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Plano da BYD para crescer globalmente passa por um mercado crítico

A montadora chinesa BYD, líder global em veículos elétricos, está reformulando sua estratégia na Europa após enfrentar uma série de erros na entrada inicial no continente, conforme informações exclusivas da Reuters.

A empresa falhou em adaptar seu modelo de negócios ao mercado europeu, subestimando diferenças regionais, negligenciando a contratação de executivos locais experientes e apostando exclusivamente em veículos 100% elétricos, mesmo em países onde ainda há forte demanda por híbridos.

Planos para expansão

  • Para corrigir o rumo, a BYD vem investindo pesadamente na expansão de sua rede de concessionárias e na contratação de executivos europeus, especialmente da Stellantis.
  • Entre as contratações está Alfredo Altavilla, ex-Fiat-Chrysler, que agora lidera os esforços de reformulação estratégica da BYD no continente.
  • Ele foi responsável por convencer a liderança chinesa a incluir modelos híbridos plug-in como parte essencial da linha europeia.

A empresa também substituiu sua liderança regional, colocando Stella Li no comando da operação, com a missão de elevar a presença da marca.

Apesar da meta inicial de conquistar 5% do mercado de veículos elétricos na Europa até 2024, a BYD ficou em 2,8% de participação, com 57 mil unidades vendidas no ano.

Após erros, BYD percebeu sucesso na Europa exige adaptação local, paciência e conhecimento de mercado – Imagem: Shutterstock/Karolis Kavolelis

Abordagem equivocada na Europa

A BYD reconhece que tratou a Europa como um mercado único, como China ou EUA, quando na verdade o continente é composto por dezenas de países com culturas e legislações distintas.

Problemas como comunicação inadequada — como o uso do termo “NEV”, desconhecido pelo público europeu — e uma rede de vendas mal distribuída contribuíram para os resultados abaixo do esperado, especialmente em mercados exigentes como o alemão.

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Agora, com uma abordagem mais realista e adaptada, a BYD vê sinais positivos: as vendas na Europa triplicaram no primeiro trimestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024.

A empresa também continua a inovar em seu país de origem, oferecendo recursos de ponta até mesmo em modelos acessíveis, como a tecnologia de direção assistida gratuita, o que reforça sua capacidade de rápida adaptação às demandas do consumidor.

Especialistas do setor e parceiros europeus reconhecem que a BYD está levando sua expansão a sério, mas alertam que ganhar terreno na Europa exige tempo, paciência e compreensão local — o que os chineses estão apenas começando a aprender.

Logo da BYD na fachada de uma loja e na grade de um carro
Gigante chinesa revê planos e adapta oferta de veículos à realidade de cada país europeu – Imagem: Alf Ribeiro/Shutterstock

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Efeito Trump? Tesla vê lucro “tombar” no primeiro trimestre

Nesta terça-feira (22), a Tesla divulgou seus resultados no primeiro trimestre de 2025. E as notícias não são muito boas para os investidores da fabricante de veículos elétricos.

A começar pelo lucro da empresa, que recuou incríveis 71% entre janeiro e março deste ano, totalizando US$ 409 milhões (R$ 2,35 bilhões, na conversão direta), sendo US$ 0,12 (R$ 0,68). A receita total da companhia de Elon Musk também recuou (9%) para US$ 19,33 bilhões (R$ 111,12 bilhões).

Outros detalhes dos dados financeiros da Tesla

  • Por sua vez, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado chegou a US$ 2,81 bilhões (R$ 16,15 bilhões) — queda de 17% ao ano;
  • A margem Ebitda ajustada chegou a 14,6%. No mesmo período, no ano passado, foram registrados 15%;
  • Quanto à produção total de veículos elétricos, a Tesla reportou ter diminuído a fabricação em 16%, comparado ano a ano, para 362,6 mil carros;
  • As entregas também recuaram: 13%, para 336,7 mil unidades;
  • As despesas operacionais foram na contramão e subiram 9%, para US$ 2,75 bilhões (R$ 15,8 bilhões).

Após a divulgação dos resultados iniciais, as ações da Tesla cresceram 0,5%, para US$ 239,23 (R$ 1.375,33) no pós-pregão regular. No período normal de negociações, os papéis estavam sendo vendidos a US$ 237,97 (R$ 1.368,08), alta de 4,6%.

