra, é um investimento para a segurança do motociclista (Imagem: Basilico Studio Stock / Shutterstock)

Para prolongar a vida útil do capacete:

  • Limpe regularmente o forro e a viseira com produtos específicos;
  • Evite quedas, pois podem danificar a estrutura;
  • Substitua após um impacto forte, mesmo que não apresente rachaduras visíveis;
  • Troque o capacete a cada 3 a 5 anos, pois os materiais se degradam com o tempo;
  • Experimente diferentes modelos de capacete antes de comprar;
  • Peça a opinião de outros motociclistas experientes;
  • Não compre capacetes usados ou de origem duvidosa;
  • Invista em um capacete de qualidade, mesmo que ele seja mais caro.

Lembre-se: o capacete é um investimento na sua segurança. Não economize na hora de escolher o seu.

Quanto tempo dura uma moto?

A durabilidade de uma moto depende de fatores como manutenção, qualidade, estilo de pilotagem e condições de uso. Em média, uma moto pode durar de 12 a 15 anos ou cerca de 100.000 quilômetros.

Quanto tempo dura um capacete?

A durabilidade do capacete depende do uso, armazenamento e impactos sofridos. Recomenda-se a substituição do capacete a cada 3 a 5 anos.

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O que faz o preço da gasolina aumentar?

A gasolina é um dos itens essenciais na vida de boa parte dos brasileiros. E dificilmente o abastecimento conta com baixas nos valores, quem usa o carro para uso pessoal ou para fazer dele uma fonte de renda, vez ou outra se depara com o aumento no preço da gasolina. 

Feita a partir do petróleo e uma mistura de hidrocarbonetos, a gasolina tem seu preço elevado não por um único fator: há vários componentes internos e externos que influenciam no valor final.

Quem controla o preço da gasolina?

No Brasil, a instituição que determina o preço da gasolina é a Petrobras, mas ela não sentencia o valor sozinha. Mesmo tendo a maior parcela sobre a influência no preço — quase 40% — o restante é formado por outros componentes.

Prefira postos de gasolina com preços competitivos (Reprodução: Isaac Fontana/Shutterstock)

A divisão, então, se estabelece desta forma. A parcela da Petrobras soma 36%, enquanto que 21,9% são de impostos estaduais, 19% distribuição e revenda, 12,4% são de impostos federais e o custo do etanol anidro que é adicionado à gasolina 10%.

O que faz o preço da gasolina aumentar?

Existem ainda outros agentes externos e internos que influenciam o aumento no preço da gasolina pela estatal brasileira. Isto é, a variação não é interdependente, e está diretamente ligada a fatores econômicos globais. 

1 – Preço do petróleo no mercado internacional

Uma vez que a gasolina é derivada do petróleo, o seu valor também é determinado pelo preço do barril no mercado internacional.

Imagem destaca uma ‘bomba de vareta de sucção’, associada à extração do petróleo (Imagrm: Hamara/Shutterstock)

Sendo assim, quando há conflitos globais e/ou geopolíticos, ou mesmo aumento da demanda pelo produto, a tendência é que o barril fique mais caro e que isto se reflita no valor praticado pelos postos de combustíveis.

2 – Influência do dólar e taxa de câmbio

Como o petróleo brasileiro é precificado em dólar, qualquer aumento da moeda americana, e consequentemente a desvalorização do real, vai impactar e aumentar o valor da importação dos combustíveis. 

Isto acontece porque quando o dólar tem alguma elevação, automaticamente o custo do barril de petróleo aumenta para o consumidor brasileiro.

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3 – Impostos sobre combustíveis 

Como já citado anteriormente, os tributos estaduais e federais têm parcela significativa no preço da gasolina. O ICMS é definido pelos estados e varia de uma região para outra.

Notas de R$ 100 na mão de uma pessoa; abaixo, em uma mesa, notas de R$ 50
Dinheiro para impostos (Imagem: Alexandre Zorek/Shutterstock)

Na prática, ele é cobrado de forma indireta, ou seja, o seu valor é adicionado ao preço final do produto. Além dele, PIS e COFINS também impactam no valor do combustível. 

4 – Despesas com o refino 

As refinarias de petróleo têm papel fundamental na transformação da matéria bruta em seus derivados, como a gasolina.

Sendo assim, os custos internos e fatores sazonais implicados na produção impactam diretamente no preço praticado pelas refinarias, encarecendo o preço da gasolina. 

