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Conheça o top 8 de carros mais seguros do Brasil

A segurança é primordial na escolha de um veículo e, se você prioriza esse fator, conhecer os carros mais seguros do Brasil pode ajudá-lo a tomar a decisão certa. Para isso, o primeiro passo é considerar alguns quesitos como airbags, freios ABS, controle de estabilidade, resistência da carroceria e tecnologia de assistência ao motorista. 

Não priorize apenas estética ou preço, invista tempo pesquisando recursos de segurança, pois é um investimento que pode salvar vidas. Avaliações realizadas por órgãos independentes, como o Latin NCAP, fornecem dados objetivos sobre a capacidade do carro de proteger seus ocupantes em diferentes tipos de acidentes.

O Latin NCAP realiza testes de colisão frontal, lateral e lateral de poste, além de avaliar a proteção de pedestres. A proteção de ocupantes adultos e infantis é avaliada por meio de bonecos de teste com sensores. Os sistemas de segurança ativa, como controle de estabilidade e frenagem automática de emergência, também são avaliados.

Conheça o top 8 de carros mais seguros do Brasil

Veja, na lista a seguir, 8 modelos de carros mais seguros do país, com base nas avaliações do Latin NCAP. Os testes do Latin NCAP avaliam a segurança dos veículos vendidos na América Latina e no Caribe, considerando a proteção para adultos e crianças, além de sistemas de assistência à segurança.

1- Mitsubishi Triton

A Mitsubishi Triton 2024 se destaca como um dos carros mais seguros do Brasil, principalmente devido aos seus resultados impressionantes nos testes do Latin NCAP. 

(Imagem: Mitsubishi / Divulgação)

A Triton 2024 obteve a classificação máxima de 5 estrelas nos testes de segurança do Latin NCAP. Este resultado a coloca como uma das picapes mais seguras da categoria na América Latina e no Caribe.

A picape alcançou altas pontuações em todas as categorias de avaliação, demonstrando sua capacidade de proteger os ocupantes em diferentes tipos de colisões. A nova geração da Triton é a primeira picape a atingir 5 estrelas dentro do protocolo atual de testes.

No caso da nova Triton, a pontuação para passageiros adultos foi de 89,89%, para crianças foi de 91,16%, para pedestres de 86,51% e de 92,1% em sistemas de assistência à segurança.

A Triton possui uma estrutura de carroceria robusta, projetada para absorver e dissipar a energia do impacto em caso de colisão. É equipada com sistemas de segurança ativa e passiva, como airbags, freios ABS, controle de estabilidade e tração.

A picape também demonstrou bons resultados na proteção de pedestres, minimizando o risco de lesões em caso de atropelamento.

2- Volkswagen T-Cross 

O T-Cross 2024 se destaca no mercado brasileiro como um dos SUVs compactos mais seguros, recebendo a nota máxima de 5 estrelas nos testes de colisão do Latin NCAP.

Veículo modelo T-Cross 20024
(Imagem: VW / Divulgação)

O veículo alcançou pontuações elevadas em todas as categorias de avaliação, incluindo proteção de ocupantes adultos e infantis.

Entre os resultados, veja a pontuação: 

  • Ocupante adulto: 92,31% de proteção;
  • Ocupante infantil: 89,80% de proteção;
  • Assistência à segurança: 84,96;
  • Proteção de pedestres e usuários vulneráveis das vias: 65,62%.

A plataforma do T-Cross foi projetada para absorver e dissipar a energia do impacto em caso de colisão. O veículo é equipado com seis airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina.

Conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração, assistente de partida em rampa e frenagem automática de emergência.  

O T-Cross também obteve classificação máxima nos testes do Euro NCAP. Os resultados dos testes do Latin NCAP e do Euro NCAP comprovam a eficácia dos recursos de segurança do veículo.

3- Volkswagen Novo Virtus

O Novo Virtus (2022) se destaca no segmento de sedãs compactos pela sua segurança, que também recebeu classificação máxima de 5 estrelas nos testes de colisão do Latin NCAP. 

Modelo de veículo Novo Virtus 2022
(Imagem: VW / Divulgação)

O veículo alcançou pontuações elevadas em todas as categorias de avaliação, incluindo proteção de ocupantes adultos e infantis, alcançando 92% dos pontos possíveis. A nota para sistemas de assistência à segurança foi de 85%. O modelo atingiu 53% na proteção de pedestres.

A estrutura do Virtus foi considerada estável, com bons resultados nas provas de impacto dianteiro e lateral. O carro é equipado com seis airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina. O Virtus conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.

A coluna de direção deformável contribui para diminuir o risco de ferimentos ao motorista. O Virtus tem freios a disco nas quatro rodas como item de série em todas as versões TSI. A combinação de uma estrutura resistente, airbags e sistemas de assistência avançados contribui para a alta segurança do Virtus.

4- Volkswagen Nivus

O Nivus (2022) é outro modelo da Volkswagen que alcançou a nota máxima de 5 estrelas nos testes de segurança do Latin NCAP em 2022. O veículo obteve pontuações elevadas em todas as categorias de avaliação. Veja os resultados:

Modelo de carro da VW, Nivus 2022
(Imagem: VW / Divulgação)
  • Proteção para ocupantes adultos: 92,47%;
  • Proteção para ocupantes infantis: 91,57%;
  • Proteção para pedestres e usuários vulneráveis das estradas: 48,74%;
  • Assistência à segurança: 84,95%.