Causas para a queda da empresa

Além de preocupar os investidores, os números da Tesla ficaram aquém do esperado pelos analistas, lembra a ABC News.

Agora, para entender a queda brusca, é preciso olhar para o cenário político dos Estados Unidos. A começar pelo estreito relacionamento entre o presidente Donald Trump e Musk, que comanda o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês).

Além de pessoas que não compactuam com as visões políticas do presidente e do empresário (como o Olhar Digital comentou aqui), recentes discursos e opiniões polêmicas de Musk afastaram os clientes da Tesla, que enxergam que a empresa está atrelada ao seu dono, mesmo que ele não esteja tão ativo ultimamente.

Mas não é só isso que afeta negativamente a empresa. As recentes taxações de Trump nos EUA e para outros países desestimularam o setor, o que, naturalmente, levou a Tesla junto e pode ter causado certa “indisposição” do presidente estadunidense com o bilionário, que, antes de receber o cargo no governo, apoiou (financeiramente, inclusive) a campanha trumpista.

Matéria em atualização

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Tarifaço de Trump não assusta Hyundai, que vai investir em elétricos nos EUA

A Hyundai inaugurou recentemente uma nova fábrica de mais de US$ 7 bilhões na Geórgia, focada na produção de veículos elétricos e híbridos. A abertura coincidiu com o anúncio de novas tarifas pelo ex-presidente Donald Trump, o que torna estratégica a fabricação local para evitar algumas dessas taxas.

Apesar da incerteza no mercado dos EUA — com mudanças políticas e indefinições sobre créditos fiscais —, a Hyundai mantém sua aposta nos veículos elétricos, como explica uma matéria da Fast Company.

A empresa planeja lançar 21 modelos elétricos globalmente até 2030 e duplicar sua linha de híbridos, com um investimento total de US$ 90 bilhões. A meta é vender 2 milhões de elétricos por ano até o fim da década, representando um terço das vendas globais.

A montadora já iniciou a produção local e adaptou sua nova fábrica para incluir também híbridos, garantindo mais flexibilidade.

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Hyundai investiu mais de US$ 7 bilhões em nova fábrica na Geórgia (Imagem: AntonovVitalii/Shutterstock)

Hyundai pronta para um mercado instável

  • Para lidar com as incertezas, a Hyundai foca na demanda do consumidor, diversidade de motorizações e controle de preços — prometendo não aumentar valores até junho de 2025.
  • Nos EUA, é a segunda maior vendedora de elétricos, atrás da Tesla.
  • No entanto, o crescimento no setor será mais gradual, à medida que os desafios de infraestrutura e preço persistem.

Aposta em um futuro elétrico

A empresa aposta também em modelos mais acessíveis, como o Inster (vendido na Europa e na Coreia por menos de US$ 30 mil), e explora novas tecnologias como células de combustível de hidrogênio, especialmente para veículos comerciais.

Por fim, a Hyundai reforça que o futuro da mobilidade será elétrico e quer liderar essa transformação com produtos acessíveis, eficientes e desejados pelos consumidores globais.

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Montadora avança com novos modelos, mantém preços estáveis e mira dois milhões de elétricos vendidos por ano até 2030 – Imagem: Nick N A/ Shutterstock

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Baterias do futuro: nova descoberta promete lítio mais barato e sustentável

lítio se tornou um dos minerais mais cobiçados da atualidade em função de seu uso para o desenvolvimento das baterias de veículos elétricos. O problema é que a extração deste recurso não é nada barata, além de gerar impactos para o meio ambiente.

Mas uma descoberta feita por cientistas do Laboratório Nacional do Noroeste do Pacífico do Departamento de Energia dos Estados Unidos pode mudar este cenário. Eles foram capazes de criar um sal de lítio que abre novas possibilidades para a fabricação de produtos mais baratos e duradouros.

