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Para diminuir acidentes, NY impõe novo limite de velocidade a bicicletas elétricas

As autoridades de Nova York anunciaram que bicicletas e patinetes elétricos terão um novo limite de velocidade de 24 km/h (15 mph) em toda a cidade.

A medida, apresentada pelo prefeito Eric Adams, faz parte de um esforço para aumentar a segurança nas ruas e calçadas diante do aumento de acidentes e reclamações da população.

Prefeitura de NY optou por reduzir velocidade permitida para e-bikes e patinetes – Imagem: rblfmr/Shutterstock

Nova York se inspirou na Europa

  • O novo limite — o mais baixo entre grandes cidades dos EUA — foi comparado ao padrão europeu, onde e-bikes legais também são limitadas a 25 km/h.
  • Até então, Nova York permitia bicicletas elétricas com velocidade de até 40 km/h, com regulamentações federais e estaduais permitindo até 45 km/h, dependendo da categoria.
  • O anúncio pegou empresas como a Lyft, que opera o sistema de compartilhamento de bicicletas da cidade, de surpresa. Não houve aviso prévio de que suas bicicletas teriam que operar em velocidades reduzidas.
  • O uso de e-bikes cresceu significativamente nos últimos anos, impulsionado por entregadores, trabalhadores e ciclistas recreativos.

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Vista aérea de cruzamento em Nova York
Trânsito de Nova York teve aumento de e-bikes nos últimos anos (Imagem: Stephan Guarch/Shutterstock)

Nova medida enfrenta críticas

Críticos argumentam que a nova regra pode prejudicar injustamente entregadores, afetando sua renda, e não aborda a verdadeira causa dos acidentes: os veículos motorizados, que ainda representam a maioria das mortes e ferimentos graves no trânsito da cidade.

Apesar disso, a polícia de Nova York tem aumentado a fiscalização sobre bicicletas elétricas, gerando questionamentos sobre o foco da repressão. Para especialistas e defensores da mobilidade sustentável, a decisão pode refletir mais pressões políticas do que evidências reais de risco.

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Medida busca conter acidentes e reclamações de pedestres, mas levanta críticas – Imagem: Spic/Shutterstock

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7 cuidados com o pneu de estepe do carro antes de utilizá-lo

Seja para uma emergência ou apenas por precaução, o pneu de estepe do carro precisa estar em condições ideais para uso. Ignorar sua manutenção pode colocar em risco a segurança do motorista e dos passageiros. 

Abaixo, listamos 7 cuidados essenciais com o estepe do carro antes de colocá-lo na estrada.

Crédito: Steve Rainwater (wikimedia/reprodução)

7 cuidados com o pneu de estepe do carro antes de utilizá-lo

O artigo 230, inciso IX, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê infração grave para quem trafega com veículo sem equipamentos obrigatórios ou com estes inoperantes, o que inclui o estepe. A penalidade é multa e retenção do veículo até a regularização.

Por isso, certifique-se de que o equipamento está no veículo e em ordem com nossas dicas.

Verifique a calibragem

O primeiro passo é verificar a pressão do pneu de estepe. A calibragem correta está indicada no manual do proprietário, na etiqueta colada na porta do motorista ou na tampa do bocal de combustível.

É recomendável calibrar os pneus, inclusive o estepe, a cada 15 dias ou a cada 500 km rodados. Para carros com pouco uso, esse intervalo pode ser maior, de até 30 dias.

homem calibrando pneu

Inspecione o estado da borracha

Procure por rachaduras, ressecamento, bolhas ou deformações. Esses sinais indicam que a borracha pode estar comprometida, tornando o uso do estepe arriscado.

Além disso, observe a profundidade da banda de rodagem. Pneus com sulcos muito gastos (menos de 1,6 mm) não são seguros para uso.

