A edição de 2025 do Auto Shanghai, uma das maiores feiras automotivas da China, revelou uma mudança clara no foco da indústria: menos motores potentes e mais tecnologia de ponta e conforto para passageiros. Desde a última quarta-feira, centenas de fabricantes de automóveis e fornecedores de equipamentos lotam o Salão de Xangai, apresentando modelos repletos de telas, assentos com função de massagem e até conceitos de táxis voadores.
A transformação do setor é evidente. Em vez de apenas veículos para transporte, o que se vê são propostas de verdadeiros “segundos espaços de convivência”, como aponta a consultoria McKinsey em um relatório sobre tendências de consumo automotivo na China em 2025.
Telas dominam os novos modelos no Salão de Xangai
Em busca de conquistar consumidores cada vez mais conectados, montadoras chinesas apostam em carros com telas de até 65 polegadas. Esses painéis estão instalados em diversos pontos: em frente a cada passageiro, nas portas, nos para-sóis e até no capô dos veículos.
Empresas como Huawei e Xiaomi também apostam nesse mercado, focando em um público jovem que já está habituado a integrar seus smartphones aos sistemas do carro. A resposta europeia veio com a nova marca da Volkswagen voltada para a China, a AUDI, que lançou seu primeiro modelo com uma tela que ocupa todo o painel do veículo.
Durante as paradas, as telas permitem assistir a vídeos ou cantar karaokê. Em movimento, os sistemas de condução inteligente prometem levar os ocupantes do ponto A ao ponto B sem a necessidade de tocar no volante, exceto em situações de emergência.
Assentos massageadores e conforto interno
O conforto interno foi um dos principais destaques do Salão de Xangai, refletindo a preferência dos consumidores chineses, segundo montadoras europeias. No evento, filas se formaram para experimentar minivans de luxo com grades cromadas e assentos reclináveis.
A Mercedes-Benz apresentou o protótipo da minivan elétrica de luxo Vision V, equipada com assentos de alumínio, acabamentos em madeira e seda, e uma tela de cinema retrátil embutida no piso. A aposta é atender executivos que buscam mais do que apenas transporte: querem experiência e comodidade.
Vision V da Mercedes-Benz (Imagem: Mercedes-Benz)
Segundo a McKinsey, recursos como geladeiras, televisões e bancos reclináveis são cada vez mais valorizados. Além disso, suspensões premium e direção nas rodas traseiras, que aumentam o conforto durante a condução, têm atraído consumidores dispostos a pagar mais.
Durante o evento, a montadora chinesa Nio realizou demonstrações práticas para mostrar a eficiência das suspensões, fazendo os visitantes “pularem” nos bancos. Já a fornecedora francesa Forvia levou um assento inspirado em massagens tradicionais chinesas e tailandesas, capaz de amassar, beliscar e estimular o ocupante, com previsão de chegada ao mercado ainda este ano.
Táxis voadores ganham espaço
Outro destaque do Auto Shanghai foram os protótipos de eVTOLs (veículos elétricos de decolagem e aterrissagem vertical), que se erguiam acima dos carros tradicionais no salão. Apesar de ainda estarem em fase de protótipo, esses veículos prometem transportar múltiplos passageiros em trajetos urbanos no futuro.
A CATL, maior fabricante de baterias do mundo, exibiu seu conceito de eVTOL e anunciou um investimento de centenas de milhões de dólares na startup chinesa AutoFlight. A tradicional Hongqi, fornecedora oficial das limusines do presidente Xi Jinping, também apresentou um conceito de carro voador para dois passageiros, prometendo autonomia de até 200 quilômetros.
A China avança rapidamente nessa tecnologia, competindo diretamente com empresas dos Estados Unidos, enquanto fabricantes europeus enfrentam dificuldades. No mês passado, a fornecedora chinesa Wanfeng anunciou a aquisição da alemã Volocopter, que inicialmente planejava operar durante a Olimpíada de Paris 2024, mas ainda aguarda certificação para iniciar suas atividades.
Apesar do ambiente mais contido este ano, o Salão de Xangai apresentou revelações de peso, incluindo o MG Cyber X, um conceito elétrico de visual agressivo e linhas inspiradas nos anos 1980, e a nova picape Nissan Frontier Pro PHEV, com autonomia elétrica de 83 milhas (aprox. 134 km).
Frontier Pro PHEV é a mais nova picape da Nissan (Imagem: Nissan)
A Mercedes-Benz apostou no luxo extremo com a Vision V (mencionado acima), enquanto a Mazda revelou o EZ-60, SUV elétrico que promete 370 milhas (aprox. 595 km) de alcance. Já a Lexus anunciou que seu novo sedãES terá versões híbrida e totalmente elétrica, reforçando sua estratégia para competir com as marcas chinesas.
A bomba de alta pressão de combustível é um componente essencial nos motores modernos, especialmente nos sistemas de injeção direta de combustível. Ela tem a função de fornecer combustível sob alta pressão para os injetores, garantindo uma combustão eficiente e um melhor desempenho do motor.
Motores mais antigos utilizavam bombas de baixa pressão, mas com a evolução da tecnologia automotiva e a busca por maior eficiência energética e redução de emissões, os sistemas de injeção direta passaram a exigir pressões muito mais elevadas. Isso tornou a bomba de alta pressão um item indispensável em muitos veículos atuais.
O que é uma bomba veicular de alta pressão?
A bomba de alta pressão atua em conjunto com a bomba de combustível de baixa pressão, localizada dentro do tanque.
Nem todas as versões de um mesmo carro são econômicas (Imagem: Georgy Dzyura/Shutterstock)
Primeiro, o combustível é puxado do tanque e enviado para a bomba de alta pressão, que então comprime o líquido antes de enviá-lo para os injetores do motor.
Por que a bomba de alta pressão é importante?
Os motores modernos, especialmente os equipados com injeção direta, precisam que o combustível seja pulverizado em pressões que podem ultrapassar 200 bar (ou 2.900 psi), dependendo do veículo.