Hidróxido de lítio foi utilizado no experimento

  • Nos últimos anos, cientistas têm explorado diferentes sais de lítio.
  • A mistura desses ingredientes de sal com soluções ricas em níquel produz material catódico.
  • Um dos métodos de produção mais comuns é derreter o sal de lítio, que então reage com o níquel.
  • Agora, os pesquisadores resolveram usar o hidróxido de lítio (LiOH) no processo.
  • As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Nature Energy.
Método abre novas possibilidades para a fabricação de baterias (Imagem: Nature Energy)

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Produtos podem se tornar mais duradouros

Durante o experimento, os pesquisadores replicaram a reação várias vezes e puderam entender o fenômeno da sublimação. Este processo economiza tempo e energia, fornecendo uma nova maneira de fabricar cristais únicos.

A descoberta se concentra na sublimação, um processo comumente conhecido pelo qual, sob as condições certas, um sólido se transforma diretamente em vapor. No trabalho, a equipe demonstrou que o vapor de óxido de lítio (Li2O) acelera uma reação química que forma cristais únicos quando misturados com soluções ricas em níquel.

Além disso, a sublimação acontece em apenas uma atmosfera de pressão, sentida ao nível do mar. Acredita-se que este processo ajude as baterias de lítio a durarem mais. No entanto, mais estudos precisam ser feitos antes de usar este método para fabricar os produtos.

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Baterias do futuro: nova descoberta promete lítio mais barato e sustentável

lítio se tornou um dos minerais mais cobiçados da atualidade em função de seu uso para o desenvolvimento das baterias de veículos elétricos. O problema é que a extração deste recurso não é nada barata, além de gerar impactos para o meio ambiente.

Mas uma descoberta feita por cientistas do Laboratório Nacional do Noroeste do Pacífico do Departamento de Energia dos Estados Unidos pode mudar este cenário. Eles foram capazes de criar um sal de lítio que abre novas possibilidades para a fabricação de produtos mais baratos e duradouros.

Hidróxido de lítio foi utilizado no experimento

  • Nos últimos anos, cientistas têm explorado diferentes sais de lítio.
  • A mistura desses ingredientes de sal com soluções ricas em níquel produz material catódico.
  • Um dos métodos de produção mais comuns é derreter o sal de lítio, que então reage com o níquel.
  • Agora, os pesquisadores resolveram usar o hidróxido de lítio (LiOH) no processo.
  • As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Nature Energy.
Método abre novas possibilidades para a fabricação de baterias (Imagem: Nature Energy)

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Produtos podem se tornar mais duradouros

Durante o experimento, os pesquisadores replicaram a reação várias vezes e puderam entender o fenômeno da sublimação. Este processo economiza tempo e energia, fornecendo uma nova maneira de fabricar cristais únicos.

A descoberta se concentra na sublimação, um processo comumente conhecido pelo qual, sob as condições certas, um sólido se transforma diretamente em vapor. No trabalho, a equipe demonstrou que o vapor de óxido de lítio (Li2O) acelera uma reação química que forma cristais únicos quando misturados com soluções ricas em níquel.

Além disso, a sublimação acontece em apenas uma atmosfera de pressão, sentida ao nível do mar. Acredita-se que este processo ajude as baterias de lítio a durarem mais. No entanto, mais estudos precisam ser feitos antes de usar este método para fabricar os produtos.

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Volvo anuncia o primeiro caminhão elétrico articulado do mundo 

A Volvo revelou o primeiro caminhão elétrico articulado do mundo. Os modelos A30 Electric e A40 Electric foram apresentados na Bauma, em Munique, e devem estar disponíveis para clientes selecionados na Europa a partir de 2026.

Com uma carga útil de 29 toneladas e 39 toneladas, respectivamente, as duas novas máquinas combinam emissão zero para uma variedade de segmentos, incluindo pedreiras, mineração e construção — e estão entre as maiores do portfólio elétrico da Volvo.

“Esses caminhões elétricos representam um grande passo à frente em nossa ambição de descarbonizar a construção, combinando o mesmo desempenho imbatível que nossos clientes conhecem e adoram com uma operação mais sustentável”, disse Mats Sköldberg, Chefe de Tecnologia da Volvo CE.

Nova plataforma foca em segurança e eficiência das máquinas (Imagem: Volvo/Divulgação)

Menos emissões

Carregados com baterias de íons de lítio, os caminhões foram projetados para funcionar por períodos de quatro a quatro horas e meia na maioria das aplicações.