Como verificar a profundidade dos sulcos:

  • Indicador de desgaste (TWI): pequenas elevações entre os sulcos do pneu que indicam o limite mínimo.
  • Moeda de R$1: se a parte dourada aparecer ao inserir a moeda nos sulcos, o pneu está desgastado.
  • Medidor de profundidade: ferramenta simples que fornece a medição exata.

Confira a validade

Apesar de o pneu não ter uma data de validade oficial, fabricantes costumam oferecer garantia de até cinco anos após a data de fabricação. Mesmo que não tenha sido usado, o estepe pode sofrer degradação natural ao longo do tempo. Verifique com uma profissional antes de utilizar.

Closeup de mãos mecânicas empurrando um pneu preto na oficina
Closeup de mãos mecânicas empurrando um pneu preto na oficina – Imagem: Standret/Freepik

Examine a profundidade dos sulcos

A banda de rodagem dos pneus deve estar sempre em boas condições para garantir uma boa aderência ao solo, especialmente em pistas molhadas ou escorregadias. Pneus com sulcos com profundidade inferior a 1,6 mm comprometem a tração, aumentam a distância de frenagem e elevam o risco de aquaplanagem

Para verificar a profundidade, utilize um medidor específico ou observe o indicador TWI (Tread Wear Indicator), que é uma pequena elevação presente entre os sulcos. Se ele estiver no mesmo nível da banda de rodagem, é sinal de que o pneu deve ser substituído imediatamente.

Analise se é do tipo temporário

Há dois tipos de estepe:

  • Estepe completo: idêntico aos pneus principais. O condutor pode utilizar sem restrições.
  • Estepe temporário: mais leve e compacto. O condutor só pode utilizar por curtas distâncias e em velocidades reduzidas (geralmente até 80 km/h). O uso prolongado pode comprometer a estabilidade do veículo e desgastar prematuramente o pneu reserva.
pneu sendo analisando por um condutor no meio da estrada
A recomendação é que os pneus sejam substituídos depois de dez anos, incluindo o estepe, mesmo que não tenham sido usados. (Imagem: Nor Gal/Shutterstock)

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Cheque a roda

Não é apenas o pneu que precisa estar em boas condições, a roda do estepe também deve passar por inspeções periódicas. Verifique cuidadosamente se há sinais de ferrugem, trincas, deformações ou empenamento, pois esses danos podem comprometer o encaixe correto no eixo do veículo.

Uma roda danificada pode dificultar ou até impedir a montagem no momento da troca, além de comprometer a dirigibilidade e a segurança durante o uso. Em situações extremas, uma roda comprometida pode até causar o desprendimento do estepe em movimento, colocando em risco todos os ocupantes do veículo.

Avalie se é compatível com os pneus atuais

Antes de rodar com o estepe, confira se ele é compatível com os pneus e rodas atualmente em uso no veículo. Um estepe de medidas diferentes pode desequilibrar o carro, principalmente se for montado em um eixo com dois pneus.

Profissional realizando o rodízio dos pneus
Profissional realizando o rodízio dos pneus – Imagem: Freepik

Se estiver enfrentando algum dos problemas listados neste artigo, procure com urgência uma oficina mecânica ou um borracheiro para que os pneus do seu veículo sejam verificados. Os pneus são itens fundamentais para a segurança do veículo, e manter todos em boas condições, inclusive o estepe, é essencial para evitar acidentes e imprevistos.

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Braço de ferro entre China e EUA pode paralisar indústria automobilística

A disputa entre Estados Unidos e China tem causado efeitos negativos que são sentidos no mundo todo. Mas alguns deles podem piorar (e muito) nas próximas semanas, especialmente quando falamos da indústria automobilística.

Montadoras de veículos da Europa e dos EUA podem ser obrigadas a suspender as operações em razão da falta das chamadas terras raras. De fato, alguns fabricantes de peças automotivas já interromperam as linhas de produção, de acordo com a Associação Europeia de Fornecedores Automotivos (CLEPA).

