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O plano de Trump para que os EUA se tornem líderes em voos supersônicos

A Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos está novamente autorizada a realizar voos supersônicos em solo americano. O presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva derrubando a proibição que vigorava há 52 anos. 

De acordo com a Casa Branca, avanços na engenharia aeroespacial, ciência dos materiais e redução de ruído agora tornam o voo supersônico não apenas possível, mas seguro, sustentável e comercialmente viável. 

“A realidade é que os americanos deveriam conseguir voar de Nova York para Los Angeles em menos de quatro horas”, disse Michael Kratsios, diretor do Gabinete de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca, a repórteres.

FAA terá de estabelecer um padrão provisório de certificação baseado em ruído em até 18 meses (Imagem: CRobertson/iStock)

O que diz a ordem

O documento diz que esse é o início de um “esforço nacional histórico para restabelecer os Estados Unidos como líderes indiscutíveis na aviação de alta velocidade”. 

Ficará a cargo da FAA estabelecer um padrão provisório de certificação baseado em ruído, permitindo voos mais rápidos que o som, desde que nenhum estrondo sônico atinja o solo. 

“A regra proposta deverá definir limites de ruído aceitáveis ​​para decolagem, pouso e operação supersônica em rota com base em testes operacionais e dados de pesquisa, desenvolvimento, teste e avaliação”, diz a ordem.

Além disso, a ordem inclui a revogação de leis com “barreiras regulatórias adicionais que impedem o avanço da tecnologia de aviação supersônica nos Estados Unidos”.

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Trump quer tornar os EUA “líderes indiscutíveis na aviação de alta velocidade” (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Trump também ordenou o envolvimento dos secretários de Defesa, Comércio, Transporte, além do Administrador da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço, para desenvolver projetos de pesquisa sobre voos supersônicos.

A equipe deverá envolver a Organização Internacional de Aviação Civil e os principais parceiros estrangeiros para buscar alinhamento global em relação às abordagens regulatórias supersônicas, diz a ordem.

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Boom Technology é uma das startups favorecidas pelas mudanças na FAA (Imagem: Divulgação/Boom Technology)

E já tem interessado na história…

A mudança pode favorecer o desenvolvimento de jatos comerciais da Boom Supersonic, empresa que criou o XB-1. No início do ano, a aeronave quebrou a barreira do som no seu último voo de teste — isso ocorre quando sua velocidade atinge 1.234 km/h, algo inédito nos EUA.

Ao site TechCrunch, o CEO da Boom, Blake Scholl, se manifestou sobre as mudanças na FAA: “A barreira do som nunca foi física — foi regulatória. Com a legalização do supersônico, o retorno das viagens aéreas de passageiros supersônicas é apenas uma questão de tempo.”

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Carro elétrico ou híbrido? Veja qual o melhor para você

A mobilidade urbana está passando por uma transformação significativa, impulsionada pela crescente preocupação com o meio-ambiente, os avanços tecnológicos e a busca por alternativas mais econômicas e sustentáveis.

Nesse cenário, os carros elétricos e híbridos emergem como protagonistas, oferecendo soluções distintas para diferentes perfis de motoristas. Enquanto os veículos elétricos prometem zero emissões e menor custo de manutenção, os híbridos combinam a eficiência do motor elétrico com a autonomia do motor a combustão, proporcionando versatilidade e praticidade.

No Brasil, o mercado de veículos eletrificados tem apresentado crescimento expressivo. Em 2024, foram vendidos mais de 170 mil unidades de carros elétricos e híbridos, totalizando uma frota superior a 300 mil veículos em circulação no país.

Esse aumento reflete não apenas a maior oferta de modelos, mas também os incentivos governamentais e a expansão da infraestrutura de recarga. Diante dessa realidade, surge a dúvida: qual opção é a mais adequada para você?

O que é um carro elétrico?

Um carro elétrico é movido exclusivamente por um motor elétrico alimentado por baterias recarregáveis.

Carro elétrico sendo carregado (Imagem: Ralf Hahn / Shutterstock)

Esses veículos não possuem motor a combustão, o que significa que não emitem poluentes durante o uso. A recarga das baterias pode ser feita em estações públicas ou em residências equipadas com pontos de carregamento.

Vantagens dos carros elétricos:

  • Zero emissões locais: contribuem para a melhoria da qualidade do ar nas cidades;
  • Menor custo operacional: a eletricidade é mais barata que combustíveis fósseis, e a manutenção é simplificada devido à menor quantidade de peças móveis;
  • Desempenho silencioso: proporcionam uma condução suave e silenciosa, com torque instantâneo.

Desvantagens dos carros elétricos:

  • Autonomia limitada: a maioria dos modelos oferece entre 200 a 400 km por carga, o que pode ser insuficiente para viagens longas;
  • Tempo de recarga: dependendo do tipo de carregador, o tempo de recarga pode variar de 30 minutos a várias horas;
  • Infraestrutura de recarga: apesar do crescimento, ainda há limitações na disponibilidade de pontos de recarga, especialmente fora dos grandes centros urbanos.

O que é um carro híbrido?