Em algumas condições, podem ser operados por até seis horas, de acordo com a Volvo.

O carregamento rápido de 20 a 80% em cerca de uma hora é possível ao usar uma solução de carregamento CC com uma capacidade máxima de carregamento de 350 kW. 

Quando alimentadas por energia renovável, as duas máquinas oferecem uma economia de CO² de 84% (para o A30 Electric) e 90% (para o A40 Electric) em todo o seu ciclo de vida, quando comparadas aos seus equivalentes a diesel. 

As aplicações ideais, segundo a fabricante sueca, incluem transporte de carga em declive e percursos vazios em subida, trabalhos em túneis e pedreiras e operações subterrâneas, onde a redução de emissões é crítica.

Operadores poderão acompanhar eficiência da máquina por aplicativo (Imagem: jetcityimage/iStock)

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Design moderno

Os novos modelos articulados foram atualizados com uma nova geração de equipamentos focados em segurança, tempo de atividade e eficiência. Operadores poderão verificar o status do carregamento, as horas da máquina e o consumo de energia usando o aplicativo My Equipment da Volvo CE, seja no local ou remotamente.

“As vantagens dessa plataforma incluem sistemas avançados de suporte ao operador para reduzir o risco de acidentes, melhor visibilidade para uma operação mais segura e manutenção simplificada para uma manutenção mais rápida e fácil”, diz o comunicado.

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BYD lança elétrico com preço acessível para taxistas, mas…

Comprar um veículo elétrico é um sonho para muita gente – inclusive para este que vos escreve agora. A nova tecnologia, porém, custa caro, ainda mais no Brasil, onde existem tributos altos, dificuldades de logística e a chamada cultura do carro caro.

Outros países vivem uma realidade bem diferente, sobretudo aqueles com boa infraestrutura e acúmulo de empresas do setor. A China, por exemplo.

O país asiático lidera o mercado elétrico, tanto em produção como em vendas. No ano passado, os chineses responderam por pouco mais de 50% dos emplacamentos de EVs no mundo.

E a tendência é que esse número continue aumentando.

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Essa curva de alta tem uma série de explicações. A começar pelos diversos incentivos do governo, mas não só eles. Podemos listar aqui a aposta em inovação e tecnologia, a mão-de-obra barata e os altos investimentos em Ciência e Educação.

Outro ponto que ajuda a alavancar as vendas são as promoções e campanhas locais – e aqui entra a inveja desse brasileiro. A BYD está prestes a lançar um novo modelo focado para taxistas e profissionais do mercado de transporte.

O BYD e7 tem algumas especificações técnicas mais simples. A empresa, porém, promete compensar no preço.

O e7 deve ser uma das principais atrações da BYD no próximo Salão de Xangai – Imagem: Divulgação/BYD

O que sabemos sobre o carro

  • O veículo é 100% elétrico, mas ele tem a aparência de um carro de alguns anos atrás.
  • Isso não é necessariamente um problema, ainda mais para aqueles que precisam do veículo para trabalhar.
  • O sedã faz parte da linha e-Series, uma família de carros acessíveis da BYD voltada, principalmente, para o mercado profissional.
  • As maçanetas são convencionais em vez de embutidas ou retráteis – e isso ajuda a baratear o custo.
  • O motor também não é dos mais potentes: 100 kW (135 cv), e a velocidade máxima é limitada a 150 km/h.
  • A bateria, por outro lado, é boa: do tipo LFP (lítio-ferro-fosfato), mais resistente e ideal para quem usa bastante, como os taxistas.
  • Sobre o tamanho, o e7 tem 4,78 metros de comprimento, 1,90 m de largura, 1,51 m de altura e 2,82 m de entre-eixos.
  • Não há informações sobre a autonomia.
A BYD se consolidou como uma das marcas que mais vendem carros em todo o mundo – Imagem: LewisTsePuiLung/iStock

E o preço?

Apesar da campanha forte – e da promessa de preço acessível -, a companhia ainda não divulgou essa informação. Alguns sites gringos, porém, falam em algo na casa dos US$ 15 mil.