5 – Distribuição e logística: sistema rodoviário e ferroviário

Hoje, os combustíveis são transportados majoritariamente pelas rodovias, o que encarece a logística.

Sistema ferroviário (Imagem: Tomas Picka/Shutterstock)

Em contrapartida, o transporte ferroviário possui vários benefícios como o aumento na capacidade de transporte (cabe mais combustível em um vagão do que em um caminhão) e menor custo devido à superioridade operacional das ferrovias.

Em todo caso, a malha ferroviária representa apenas 15% da estrutura dos transportes no Brasil. Basta lembrar como o país sofreu com o abastecimento de diversos itens devido à paralisação dos caminhoneiros em 2022.

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10 erros que te reprovam no teste de direção

Passada a prova teórica, começa o grande desafio para quem quer tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH): passar no teste de direção. Muitas pessoas reprovam nesta parte prática da avaliação, então é preciso se atentar aos erros e o que fazer para evitá-los.

Durante o exame, cada aluno pode cometer até 3 pontos negativos. Lembrando que a falta leve equivale a 1 ponto negativo, a falta média 2 pontos negativos e a falta grave soma 3 pontos negativos. 

Por isso, o Olhar Digital separou os principais erros que acontecem no teste de direção para você se preparar com antecedência e realizar com segurança o seu exame.

10 erros que você comete no teste de direção e que reprovam 

1 – Ajustar incorretamente o banco do condutor (falta leve)

Antes de dar a partida no veículo na hora da prova, é fundamental alinhar o banco de acordo com a altura e peso de quem vai conduzir. Estar perto ou longe demais do volante pode atrapalhar as manobras e dificultar a realização da prova.  

Condutor ajustando o banco do carro (Imagem: Jo Panuwat D / Shutterstock)

Além disso, quanto mais dificuldade você tiver para dirigir (neste exemplo, por causa do problema no banco), maiores são as chances de isso prejudicar sua condução e colaborar para um acidente.

2 – Não ajustar os espelhos retrovisores no teste de direção (falta leve)

Os espelhos retrovisores são aliados essenciais na condução de um veículo, pois permitem ao motorista ver o que está atrás e nas laterais do veículo. Caso eles estejam mal ajustados, a visão pode ficar prejudicada o que pode gerar colisões e acidentes.

Dentre possíveis colisões, vale citar batidas em objetos, paredes, postes, hidrantes ou pior: em pedestres. Por isso, é necessário ter muita atenção.

3 – Dar partida no veículo com engrenagem de tração ligada (falta leve) 

Antes de dar a partida no teste de direção, é fundamental checar se a marcha está em ponto neutro.

Caso esteja engrenada em primeira marcha, por exemplo, o carro vai dar um tranco parando em seguida. No dia a dia, caso tenha um carro estacionado muito próximo ao seu, esse erro pode levar a uma colisão. 

4 – Executar o percurso sem estar com o freio de mão inteiramente livre (falta média)

Mesmo se for em apenas um trecho da prova, e o freio de mão estiver puxado, isto também caracteriza uma falta. O freio de mão deve ser utilizado apenas na partida e estacionamento do veículo ao final da exame. 

Um homem engatando o freio de mão de um carro. Dirigir com o pedal do freio travado ou com o freio de mão engatado são fatores que danificam os pedais do carro
Condutor acionando o freio de mão de um carro (Imagem: Oleg 08 / Shutterstock)

5 – Interromper o funcionamento do motor após o início da prova (falta média)

Salvo em casos raros, não pode, em linguagem popular, deixar o carro “morrer”. Após o início do teste de direção, é fundamental que o condutor mantenha o fluxo do percurso, evitando paradas desnecessárias e desligando o motor apenas ao final do exame. 

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6 – Usar a buzina sem necessidade no teste de direção (falta média)

Embora seja comum ver a buzina ser usada quase que indiscriminadamente no dia a dia, ela deve ser utilizada de forma breve para fazer advertências que evitem acidentes. Então, utilize-a apenas para avisar outro condutor que vai ultrapassá-lo, ou para fazer advertências quando houver risco à segurança no trânsito.  

7 – Não usar o cinto de segurança (falta grave)

Esta deve ser a primeira coisa que um aluno faz ao entrar no carro no dia do seu exame de direção. Estar sem o cinto de segurança, ou usá-lo indevidamente apenas transpassando-o, sem travá-lo na base, antes de dar a partida, já pode colocar na sua ficha 3 pontos negativos.