Essa alta pressão permite que o combustível seja injetado diretamente na câmara de combustão em uma névoa extremamente fina, otimizando a mistura com o ar e proporcionando uma queima mais eficiente.
A bomba é controlada eletronicamente e ajusta a pressão conforme a necessidade do motor. Em baixa rotação, a pressão pode ser reduzida para economizar combustível, enquanto em altas rotações e exigências de potência, a bomba aumenta a pressão para garantir melhor desempenho.
Quais são os sinais de falha na bomba de alta pressão?
Se a bomba de alta pressão apresentar problemas, o motor pode sofrer diversos sintomas.
Jovem verifica motor do seu carro (Imagem: Stock Foto / Shutterstock)
Veja alguns exemplos:
Perda de potência e desempenho: se a bomba não fornecer a pressão necessária, o motor pode falhar em entregar a potência esperada;
Dificuldade na partida: a injeção direta depende de um suprimento constante de combustível pressurizado. Se a bomba estiver falhando, o motor pode demorar para dar partida;
Falhas e engasgos: uma bomba defeituosa pode gerar falhas na alimentação de combustível, resultando em solavancos durante a condução;
Luz de injeção acesa no painel: muitos carros modernos monitoram a pressão do combustível e podem acionar um alerta no painel quando há uma falha;
Alto consumo de combustível: quando a bomba não está funcionando corretamente, a eficiência do motor pode ser comprometida, levando a um consumo maior de combustível.
É possível prevenir problemas na bomba de alta pressão?
Embora a bomba de alta pressão seja projetada para durar muitos anos, alguns cuidados podem ajudar a prolongar sua vida útil:
Utilizar combustível de boa qualidade: gasolinas adulteradas ou de baixa qualidade podem gerar depósitos de sujeira e afetar o funcionamento da bomba;
Trocar o filtro de combustível regularmente: isso evita que impurezas cheguem até a bomba, prevenindo entupimentos e falhas prematuras;
Evitar rodar com o tanque na reserva: a bomba depende de combustível suficiente no tanque para evitar superaquecimento e garantir um fluxo adequado de combustível;
Realizar manutenção preventiva: fazer inspeções regulares no sistema de injeção pode ajudar a identificar problemas antes que eles causem falhas graves.
O capacete de moto é o equipamento de segurança mais importante para um motociclista. Ele protege a cabeça em caso de acidentes, que podem causar lesões graves ou fatais. Por isso, é fundamental escolher um capacete de qualidade e que se ajuste corretamente à sua cabeça.
Existem diversos tipos de capacete de moto, cada um com suas próprias características e indicações. O capacete integral é o tipo mais seguro, pois protege toda a cabeça, incluindo o queixo. É ideal para quem pilota em alta velocidade ou em estradas.
Confira, a seguir, um guia prático para auxiliá-lo a escolher o melhor capacete.
Capacete de moto: tudo o que você precisa saber antes de comprá-lo
Vamos abordar o que você precisa saber antes de comprar um capacete de moto, desde os diferentes tipos de capacete até os cuidados necessários para mantê-lo em bom estado.
Ilustração demonstra diferetes tipos de capacetes para pilotar moto (Imagem: Achmad Yuge/Shutterstock)
Tamanho certo
O tamanho do capacete é fundamental para garantir a segurança e o conforto do motociclista. Um capacete muito grande pode se mover durante um acidente, enquanto um capacete muito pequeno pode causar desconforto e dores de cabeça.
Para escolher o tamanho correto, siga estes passos:
Meça a circunferência da sua cabeça com uma fita métrica, cerca de 2,5 cm acima das sobrancelhas;
Compare a medida com a tabela de tamanhos do fabricante;
Experimente o capacete e verifique se ele se ajusta bem à sua cabeça, sem ficar apertado ou folgado;
Certifique-se de que o capacete não se mova quando você balança a cabeça.
Certificação de segurança
Antes de comprar um capacete de moto, verifique se ele possui certificações que garantem sua qualidade e resistência. As principais são:
Inmetro (ABNT NBR 7471): obrigatória no Brasil;
DOT (Department of Transportation): padrão americano;
ECE (Economic Commission for Europe): padrão europeu;
Snell: uma das certificações mais rigorosas do mundo.
Evite capacetes muito baratos ou sem certificação, pois podem não oferecer proteção adequada.
Materiais do capacete
A carcaça (parte externa) pode ser feita de:
Policarbonato: mais leve e acessível, porém menos resistente;
Fibra de vidro: equilíbrio entre resistência e peso;
Fibra de carbono: mais leve e resistente, mas caro.
Modelo de capacete Bluetooth com imagem de motociclista ao fundo (Imagem: Pedro Spadoni/Olhar Digital)
Viseira
A viseira é um componente crucial do capacete, atuando como um escudo protetor para os olhos do motociclista. Ela deve ser fabricada com materiais resistentes a riscos e arranhões, garantindo uma visão nítida em todas as condições.
Além disso, um tratamento antiembaçante é essencial para evitar a formação de névoa e manter a visibilidade em dias úmidos ou chuvosos. Algumas viseiras também possuem proteção UV para bloquear os raios solares, que são nocivos à pele e aos olhos.
Um sistema de ventilação eficiente é fundamental para o conforto do motociclista, especialmente em dias quentes ou durante longos trajetos. As entradas de ar estrategicamente posicionadas no capacete permitem a circulação de ar fresco, enquanto as saídas de ar removem o ar quente e úmido.
Essa ventilação adequada ajuda a manter a cabeça fresca e seca, evitando o acúmulo de suor, o desconforto, auxilia na prevenção do mau cheiro e colabora para evitar a proliferação de fungo.
Forro
O forro interno do capacete de moto é responsável pelo conforto e ajuste adequado à cabeça do motociclista. Ele deve ser fabricado com materiais macios e respiráveis, que absorvam a umidade e permitam a evaporação do suor.