Um carro híbrido combina um motor a combustão interna com um ou mais motores elétricos.

imagem mostra o carro Haval H6, de modelo híbrido, estacionado
Carro híbrido Haval H6 (Imagem: Divulgação/GWM)

Existem diferentes tipos de híbridos:

  • Híbrido convencional (HEV): o motor elétrico auxilia o motor a combustão, especialmente em baixas velocidades;
  • Híbrido plug-in (PHEV): possui baterias maiores que podem ser recarregadas na tomada, permitindo rodar distâncias maiores apenas com eletricidade.

Vantagens dos carros híbridos:

  • Maior autonomia: combinando os dois motores, podem percorrer distâncias maiores sem necessidade de recarga;
  • Flexibilidade: podem ser abastecidos em postos de combustível convencionais, eliminando a dependência exclusiva de pontos de recarga;
  • Eficiência energética: reduzem o consumo de combustível, especialmente em trajetos urbanos com tráfego intenso.

Desvantagens dos carros híbridos:

  • Complexidade mecânica: a presença de dois sistemas de propulsão pode aumentar os custos de manutenção;
  • Emissões: embora menores que os veículos a combustão, ainda emitem poluentes;
  • Custo inicial: geralmente, são mais caros que os veículos convencionais, embora mais acessíveis que os elétricos puros.

Leia mais:

Comparativo: carro elétrico vs. híbrido

Qual é o melhor para você?

imagem mostra o interior de um carro híbrido
Carros híbridos têm caído no gosto do brasileiro (Imagem: Divulgação/Kia)

A escolha entre um carro elétrico e um híbrido depende de diversos fatores, incluindo seu estilo de vida, necessidades de deslocamento e infraestrutura disponível em sua região.

Opte por um carro elétrico se:

  • Você realiza trajetos diários curtos, principalmente em áreas urbanas;
  • Tem acesso fácil a pontos de recarga, seja em casa ou no trabalho;
  • Busca reduzir ao máximo sua pegada de carbono e contribuir para um meio ambiente mais limpo.

Considere um carro híbrido se:

  • Você frequentemente realiza viagens longas ou mora em áreas com infraestrutura de recarga limitada;
  • Deseja uma transição gradual para a mobilidade elétrica, mantendo a flexibilidade do abastecimento convencional;
  • Procura um veículo eficiente, com menor consumo de combustível e emissões reduzidas.

A decisão entre adquirir um carro elétrico ou híbrido deve ser baseada em uma análise cuidadosa de suas necessidades individuais, hábitos de condução e infraestrutura disponível.

Ambas as opções oferecem benefícios significativos em termos de eficiência energética e redução de emissões, contribuindo para uma mobilidade mais sustentável.

Com o avanço contínuo da tecnologia e a expansão da infraestrutura de recarga, a tendência é que essas alternativas se tornem cada vez mais acessíveis e viáveis para os consumidores brasileiros.

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O que fazer quando o carro atola? 10 dicas para resolver

Se você mora e circula sempre de carro pelas áreas urbanas, pode ser que nunca passe por uma situação como essa, porém, como para quase tudo na vida existe uma primeira vez, é bom estar preparado para saber o que fazer quando o carro atola.

Um carro atolado, seja na lama ou na areia, pode ser uma dor de cabeça, principalmente se você não tem experiência e não sabe o que fazer para resolver, por isso, essas 10 dicas podem te ajudar a sair desse problema, seja usando ferramentas ou a própria inteligência.

10 dicas do que fazer quando o carro atola

Evitar estradas cheias de lama parece óbvio, mas muita gente acaba em dificuldades por não considerar mudar o trajeto, quando possível (Imagem:@fxquadro/Feepik)

1. Mantenha a calma e avalie a situação

A primeira e mais importante atitude é manter a calma. Pare o carro e saia para avaliar o que está acontecendo.

Veja qual ou quais rodas estão presas, em que tipo de solo o carro atolou e quão fundo as rodas afundaram. Isso vai ajudar a decidir a melhor forma de agir, evitando movimentos impulsivos que podem piorar o problema ou danificar o veículo.

Leia mais:

2. Não acelere demais

É comum tentar sair acelerando com força, mas isso pode fazer as rodas girarem em falso e afundarem ainda mais.

Em vez disso, tente manobras suaves, usando o acelerador com delicadeza. O ideal é aplicar aceleração leve e constante, tentando movimentar o carro lentamente para frente ou para trás.

Lembre-se de não acelerar demais, isso pode piorar o problema (Imagem: @Freepik/Freepik)

3. Retire o excesso de material ao redor das rodas

Se possível, remova a lama, areia, pedras ou qualquer outro obstáculo que esteja obstruindo as rodas. Isso pode ser feito com uma pá (caso tenha no porta-malas), um pedaço de madeira, ou até com as mãos protegidas por luvas ou um pano.

Quanto mais espaço livre houver ao redor da roda, mais fácil será para ela ganhar tração.

4. Use tapetes ou objetos para tração

Uma técnica bastante útil é colocar objetos sob as rodas para ajudar na aderência. Você pode usar os tapetes do próprio carro, galhos de árvore, pedaços de madeira, pedras planas, lonas ou até papelão grosso.

Coloque o material o mais próximo possível da base da roda, na direção em que deseja sair. Isso aumenta a tração e pode ajudar a desatolar.