Motorista colocando o cinto de segurança em um carro
Motorista colocando o cinto de segurança (Imagem: thodonal88/Shutterstock)

8 – Não sinalizar com antecedência a manobra pretendida (falta grave)

Toda manobra deve ser sinalizada previamente para que os outros condutores estejam cientes para onde você vai. Deixar para sinalizar em cima da hora, ou então anunciar de maneira incorreta, indicando outra direção, por exemplo, também é considerada uma infração grave.

9 – Manter a porta do veículo aberta durante o trajeto (falta grave) 

Esquecer a porta aberta, ou semiaberta, durante o seu teste de direção também pode te dar muita dor de cabeça. Para sua segurança e a dos demais, é fundamental, antes do início da prova, se certificar de que ela está travada para começar o seu exame com o pé direito.

10 – Perder o controle da direção do veículo no teste de direção (falta grave)

Sair da pista, não dominar o veículo durante o exame de direção, pode indicar que você não esteja preparado para se tornar um condutor.

Luzes acesas de um semáforo (vermelha, amarela e verde)
Semáforo de uma rodovia (Imagem: Tsvetoslav Hristov / Unsplash)

É fundamental extrair ao máximo das aulas práticas, se necessário fazer aulas extras, e claro, controlar a ansiedade para que o percurso seja realizado com segurança e sobretudo com autoconfiança.

Além dos três tipos de faltas já citadas, existem as temidas faltas eliminatórias. Caso você cometa uma delas em qualquer parte do percurso é automaticamente reprovado. Entre elas estão: avançar sobre o meio-fio, não obedecer à sinalização semafórica, não completar a baliza no tempo estipulado, transitar na contramão e avançar a via preferencial.  

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Carros com mais de 20 anos poderão ficar isentos de IPVA; saiba mais

Uma proposta que isenta do pagamento do IPVA veículos de passageiros, caminhonetes e mistos com 20 anos ou mais de fabricação está avançando na Câmara dos Deputados. A exceção é para micro-ônibus, ônibus, reboques e semirreboques, que continuam a ser taxados

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição 72/23, de autoria do senador Cleitinho (Republicanos/MG).

Proposta ainda será analisada em comissão especial da Câmara (Imagem: caio acquesta/iStock)

Na Câmara, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ainda depende de votação a ser realizada por comissão especial e pelo plenário, em dois turnos de votação. No Senado, já foi aprovada. Ao final, se autorizada, será promulgada pelo presidente do Congresso Nacional, que, atualmente, é o senador Davi Alcolumbre (UNIÃO/AP).

Conhecendo a proposta de zero IPVA

Alguns estados já concedem o benefício para veículos fabricados antes de 2005; outros, isentam proprietários de carros com dez ou 15 anos de fabricação. A PEC tornaria a regra homogênea e obrigaria todas as unidades da federação a aplicar o IPVA zero para veículos com 20 anos ou mais.

O senador Cleitinho acredita que a proposta vai promover o que ele chamou de “justiça social”. “Para a população de baixa renda proprietária de automóveis mais antigos, a despesa com o IPVA consome parcela relevante de suas receitas”, justificou.

No passado, a reforma tributária estabeleceu a incidência de IPVA sobre veículos aéreos, terrestres e aquáticos, mas concedeu imunidade para aviões agrícolas, barcos de pesca, plataformas de petróleo, tratores e máquinas agrícolas.

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Quais são os prazos atuais por estado?

Atualmente, cada estado tem os seguintes prazos para isenção do IPVA:

  • Acre: a partir de 20 anos de fabricação;
  • Alagoas: a partir de 20 anos de fabricação;
  • Amapá: a partir de dez anos de fabricação;
  • Amazonas: a partir de 15 anos de fabricação;
  • Bahia: a partir de 15 anos de fabricação;
  • Ceará: a partir de 15 anos de fabricação;
  • Distrito Federal: a partir de 15 anos de fabricação;
  • Espírito Santo: a partir de 15 anos de fabricação;
  • Goiás: a partir de 15 anos de fabricação;
  • Maranhão: a partir de 15 anos de fabricação;
  • Mato Grosso: a partir de 18 anos de fabricação;
  • Mato Grosso do Sul: a partir de 20 anos de fabricação;
  • Minas Gerais: a partir de placa preta ou de valor histórico;
  • Pará: a partir de 15 anos de fabricação;
  • Paraíba: a partir de 15 anos de fabricação;
  • Paraná: a partir de 20 anos de fabricação;
  • Pernambuco: não isenta;
  • Piauí: a partir de 15 anos de fabricação;
  • Rio de Janeiro: a partir de 15 anos de fabricação;
  • Rio Grande do Norte: a partir de dez anos de fabricação;
  • Rio Grande do Sul: a partir de 20 anos de fabricação;
  • Rondônia: a partir de 15 anos de fabricação;
  • Roraima: a partir de dez anos de fabricação;
  • Santa Catarina: a partir de 30 anos de fabricação;
  • São Paulo: a partir de 20 anos de fabricação;
  • Sergipe: a partir de 15 anos de fabricação;
  • Tocantins: a partir de 15 anos de fabricação.
Carros de valor histórico podem ser isentos de IPVA (Imagem: Stefan Lambauer/iStock)

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Como os criminosos clonam as placas de carros e motos?

A clonagem de placas é uma prática criminosa em crescimento no Brasil e representa um problema cada vez mais sério para motoristas e autoridades. Criminosos utilizam esse golpe para dar aparência legal a veículos roubados ou furtados, falsificando dados de identificação como placas, número de chassi e documentos.

O objetivo é criar uma cópia visualmente idêntica de um veículo legítimo, dificultando a detecção em fiscalizações de rotina. Para isso, escolhem geralmente um carro da mesma marca, modelo, cor e ano, o que torna a fraude difícil de ser percebida.

Esses veículos clonados costumam ser usados para muito mais do que simplesmente circular sem chamar atenção. Eles servem como ferramenta para a prática de crimes graves, como assaltos, sequestros, tráfico de drogas e até homicídios.

Como as placas falsas correspondem a um carro verdadeiro e regularizado, os criminosos conseguem passar por radares, câmeras de segurança e barreiras policiais sem levantar suspeitas imediatas.

Em outros casos, a clonagem é feita por motoristas que querem escapar de multas, rodízio ou restrições administrativas. No fim, quem sofre as consequências é o proprietário do veículo original, que pode ser responsabilizado por infrações que não cometeu.

Como os criminosos clonam as placas de carros e motos?

O processo de clonagem começa com a escolha de um veículo que servirá como modelo. Os criminosos procuram por carros com características semelhantes ao que será falsificado, de preferência com histórico limpo e em circulação regular.

Placa de um carro (Imagem: J.P. Junior Pereira / Shutterstock)

A placa desse carro é então copiada e aplicada em outro veículo, geralmente roubado ou furtado. Em alguns casos, há também adulteração do número de chassi e aplicação de etiquetas falsas para disfarçar a origem do veículo.

Com a clonagem concluída, o veículo pode ser vendido como se fosse legítimo, utilizado por quadrilhas para cometer crimes ou usado no dia a dia sem levantar suspeitas.

Há registros de casos em que um mesmo carro clonado gerou dezenas de multas em diferentes estados, prejudicando o dono do carro verdadeiro por longos períodos. A falsificação pode incluir documentos, como CRLV, e até vistoria forjada.

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Como descobrir e o que fazer se seu veículo foi clonado?

O dono do veículo geralmente descobre o problema ao receber notificações de multas que não reconhece ou ao ter o carro apreendido em uma blitz. Nesses casos, é fundamental agir rapidamente. O primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência e solicitar a abertura de um processo administrativo junto ao Detran.

Mecânico faz checagem para a manutenção do veículo (Imagem: Stock Foto / Shutterstock)

O procedimento exige apresentação de documentos como RG, CPF, comprovante de residência, CRV, CRLV e cópias das notificações indevidas. Também é importante apresentar fotos do veículo para comparação com o suposto clone.

Fotos de câmeras de trânsito ou radares que flagraram o veículo clonado são essenciais para demonstrar que há diferenças visíveis, como adesivos, rodas diferentes ou itens de personalização.

O processo pode ser demorado, mas é a única forma de provar que seu veículo foi clonado e de cancelar as multas injustas.

Em alguns estados, também é possível solicitar a troca da placa, para evitar novas fraudes. Já para quem circula com uma placa clonada, mesmo que sem saber, as penalidades são severas. Além da apreensão do veículo, o condutor pode responder criminalmente e ter a CNH suspensa.

Com informações de Detran-PB.

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