O Nivus é equipado com seis airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina. Conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.

5- Chevrolet Tracker

O modelo Tracker obteve a classificação máxima de 5 estrelas nos testes de segurança do Latin NCAP em 2022. Para os consumidores que preferem SUVs compactos, o Chevrolet Tracker (2022) demonstrou excelente desempenho, com 91% de proteção para adultos e 92% para crianças.

Foto do modelo Chevrolet Tracker 2022
(Imagem: Chevrolet / Divulgação)

O veículo também registrou 92% em sistemas de assistência, destacando sua segurança. A Chevrolet Tracker foi muito bem avaliada nos testes de impacto frontal e lateral, obtendo pontuações altas para proteção de adultos e crianças.

A Tracker é equipada com seis airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina. conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.

A combinação de uma estrutura resistente, airbags e sistemas de assistência avançados contribui para a alta segurança da Tracker.

Leia mais:

6- Volkswagen Taos

O Taos obteve a classificação máxima de 5 estrelas nos testes de segurança do Latin NCAP em 2021. O veículo alcançou pontuações elevadas em todas as categorias de avaliação, incluindo proteção de ocupantes adultos e infantis.

Carro Volkswagen Taos
(Imagem: VW / Divulgação)

Foi o primeiro carro a receber 5 estrelas dentro do protocolo mais recente do Latin NCAP. Os resultados alcançados:

  • Ocupante adulto: 94%
  • Ocupante infantil: 90%
  • Proteção de pedestres: 49%
  • Sistemas de assistência: 85%

A estrutura do Taos foi considerada estável, com bons resultados nas provas de impacto dianteiro e lateral. A plataforma do Taos foi projetada para absorver e dissipar a energia do impacto em caso de colisão.

O veículo é equipado com seis airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina. O Taos conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.

7- Chevrolet Onix e Onix Plus

Modelos populares no Brasil, ambos receberam 5 estrelas nos testes de colisão do Latin NCAP. Isso indica que eles oferecem um alto nível de proteção para ocupantes adultos e crianças.

Chevrolet Onix
(Imagem: Chevrolet / Divulgação)

O Onix Plus se destacou nos testes de impacto frontal, lateral e lateral de poste, oferecendo boa proteção para adultos e crianças. Ambos os modelos vêm equipados com recursos de segurança padrão, como airbags frontais e laterais, freios ABS e controle de estabilidade.

O Onix Plus, em particular, é o único da categoria que sai de fábrica com 6 airbags de série, controle de estabilidade e tração, alerta de ponto cego e sistema de distribuição de frenagem.

Os modelos também oferecem ancoragens ISOFIX com top tether nas duas posições traseiras laterais para cadeirinhas infantis. Mas é importante ressaltar que, apesar das 5 estrelas conquistadas pelo Chevrolet Onix e Onix Plus nos testes do Latin NCAP, algumas ressalvas foram feitas em relação à proteção em impactos específicos.

O Latin NCAP apontou que a proteção para as pernas do motorista e do passageiro em impactos frontais foi considerada “preocupante”. Isso significa que, em colisões frontais, há um risco maior de lesões nas pernas dos ocupantes. A proteção em colisões laterais contra poste também apresentou algumas limitações.

8- BYD Dolphin Plus 

O BYD Dolphin Plus (2024) é um modelo que se destacou recentemente no quesito segurança, recebendo a classificação máxima de 5 estrelas nos testes do Latin NCAP. Essa conquista ressalta o compromisso da BYD com a segurança veicular.

BYD Dolphin Plus
(Imagem: BYD / Divulgação)

O veículo obteve pontuações elevadas em todas as categorias de avaliação, incluindo proteção de ocupantes adultos e infantis.

Resultados detalhados:

  • Ocupante adulto: 92,60% de proteção;
  • Ocupante infantil: 93,17% de proteção;
  • Proteção de pedestres e usuários vulneráveis da estrada: 77,03%;
  • Assistência à segurança: 85,17%.

O modelo demonstrou boa proteção geral no impacto lateral e proteção marginal do tórax no impacto lateral de poste, boa proteção para ocupantes crianças e bons sistemas ADAS. O veículo é equipado com múltiplos airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina.

O Dolphin Plus conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.

Embora o Latin NCAP seja a principal referência para a segurança de carros no Brasil, o Euro NCAP também é uma avaliação importante, e o excelente desempenho do EX30 nesses testes, aliado à reputação da Volvo, o coloca como um dos carros mais seguros disponíveis no mercado brasileiro.

Os testes do Latin NCAP são realizados em condições específicas e que a segurança real de um veículo em um acidente pode variar. No entanto, os resultados fornecem uma boa indicação do nível de segurança de um veículo.

Qual o carro mais seguro do Brasil atualmente?