Além disso, é importante que o forro seja removível e lavável, facilitando a higienização e eliminando odores indesejados. Alguns capacetes possuem forros com tratamento antibacteriano, que inibem a proliferação de bactérias e fungos.
Fecho
O fecho do capacete é o mecanismo que garante a sua fixação segura à cabeça do motociclista. Ele deve ser resistente e confiável, evitando que o capacete se solte em caso de impacto ou acidente.
Ao mesmo tempo, o fecho deve ser fácil de usar, permitindo que o motociclista abra e feche o capacete com praticidade e rapidez. Existem diferentes tipos de fechos, como o fecho micrométrico, o fecho de engate rápido e o fecho de anel duplo D, cada um com suas características e vantagens.
Cuidados e manutenção
Escolher um bom capacete é mais que uma compra, é um investimento para a segurança do motociclista (Imagem: Basilico Studio Stock / Shutterstock)
Para prolongar a vida útil do capacete:
Limpe regularmente o forro e a viseira com produtos específicos;
Evite quedas, pois podem danificar a estrutura;
Substitua após um impacto forte, mesmo que não apresente rachaduras visíveis;
Troque o capacete a cada 3 a 5 anos, pois os materiais se degradam com o tempo;
Experimente diferentes modelos de capacete antes de comprar;
Peça a opinião de outros motociclistas experientes;
Não compre capacetes usados ou de origem duvidosa;
Invista em um capacete de qualidade, mesmo que ele seja mais caro.
Lembre-se: o capacete é um investimento na sua segurança. Não economize na hora de escolher o seu.
Quanto tempo dura uma moto?
A durabilidade de uma moto depende de fatores como manutenção, qualidade, estilo de pilotagem e condições de uso. Em média, uma moto pode durar de 12 a 15 anos ou cerca de 100.000 quilômetros.
Quanto tempo dura um capacete?
A durabilidade do capacete depende do uso, armazenamento e impactos sofridos. Recomenda-se a substituição do capacete a cada 3 a 5 anos.
A gasolina é um dos itens essenciais na vida de boa parte dos brasileiros. E dificilmente o abastecimento conta com baixas nos valores, quem usa o carro para uso pessoal ou para fazer dele uma fonte de renda, vez ou outra se depara com o aumento no preço da gasolina.
Feita a partir do petróleo e uma mistura de hidrocarbonetos, a gasolina tem seu preço elevado não por um único fator: há vários componentes internos e externos que influenciam no valor final.
Quem controla o preço da gasolina?
No Brasil, a instituição que determina o preço da gasolina é a Petrobras, mas ela não sentencia o valor sozinha. Mesmo tendo a maior parcela sobre a influência no preço — quase 40% — o restante é formado por outros componentes.
Prefira postos de gasolina com preços competitivos (Reprodução: Isaac Fontana/Shutterstock)
A divisão, então, se estabelece desta forma. A parcela da Petrobras soma 36%, enquanto que 21,9% são de impostos estaduais, 19% distribuição e revenda, 12,4% são de impostos federais e o custo do etanol anidro que é adicionado à gasolina 10%.
O que faz o preço da gasolina aumentar?
Existem ainda outros agentes externos e internos que influenciam o aumento no preço da gasolina pela estatal brasileira. Isto é, a variação não é interdependente, e está diretamente ligada a fatores econômicos globais.
1 – Preço do petróleo no mercado internacional
Uma vez que a gasolina é derivada do petróleo, o seu valor também é determinado pelo preço do barril no mercado internacional.
Imagem destaca uma ‘bomba de vareta de sucção’, associada à extração do petróleo (Imagrm: Hamara/Shutterstock)
Sendo assim, quando há conflitos globais e/ou geopolíticos, ou mesmo aumento da demanda pelo produto, a tendência é que o barril fique mais caro e que isto se reflita no valor praticado pelos postos de combustíveis.
2 – Influência do dólar e taxa de câmbio
Como o petróleo brasileiro é precificado em dólar, qualquer aumento da moeda americana, e consequentemente a desvalorização do real, vai impactar e aumentar o valor da importação dos combustíveis.
Isto acontece porque quando o dólar tem alguma elevação, automaticamente o custo do barril de petróleo aumenta para o consumidor brasileiro.
Como já citado anteriormente, os tributos estaduais e federais têm parcela significativa no preço da gasolina. O ICMS é definido pelos estados e varia de uma região para outra.
Dinheiro para impostos (Imagem: Alexandre Zorek/Shutterstock)
Na prática, ele é cobrado de forma indireta, ou seja, o seu valor é adicionado ao preço final do produto. Além dele, PIS e COFINS também impactam no valor do combustível.
4 – Despesas com o refino
As refinarias de petróleo têm papel fundamental na transformação da matéria bruta em seus derivados, como a gasolina.
Sendo assim, os custos internos e fatores sazonais implicados na produção impactam diretamente no preço praticado pelas refinarias, encarecendo o preço da gasolina.
5 – Distribuição e logística: sistema rodoviário e ferroviário
Hoje, os combustíveis são transportados majoritariamente pelas rodovias, o que encarece a logística.
Sistema ferroviário (Imagem: Tomas Picka/Shutterstock)
Em contrapartida, o transporte ferroviário possui vários benefícios como o aumento na capacidade de transporte (cabe mais combustível em um vagão do que em um caminhão) e menor custo devido à superioridade operacional das ferrovias.
Em todo caso, a malha ferroviária representa apenas 15% da estrutura dos transportes no Brasil. Basta lembrar como o país sofreu com o abastecimento de diversos itens devido à paralisação dos caminhoneiros em 2022.
Passada a prova teórica, começa o grande desafio para quem quer tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH): passar no teste de direção. Muitas pessoas reprovam nesta parte prática da avaliação, então é preciso se atentar aos erros e o que fazer para evitá-los.
Durante o exame, cada aluno pode cometer até 3 pontos negativos. Lembrando que a falta leve equivale a 1 ponto negativo, a falta média 2 pontos negativos e a falta grave soma 3 pontos negativos.