5. Abaixe um pouco a calibragem dos pneus

Reduzir levemente a pressão dos pneus aumenta a área de contato com o solo, o que pode melhorar a tração.

No entanto, essa medida deve ser feita com cuidado: reduza apenas o suficiente para sentir diferença (cerca de 20% a menos do que o recomendado). Depois de sair da situação, pare em um posto para calibrar corretamente os pneus novamente.

Se for possível, evite se arriscar em áreas muito alagadas (Imagem: @bedneyimages/Freepik)

6. Use a marcha certa

Nos carros manuais, tente sair usando a primeira marcha com aceleração bem leve e constante. Em carros automáticos, verifique se há um modo específico para terrenos difíceis (muitos têm o modo “L”, “1” ou “2”, que mantêm a marcha baixa). A marcha errada pode fazer as rodas girarem rápido demais, dificultando ainda mais a saída.

7. Peça ajuda para empurrar

Se você estiver com alguém ou encontrar pessoas dispostas a ajudar, tente empurrar o carro enquanto o motorista acelera suavemente.

Uma boa comunicação entre quem está ao volante e quem está empurrando é essencial. Certifique-se de que todos estejam em posições seguras, preferencialmente atrás do veículo, evitando áreas com risco de
atropelamento ou escorregões.

8. Evite cavar buracos

Ficar tentando sair acelerando repetidamente pode cavar buracos ainda mais fundos, dificultando a saída. Se o carro não se movimentar após algumas tentativas cuidadosas, pare e pense em outra estratégia.

Manobras forçadas não só prejudicam o solo como também desgastam pneus, embreagem e outros componentes do carro.

Caso saiba antes que vai para lugares acidentados, procure sempre avisar seus amigos, e se puder, utilize veículos apropriados para estes locais (Imagem: @Freepik/Freepik)

9. Utilize ferramentas específicas, se tiver

Alguns motoristas mais precavidos carregam no carro acessórios úteis para essas situações, como placas de tração, correntes para pneus, cordas ou guinchos portáteis. Se você costuma dirigir por terrenos instáveis, vale a pena investir nesse tipo de equipamento. Eles podem ser a diferença entre sair em minutos ou ficar horas preso.

10. Acione ajuda profissional se necessário

Se nenhuma tentativa funcionar ou se você estiver sozinho em um local isolado, não hesite em chamar um guincho ou serviço de assistência 24h. Às vezes, forçar a saída pode causar danos caros ao carro.

Em situações mais críticas, a ajuda de profissionais é a melhor opção – e a mais segura. Se você costuma dirigir por áreas de risco, como zonas rurais, praias ou locais com solo instável, é essencial estar preparado.

Além de seguir essas dicas para quando o carro atola, procure evitar esse tipo de situação dirigindo com atenção redobrada, avaliando bem o terreno e, se possível, evitando transitar por áreas suspeitas em dias de chuva ou depois de tempestades.

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Conheça a scooter elétrica que se equilibra e anda sozinha via celular

A Yadea, uma das maiores fabricantes de motos elétricas do mundo, apresentou sua primeira scooter elétrica autônoma durante o Festival Interlagos, realizado na semana passada em São Paulo.

Ainda em fase de testes, o modelo chamou atenção por sua capacidade de se locomover sozinho, mesmo sem condutor. No entanto, no momento, o sistema funciona apenas para pequenas manobras, e não para modo de pilotagem.

Embora ainda não tenha previsão de lançamento, a novidade reforça os planos de expansão da empresa, que já confirmou a chegada ao Brasil com dois novos modelos: a moto elétrica Keeness e a scooter Owin.

Scooter elétrica autônoma da Yadea: como funciona?

  • A scooter autônoma da Yadea pode se mover para frente e para trás por comandos enviados via aplicativo, seja por celular ou computador.
  • O veículo é equipado com um giroscópio que mantém o equilíbrio sem ajuda humana, útil para manobras em espaços reduzidos.
  • O modelo está sendo testado na China, Tailândia e México, e não há previsão de lançamento comercial.

Modelos da Yadea que chegam ao Brasil

Enquanto a scooter autônoma segue em desenvolvimento, a Yadea confirmou o lançamento de dois modelos no Brasil: a Keeness e a Owin.

A motocicleta Yadea Keeness alcanca a velocidade máxima de 100 km/h. Imagem: Yadea / Divulgação

A Keeness é uma moto elétrica do tipo naked com visual esportivo, motor de 11 kW e autonomia de até 129 km. A velocidade máxima é de 100 km/h. O modelo chega ao mercado em agosto por R$ 28.900.

Essa moto consegue converter a energia cinética durante a frenagem em energia elétrica continuamente armazenada na bateria, permitindo o carregamento durante a pilotagem.

Já a Owin é uma scooter elétrica com design retrô inspirado na Vespa. Não exige CNH nem emplacamento, e sua autonomia é de até 71 km. Estará disponível a partir do fim de junho, por R$ 13.900, em São Paulo.

Outro diferencial da scooter é o desbloqueio inteligente. Você não precisa da chave para usar a moto. Pode desbloqueá-la por Bluetooth dentro do raio de alcance, pelo app, controle remoto ou botão inteligente.