O Volvo EX30 é um forte candidato a carro mais seguro do Brasil devido à sua classificação de 5 estrelas no Euro NCAP, que testa rigorosamente a proteção de ocupantes e pedestres, e sistemas de assistência à segurança. A reputação da Volvo em segurança veicular e suas tecnologias avançadas reforçam essa posição.
Todos os outros na lista acima concorrem entre si como os mais seguros, dependendo dos quesitos avaliados.

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Veja 5 tecnologias que estão presentes na Fórmula 1 em 2025

A temporada 2025 da Fórmula 1 já começou, e junto dela vieram diversas tecnologias para contribuir ainda mais para o espetáculo de velocidade com carros que chegam a quase 300 km/h. 

Você é um fã da categoria e ficou curioso para saber quais são as principais tecnologias lançadas este ano para o esporte? Nas próximas linhas, confira as 5 novidades.

5 tecnologias da F1 em 2025 que vão deixar o espetáculo automobilístico ainda melhor

Aprimorar o sistema da corrida constantemente é essencial, seja para o benefício dos pilotos, dos carros e até da equipe que administra os participantes. Por isso, a Fórmula 1 costuma trazer atualizações sempre que possível. A seguir, confira alguns dos novos recursos que foram implementados este ano.

5 – Asa traseira (DRS)

Além de um motor potente, pneus de alta aderência, do design aerodinâmico e de um chassi bem projetado, os carros da Fórmula 1 terão a tecnologia da asa traseira, chamada de DRS (Drag Reduction System – Sistema de Redução de Arrasto).

Ilustração de uma corrida de Fórmula 1 (Imagem: Red Bull)

O DRS é um sistema responsável por dar mais velocidade ao carro. Isso porque ele muda o ângulo da asa traseira do veículo, diminuindo o arrasto aerodinâmico e deixando o automóvel mais veloz nas retas. 

Este sistema pode ser acionado pelos pilotos em lugares específicos da pista, chamados de zonas de DRS ou quando o automóvel estiver atrás do outro com menos de 1 segundo de distância. Dessa maneira, poderemos ver duelos ainda mais incríveis e emocionantes este ano. 

4 – Sistema de suspensão pull-rod 

Neste ano, o carro da Ferrari vem com uma alteração bem interessante, pois adotou o sistema de suspensão pull-rod na dianteira.

Close de piloto da Nissan dentro de seu carro de Fórmula E
Pilotos se preparando para voltar à corrida (Imagem: Pedro Danthas/Nissan)

Isso deve melhorar o desempenho de seus carros na pista, pois o recurso promete elevar a eficiência aerodinâmica do carro, além de dar maior estabilidade.

Para você entender melhor o que esse sistema faz, vamos destrinchar um pouco do funcionamento dele. Primeiro, saiba que a suspensão em um carro tem como principal função manter os quatro pneus no chão, contando que o peso estará bem distribuído e a plataforma estabilizada corretamente. 

Nos carros de Fórmula 1, as suspensões usam seis braços por roda, chamado de sistema double wishbone, que consiste em dois triângulos paralelos: um na parte inferior e outro na superior. Esses triângulos conectam as rodas ao chassi.

Em meio a isso, há a haste paralela, o braço de direção que permite virar as rodas conforme o piloto vira o volante.

O nome pull-rod se refere ao funcionamento do sistema: ‘rod’ significa haste, enquanto ‘pull’ quer dizer puxar. No sistema, a haste é conectada na parte inferior do chassi. Então, na hora que a roda for para cima, ela puxa o amortecedor em uma tração.

Como o conjunto foi montado na frente, ele fica na parte de baixo do chassi, o que dá um peso mais para baixo, abaixando o centro de gravidade e proporcionando maior estabilidade.

4 – Cypher Pro Micro Cooler

Preocupada com possíveis problemas de saúde que os pilotos possam vir a ter nas corridas, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) adotou uma tecnologia que permite aos atletas ficarem mais “gelados” em dias de altas temperaturas. 

Assim, quando a temperatura ambiente ultrapassar 30,5°C, os pilotos poderão utilizar coletes antichamas, que resfriam o corpo com substâncias ou líquidos refrigerantes. O nome do equipamento é Cypher Pro Micro Cooler. 

3 – Uso de inteligência artificial

Conforme informações da CNBC, a inteligência artificial já começou a ser utilizada pelas equipes da Fórmula 1 com o objetivo de melhorar o desempenho nas pistas. 

Big Data e IA
Uso de inteligência artificial – Imagem: frank60/Shutterstock

Em dezembro de 2024, em entrevista coletiva no McLaren Technology Center (MTC) em Woking, Inglaterra, Dan Keyworth, diretor de tecnologia empresarial da McLaren, disse que já estavam utilizando inteligência artificial de aprendizado de máquina tradicional. 

Dessa forma, a equipe consegue tomar decisões com base em probabilidades, utilizando ferramentas de IA generativas para realizar simulações detalhadas do que pode acontecer nas corridas.

Sendo assim, é possível saber o tempo perfeito que o automóvel precisa passar nos pit stops e quais pneus precisam substituir um conjunto antigo. A tendência é que o uso dessa tecnologia seja cada vez mais amplo dentro da Fórmula 1. 