Por isso, o Olhar Digital separou os principais erros que acontecem no teste de direção para você se preparar com antecedência e realizar com segurança o seu exame.
10 erros que você comete no teste de direção e que reprovam
1 – Ajustar incorretamente o banco do condutor (falta leve)
Antes de dar a partida no veículo na hora da prova, é fundamental alinhar o banco de acordo com a altura e peso de quem vai conduzir. Estar perto ou longe demais do volante pode atrapalhar as manobras e dificultar a realização da prova.
Condutor ajustando o banco do carro (Imagem: Jo Panuwat D / Shutterstock)
Além disso, quanto mais dificuldade você tiver para dirigir (neste exemplo, por causa do problema no banco), maiores são as chances de isso prejudicar sua condução e colaborar para um acidente.
2 – Não ajustar os espelhos retrovisores no teste de direção (falta leve)
Os espelhos retrovisores são aliados essenciais na condução de um veículo, pois permitem ao motorista ver o que está atrás e nas laterais do veículo. Caso eles estejam mal ajustados, a visão pode ficar prejudicada o que pode gerar colisões e acidentes.
Dentre possíveis colisões, vale citar batidas em objetos, paredes, postes, hidrantes ou pior: em pedestres. Por isso, é necessário ter muita atenção.
3 – Dar partida no veículo com engrenagem de tração ligada (falta leve)
Antes de dar a partida no teste de direção, é fundamental checar se a marcha está em ponto neutro.
Caso esteja engrenada em primeira marcha, por exemplo, o carro vai dar um tranco parando em seguida. No dia a dia, caso tenha um carro estacionado muito próximo ao seu, esse erro pode levar a uma colisão.
4 – Executar o percurso sem estar com o freio de mão inteiramente livre (falta média)
Mesmo se for em apenas um trecho da prova, e o freio de mão estiver puxado, isto também caracteriza uma falta. O freio de mão deve ser utilizado apenas na partida e estacionamento do veículo ao final da exame.
Condutor acionando o freio de mão de um carro (Imagem: Oleg 08 / Shutterstock)
5 – Interromper o funcionamento do motor após o início da prova (falta média)
Salvo em casos raros, não pode, em linguagem popular, deixar o carro “morrer”. Após o início do teste de direção, é fundamental que o condutor mantenha o fluxo do percurso, evitando paradas desnecessárias e desligando o motor apenas ao final do exame.
6 – Usar a buzina sem necessidade no teste de direção (falta média)
Embora seja comum ver a buzina ser usada quase que indiscriminadamente no dia a dia, ela deve ser utilizada de forma breve para fazer advertências que evitem acidentes. Então, utilize-a apenas para avisar outro condutor que vai ultrapassá-lo, ou para fazer advertências quando houver risco à segurança no trânsito.
7 – Não usar o cinto de segurança (falta grave)
Esta deve ser a primeira coisa que um aluno faz ao entrar no carro no dia do seu exame de direção. Estar sem o cinto de segurança, ou usá-lo indevidamente apenas transpassando-o, sem travá-lo na base, antes de dar a partida, já pode colocar na sua ficha 3 pontos negativos.
Motorista colocando o cinto de segurança (Imagem: thodonal88/Shutterstock)
8 – Não sinalizar com antecedência a manobra pretendida (falta grave)
Toda manobra deve ser sinalizada previamente para que os outros condutores estejam cientes para onde você vai. Deixar para sinalizar em cima da hora, ou então anunciar de maneira incorreta, indicando outra direção, por exemplo, também é considerada uma infração grave.
9 – Manter a porta do veículo aberta durante o trajeto (falta grave)
Esquecer a porta aberta, ou semiaberta, durante o seu teste de direção também pode te dar muita dor de cabeça. Para sua segurança e a dos demais, é fundamental, antes do início da prova, se certificar de que ela está travada para começar o seu exame com o pé direito.
10 – Perder o controle da direção do veículo no teste de direção (falta grave)
Sair da pista, não dominar o veículo durante o exame de direção, pode indicar que você não esteja preparado para se tornar um condutor.
Semáforo de uma rodovia (Imagem: Tsvetoslav Hristov / Unsplash)
É fundamental extrair ao máximo das aulas práticas, se necessário fazer aulas extras, e claro, controlar a ansiedade para que o percurso seja realizado com segurança e sobretudo com autoconfiança.
Além dos três tipos de faltas já citadas, existem as temidas faltas eliminatórias. Caso você cometa uma delas em qualquer parte do percurso é automaticamente reprovado. Entre elas estão: avançar sobre o meio-fio, não obedecer à sinalização semafórica, não completar a baliza no tempo estipulado, transitar na contramão e avançar a via preferencial.
Uma proposta que isenta do pagamento do IPVAveículos de passageiros, caminhonetes e mistos com 20 anos ou mais de fabricação está avançando na Câmara dos Deputados. A exceção é para micro-ônibus, ônibus, reboques e semirreboques, que continuam a ser taxados.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição 72/23, de autoria do senador Cleitinho (Republicanos/MG).
Proposta ainda será analisada em comissão especial da Câmara (Imagem: caio acquesta/iStock)
Na Câmara, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ainda depende de votação a ser realizada por comissão especial e pelo plenário, em dois turnos de votação. No Senado, já foi aprovada. Ao final, se autorizada, será promulgada pelo presidente do Congresso Nacional, que, atualmente, é o senador Davi Alcolumbre (UNIÃO/AP).
Conhecendo a proposta de zero IPVA
Alguns estados já concedem o benefício para veículos fabricados antes de 2005; outros, isentam proprietários de carros com dez ou 15 anos de fabricação. A PEC tornaria a regra homogênea e obrigaria todas as unidades da federação a aplicar o IPVA zero para veículos com 20 anos ou mais.
O senador Cleitinho acredita que a proposta vai promover o que ele chamou de “justiça social”. “Para a população de baixa renda proprietária de automóveis mais antigos, a despesa com o IPVA consome parcela relevante de suas receitas”, justificou.