Fabricação de novos veículos pode ser impactada (Imagem: Cris Faga/Shutterstock)

China restringiu o acesso a diversos recursos fundamentais

Depois que Donald Trump anunciou tarifas de mais de 100% sobre as importações chinesas, Pequim revisou suas regras de exportação das terras raras. Desde o início de abril, o país exige que as empresas obtenham licenças especiais para exportar os metais raros.

Estimativas apontam que, após a mudanças nas regras, apenas 25% dos pedidos de exportação foram aprovados pelas autoridades chinesas. Por conta disso, fabricantes suspenderam parte da produção, o que pode causar mais escassez no futuro.

Disputa entre EUA e China traz graves consequências econômicas para o mundo (Imagem: Knight00730/Shutterstock)

Este cenário pode impactar vários setores, incluindo robótica e defesa. Mas os maiores riscos são para os fabricantes de automóveis. As principais empresas do ramo estão alertando que a produção pode ser reduzida dentro de semanas. As informações são da The Verge.

Com uma cadeia de suprimentos global profundamente entrelaçada, as restrições à exportação da China já estão interrompendo a produção no setor fornecedor da Europa. Pedimos urgentemente às autoridades da UE e da China que se envolvam em um diálogo construtivo para garantir que o processo de licenciamento seja transparente, proporcional e alinhado com as normas internacionais.

Benjamin Krieger, secretário-geral da CLEPA

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Terras raras.
Metais são usados para criação de ímãs superpotentes, baterias de carros elétricos, turbinas e até telescópios espaciais (Imagem: Joaquin Corbalan/Shutterstock)

Importância das terras rarras

  • As chamadas terras raras são elementos químicos presentes na crosta terrestre, mas que são difíceis de se encontrar e explorar em grandes quantidades.
  • Também conhecidos como metais raros, eles são usados para criação de ímãs superpotentes, baterias de carros elétricos, turbinas e até telescópios espaciais.
  • Hoje, a extração destes recursos está concentrada em apenas alguns países, sendo a China responsável por mais de 70% deste importante mercado.
  • Por outro lado, os EUA têm um acesso limitado aos recursos.
  • É por isso, por exemplo, que o presidente Donald Trump pressionou a Ucrânia para fechar um acordo envolvendo as terras raras do leste europeu.
  • Os ucranianos possuem grandes depósitos de metais raros, mas parte deles já está sendo controlada pela Rússia.
  • Ao mesmo tempo, Groenlândia conta com um importante suprimento destes recursos.
  • E não é coincidência que a Casa Branca esteja de olho na região, com Trump inclusive ameaçando tomar o território militarmente.
  • No entanto, especialistas apontam que somente um acordo com a China poderia evitar a escassez destes fundamentais recursos.

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Nova bateria pode reduzir o preço dos carros elétricos

Apesar do aumento no número de vendas, um dos maiores obstáculos para a popularização dos carros elétricos ainda são os elevados preços. Isso é resultado, em grande parte, dos custos de produção das baterias.

No entanto, um novo produto desenvolvido pela Contemporary Amperex Technology (CATL), maior fornecedora global de baterias para veículos elétricos do mundo, pode mudar este cenário. A promessa é baratear os modelos.

Baterias a base de sódio representam revolução no mercado dos veículos elétricos (Imagem: sommart sombutwanitkul/Shutterstock)

Matéria prima para fabricação das baterias é mais barata

Estamos falando de baterias a base de sódio, uma tecnologia esperada há algum tempo e que já alimenta cerca de 250 mil vans de entregas urbanas na China. A expectativa é que os produtos sejam fornecidos para montadoras como BYD e Chery até o final deste ano.

O diferencial destas baterias é o fato delas serem mais baratas, custando apenas US$ 10/kWh (cerca de R$ 57). A primeira geração do produto pode reduzir os preços dos carros elétricos em até US$ 12 mil (aproximadamente R$ 68 mil).