Desbloqueio da scooter Owin pode ser feito por meio de aplicativo
Desbloqueio da scooter Owin pode ser feito por meio de aplicativo. Imagem: Yadea / Divulgação

A empresa também confirmou que já começou a produzir motos e acessórios na Zona Franca de Manaus, e pretende abrir mais de 300 unidades no Brasil nos próximos três anos.

Tecnologia, expansão e mobilidade urbana elétrica

A Yadea vem acompanhando a tendência global de eletrificação e automação da mobilidade. Desde 2017, marcas como Honda, BMW e Yamaha têm apresentado conceitos de motos autônomas, mas a maioria ainda está em fase de protótipo. O diferencial da Yadea está na aposta simultânea em inovação tecnológica e expansão comercial em mercados emergentes, como o brasileiro.

Segundo o G1, a Yadea já conta com mais de 50 mil pontos de venda no mundo e planeja inaugurar mais de 300 no país nos próximos três anos.

Owin e Keeness são as primeiras motos da Yadea a chegar no Brasil
Owin e Keeness são as primeiras motos da Yadea a chegar no Brasil. Imagem: Yadea / Divulgação

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Archer avança na corrida dos eVTOLs com voo do Midnight

A Archer divulgou imagens do primeiro voo tripulado do Midnight, seu táxi aéreo elétrico eVTOL. A aeronave acelerou por uma pista, como um avião tradicional, em vez de utilizar os rotores para decolagem vertical, marcando uma nova fase no programa de testes.

A sigla eVTOL significa “electric Vertical Take-Off and Landing”. Trata-se de aeronaves elétricas com múltiplos rotores, capazes de decolar e pousar verticalmente, como helicópteros. Elas são vistas como alternativa mais limpa, segura e silenciosa para a mobilidade aérea urbana do futuro.

Alguns modelos, como o Midnight, também têm capacidade de decolagem e pouso convencionais (CTOL), o que amplia as possibilidades de operação. Isso permite que eles funcionem em diferentes tipos de infraestrutura e situações, aumentando a segurança e a flexibilidade operacional.

Voo tripulado do Midnight (Imagem: Divulgação/Archer)

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Testes do eVTOL já começaram

  • O voo recente com piloto inaugura uma nova etapa. Agora, os engenheiros da Archer poderão comparar os dados de voo humano com os obtidos em voos autônomos;
  • Isso é essencial para avançar nas exigências de certificação junto às autoridades dos Estados Unidos e dos Emirados Árabes;
  • A empresa já mira operações comerciais nos dois países. Nos Emirados, existe esforço para integrar aeronaves eVTOL ao tráfego aéreo urbano. Nos Estados Unidos, a expectativa é que os primeiros voos com passageiros ocorram nos próximos anos, com apoio regulatório;
  • O voo com piloto ocorreu na semana passada, conduzido por Jeff Greenwood, piloto-chefe da Archer. Veterano da Bell Textron e ex-fuzileiro naval dos EUA, Greenwood elogiou o desempenho da aeronave e a fidelidade ao treinamento feito em simuladores.

Segundo o piloto, tudo funcionou conforme o esperado, sem surpresas. “Esse nível de consistência é exatamente o que você quer em um voo de teste. É fruto da atenção aos detalhes e do compromisso com a segurança por parte de nossa equipe”, declarou após o pouso.

Durante o teste, o Midnight atingiu velocidade de mais de 200 km/h e voou a mais de, aproximadamente, 460 metros de altitude. O voo serviu para testar a robustez do trem de pouso em operação convencional, coletando dados cruciais para a certificação.

Archer faz testes com a aeronave Midnight
Archer faz testes com a aeronave Midnight (Imagem: Divulgação/Archer)

Desenvolvimento e primeiros passos

O Midnight foi apresentado em 2022. Projetado para transportar até cinco pessoas, ele possui 12 rotores: seis traseiros fixos voltados para cima e seis dianteiros inclináveis, que se ajustam para proporcionar voo vertical e também voo horizontal eficiente.

Em 2023, o primeiro protótipo do Midnight ficou pronto para testes. Os ensaios começaram em outubro, e, em julho de 2024, o veículo fez sua primeira transição completa de voo vertical para voo para frente. Na ocasião, porém, o cockpit ainda estava vazio, sem piloto a bordo.

Uma das primeiras missões do Midnight pode acontecer nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Los Angeles, em 2028. A Archer foi escolhida como fornecedora oficial de táxis aéreos para o evento, o que pode marcar o início da operação prática de eVTOLs em larga escala.

Se tudo correr como previsto, o projeto poderá transformar o transporte urbano, oferecendo alternativa mais rápida, silenciosa e ecológica para deslocamentos nas cidades. A estreia nos Jogos pode ser o primeiro passo rumo a um novo padrão de mobilidade aérea.

Imagem do cockpit do Midnight
Área interna do cockpit do eVTOL (Imagem: Divulgação/Archer)

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Carro da Peugeot vendido no Brasil recebe nota um em segurança

Na quinta-feira (5), o instituto Latin NCAP, que realiza testes de segurança com veículos, deu uma estrela (de um máximo de cinco) ao Peugeot 2008.