No passado, a reforma tributária estabeleceu a incidência de IPVA sobre veículos aéreos, terrestres e aquáticos, mas concedeu imunidade para aviões agrícolas, barcos de pesca, plataformas de petróleo, tratores e máquinas agrícolas.
A clonagem de placas é uma prática criminosa em crescimento no Brasil e representa um problema cada vez mais sério para motoristas e autoridades. Criminosos utilizam esse golpe para dar aparência legal a veículos roubados ou furtados, falsificando dados de identificação como placas, número de chassi e documentos.
O objetivo é criar uma cópia visualmente idêntica de um veículo legítimo, dificultando a detecção em fiscalizações de rotina. Para isso, escolhem geralmente um carro da mesma marca, modelo, cor e ano, o que torna a fraude difícil de ser percebida.
Esses veículos clonados costumam ser usados para muito mais do que simplesmente circular sem chamar atenção. Eles servem como ferramenta para a prática de crimes graves, como assaltos, sequestros, tráfico de drogas e até homicídios.
Como as placas falsas correspondem a um carro verdadeiro e regularizado, os criminosos conseguem passar por radares, câmeras de segurança e barreiras policiais sem levantar suspeitas imediatas.
Em outros casos, a clonagem é feita por motoristas que querem escapar de multas, rodízio ou restrições administrativas. No fim, quem sofre as consequências é o proprietário do veículo original, que pode ser responsabilizado por infrações que não cometeu.
Como os criminosos clonam as placas de carros e motos?
O processo de clonagem começa com a escolha de um veículo que servirá como modelo. Os criminosos procuram por carros com características semelhantes ao que será falsificado, de preferência com histórico limpo e em circulação regular.
Placa de um carro (Imagem: J.P. Junior Pereira / Shutterstock)
A placa desse carro é então copiada e aplicada em outro veículo, geralmente roubado ou furtado. Em alguns casos, há também adulteração do número de chassi e aplicação de etiquetas falsas para disfarçar a origem do veículo.
Com a clonagem concluída, o veículo pode ser vendido como se fosse legítimo, utilizado por quadrilhas para cometer crimes ou usado no dia a dia sem levantar suspeitas.
Há registros de casos em que um mesmo carro clonado gerou dezenas de multas em diferentes estados, prejudicando o dono do carro verdadeiro por longos períodos. A falsificação pode incluir documentos, como CRLV, e até vistoria forjada.
Como descobrir e o que fazer se seu veículo foi clonado?
O dono do veículo geralmente descobre o problema ao receber notificações de multas que não reconhece ou ao ter o carro apreendido em uma blitz. Nesses casos, é fundamental agir rapidamente. O primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência e solicitar a abertura de um processo administrativo junto ao Detran.
Mecânico faz checagem para a manutenção do veículo (Imagem: Stock Foto / Shutterstock)
O procedimento exige apresentação de documentos como RG, CPF, comprovante de residência, CRV, CRLV e cópias das notificações indevidas. Também é importante apresentar fotos do veículo para comparação com o suposto clone.
Fotos de câmeras de trânsito ou radares que flagraram o veículo clonado são essenciais para demonstrar que há diferenças visíveis, como adesivos, rodas diferentes ou itens de personalização.
O processo pode ser demorado, mas é a única forma de provar que seu veículo foi clonado e de cancelar as multas injustas.
Em alguns estados, também é possível solicitar a troca da placa, para evitar novas fraudes. Já para quem circula com uma placa clonada, mesmo que sem saber, as penalidades são severas. Além da apreensão do veículo, o condutor pode responder criminalmente e ter a CNH suspensa.
A segurança é primordial na escolha de um veículo e, se você prioriza esse fator, conhecer os carros mais seguros do Brasil pode ajudá-lo a tomar a decisão certa. Para isso, o primeiro passo é considerar alguns quesitos como airbags, freios ABS, controle de estabilidade, resistência da carroceria e tecnologia de assistência ao motorista.
Não priorize apenas estética ou preço, invista tempo pesquisando recursos de segurança, pois é um investimento que pode salvar vidas. Avaliações realizadas por órgãos independentes, como o Latin NCAP, fornecem dados objetivos sobre a capacidade do carro de proteger seus ocupantes em diferentes tipos de acidentes.
O Latin NCAP realiza testes de colisão frontal, lateral e lateral de poste, além de avaliar a proteção de pedestres. A proteção de ocupantes adultos e infantis é avaliada por meio de bonecos de teste com sensores. Os sistemas de segurança ativa, como controle de estabilidade e frenagem automática de emergência, também são avaliados.
Conheça o top 8 de carros mais seguros do Brasil
Veja, na lista a seguir, 8 modelos de carros mais seguros do país, com base nas avaliações do Latin NCAP. Os testes do Latin NCAP avaliam a segurança dos veículos vendidos na América Latina e no Caribe, considerando a proteção para adultos e crianças, além de sistemas de assistência à segurança.
1- Mitsubishi Triton
A Mitsubishi Triton 2024 se destaca como um dos carros mais seguros do Brasil, principalmente devido aos seus resultados impressionantes nos testes do Latin NCAP.
(Imagem: Mitsubishi / Divulgação)
A Triton 2024 obteve a classificação máxima de 5 estrelas nos testes de segurança do Latin NCAP. Este resultado a coloca como uma das picapes mais seguras da categoria na América Latina e no Caribe.
A picape alcançou altas pontuações em todas as categorias de avaliação, demonstrando sua capacidade de proteger os ocupantes em diferentes tipos de colisões. A nova geração da Triton é a primeira picape a atingir 5 estrelas dentro do protocolo atual de testes.
No caso da nova Triton, a pontuação para passageiros adultos foi de 89,89%, para crianças foi de 91,16%, para pedestres de 86,51% e de 92,1% em sistemas de assistência à segurança.