Advertising banner CATL Contemporary Amperex Technology Limited electric vehicle battery manufacturer, sustainable development Innovation in Battery Technology, Arnstadt, Germany - February 05, 2024
Produto é desenvolvido pela chinesa CATL (Imagem: Victor Golmer/iStock)

O menor custo das baterias a base de sódio é explicado pelo valor da matéria prima usada em sua fabricação. Enquanto o carbonato de sódio custa US$ 200 por tonelada (R$ 1.140), o carbonato de lítio chega a custar US$ 15 mil por tonelada (mais de R$ 85 mil).

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Produção de baterias de sódio impulsiona disputa entre EUA e China (Imagem: Knight00730/Shutterstock)

Novos produtos também são mais duráveis

  • Outra vantagem diz respeito ao ciclo de vida da bateria de sódio.
  • Enquanto a versão de lítio pode durar até 1.500 cargas, a nova bateria da CATL pode suportar até 10 mil cargas.
  • A previsão da BloombergNEF (BNEF), que se concentra em fornecer análises sobre a transição energética, as baterias de sódio devem responder por até 12% do mercado global de veículos elétricos até 2030.
  • Este cenário também vai ampliar a disputa entre China e Estados Unidos.
  • Enquanto a CATL domina o setor, a capacidade de produção norte-americana destes produtos deixa muito a desejar.

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Renault anuncia recall de dois modelos por defeito no eixo traseiro

Uma falha identificada no suporte do eixo traseiro de veículos de dois modelos fez com que a Renault anunciasse um novo recall. A medida, anunciada nesta quinta-feira (5), vale para proprietários dos carros Kwid e Duster.

Segundo a montadora, uma possível fissura na peça pode, em determinadas condições, comprometer a dirigibilidade. Em casos extremos, isso pode aumentar o risco de acidentes graves, com possíveis danos físicos para motoristas, passageiros e terceiros.

Segundo a Renault, todos os reparos serão gratuitos (Imagem: TY Lim/Shutterstock)

Reparos serão gratuitos

A fabricante de veículos explica que o eixo traseiro do Kwid e do Duster é formado por barras de torção que conectam as rodas traseiras. Essa peça pode custar entre R$ 600 e mais de R$ 1.000 em sites especializados.

Segundo a Renault, no entanto, o recall será realizado gratuitamente para os proprietários que atenderem à convocação. O tempo estimado para a inspeção e eventual reparo varia entre 30 minutos e oito horas.

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Modelos Duster também podem apresentar desconexão entre o eixo e o chassi (Imagem: divulgação/Renault)

A montadora ainda destaca que, no caso do Duster, foi identificado que, devido a uma falha no processo de usinagem das roscas, algumas fixações do rolamento do eixo traseiro à carroceria podem estar soltas ou ausentes, o que pode causar a desconexão entre o eixo e o chassi.

Essa falha pode gerar ruídos intensos e, em casos extremos, até a perda de controle do veículo. O reparo deste problema específico pode levar de 30 minutos a uma hora e meia, e também é gratuito. As informações são do G1.

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Renault Kwid de perfil
Kwid é um dos modelos que precisa passar por reparos (Imagem: divulgação/Renault)

Recall vale para os seguintes veículos:

  • No caso do Renault Kwid, são necessários reparos nos veículos com chassis J000006 a J986154.
  • Os modelos impactados são os que foram fabricados entre 5 de maio de 2021 e 12 de maio de 2023.
  • Já para o Renault Duster, o recall vale para chassis J060924 a J187197.
  • Necessitam substituir a peça os carros produzidos entre 16 de setembro de 2024 e 6 de dezembro do ano passado.

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O avanço de carros autônomos parou. Quais as razões?

Há mais de 20 anos, os EUA iniciaram a corrida pelos carros autônomos, e, por volta de 2015, o entusiasmo da indústria indicava que veículos totalmente autônomos estariam por toda parte em poucos anos. O cenário atual, contudo, é bem diferente, como explica a Bloomberg.