Leia mais:

2 – Telemetria

A telemetria é um sistema que capta, transmite e analisa dados em tempo real nos veículos da F1 em tempo real.

Ilustração digital de um jogo de Fórmula 1 (Imagem: Epic Games/Reprodução)

Ela funciona da seguinte forma: são colocados sensores de maneira estratégica nos carros para monitorar diversos fatores, como temperatura dos pneus, velocidade, pressão dos pneus, rotação do motor, consumo de combustível e outros itens. 

Então, todas as informações são passadas através de uma rede sem fio para a equipe de engenheiros que estão na garagem. Assim, eles podem tomar diversas decisões importantes para o piloto se sair bem na corrida. 

1 – Nova asa dianteira do AMR25

A nova asa dianteira da AMR25, carro da equipe Aston Martin, veio para 2025 com modificações muito importantes para o desempenho do veículo. A peça é flexível, sendo capaz de dobrar nas curvas e se esticar nas retas. 

De acordo com o portal SEI2, a mudança resultou em um carro com uma melhor aerodinâmica e, consequentemente, mais veloz.

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Como é avaliada a potência de um carro e moto?

A potência de um veículo sempre chama atenção nas fichas técnicas, especialmente quando falamos em desempenho. Mas o que esse número realmente representa e como ele é medido?

Entender esse conceito ajuda motoristas a escolherem melhor seus veículos e a compreenderem o comportamento do motor em diferentes situações de uso. Então, vamos entender como se avalia a potência de um carro? Continue a leitura.

O que é a potência de um veículo, como carros e motos?

Potência é a quantidade de trabalho que um motor consegue realizar em um determinado tempo.

Com o novo motor “G20E”, a Toyota demonstra sua ambição de competir de igual para igual com as marcas premium alemãs. (Imagem: Divulgação/Toyota)

No mundo automotivo, a medida que avalia a potência de um carro é tradicionalmente expressa em “cavalos-vapor” (cv) ou “horsepower” (hp).

A origem dessa unidade vem do século XVIII, quando James Watt (sim, o mesmo da eletricidade), um dos pioneiros da Revolução Industrial, comparou o desempenho de suas máquinas a vapor à força dos cavalos usados na tração de cargas.

Mesmo com o advento do Sistema Internacional de Unidades, que utiliza o watt como unidade padrão, o “cavalo-vapor” continua sendo uma medida amplamente adotada na indústria automotiva, principalmente por sua familiaridade com o público.

Como é avaliada a potência de um carro e moto?

Tesla Model S Plaid x Hayabusa
Reprodução/YouTube/Drag Racing & Car Stuff

Dinamômetro

O método mais comum para avaliar a potência de um veículo é por meio de um equipamento chamado dinamômetro. O veículo é acoplado a esse aparelho, que simula condições de uso real e mede o torque gerado pelas rodas ou diretamente no motor. A partir disso, é possível calcular a potência com precisão.

Existem diferentes tipos de dinamômetros de motor, de chassi ou de transmissão, e cada um é usado de acordo com o tipo de análise desejada. Esses testes são realizados tanto por fabricantes quanto por oficinas especializadas e preparadores automotivos.

Fórmula de cálculo

Uma das formas clássicas de calcular a potência de um motor é por meio da seguinte fórmula:

  • Horsepower (HP) = (Torque x RPM) / 5.252

Essa equação é amplamente aceita em testes de bancada e combina o torque (força de rotação) com a rotação do motor por minuto (RPM). A constante 5.252 surge de uma conversão baseada em unidades de força e movimento angular, como mostra a Power Test LLC.

Em outras palavras, quanto maior o torque e a rotação do motor, maior será a potência entregue. Isso significa que um carro com torque alto em rotações elevadas tende a ter um desempenho mais agressivo, ideal para pistas ou manobras que exigem aceleração rápida.

Diferença entre potência bruta e líquida

Um detalhe importante é a diferença entre potência bruta e potência líquida. A potência bruta é medida sem considerar perdas por atrito de componentes auxiliares do motor, como alternador, ar-condicionado e escapamento.

Início de uma corrida na Fórmula 1
Início de uma corrida na Fórmula 1 – Imagem: Michael Cola / Shutterstock

Já a potência líquida leva esses fatores em conta e costuma representar melhor o que o motor entrega no uso real.

Por isso, entender como se avalia a potência de um carro é importante na hora de comparar modelos diferentes.

É importante saber qual tipo de medição está sendo usado. No Brasil, por exemplo, o padrão atual é a medição líquida segundo normas do Inmetro, o que traz maior fidelidade à experiência do motorista.

Leia mais:

Potência nas motos

Nas motocicletas, a medição da potência segue o mesmo princípio, mas os valores são adaptados ao tamanho e uso do motor.

Primeiras unidades chegarão às concessionárias em fevereiro (Imagem: Yamaha/Divulgação)

Muitas motos têm motores menores, com altas rotações, o que resulta em potências mais modestas, mas com respostas rápidas e leves.

Modelos esportivos podem ter potências elevadas para garantir desempenho em pistas, enquanto motos urbanas prezam por eficiência e economia, mesmo com números de potência mais baixos.