A Triton possui uma estrutura de carroceria robusta, projetada para absorver e dissipar a energia do impacto em caso de colisão. É equipada com sistemas de segurança ativa e passiva, como airbags, freios ABS, controle de estabilidade e tração.
A picape também demonstrou bons resultados na proteção de pedestres, minimizando o risco de lesões em caso de atropelamento.
2- Volkswagen T-Cross
O T-Cross 2024 se destaca no mercado brasileiro como um dos SUVs compactos mais seguros, recebendo a nota máxima de 5 estrelas nos testes de colisão do Latin NCAP.
(Imagem: VW / Divulgação)
O veículo alcançou pontuações elevadas em todas as categorias de avaliação, incluindo proteção de ocupantes adultos e infantis.
Entre os resultados, veja a pontuação:
Ocupante adulto: 92,31% de proteção;
Ocupante infantil: 89,80% de proteção;
Assistência à segurança: 84,96;
Proteção de pedestres e usuários vulneráveis das vias: 65,62%.
A plataforma do T-Cross foi projetada para absorver e dissipar a energia do impacto em caso de colisão. O veículo é equipado com seis airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina.
Conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração, assistente de partida em rampa efrenagem automática de emergência.
O T-Cross também obteve classificação máxima nos testes do Euro NCAP. Os resultados dos testes do Latin NCAP e do Euro NCAP comprovam a eficácia dos recursos de segurança do veículo.
3- Volkswagen Novo Virtus
O Novo Virtus (2022) se destaca no segmento de sedãs compactos pela sua segurança, que também recebeu classificação máxima de 5 estrelas nos testes de colisão do Latin NCAP.
(Imagem: VW / Divulgação)
O veículo alcançou pontuações elevadas em todas as categorias de avaliação, incluindo proteção de ocupantes adultos e infantis, alcançando 92% dos pontos possíveis. A nota para sistemas de assistência à segurança foi de 85%. O modelo atingiu 53% na proteção de pedestres.
A estrutura do Virtus foi considerada estável, com bons resultados nas provas de impacto dianteiro e lateral. O carro é equipado com seis airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina. O Virtus conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.
A coluna de direção deformável contribui para diminuir o risco de ferimentos ao motorista. O Virtus tem freios a disco nas quatro rodas como item de série em todas as versões TSI. A combinação de uma estrutura resistente, airbags e sistemas de assistência avançados contribui para a alta segurança do Virtus.
4- Volkswagen Nivus
O Nivus (2022) é outro modelo da Volkswagen que alcançou a nota máxima de 5 estrelas nos testes de segurança do Latin NCAP em 2022. O veículo obteve pontuações elevadas em todas as categorias de avaliação. Veja os resultados:
(Imagem: VW / Divulgação)
Proteção para ocupantes adultos: 92,47%;
Proteção para ocupantes infantis: 91,57%;
Proteção para pedestres e usuários vulneráveis das estradas: 48,74%;
Assistência à segurança: 84,95%.
O Nivus é equipado com seis airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina. Conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.
5- Chevrolet Tracker
O modelo Tracker obteve a classificação máxima de 5 estrelas nos testes de segurança do Latin NCAP em 2022. Para os consumidores que preferem SUVs compactos, o Chevrolet Tracker (2022) demonstrou excelente desempenho, com 91% de proteção para adultos e 92% para crianças.
(Imagem: Chevrolet / Divulgação)
O veículo também registrou 92% em sistemas de assistência, destacando sua segurança. A Chevrolet Tracker foi muito bem avaliada nos testes de impacto frontal e lateral, obtendo pontuações altas para proteção de adultos e crianças.
A Tracker é equipada com seis airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina. conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.
A combinação de uma estrutura resistente, airbags e sistemas de assistência avançados contribui para a alta segurança da Tracker.
O Taos obteve a classificação máxima de 5 estrelas nos testes de segurança do Latin NCAP em 2021. O veículo alcançou pontuações elevadas em todas as categorias de avaliação, incluindo proteção de ocupantes adultos e infantis.
(Imagem: VW / Divulgação)
Foi o primeiro carro a receber 5 estrelas dentro do protocolo mais recente do Latin NCAP. Os resultados alcançados:
Ocupante adulto: 94%
Ocupante infantil: 90%
Proteção de pedestres: 49%
Sistemas de assistência: 85%
A estrutura do Taos foi considerada estável, com bons resultados nas provas de impacto dianteiro e lateral. A plataforma do Taos foi projetada para absorver e dissipar a energia do impacto em caso de colisão.
O veículo é equipado com seis airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina. O Taos conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.
7- Chevrolet Onix e Onix Plus
Modelos populares no Brasil, ambos receberam 5 estrelas nos testes de colisão do Latin NCAP. Isso indica que eles oferecem um alto nível de proteção para ocupantes adultos e crianças.
(Imagem: Chevrolet / Divulgação)
O Onix Plus se destacou nos testes de impacto frontal, lateral e lateral de poste, oferecendo boa proteção para adultos e crianças. Ambos os modelos vêm equipados com recursos de segurança padrão, como airbags frontais e laterais, freios ABS e controle de estabilidade.
O Onix Plus, em particular, é o único da categoria que sai de fábrica com 6 airbags de série, controle de estabilidade e tração, alerta de ponto cego e sistema de distribuição de frenagem.
Os modelos também oferecem ancoragens ISOFIX com top tether nas duas posições traseiras laterais para cadeirinhas infantis. Mas é importante ressaltar que, apesar das 5 estrelas conquistadas pelo Chevrolet Onix e Onix Plus nos testes do Latin NCAP, algumas ressalvas foram feitas em relação à proteção em impactos específicos.
O Latin NCAP apontou que a proteção para as pernas do motorista e do passageiro em impactos frontais foi considerada “preocupante”. Isso significa que, em colisões frontais, há um risco maior de lesões nas pernas dos ocupantes. A proteção em colisões laterais contra poste também apresentou algumas limitações.