O avanço da tecnologia desacelerou. Muitas montadoras e startups desistiram devido aos altos custos e à complexidade. Acidentes envolvendo sistemas de direção parcial aumentaram a fiscalização dos reguladores.

Quem continua na disputa

  • Waymo: expandindo robotáxis em cidades dos EUA, como Phoenix, Los Angeles, São Francisco e Austin, com planos para Atlanta.
  • Tesla: promete o “Cybercab”, um robotáxi sem volante para 2026, mas ainda está longe da autonomia total e enfrenta investigações federais.
  • China: WeRide e Baidu lideram, com planos globais (Dubai, Europa) e grande presença em cidades chinesas.

Retrocessos significativos

Diante de dificultades, a Ford e VW encerraram sua unidade de veículos autônomos, a Argo AI, em 2022, enquanto a Apple, após investir bilhões, cancelou seu projeto de carro autônomo em 2024.

Após um de seus robotaxis atropelar um pedestre em São Francisco em outubro de 2023, a General Motors encerrou sua divisão de carros autônomos, a Cruise.

As alternativas à autonomia total seriam sistemas avançados de assistência ao motorista — conhecidos como ADAS, que ajudam motoristas em estacionar, permanecer na faixa ou desviar de objetos.

Encerramento de projetos da Ford, VW, Apple e GM revela as dificuldades do setor (Imagem: metamorworks / Shutterstock.com)

Presentes em quase todas as montadoras, tais sistemas variam do Nível 0 (alertas) ao Nível 5, direção autônoma total. Os recursos do Nível 0 simplesmente transmitem informações ao motorista, como emitir um alerta sonoro ao sair de uma faixa de tráfego.

A tecnologia da Tesla, por exemplo, é classificada como Nível 2 porque exige intervenção e supervisão constantes do motorista, da mesma forma que um piloto supervisiona certos sistemas automatizados na cabine de um avião.

A Mercedes-Benz oferece automação de Nível 3 — que não exige mãos no volante nem olhos na estrada — em veículos selecionados sob certas condições em partes da Alemanha e dos EUA.

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Automação parcial é oferecida por montadora, enquanto a direção autônoma total jamais foi alcançada (Imagem: Gorodenkoff / Shutterstock.com)

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Robotaxis testados nos EUA e na China podem ser categorizados como sistemas mais avançados de Nível 4, mas esses veículos são limitados em termos de alcance.

O ápice — que ainda não foi alcançado — seriam os carros de Nível 5, capazes de dirigir de forma autônoma em qualquer lugar e em todas as condições.

O mau uso da tecnologia por motoristas, distrações e excesso de confiança ainda causam acidentes, enquanto engenheiros admitem que supervisionar robôs pode ser entediante e perigoso.

Previsões otimistas falharam. A S&P Global acredita que veículos de Nível 5 só estarão disponíveis após 2035. Por ora, o foco é em sistemas parciais que aumentem a segurança sem substituir totalmente o motorista.

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Previsões indicam que carros totalmente autônomos podem demorar até 2035 para chegar ao mercado – Imagem: Panchenko Vladimir/Shutterstock

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Fiat lança tuk-tuk elétrico para entregas na África e Oriente Médio

A Fiat apresentou seu primeiro veículo elétrico de três rodas: o TRIS. Projetado na Itália, o tuk-tuk é totalmente elétrico com autonomia de 90 km, criado para ser um veículo comercial ultraleve acessível.

Com sua estreia no Oriente Médio e na África, o TRIS vai atender, principalmente, trabalhadores autônomos, pequenas empresas e comunidades carentes de uma ferramenta econômica e com zero emissões. O modelo será fabricado no Marrocos e há expectativa de lançamento na Europa futuramente.

“À medida que as cidades crescem e a necessidade de transporte limpo e acessível se torna mais urgente, vimos a oportunidade de oferecer algo radicalmente simples e profundamente útil. O TRIS atende a esse chamado”, disse Olivier Francois, CEO da FIAT.