O valor oficial deve sair nas próximas semanas. O e7 deve ser uma das principais atrações da BYD no Salão de Xangai, evento que ocorre entre os dias 23 de abril e 2 de maio.

O modelo foi confirmado apenas para o mercado chinês, com foco em pessoas que trabalham no mercado de transporte individual. Ainda não há nada a chegada do modelo a outros mercados.

A China dá, assim, mais um exemplo para o mundo. Não só em relação à renovação da frota, mas também na questão ambiental. Atualizar os carros para modelos elétricos parece ser um ponto importante nos projetos governamentais de sustentabilidade. E, nesse aspecto, a China sai na frente. De novo.

As informações são do Inside EVs.

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Geely chega ao Brasil em julho com SUV elétrico; conheça!

Após fechar parceria com a Renault, a Geely Auto revelou seu primeiro produto para o mercado brasileiro: o Geely EX5. O lançamento será em julho e, inicialmente, estará disponível em 23 concessionárias; futuramente, serão 105 pontos de venda em 19 cidades.

“Mais que uma marca, Geely representa tecnologia, inovação e ousadia.

Está presente nas principais regiões do mundo, sendo reconhecida como uma marca internacional de sucesso”, disse Luiz Fernando Pedrucci, SVP, CEO da Renault América Latina.

O modelo foi escolhido por atender requisitos regulatórios de mais de 90 países, incluindo o Brasil. O design foi inspirado na face de um tigre, com linhas dinâmicas que promovem “um coeficiente aerodinâmico sem precedentes”.

Modelo tem distância entre eixos de 2,75 metros e largura de 1,9 metros (Imagem: Geely/Divulgação)

O que esperar do Geely EX5

Com dimensões externas de um SUV do segmento C, o Geely EX5 tem distância entre eixos de 2,75 metros e largura de 1,9 metros. O para-choque é aerodinâmico, as maçanetas são embutidas e as lanternas elevadas com efeito 3D translúcido destacam a traseira.

O interior foi concebido com uma abordagem “totalmente voltada para as pessoas”, diz a marca. A cabine é espaçosa com bancos dianteiros que oferecem uma “experiência premium de ruído, vibração e aspereza e uso extensivo de materiais seguros à saúde”.

O EX5 é equipado com uma tela principal de alta definição de 15,4″ e sistema de assistente de voz “Hi Geely”, com mais de 200 comandos de voz. 

Os detalhes sobre motor, bateria e autonomia ainda não foram divulgados. Internacionalmente, o modelo é equipado com motor elétrico de 217 cv de potência e 32,6 kgfm de torque. No mercado chinês, a autonomia varia de 440km a 530 km.

Valor da linha de lançamento ainda não foi informado (Imagem: Geely/Divulgação)

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Por dentro da Geely 

Fundada em 1997, a Geely tem sede em Hangzhou, China, e gerencia várias marcas líderes, incluindo Geely Auto, Lynk & Co e Zeekr. O grupo opera 12 fábricas, cinco centros globais de P&D em Hangzhou, Ningbo, Gotemburgo, Coventry e Frankfurt.

O acionista controlador é o Zhejiang Geely Holding Group (ZGH), que também é a controladora do Volvo Car Group, Geely Commercial Vehicles Group, Geely New Technology Group e Mitime Group.

Em 2024, as marcas sob a gestão da Geely venderam mais de 2,17 milhões de unidades, marcando um aumento de 32% em relação ao ano anterior.

“O Brasil se destaca como um dos mercados automotivos mais dinâmicos da América Latina, com uma economia em expansão e uma demanda significativa por tecnologias inovadoras. Estamos ansiosos para trabalhar em conjunto com nossos parceiros da Renault”, afirmou Alex Nan, vice-presidente da Geely Auto.

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Carros elétricos podem piorar problema que eles deveriam resolver

Um novo estudo reforçou algo que nem todo mundo se dá conta: a transição global para veículos elétricos não reduzirá as emissões de carbono a menos que os países limpem suas redes elétricas. E teve um ‘plus’.

Pesquisadores da Universidade de Auckland e da Universidade de Xiamen realizaram a pesquisa, publicada na revista Energy, e revelaram que a adoção de carros elétricos, em países onde a eletricidade vem de combustíveis fósseis, pode até aumentar as emissões de CO₂.