A última vez em que um carro não atendeu aos requisitos de segurança foi em novembro, quando o Citroën C3 Aircross obteve nota zero. As duas marcas — Peugeot e Citroën — são da Stellantis, grupo que tem, sob seu guarda-chuva, outras montadoras, como Fiat, Jeep, RAM e Abarth.

Veículo recebeu uma estrela de cinco possíveis (Imagem: Divulgação/Latin NCAP)

Onde está a principal falha do Peugeot 2008?

  • O Latin NCAP indicou que a maior falha de segurança do Peugeot 2008 se encontra na proteção ao motorista em colisões frontais com barreira deformável. É uma simulação de uma colisão frontal;
  • Nesse teste, a região do corpo mais afetada foi o tórax do motorista e, depois, a coxa do acompanhante;
  • Houve, ainda, falha na proteção das pernas do condutor;
  • Quando falamos de capacidade do Peugeot 2008 de absorver impactos, a estrutura do habitáculo foi definida como “instável e incapaz de suportar cargas maiores“;
  • Um teste que não pôde ser realizado é o de impacto lateral de poste, pois o veículo “não oferece proteção da cabeça lateral como equipamento padrão“;
  • A Frenagem Autônoma de Emergência (AEB, na sigla em inglês) também foi mal avaliada: “O modelo oferece AEB Cidade como opcional, mas não cumpre os requisitos mínimos de proteção passiva nem os requisitos de disponibilidade do Latin NCAP.”

Ao g1, o presidente do conselho de administração do Latin NCAP, Stephan Brodziak, disse que “este resultado de uma estrela para o Peugeot 2008 é inaceitável e reflete uma preocupante falta de compromisso com a segurança básica por parte da Stellantis em nossa região”. “Não se trata de uma limitação técnica, mas de uma decisão empresarial que prioriza a redução de custos em detrimento de vidas humanas”, completou.

Já Alejandro Furas, secretário-geral do Latin NCAP, comentou que “é preocupante ver que fabricantes de veículos líderes, como alguns dos que fazem parte do grupo Stellantis, continuem oferecendo modelos com desempenho de segurança tão baixo, como se as vidas na América Latina e no Caribe não importassem tanto quanto as da Europa”.

Peugeot 2008 de lado batendo de frente em um muro
Problemas principais permeiam o motorista e o passageiro (Imagem: Divulgação/Latin NCAP)

Stellantis: problemas recorrentes

O C3 Aircross e o 2008 não são os primeiros carros da Stellantis a falharem nos testes. Dos veículos que o grupo comercializa no Brasil, o melhor resultado mais recente foi em 2018, quando a Fiat Toro obteve quatro estrelas.

A picape mostrou ter boa proteção para motorista e passageiro em colisões frontais e desempenho razoável em impactos laterais.

Voltando um pouco no tempo, vale lembrar que a Stellantis não é um grupo antigo; foi fundado em 2021, quando assumiu as operações do conglomerado ítalo-estadunidense Fiat Chrysler Automobiles (FCA), composto por Fiat e Chrysler.

A seguir, veja as notas recentes dos modelos abarcados pela Stellantis, sendo que as notas valem para adultos e crianças.

  • Citroën C3 Aircross em novembro de 2024: 0 estrela;
  • Fiat Pulse em dezembro de 2023: 2 estrelas;
  • Citroën C3 em julho de 2023: 0 estrela;
  • Jeep Renegade em julho de 2023: 1 estrela;
  • Fiat Strada em outubro de 2022: 1 estrela;
  • RAM 700 em outubro de 2022: 1 estrela;
  • Fiat Argo e Cronos em dezembro de 2021: 0 estrela;
  • Peugeot 208 em dezembro de 2021: 2 estrelas.
Citroën C3 Aircross em teste de impacto
Último carro da Stellantis a ter nota baixa foi o Citroën C3 Aircross, em novembro de 2024 (Imagem: Divulgação/Latin NCAP)

O que diz a Stellantis

O Olhar Digital procurou a Stellantis e aguarda retorno. Ao g1, a empresa enviou a seguinte nota:

“A Stellantis reforça seu compromisso com a Segurança Veicular e que seus modelos comercializados atendem todas as regulamentações vigentes, bem como protocolos internacionais, estando seus veículos devidamente homologados. A segurança de um carro é um conjunto pensado desde o início do desenvolvimento, e vai muito além da oferta individual de itens de segurança ativa e passiva. Vale destacar que o veículo está disponível em diferentes versões e níveis de equipamentos. Informamos, ainda, que a empresa não financia nem patrocina as avaliações realizadas pela entidade.”

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Tesla quer impedir divulgação de dados sobre seu sistema autônomo

A Tesla pediu a um juiz que bloqueie uma solicitação da NHTSA (Administração Nacional de Segurança do Trânsito dos EUA) para divulgar dados sobre acidentes envolvendo seus sistemas de direção autônoma. As informações são da Reuters.

A empresa afirma que essas informações são confidenciais e que sua divulgação beneficiaria concorrentes ao revelar o desempenho de diferentes versões da tecnologia.