Lançamento faz parte da estratégia de expansão da montadora no Oriente Médio (Imagem: Magdalena Wygralak/iStock)

O nome “TRIS” inspira-se nas três rodas do veículo, no seu design modular e no seu característico arranjo de três luzes LED. A simplicidade do nome garante uma pronúncia fácil em vários idiomas, permitindo que ressoe com diversos públicos globais, explica.

Conhecendo o Fiat TRIS

  • A bateria de lítio, com capacidade de 6,9 ​​kWh, oferece uma autonomia homologada de 90 km (WMTC), garantindo autonomia suficiente para o uso profissional diário em diversos ambientes urbanos e suburbanos. Trata-se da mesma tecnologia utilizada no Fiat Topolino;
  • Graças ao seu sistema de carregamento inteligente integrado, o TRIS pode ser carregado de 0 a 80% em apenas 3,5 horas, atingindo a recarga completa em quatro horas e 40 minutos, usando uma tomada doméstica padrão;
  • Alimentado por um motor elétrico de 48 volts que fornece 9 kW (potência máxima) e torque máximo de 45 Nm, o TRIS é capaz de atingir uma velocidade máxima de 45 km/h.
Versão Pick-up é ideal para transportar mercadorias diversas (Imagem: Divulgação/FIAT)

O TRIS está equipado com painel digital de 5,7 polegadas, que exibe informações de condução, incluindo a distância até o tanque vazio e o nível da bateria. O modelo possui conector USB-C e tomada 12 V, garantindo que dispositivos possam ser carregados em movimento.

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Diferentes versões 

A configuração modular está disponível em três versões: a Pick-Up é voltada para trabalho, ideal para transportar mercadorias diversas, como frutas, areia ou móveis; já as versões Plataforma e Chassi-Cabine oferecem uma base para equipamentos personalizados.

Seu tamanho compacto — apenas 3,17 metros de comprimento — combinado com um raio de giro preciso de 3,05 metros, permite que ele navegue pelas ruas estreitas da cidade com facilidade. A área de carga é de 2,25 m². O peso bruto é de 1.025 kg e a capacidade de carga útil é de 540 kg.

Versão de plataforma oferece base para equipamentos personalizados (Imagem: FIAT/Divulgação)

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Carro com GNV ainda vale a pena? Veja os prós e contras

Com o preço da gasolina e do etanol nas alturas, muita gente se pergunta: “GNV vale a pena?” A resposta não é tão simples. Se você roda muito, como motoristas de aplicativo ou quem pega estrada todo dia, o GNV pode ser um baita alívio no bolso. Mas se o carro só sai da garagem no fim de semana, talvez não compense tanto.

O GNV é mais barato por quilômetro rodado e polui menos. Só que a instalação do kit custa entre R$ 3 mil e R$ 7 mil, dependendo do carro e da tecnologia usada. Além disso, o cilindro ocupa espaço no porta-malas e pode haver uma leve perda de potência.

Vantagens do GNV

Economia no abastecimento

O GNV é mais barato que gasolina e etanol. Em São Paulo, por exemplo, o metro cúbico do gás custa em média R$ 4,88, enquanto a gasolina está por volta de R$ 5,05. Isso significa que, dependendo do consumo do seu carro, você pode economizar até 60% no combustível.

Menor emissão de poluentes

O GNV emite menos dióxido de carbono (CO₂) e outros poluentes em comparação com gasolina e diesel. Isso contribui para a melhoria da qualidade do ar e a redução da pegada de carbono.

(Imagem: Imagem: Paolo Bona – Shutterstock)

Menor desgaste do motor

A queima do GNV é mais limpa, o que pode levar a um menor desgaste dos componentes internos do motor. Isso aumenta a vida útil do motor e reduz os custos de manutenção.

Descontos no IPVA

Em alguns estados, como o Rio de Janeiro, veículos com GNV têm descontos no IPVA. No RJ, por exemplo, a alíquota cai de 4% para 1,5%.