Importância da potência na prática

Ter um veículo com alta potência não significa apenas velocidade. Potência está diretamente ligada à capacidade de carga, retomadas, aceleração e segurança em ultrapassagens.

No entanto, para o uso urbano, veículos com potências moderadas costumam ser mais eficientes e econômicos.

Ao avaliar a potência de um veículo, é essencial considerar o perfil de uso: um carro de 300 cv pode ser ótimo para pistas ou viagens longas, mas pode consumir mais combustível e exigir mais manutenção no uso diário.

Com informações de Power Test, LLC

Qual a moto mais rápida do mundo atualmente?

A moto mais rápida do mundo atualmente é a Dodge Tomahawk, capaz de atingir velocidades próximas a 560 km/h.

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8 cuidados que vão garantir a aparência de carro novo mesmo após anos

Um carro não é algo que as pessoas costumam trocar com grande frequência. Ao contrário disso, a maioria dos motoristas utiliza o veículo durante muitos anos. Sendo assim, é essencial adotar cuidados que vão garantir ao automóvel a aparência de novo, mesmo após um longo período de uso. 

Conforme o seu carro vai ficando mais velho, ele costuma perder o brilho e a vivacidade da pintura, além de sofrer com problemas em algumas peças. A seguir, o Olhar Digital listou os principais cuidados para você ter com o carro e mantê-lo sempre bem conservado. 

8 cuidados que vão garantir a aparência de carro novo mesmo após anos

Ter um carro bonito e conservado é muito importante por diversos motivos, como a possibilidade de vendê-lo posteriormente e não perder muito dinheiro por conta da aparência, além do seu conforto ao dirigir o automóvel. Veja o que fazer para obter esses benefícios!

1 – Preze pela limpeza do veículo

Manter o carro limpo é essencial para evitar o acúmulo de sujeira que, após impregnar no automóvel, fica bem difícil de ser removida, principalmente na parte interna de veículos com carpete e bancos de tecido. 

Lavando o carro com espoja macia e espuma de limpeza (Reprodução: senivpetro/Freepik)

Por isso, é fundamental adotar o hábito de lavar o carro de forma periódica, pelo menos a cada 5 dias. Além disso, caso você faça um percurso por estradas de terra, assim que chegar em casa, lave o veículo. Nessas situações, também é recomendável andar com os vidros fechados para evitar que muita poeira entre para dentro do automóvel. 

Para fazer a limpeza, tenha em casa panos macios e detergentes próprios para uso na lataria. Também é importante ter um aspirador de pó para a higienização interna. Se não quiser fazer esse procedimento em sua residência, leve em um lava-rápido de sua confiança. 

2 – Evite lavagens automáticas

As lavagens automáticas são aquelas que utilizam máquinas para lavar o carro sem contato humano. Apesar de dar maior praticidade para os motoristas, elas podem acabar causando algum tipo de dano à pintura por conta de produtos químicos agressivos e escovas abrasivas. 

Caso queira utilizar esse tipo de procedimento, certifique-se de que o estabelecimento escolhido para levar o seu carro usa métodos mais suaves, como jatos de água pressurizada. 

3 – Passe cera na lataria

Profissional utilizando cera na lataria de um carro
Profissional utilizando cera na lataria de um carro (Reprodução: prostooleh/Freepik)

É recomendável que pelo menos a cada três meses seja passada uma cera na lataria do veículo, pois isso ajuda a conservar o brilho e manter a estética dele. Você também pode levar o carro para algum especialista realizar o trabalho. 

4 – O carro teve alguma colisão? Leve no funileiro!

Infelizmente, todas as pessoas que dirigem estão sujeitas a sofrer algum tipo de acidente, seja com batidas leves, que causam pequenos arranhões ou amassados, ou colisões mais fortes, que podem comprometer bastante a lataria do veículo.

Em qualquer uma das situações, é importante levar o veículo a um funileiro, pois assim você evita acumular muitas imperfeições na lataria, o que deixa o carro feio. Além disso, dependendo da deformidade, é possível haver uma corrosão e prejudicar ainda mais o automóvel.

Leia mais: 

5 – Fique sempre atento aos pneus

Além de ser um ponto importante na estética do seu carro, os pneus são componentes fundamentais para a sua segurança.

close-up do pneu de um carro novo
Pneu de um carro (Reprodução: Mason Jones/Unsplash)

Nesse caso, sempre veja se eles estão calibrados corretamente e fique bem atento ao nível de desgaste. Caso ele chegue à marca limite, é hora de trocá-lo. 

Além de um pneu careca não ser bonito, ele pode comprometer e muito a segurança do carro, que perde sua estabilidade na pista facilmente nessa condição, tornando as frenagens e manobras rápidas mais difíceis de serem executadas. 

6 – Proteja o carro do sol

Se você comprou um carro, mas não tem uma garagem coberta para colocá-lo todos os dias, o ideal é achar uma solução para protegê-lo do sol, pois a exposição dele durante muito tempo pode desbotar a pintura. 

Carro da GM na garagem conectado na energia
(Imagem: Divulgação/GM)

Caso não tenha recursos financeiros disponíveis para fazer uma cobertura em sua casa no momento, uma boa solução é usar uma capa protetora.