Empresa alega sigilo comercial e enfrenta disputa judicial com a NHTSA (Imagem: Kittyfly/Shutterstock)

Processo anterior pedia quebra do sigilo

  • O Washington Post processou a NHTSA no ano passado para obter mais detalhes sobre acidentes com uso de recursos como o Piloto Automático e o FSD (Full Self-Driving), alegando que a agência oculta informações cruciais.
  • A NHTSA afirma que os dados solicitados estão isentos de divulgação por lei.
  • A Tesla defende o sigilo sobre dados como comportamento do motorista, condições da estrada e versões do software utilizadas nos acidentes.
  • Já os advogados do Post argumentam que parte dessas informações já é acessível aos próprios motoristas nos veículos.
Fachada da Tesla
Tesla teme que divulgação dos dados daria vantagem competitiva para rivais (Imagem: FPCreative Stock/Shutterstock)

Leia mais

Tesla usa brechas para ocultar dados de acidentes

Segundo o Electrek, a Tesla explora brechas regulatórias para manter ocultos os dados de acidentes, alegando que seus veículos não são totalmente autônomos e exigem supervisão humana. Paralelamente, a empresa planeja lançar seu serviço de Robotaxi em Austin, Texas, ainda este mês.

Em meio a isso, Elon Musk, até maio, atuava como líder de um departamento do governo que teria reduzido em 10% o quadro de funcionários da NHTSA, afetando diretamente a equipe responsável pela segurança de veículos autônomos.

Foto de Elon Musk acima do logo da Tesla
Tesla enfrenta pressão por dados de acidentes logo após saída de Elon Musk do governo (Imagem: miss.cabul/Shutterstock)

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Caminhão elétrico da Mercedes quebra recorde mundial peculiar

O piloto Marco Hellgrewe colocou o eActros 600, da Mercedes-Benz Trucks, no Guiness Book. Qual o recorde quebrado? O de direção em marcha ré. Hellgrewe dirigiu o caminhão elétrico por seis horas e 22 minutos. Foi o suficiente para cobrir 124,7 quilômetros de distância, numa velocidade média de 20 km/h.

Foi o primeiro recorde a ser quebrado por um caminhão totalmente elétrico. Hellgrewe, especialista em direção reversa, pilotou o eActros 600 na pista de Oschersleben, na Alemanha. Até então, o recorde de marcha ré era de 89,06 quilômetros, registrado em 2020.

Potência de 800 cavalos, autonomia de 500 km: um raio-x do Mercedes eActros 600

O Mercedes eActros 600 tem 805 cavalos de potência e bateria de 621 kWh. Essa combinação dá ao caminhão elétrico autonomia de 500 quilômetros com carga completa (22 toneladas), segundo comunicado da Daimler Truck AG (dona da Mercedes-Benz Trucks).

eActros 600 andou de ré por seis horas e 22 minutos, cobrindo 124,7 quilômetros de distância, na pista de Oschersleben, na Alemanha (Imagem: Mercedes-Benz)

Para você ter ideia, o caminhão consegue percorrer 1,2 milhão de quilômetros ao longo de dez anos. E, após esse período, a capacidade da sua bateria ainda seria superior a 80%.

O veículo oferece diversos recursos para ajudar o motorista a dirigir. Entre eles, estão:

  • Câmera traseira;
  • Diretrizes de distância nas telas;
  • Movimento automático da câmera em curvas em marcha ré;
  • Capacidade de carregamento rápido para viagens de mil quilômetros.
Piloto e funcionários da Mercedes-Benz segurando certificado do Guiness Book por conta de recorde quebrado com caminhão elétrico
Registro do caminhão elétrico da Mercedes-Benz no Guiness Book serve como mais uma demonstração das suas capacidades (Imagem: Mercedes-Benz)

O eActros 600 já passou por testes e recebeu validação. Um deles foi um tour internacional, no qual o veículo rodou por 15 mil quilômetros, passando por 22 países. Outro foi cobrir 6,5 mil quilômetros de distância sob condições árticas. Resultado: sem problemas reportados.

Agora, o registro do veículo no Guiness Book serve como mais uma demonstração das suas capacidades. É um exemplo prático da viabilidade de caminhões elétricos do tipo “peso-pesado”.

Leia mais:

Carregar a bateria do caminhão elétrico da Mercedes é bem mais barato do que abastecer caminhão a diesel

Considerando custos nos Estados Unidos, “encher o tanque” do eActros 600 é 85% mais barato do que abastecer um caminhão a diesel com as mesmas características dele.

  • Recarga completa do eActros: US$ 93,15 (R$ 520,61 em conversão direta, na cotação atual);
  • Abastecimento com diesel (200 galões): US$ 800 (R$ 4.471,12).
O eActros 600 é o novo caminhão elétrico da Mercedes
Uma recarga completa do eActros 600 custa bem menos do que encher o tanque de um caminhão a diesel (Imagem: Divulgação/Mercedes-Benz)

Além do seu “abastecimento” custar menos, o caminhão elétrico da Mercedes não emite dióxido de carbono (CO2), evidentemente. O veículo nem tem escapamento.

Um caminhão a diesel emite 223 toneladas de CO2 por ano, em média, durante seu ciclo de vida. Usar o Mercedes eActros 600 pode cortar cerca de 198 toneladas dessa emissão, dependendo da fonte de eletricidade, segundo estudos.