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Desvantagens do GNV

Custo de instalação

Instalar o kit GNV pode custar entre R$ 3 mil e R$ 7 mil, dependendo do modelo do veículo e da tecnologia utilizada.

Perda de espaço no porta-malas

O cilindro de GNV ocupa espaço no porta-malas, o que pode ser um problema para quem precisa de espaço para bagagens.

Tanque de GNV em carro
Imagem: Alexis Lloret / Shutterstock

Perda de potência

A instalação do GNV pode causar uma perda de potência no motor, que varia de 3% a 20%, dependendo do kit e do veículo.

Manutenção e inspeções

Veículos com GNV precisam passar por inspeções anuais e manutenções específicas para garantir a segurança do sistema.

Para quem o GNV vale a pena?

Se você roda muitos quilômetros por mês, como motoristas de aplicativo, taxistas ou quem viaja com frequência, o GNV pode ser uma boa opção. A economia no combustível pode compensar o investimento inicial em cerca de um ano.

Por outro lado, se você usa o carro esporadicamente, o retorno do investimento pode demorar mais, e as desvantagens, como a perda de espaço no porta-malas e a necessidade de manutenções adicionais, podem pesar mais.

O GNV pode ser uma alternativa interessante para quem busca economia no combustível e roda muitos quilômetros por mês. No entanto, é importante considerar os custos de instalação, as possíveis desvantagens e avaliar se o investimento compensa para o seu perfil de uso.

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Tesla tem oitavo mês seguido de queda nas vendas na China

A Tesla registrou o oitavo mês consecutivo de queda nas vendas de veículos elétricos fabricados na China, com 61.662 veículos entregues em maio, uma queda de 15% em relação ao ano anterior, segundo a Reuters.

O resultado indica uma recuperação modesta de 5,5% em relação a abril — mas nem mesmo os incentivos, como vantagens de transferência de software, — puderam salvar os Model 3 e Model Y de deixar as concessionárias.

Fabricante não lança linhas atualizadas no mercado chinês desde o final de 2023 (Imagem: Artistic Operations/Shutterstock)

BYD vai tomando o caminho

  • A BYD segue na liderança de veículos elétricos na China: em maio, a montadora vendeu 376,93 mil veículos de passeio, um aumento de 14,1% em relação ao ano anterior, embora mais lento do que o crescimento de 19,4% em abril;
  • A fabricante deu uma pausa na guerra de preços que a Tesla iniciou em 2023, quando mais de 40 marcas correram para oferecer descontos aos consumidores chineses. A BYD, no entanto, tem apostado em modelos mais modernos com preços naturalmente mais baixos;
  • E enquanto a Tesla não renova sua frota, a empresa fica presa entre rivais mais novos que garantem mais tecnologia com preços reduzidos;
  • A fabricante não lança linhas atualizadas no mercado chinês desde o final de 2023 — e a situação ficou mais delicada após a guerra tarifária do presidente dos EUA, Donald Trump.
Mulher conversando em loja da BYD
BYD é líder em vendas no segmento de elétricos na China (Imagem: Lewis Tse/Shutterstock)

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Na Europa, a situação da Tesla também preocupa

Dados compilados pelo site Ars Technica indicam que as vendas esfriaram também na Europa, em maio — e há quem diga que o resultado está relacionado às artimanhas políticas do CEO Elon Musk enquanto ocupava um assento na Casa Branca.

Na Europa, crescimento das vendas está limitado a Noruega (Imagem: Divulgação/Tesla)

Na Alemanha, as vendas caíram pouco mais de 36% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No Reino Unido, a queda foi de 45%, mesmo com o aumento das vendas totais de veículos elétricos em 28%. Já na Itália, as entregas da Tesla tiveram queda de 20%.

Vale destacar, no entanto, que a empresa tem registrado bom desempenho na Noruega, país que tem uma das maiores taxas de adoção de veículos elétricos do mundo: por lá, o aumento das vendas foi de 213% no período de um ano.