7 – Realize polimentos

É importante, de tempos em tempos, levar o seu carro em um local apropriado para que bons profissionais realizem um polimento na lataria dele. Isso porque o procedimento retira pequenas imperfeições e arranhões da lataria, restaurando o brilho original da pintura.

8 – Aplique uma película protetora transparente na pintura

Essa é uma excelente maneira de aumentar a proteção da lataria de seu automóvel contra manchas, arranhões e danos causados por objetos na estrada, como pequenas pedras. 

O produto costuma ser muito útil para aplicação em locais que têm maior possibilidade de sofrer danos, como a parte de frente do carro. Pesquise bem no mercado para encontrar uma película de qualidade.

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Por que o ar-condicionado afeta o motor do carro?

O ar-condicionado é um item de conforto indispensável nos dias quentes, mas seu uso tem um impacto direto no desempenho do motor do carro. A sensação de perda de potência ao ligar o AC é real e tem uma explicação técnica.

Basicamente, o sistema de ar-condicionado automotivo funciona através de um compressor, que é acionado por uma correia ligada ao motor. Esse compressor comprime um gás refrigerante que, ao se expandir, absorve o calor do ar que circula no interior do veículo.

Para realizar esse trabalho, o compressor exige energia do motor, o que resulta em uma diminuição da potência disponível para as rodas. Essa perda de potência é mais evidente em situações de baixa rotação do motor, como em subidas ou durante acelerações.

E como percebemos o impacto na direção e no desempenho do carro? A perda de potência causada pelo ar-condicionado pode influenciar a dirigibilidade do carro de diversas maneiras. E, infelizmente, não existe um ar-condicionado que não consuma energia do motor. No entanto, algumas tecnologias e práticas podem minimizar o impacto no desempenho do carro.

Por que o ar-condicionado afeta o motor do carro?

Como explicado anteriormente, o ar-condicionado precisa de energia para funcionar e tal energia é retirada do motor, o que impacta o funcionamento de todo o carro: se antes havia energia de sobra, agora o veículo se aproxima de um limite. Com “menos” energia disponível, o carro perde potência.

Botão de ar-condicionado de um carro (Imagem: Bjoern Wylezich / Shutterstock)

A perda de potência causada pelo uso do ar-condicionado pode impactar a dirigibilidade de um veículo de múltiplas formas. Primeiramente, o motorista pode sentir uma diminuição na aceleração, especialmente em carros com motores menores ou menos potentes. Isso pode tornar ultrapassagens e subidas mais desafiadoras, exigindo maior planejamento e tempo.

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Além disso, a perda de potência pode afetar a capacidade de manter uma velocidade constante, especialmente em aclives ou com o carro carregado. O motorista pode precisar pressionar mais o acelerador para compensar, aumentando o consumo de combustível.

Em situações extremas, como em ladeiras íngremes ou com o motor já sob esforço, o uso do ar-condicionado pode até causar uma perda momentânea de tração, fazendo com que as rodas patinem. Isso pode ser perigoso, especialmente em condições de pista molhada ou escorregadia.

Por fim, o uso do ar-condicionado em conjunto com outros acessórios que demandam energia, como o sistema de som, faróis e desembaçador traseiro, pode sobrecarregar o sistema elétrico do carro, levando a uma queda ainda maior na potência e até mesmo a falhas no funcionamento do motor.

Veículos onde a perda de potência é mais evidente

A diminuição da potência do motor ao ligar o ar-condicionado é mais perceptível em veículos com motores de baixa cilindrada (1.0 ou 1.3, por exemplo). Nesses casos, a demanda extra de energia do compressor representa uma parcela significativa da potência total do motor.

Foto do Gol City 1.0 estacionado
Modelo de carro Gol City 1.0 (Imagem: Divulgação/iCarros)

Em veículos com motores mais potentes (2.0 ou superiores), a perda de potência é menos evidente, pois a reserva de energia do motor é maior. No entanto, mesmo nesses casos, o consumo de combustível ainda pode aumentar.

Todo ar-condicionado consome energia do motor do seu carro, no entanto, algumas soluções e alternativas podem ajudar. Veja tecnologias e hábitos que podem diminuir o impacto no desempenho do carro:

  • Ar-condicionado automático: sistemas de ar-condicionado automático modulam o funcionamento do compressor, reduzindo o consumo de energia quando a temperatura desejada é atingida;
  • Manutenção preventiva: manter o sistema de ar-condicionado em bom estado, com filtros limpos e gás refrigerante na quantidade correta, garante o funcionamento eficiente do sistema e minimiza o consumo de energia;
  • Direção consciente: evitar acelerações bruscas e manter uma velocidade constante ajuda a reduzir o consumo de combustível e a perda de potência.

O futuro do ar-condicionado automotivo

Com o avanço da tecnologia, os sistemas de ar-condicionado automotivos estão se tornando cada vez mais eficientes. Os novos modelos utilizam compressores elétricos, que consomem menos energia e podem ser controlados de forma mais precisa.

Além disso, a eletrificação dos veículos abre novas possibilidades para o ar-condicionado automotivo. Em carros elétricos e híbridos, o sistema de ar-condicionado pode ser alimentado por baterias, eliminando a necessidade de utilizar a energia do motor a combustão.