Vale mencionar: caminhões a diesel geralmente rodam – nos EUA, pelo menos – mais que o dobro da quilometragem anual para a qual o eActros é classificado (cerca de 200 mil km).

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Patinete elétrico, monociclos e hoverboards precisam de habilitação?

A mobilidade urbana está em constante transformação. Com o avanço da tecnologia e a necessidade de meios de transporte mais sustentáveis, ágeis e acessíveis, novos dispositivos têm ganhado espaço nas ruas das cidades.

Patinetes elétricos, monociclos e hoverboards, que antes pareciam coisa de ficção científica ou brinquedo de luxo, agora fazem parte do cotidiano de muitos brasileiros. Esses veículos individuais prometem praticidade para curtas distâncias e se tornaram uma alternativa viável diante do trânsito intenso e da busca por soluções mais econômicas.

No entanto, como todo novo costume que se integra ao ambiente público, é natural que surjam dúvidas e até conflitos com as normas existentes. O Código de Trânsito Brasileiro foi criado em uma época em que esses equipamentos nem eram cogitados, por isso a legislação precisa se adaptar à realidade atual.

Nos últimos anos, órgãos como o CONTRAN têm publicado novas resoluções justamente para regular o uso desses veículos, tentando garantir segurança viária sem desestimular a inovação.

Modelo Hover-1 Ultra Electric Hoverboard (Imagem: Hover-1/Divulgação)

O que são veículos autopropelidos?

A mobilidade urbana vem passando por uma transformação silenciosa, mas extremamente rápida. As ruas das grandes cidades brasileiras já não são dominadas apenas por carros, ônibus e bicicletas.

Agora, novos protagonistas como os patinetes elétricos, monociclos e hoverboards disputam espaço com os meios de transporte tradicionais. Esses dispositivos fazem parte de uma categoria chamada “veículos autopropelidos”, termo técnico que tem gerado bastante discussão, inclusive no âmbito legal.

De acordo com a Resolução nº 996/2023 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), veículos autopropelidos são definidos como equipamentos de mobilidade individual que utilizam qualquer tipo de propulsão elétrica ou outra forma de motorização para se locomoverem, sem que haja a necessidade de esforço humano direto para sua movimentação.

Ou seja, mesmo que não tenham motor a combustão, esses dispositivos possuem mecanismos próprios de deslocamento automatizado, o que os diferencia, por exemplo, de bicicletas ou skates tradicionais.

Ao contrário dos autopropelidos, as bicicletas tradicionais precisam do movimento de pedalar do condutor para saírem do lugar. Imagem: Ekaterina Pokrovsky/Shutterstock

Apesar de apresentarem várias diferenças entre si em termos de formato, controle e velocidade, esses equipamentos compartilham a característica de serem movidos por motores elétricos, frequentemente recarregáveis por tomadas domésticas.

Patinetes, monociclos e hoverboards são frequentemente confundidos com brinquedos, mas seu uso crescente em trajetos urbanos e deslocamentos curtos os insere em um debate muito mais técnico e regulatório.

Outra distinção importante é que, por serem utilizados principalmente em áreas compartilhadas com pedestres ou veículos automotores, esses dispositivos passam a demandar regulamentações próprias que garantam a segurança viária de todos. Por isso, é fundamental entender se esses equipamentos devem obedecer às mesmas regras de veículos tradicionais, incluindo a exigência de habilitação.

Patinete elétrico, monociclos e hoverboards precisam de habilitação?

Com o avanço da popularidade dos veículos elétricos individuais no Brasil, muitos usuários têm dúvidas sobre a legalidade de utilizar um patinete elétrico, monociclo ou hoverboard pelas ruas.

A Resolução nº 996/2023 do CONTRAN é atualmente o principal documento que orienta sobre esse tema e esclarece que, embora esses equipamentos sejam considerados autopropelidos, eles não estão sujeitos às mesmas exigências dos veículos automotores tradicionais, como emplacamento, licenciamento ou necessidade de habilitação.

A norma define claramente que o uso de patinetes elétricos, hoverboards, skates motorizados, monociclos elétricos e similares não exige Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou qualquer outro tipo de permissão para dirigir.

O entendimento é de que esses equipamentos são voltados para deslocamentos de curta distância, geralmente em áreas de circulação mista ou calçadas, e não possuem capacidade estrutural ou velocidade suficiente para serem enquadrados como veículos de trânsito de maior porte.

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No entanto, isso não significa que seu uso é completamente livre de regras. A resolução estabelece que esses equipamentos devem seguir diretrizes específicas de circulação. Por exemplo, devem respeitar os limites de velocidade (geralmente de até 20 km/h em ciclovias e de até 6 km/h em calçadas), além de contar com itens obrigatórios como sinalização noturna dianteira, traseira e lateral, campainha e pneus em boas condições.

Além disso, os municípios têm autonomia para regulamentar o uso desses veículos em suas respectivas jurisdições. Isso significa que, embora a legislação federal não exija habilitação, prefeituras podem impor restrições adicionais, como proibição em determinadas vias, horários ou necessidade de uso de equipamentos de segurança como capacetes e joelheiras.

O que é o patinete elétrico?