8- BYD Dolphin Plus
O BYD Dolphin Plus (2024) é um modelo que se destacou recentemente no quesito segurança, recebendo a classificação máxima de 5 estrelas nos testes do Latin NCAP. Essa conquista ressalta o compromisso da BYD com a segurança veicular.
(Imagem: BYD / Divulgação)
O veículo obteve pontuações elevadas em todas as categorias de avaliação, incluindo proteção de ocupantes adultos e infantis.
Resultados detalhados:
Ocupante adulto: 92,60% de proteção;
Ocupante infantil: 93,17% de proteção;
Proteção de pedestres e usuários vulneráveis da estrada: 77,03%;
Assistência à segurança: 85,17%.
O modelo demonstrou boa proteção geral no impacto lateral e proteção marginal do tórax no impacto lateral de poste, boa proteção para ocupantes crianças e bons sistemas ADAS. O veículo é equipado com múltiplos airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina.
O Dolphin Plus conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.
Embora o Latin NCAP seja a principal referência para a segurança de carros no Brasil, o Euro NCAP também é uma avaliação importante, e o excelente desempenho do EX30 nesses testes, aliado à reputação da Volvo, o coloca como um dos carros mais seguros disponíveis no mercado brasileiro.
Os testes do Latin NCAP são realizados em condições específicas e que a segurança real de um veículo em um acidente pode variar. No entanto, os resultados fornecem uma boa indicação do nível de segurança de um veículo.
Qual o carro mais seguro do Brasil atualmente?
O Volvo EX30 é um forte candidato a carro mais seguro do Brasil devido à sua classificação de 5 estrelas no Euro NCAP, que testa rigorosamente a proteção de ocupantes e pedestres, e sistemas de assistência à segurança. A reputação da Volvo em segurança veicular e suas tecnologias avançadas reforçam essa posição. Todos os outros na lista acima concorrem entre si como os mais seguros, dependendo dos quesitos avaliados.
A temporada 2025 da Fórmula 1 já começou, e junto dela vieram diversas tecnologias para contribuir ainda mais para o espetáculo de velocidade com carros que chegam a quase 300 km/h.
Você é um fã da categoria e ficou curioso para saber quais são as principais tecnologias lançadas este ano para o esporte? Nas próximas linhas, confira as 5 novidades.
5 tecnologias da F1 em 2025 que vão deixar o espetáculo automobilístico ainda melhor
Aprimorar o sistema da corrida constantemente é essencial, seja para o benefício dos pilotos, dos carros e até da equipe que administra os participantes. Por isso, a Fórmula 1 costuma trazer atualizações sempre que possível. A seguir, confira alguns dos novos recursos que foram implementados este ano.
5 – Asa traseira (DRS)
Além de um motor potente, pneus de alta aderência, do design aerodinâmico e de um chassi bem projetado, os carros da Fórmula 1 terão a tecnologia da asa traseira, chamada de DRS (Drag Reduction System – Sistema de Redução de Arrasto).
Ilustração de uma corrida de Fórmula 1 (Imagem: Red Bull)
O DRS é um sistema responsável por dar mais velocidade ao carro. Isso porque ele muda o ângulo da asa traseira do veículo, diminuindo o arrasto aerodinâmico e deixando o automóvel mais veloz nas retas.
Este sistema pode ser acionado pelos pilotos em lugares específicos da pista, chamados de zonas de DRS ou quando o automóvel estiver atrás do outro com menos de 1 segundo de distância. Dessa maneira, poderemos ver duelos ainda mais incríveis e emocionantes este ano.
4 – Sistema de suspensão pull-rod
Neste ano, o carro da Ferrari vem com uma alteração bem interessante, pois adotou o sistema de suspensão pull-rod na dianteira.
Pilotos se preparando para voltar à corrida (Imagem: Pedro Danthas/Nissan)
Isso deve melhorar o desempenho de seus carros na pista, pois o recurso promete elevar a eficiência aerodinâmica do carro, além de dar maior estabilidade.
Para você entender melhor o que esse sistema faz, vamos destrinchar um pouco do funcionamento dele. Primeiro, saiba que a suspensão em um carro tem como principal função manter os quatro pneus no chão, contando que o peso estará bem distribuído e a plataforma estabilizada corretamente.
Nos carros de Fórmula 1, as suspensões usam seis braços por roda, chamado de sistema double wishbone, que consiste em dois triângulos paralelos: um na parte inferior e outro na superior. Esses triângulos conectam as rodas ao chassi.
Em meio a isso, há a haste paralela, o braço de direção que permite virar as rodas conforme o piloto vira o volante.
O nome pull-rod se refere ao funcionamento do sistema: ‘rod’ significa haste, enquanto ‘pull’ quer dizer puxar. No sistema, a haste é conectada na parte inferior do chassi. Então, na hora que a roda for para cima, ela puxa o amortecedor em uma tração.
Como o conjunto foi montado na frente, ele fica na parte de baixo do chassi, o que dá um peso mais para baixo, abaixando o centro de gravidade e proporcionando maior estabilidade.
4 – Cypher Pro Micro Cooler
Preocupada com possíveis problemas de saúde que os pilotos possam vir a ter nas corridas, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) adotou uma tecnologia que permite aos atletas ficarem mais “gelados” em dias de altas temperaturas.
Assim, quando a temperatura ambiente ultrapassar 30,5°C, os pilotos poderão utilizar coletes antichamas, que resfriam o corpo com substâncias ou líquidos refrigerantes. O nome do equipamento é Cypher Pro Micro Cooler.
3 – Uso de inteligência artificial
Conforme informações da CNBC, a inteligência artificial já começou a ser utilizada pelas equipes da Fórmula 1 com o objetivo de melhorar o desempenho nas pistas.
Uso de inteligência artificial – Imagem: frank60/Shutterstock
Em dezembro de 2024, em entrevista coletiva no McLaren Technology Center (MTC) em Woking, Inglaterra, Dan Keyworth, diretor de tecnologia empresarial da McLaren, disse que já estavam utilizando inteligência artificial de aprendizado de máquina tradicional.