Isso ocorre porque a eletricidade usada para carregar esses veículos é gerada pela queima de carvão ou petróleo, o que contraria a crença de que os veículos elétricos ajudam na descarbonização.

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Carros elétricos foram criados para ajudar na descarbonização, mas a adoção desses veículos sem o uso de energias limpas pode piorar a situação – Imagem: d.ee_angelo/Shutterstock

Energias renováveis precisam aumentar

  • Os pesquisadores analisaram dados de 26 países ao longo de 15 anos e descobriram que a maior adoção de EVs estava associada ao aumento das emissões de CO₂.
  • Segundo os resultados, os carros elétricos só contribuirão para a redução das emissões quando a participação de energia renovável na matriz elétrica mundial atingir cerca de 48%.
  • Em 2023, as energias renováveis representavam apenas 30% da eletricidade mundial.
  • A pesquisa destaca que, para a descarbonização do transporte ser eficaz, é necessário não só adotar os EVs, mas também promover a transição para energias renováveis.

Incentivo político é essencial

Políticas governamentais precisam apoiar a integração de fontes limpas de energia, como solar e hidrelétrica, além de incentivar investimentos em redes de energia mais eficientes. A eliminação de subsídios para combustíveis fósseis e a precificação de carbono também podem acelerar esse processo.

Além disso, o estudo mostrou que o crescimento econômico tende a aumentar as emissões, enquanto a inovação em tecnologias verdes e o uso de energia renovável têm um impacto significativo na redução delas.

Eletricidade usada para carregar carros elétricos precisa ser proveniente de fontes renováveis (Imagem: bombermoon/Shutterstock)

Carros elétricos: Brasil tem carta na manga para fazer diferente e melhor

O Olhar Digital produziu uma reportagem especial sobre o assunto. Confira como o Brasil pode fazer mais e melhor na eletrificação da frota!

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Nova Tesla? Bilionário quer desafiar Elon Musk, segundo site

A Slate Auto é uma fabricante de veículos elétricos fundada em 2022. Com sede no Michigan, nos Estados Unidos, ela contratou centenas de ex-funcionários da Ford, General Motors, Stellantis e Harley-Davidson.

Também atraiu o apoio de vários investidores, incluindo Mark Walter, o proprietário controlador do LA Dodgers e CEO da Guggenheim Partners, e Thomas Tull, um dos principais investidores da Re:Build Manufacturing.

Mas o principal nome por trás do projeto é Jeff Bezos, CEO da Amazon.

Picape elétrica mais barata

  • De acordo com reportagem do portal TechCrunch, o bilionário quer rivalizar com Elon Musk, dono da Tesla.
  • Para isso, a Slate Auto está produzindo uma picape elétrica de dois lugares.
  • Não há muitas informações sobre o modelo, mas espera-se que ele seja mais barato, atraindo potenciais compradores.
  • De qualquer forma, a empresa vai precisar enfrentar um momento delicado no segmento.
  • A demanda por veículos elétricos apresenta uma trajetória incerta e várias das principais fabricantes do setor, inclusive a Tesla, estão registrando uma diminuição nas vendas.
Ideia da Slate Auto é concorrer diretamente com a Tesla (Imagem: Jonathan Weiss/Shutterstock)

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Operações da Slate Auto ainda são um mistério

Desde que foi fundada, a Slate Auto consegui levantar pelo menos US$ 111 milhões em investimentos. Documentos comprovam que Bezos estava envolvido nas operações, embora não se saiba exatamente o quanto o bilionário investiu na empresa.

O objetivo da montadora é lançar seu primeiro modelo até o final do ano que vem. O carro será produzido em uma fábrica perto de Indianápolis, mas não está claro se o espaço será construído do zero ou alugado.

Jeff Bezos é o principal nome por trás do projeto (Imagem: lev radin/Shutterstock)

A Slate ainda planeja complementar as pequenas margens de lucro criando uma linha de acessórios e roupas que os proprietários podem usar para personalizar seus veículos. Além disso, não está descartada uma parceria com a Amazon, a empresa mais famosa de Bezos.

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