Novo 4 Go é o patinete elétrico ‘baratinho’ e dobrável da Xiaomi
Imagem: Divulgação/Xiaomi

O patinete elétrico é um dos veículos autopropelidos mais populares no Brasil. Compacto e leve, ele é projetado para deslocamentos curtos e rápidos, geralmente em ambientes urbanos. Sua velocidade pode chegar a 25 km/h, dependendo do modelo e da legislação municipal. São amplamente utilizados em aplicativos de aluguel, além de modelos pessoais comprados por usuários finais.

O que é o monociclo elétrico?

Menos popular que o patinete, o monociclo elétrico é um equipamento de equilíbrio que exige certo treino. É composto por uma única roda com pedais laterais que o condutor utiliza para se equilibrar e controlar a direção e a velocidade. Por não ter guidão, o controle se dá inteiramente pelo movimento corporal do usuário. Pode alcançar velocidades semelhantes às dos patinetes, mas exige mais habilidade.

O que é o hoverboard?

Imagem: maxbelchenko/Shutterstock

Já o hoverboard é um equipamento de duas rodas lado a lado, também controlado pela inclinação do corpo. É comum em áreas recreativas e tem seu uso mais voltado ao lazer do que à mobilidade urbana de fato. Seu alcance e velocidade são limitados, e muitos modelos são voltados para crianças, o que reforça a percepção de que se trata mais de um brinquedo do que de um veículo utilitário.

Ainda que esses dispositivos não exijam CNH, seu uso responsável é fortemente recomendado. Como qualquer outro meio de transporte, eles podem causar acidentes quando utilizados de forma indevida. O uso de capacetes, por exemplo, embora não seja exigido por lei federal, é indicado por especialistas em segurança urbana.

Portanto, mesmo que você não precise de habilitação para andar com seu patinete, monociclo ou hoverboard, é importante se informar sobre as regras do seu município e tomar todos os cuidados para proteger a sua vida e a dos outros.

Com informações de gov.br.

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Transforme sua bicicleta “normal” em elétrica com esse acessório barato

O sonho de ter uma bicicleta elétrica esbarra muitas vezes no alto custo delas. Aqui no Brasil, por exemplo, você encontra bons modelos a partir de R$ 4 mil. Alguns, porém, são bem mais salgados e podem superar a barreira dos R$ 15 mil.

Tem muita gente também que até tem interesse, mas, como já tem uma bike normal, acaba ficando com ela mesma. A solução para essas pessoas já existe há algum tempo no mercado, mas a maioria do público ainda não conhece os famosos kits de conversão.

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Um dos que fazem mais sucesso no exterior, sobretudo nos Estados Unidos, é o da empresa de mobilidade urbana CLIP. Além do preço mais em conta, o equipamento possui como principal característica a compatibilidade com quase todos os modelos de bicicletas normais – desde que elas tenham aro 26 a 28.

Segundo o fabricante, o comprador não precisa de nenhuma ferramenta para instalar o acessório na bicicleta – Imagem: Divulgação/CLIP

Conheça o adaptador CLIP

  • Trata-se de um dispositivo portável e removível acionado por fricção.
  • A invenção não é exatamente nova nem inédita, mas começou ficar mais conhecida no Brasil nos últimos anos.
  • Para você ter uma ideia, o kit de conversão da CLIP ganhou um prêmio a revista Time em 2020, pela sua simplicidade e funcionalidade.

  • O motor elétrico alojado na carcaça possui roletes que ficam em contato com o pneu dianteiro e impulsionam o veículo.
  • Como você pode ver pelas imagens, o acessório fica preso em um ponto fixo no garfo dianteiro da bicicleta.
  • E isso vale para quase todas as bikes normais, desde que elas possuam rodas de aro 26 a 28.
  • Vale destacar que o adaptador transforma sua bicicleta em uma e-bike Classe 1, ou seja, sem acelerador.
  • É, portanto, um dispositivo de assistência ao pedal, que pode fazer o veículo alcançar velocidades de 24 a 32 km/h (dependendo do peso total).
  • A CLIP oferece seu kit de conversão em duas versões (Commuter e Explorer).
  • A principal diferença é a capacidade da bateria.
  • O primeiro possui uma bateria menor de 96 watts-hora, cerca de 9 km de autonomia e demora 30 minutos para carregar.
  • Já o Explorer vem com uma bateria de 196 watts-hora, dobra o alcance para 19 km, mas precisa de uma hora na tomada para recarregar.

Preço e condições

No site oficial da startup, você encontra a versão Commuter por US$ 499. Fazendo a conversão, estamos falando em algo na casa de R$ 2.800.

Já a versão Explorer sai por US$ 599 (ou R$ 3.350). Não é barato, mas sai mais em conta se compararmos com quase todos os modelos de e-bikes disponíveis hoje no mercado.

Imagem: Reprodução/CLIP

A má notícia é que a CLIP não opera dentro do mercado brasileiro, ou seja, seria necessário importar o produto, o que encarece um pouco esse valor.

Lembrando que existem outros adaptadores similares e uma série de bicicletas elétricas disponíveis no mercado nacional. Você pode conhecê-las acessando a página exclusiva do Olhar Digital sobre e-bikes.

Texto feito com base em uma reportagem do Olhar Digital de 06/07/2024.

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