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Quanto custa blindar um carro? Descubra o preço desta proteção extra

Blindar o carro tem se tornado uma prática cada vez mais comum entre proprietários de automóveis premium e pessoas que moram em grandes centros urbanos. A blindagem serve para elevar a segurança do motorista e passageiros de um veículo, pois torna a estrutura do veículo mais resistente a golpes e disparos de projéteis. Mas, afinal, quanto custa essa proteção extra?

Nas próximas linhas, o Olhar Digital traz as informações sobre os custos para blindar um carro, além de outros detalhes importantes sobre o processo. 

Quanto custa blindar um carro?

É importante salientar que o custo varia conforme o nível de blindagem. No Brasil, são permitidos apenas três níveis para o uso civil:

  • I-A: uma blindagem que deixa o carro resistente a armas de fogo com calibres entre 22 e 38;
  • II-A: resistência a pistolas de 9 mm e revólveres Magnum 35;
  • III-A: capaz de suportar tiros de revólveres Magnum 44 e submetralhadoras Uzi. Este último precisa de uma autorização especial do exército para a realização do serviço em seu carro. 
Tesla Cybertruck. Marca diz que o veículo é blindado (Imagem: Divulgação/CarAndBids)

Quem deseja realizar a blindagem com apenas o primeiro nível, vai gastar entre R$ 50 mil e R$ 60 mil. O segundo fica um pouco acima desses valores. Já o terceiro pode chegar a custar R$ 100 mil. 

Leia mais:

Vale salientar que o custo pode ser ainda maior se o comprador optar por uma blindagem mais moderna, que deixa o veículo mais leve, prejudicando menos o seu desempenho.

No mercado de automóveis novos, existe uma opção muito interessante para blindar o veículo: é a blindagem certificada pela montadora, na qual a pessoa pede a proteção na hora de comprar o carro. Assim, o serviço é realizado por uma empresa terceirizada certificada e a garantia original do automóvel segue valendo. 

Há algumas empresas, como a Toyota, que autorizam o serviço certificado em usados, mas é necessário que seja feita uma avaliação antes. 

Exterior do BMW i7 foi bombardeado de balas e resistiu (Imagem: Divulgação/BMW)

Vale a pena comprar um carro blindado usado?

Como o preço para adquirir um carro blindado novo é elevado e o veículo terá uma desvalorização acima da média, muitas pessoas podem se questionar se seria melhor comprar um blindado usado. A resposta para isso é: depende. 

Um dos pontos a serem levados em consideração é que com o tempo, o veículo blindado pode apresentar um problema chamado delaminação, o qual afeta os vidros do carro, gerando bolhas de ar entre as camadas. Isso não interfere necessariamente na proteção balística, mas esse problema visual só pode ser resolvido com a troca da peça.

Sendo assim, é importante certificar-se de que o veículo não está nesse estado. Caso esteja, é recomendável pedir um desconto proporcional ao valor da peça que deverá ser substituída. Confira também a idade do veículo, pois quanto mais velho, maiores chances de o problema ocorrer em breve. 

Outro ponto importante é avaliar o estado geral do carro, já que o veículo blindado é bem mais pesado do que o comum e tem algumas peças mais caras.

Fazendo toda a avaliação necessária, se o automóvel se apresentar em bom estado e com a prospecção de não ter problemas em um futuro próximo, o investimento pode valer a pena por conta da economia em relação à aquisição de um blindado novo. Caso contrário, não vale a pena. 

Quanto tempo demora para blindar um carro?

Para blindar um carro, é praticamente necessário remontá-lo por completo. Para isso, o trabalho tem uma duração de 30 a 45 dias. 

Todo carro pode ser blindado ou apenas modelos específicos?

A blindagem pode ser realizada em qualquer modelo de carro. O processo é autorizado pela legislação de trânsito brasileira. Porém, lembre-se de que a blindagem de nível III-A precisa da autorização do exército.

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