Qual a média de preço para instalar ar-condicionado no carro?

O preço para instalar ar-condicionado no carro pode variar entre R$ 3 mil e R$ 7 mil, dependendo do modelo do veículo, das adaptações necessárias e da região. Depende do tipo de aparelho, da complexidade da instalação, da necessidade de adaptações, da categoria do veículo, da mão de obra e do custo das peças. O serviço pode ser feito em concessionárias ou lojas especializadas. 

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Quais são os SUVs preferidos dos brasileiros? Veja lista com os principais modelos

Se seus olhos notaram mais SUVs nas ruas, não foi impressão – é tendência mesmo. O carro favorito dos brasileiros ganhou ainda mais espaço em 2024 e, sozinho, respondeu por quase metade das vendas de automóveis no país.

Ao todo, foram mais de 1,1 milhão de unidades emplacadas. Mas quais modelos lideraram esse sucesso? Abaixo, você confere os 8 SUVs mais vendidos no ano, com preços atualizados e os principais destaques de cada um. Os números de vendas são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

8 SUVs preferidos dos brasileiros

8 – Jeep Compass

Stellantis/Divulgação

O Jeep Compass é um SUV que foi lançado no Brasil em 2016 e se tornou um dos veículos mais icônicos e populares da categoria no mercado brasileiro. Desde o lançamento, o automóvel se destacou pelo design robusto, desempenho de alto nível e tecnologia de ponta. 

O modelo inicial incluía diferentes versões, como Limited, Longitude, Sport e a top de linha. Ao longo dos anos, foram sendo lançadas diversas atualizações. Em 2024 foram vendidas 50.055 unidades.

Em 2025, o carro chega com as opções Overland e Blackhawk, que possuem um motor Hurricane 2.0 turbo de 272 cv de potência e 40,8 kgfm de torque a gasolina. Além disso, há alternativas com motores TD350 2.0 turbodiesel de 170 cv e 35,7kgfm de torque e o T270 1.3 turbo flex de 185 cv e 27,5 kgfm de torque.

Os valores iniciam em R$ 179.990 na versão Sport T270 1.3 turbo e terminam em R$ 347.300 no modelo Série S 4xe 1.3 turbo (PHEV).

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7 – Honda HR-V

Frente do Honda HR-V Touring (Imagem: Divulgação / Honda)
Frente do Honda HR-V Touring (Imagem: Divulgação / Honda)

Com características de ser um SUV compacto com um visual elegante e muito conforto internamente, além de grande eficiência no consumo de combustível, o Honda HR-V foi lançado no Brasil em 2015 e se firmou no mercado. Em 2024 foram comercializadas 50.375 unidades.

Na época, o veículo contava com um motor 1.8 V-TEC flexível, capaz de oferecer 140 cv a gasolina e 139 cv a etanol. Ao longo dos anos ele passou por algumas modificações. Em sua última atualização, em 2022, as versões EX e EXL contaram com um motor 1.5 aspirado. Já as Advance e Touring tinham o até então inédito 1.5 turbo. 

A versão mais barata, EX, pode ser encontrada por cerca de R$ 124.000,00. Já o modelo mais sofisticado, Touring, é vendido por R$ 164.000. O mercado brasileiro já está na expectativa para receber as versões de 2025, que devem chegar às lojas ainda no primeiro semestre. 

6 – Jeep Renegade

Jeep Renegade 2 (Divulgação: Jeep)
Jeep Renegade 2 (Divulgação: Jeep)

O Jeep Renegade chegou com um motor 2.0 turbodiesel e 170 cv em 2015 no Brasil, além de câmbio automático de nove marchas e tração 4 x4. O modelo rapidamente se tornou um dos mais desejados pelos brasileiros. 

No ano passado, foram compradas 53.896 unidades do carro. O modelo mais atual dele tem um motor 1.3 Turboflex de até 185 cv e opção de tração 4 x 4 ou 4 x 2. É possível encontrá-lo em versões que vão de R$ 118.290 até R$ 187.990.

5 – Volkswagen Nivus

Nivus GTS na estrada
Nivus GTS (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

O Volkswagen Nivus teve 55.924 emplacamentos em 2024. O SUV chegou ao Brasil em 2020 com uma carroceria no estilo cupê, o que o diferenciava de outros veículos da categoria. Além disso, contava com um motor 1.0 turbo e câmbio automático, consolidando-se rapidamente no mercado. Hoje, está entre os mais vendidos no país. 

A sua primeira atualização chegou às lojas da VW em dezembro, como linha 2025. Ela veio com grade dianteira, faróis e para-choques redesenhados. O carro pode ser comprado a partir de R$ 143.490 na versão Comfortline, de motor 200 TSI e 128 cv.

4 – Nissan Kicks

Nissan Kicks
Nissan Kicks. Imagem: Divulgação/Nissan

O Nissan Kicks foi lançado mundialmente primeiro no Brasil em 2016 com um motor 1.6 flexível e 114 cv com etanol ou gasolina. O veículo teve sua primeira atualização em 2021 e passou a ser reconhecido pelo seu amplo espaço interno, design, desempenho e conforto. 