Dessa forma, a equipe consegue tomar decisões com base em probabilidades, utilizando ferramentas de IA generativas para realizar simulações detalhadas do que pode acontecer nas corridas.
Sendo assim, é possível saber o tempo perfeito que o automóvel precisa passar nos pit stops e quais pneus precisam substituir um conjunto antigo. A tendência é que o uso dessa tecnologia seja cada vez mais amplo dentro da Fórmula 1.
A telemetria é um sistema que capta, transmite e analisa dados em tempo real nos veículos da F1 em tempo real.
Ilustração digital de um jogo de Fórmula 1 (Imagem: Epic Games/Reprodução)
Ela funciona da seguinte forma: são colocados sensores de maneira estratégica nos carros para monitorar diversos fatores, como temperatura dos pneus, velocidade, pressão dos pneus, rotação do motor, consumo de combustível e outros itens.
Então, todas as informações são passadas através de uma rede sem fio para a equipe de engenheiros que estão na garagem. Assim, eles podem tomar diversas decisões importantes para o piloto se sair bem na corrida.
1 – Nova asa dianteira do AMR25
A nova asa dianteira da AMR25, carro da equipe Aston Martin, veio para 2025 com modificações muito importantes para o desempenho do veículo. A peça é flexível, sendo capaz de dobrar nas curvas e se esticar nas retas.
De acordo com o portal SEI2, a mudança resultou em um carro com uma melhor aerodinâmica e, consequentemente, mais veloz.
A potência de um veículo sempre chama atenção nas fichas técnicas, especialmente quando falamos em desempenho. Mas o que esse número realmente representa e como ele é medido?
Entender esse conceito ajuda motoristas a escolherem melhor seus veículos e a compreenderem o comportamento do motor em diferentes situações de uso. Então, vamos entender como se avalia a potência de um carro? Continue a leitura.
O que é a potência de um veículo, como carros e motos?
Potência é a quantidade de trabalho que um motor consegue realizar em um determinado tempo.
Com o novo motor “G20E”, a Toyota demonstra sua ambição de competir de igual para igual com as marcas premium alemãs. (Imagem: Divulgação/Toyota)
No mundo automotivo, a medida que avalia a potência de um carro é tradicionalmente expressa em “cavalos-vapor” (cv) ou “horsepower” (hp).
A origem dessa unidade vem do século XVIII, quando James Watt (sim, o mesmo da eletricidade), um dos pioneiros da Revolução Industrial, comparou o desempenho de suas máquinas a vapor à força dos cavalos usados na tração de cargas.
Mesmo com o advento do Sistema Internacional de Unidades, que utiliza o watt como unidade padrão, o “cavalo-vapor” continua sendo uma medida amplamente adotada na indústria automotiva, principalmente por sua familiaridade com o público.
Como é avaliada a potência de um carro e moto?
Reprodução/YouTube/Drag Racing & Car Stuff
Dinamômetro
O método mais comum para avaliar a potência de um veículo é por meio de um equipamento chamado dinamômetro. O veículo é acoplado a esse aparelho, que simula condições de uso real e mede o torque gerado pelas rodas ou diretamente no motor. A partir disso, é possível calcular a potência com precisão.
Existem diferentes tipos de dinamômetros de motor, de chassi ou de transmissão, e cada um é usado de acordo com o tipo de análise desejada. Esses testes são realizados tanto por fabricantes quanto por oficinas especializadas e preparadores automotivos.
Fórmula de cálculo
Uma das formas clássicas de calcular a potência de um motor é por meio da seguinte fórmula:
Horsepower (HP) = (Torque x RPM) / 5.252
Essa equação é amplamente aceita em testes de bancada e combina o torque (força de rotação) com a rotação do motor por minuto (RPM). A constante 5.252 surge de uma conversão baseada em unidades de força e movimento angular, como mostra a Power Test LLC.
Em outras palavras, quanto maior o torque e a rotação do motor, maior será a potência entregue. Isso significa que um carro com torque alto em rotações elevadas tende a ter um desempenho mais agressivo, ideal para pistas ou manobras que exigem aceleração rápida.
Diferença entre potência bruta e líquida
Um detalhe importante é a diferença entre potência bruta e potência líquida. A potência bruta é medida sem considerar perdas por atrito de componentes auxiliares do motor, como alternador, ar-condicionado e escapamento.
Início de uma corrida na Fórmula 1 – Imagem: Michael Cola / Shutterstock
Já a potência líquida leva esses fatores em conta e costuma representar melhor o que o motor entrega no uso real.
Por isso, entender como se avalia a potência de um carro é importante na hora de comparar modelos diferentes.
É importante saber qual tipo de medição está sendo usado. No Brasil, por exemplo, o padrão atual é a medição líquida segundo normas do Inmetro, o que traz maior fidelidade à experiência do motorista.
Nas motocicletas, a medição da potência segue o mesmo princípio, mas os valores são adaptados ao tamanho e uso do motor.
Primeiras unidades chegarão às concessionárias em fevereiro (Imagem: Yamaha/Divulgação)
Muitas motos têm motores menores, com altas rotações, o que resulta em potências mais modestas, mas com respostas rápidas e leves.
Modelos esportivos podem ter potências elevadas para garantir desempenho em pistas, enquanto motos urbanas prezam por eficiência e economia, mesmo com números de potência mais baixos.
Importância da potência na prática
Ter um veículo com alta potência não significa apenas velocidade. Potência está diretamente ligada à capacidade de carga, retomadas, aceleração e segurança em ultrapassagens.
No entanto, para o uso urbano, veículos com potências moderadas costumam ser mais eficientes e econômicos.
Ao avaliar a potência de um veículo, é essencial considerar o perfil de uso: um carro de 300 cv pode ser ótimo para pistas ou viagens longas, mas pode consumir mais combustível e exigir mais manutenção no uso diário.