Em 2024 o Nissan Kicks teve 60.455 unidades vendidas no país. Atualmente, ele pode ser adquirido por R$ 126.890 na versão Play 1.6 Sense. 

3 – Hyundai Creta

Imagem promocional do novo Hyundai Creta
Hyundai/Divulgação

O Hyundai Creta foi o primeiro SUV de produção nacional da marca sul-coreana. O automóvel chegou ao Brasil em 2016, combinando a plataforma de um carro de passeio com características de um veículo off-road. Além disso, tinha um motor 1.6 Gamma nas suas versões de entrada, Pulse e Attitude. Já os modelos Pulse automático e Prestige contavam com o motor 2.0. 

Ao longo dos anos o veículo foi passando por várias atualizações. Em 2023, anunciou o Creta N Line Night Edition, com um motor 2.0 aspirado. No entanto, foram feitas apenas 900 unidades que rapidamente esgotaram. Em 2024, 69.116 Hyundai Creta foram comercializados. 

2 – Chevrolet Tracker 

Chevrolet Tracker RS 2024 (Imagem: divulgação/GM)
Chevrolet Tracker RS 2024 (Imagem: divulgação/GM)

O Chevrolet Tracker chegou ao Brasil em 2001 por meio de uma parceria com a Suzuki. Já a segunda geração, com fabricação própria, foi disponibilizada em 2013. O modelo contava com um motor 1.8 aspirado de 144 cv e câmbio automático de seis marchas. 

O veículo passou por atualizações ao longo do tempo. No ano passado, ele se destacou com 69.431 vendas. O Chevrolet Tracker pode ser adquirido a partir de R$ 119.990, disponível nas versões LT, LTZ, RS e Premier.

1 – Volkswagen T-Cross

Volkswagen T-Cross
Volkswagen T-Cross. Imagem: Divulgação/Volkswagen

Lançado em 2019, o Volkswagen T-Cross teve poucas mudanças até então. O veículo se destaca pelo seu design moderno, tecnologias de assistência ao motorista e amplo espaço interno com bastante conforto. Além disso, o modelo possui a plataforma MQB 40, compartilhada com o Virtus e Polo, proporcionando excelente dirigibilidade e praticidade. 

Sucesso absoluto em vendas no segmento em 2024, com 83.990 unidades comercializadas, o veículo pode ser comprado a partir de R$ 119.990.

SUV: panorama do primeiro trimestre de 2025

Nesta tabela, você pode ver o total de emplacamentos em SUVs em cada um dos meses e o total no primeiro trimestre de 2025, segundo dados da Fenabrave:

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Confira a lista dos carros novos mais vendidos no primeiro trimestre de 2025

Dados da Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores (Fenabrave) publicados na quinta-feira (3) apontam os carros novos mais vendidos no Brasil no primeiro trimestre de 2025

A picape Fiat Strada lidera a preferência dos consumidores, com 29.298 unidades emplacadas entre janeiro e março. O segundo lugar ficou com o hatch Volkswagen Polo, que teve 21.881 unidades vendidas. Em terceiro, aparece o Fiat Argo, com 19.724 emplacamentos no período.

O ranking mostra a diversidade de modelos entre os preferidos dos brasileiros, misturando carros compactos, SUVs e utilitários. O Volkswagen T-Cross garantiu o quarto lugar, com 18.379 unidades, seguido pelo Chevrolet Onix (16.037), Hyundai Creta (14.528), Hyundai HB20 (14.361), Fiat Mobi (14.255), Honda HR-V (14.160) e Chevrolet Tracker (13.619).

Fiat Starda 2025, o carro novo mais vendido no primeiro trimestre do ano. Imagem: Fiat

Ranking dos mais vendidos no 1º trimestre de 2025:

  1. Fiat Strada – 29.298 unidades
  2. Volkswagen Polo – 21.881
  3. Fiat Argo – 19.724
  4. Volkswagen T-Cross – 18.379
  5. Chevrolet Onix – 16.037
  6. Hyundai Creta – 14.528
  7. Hyundai HB20 – 14.361
  8. Fiat Mobi – 14.255
  9. Honda HR-V – 14.160
  10. Chevrolet Tracker – 13.619

Em março, a Strada manteve a liderança mensal, com 10.256 unidades. O destaque, no entanto, foi o Fiat Argo, que saltou da oitava para a segunda posição em relação a fevereiro, com 8.247 unidades. O Polo ficou em terceiro, com 8.120.

Fiat Argo se destacou em março, saltando da oitava para a segunda posição em relação a fevereiro. Imagem: Fiat

Veículos mais vendidos em março de 2025:

  1. Fiat Strada – 10.256 unidades
  2. Fiat Argo – 8.247
  3. Volkswagen Polo – 8.120
  4. Volkswagen T-Cross – 6.512
  5. Hyundai HB20 – 6.122
  6. Toyota Corolla Cross – 5.834
  7. Chevrolet Onix – 5.748
  8. Honda HR-V – 5.095
  9. Renault Kwid – 4.955
  10. Fiat Mobi – 4.682

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Venda de carros e outros veículos no Brasil tem melhor primeiro trimestre em 17 anos

No acumulado do primeiro trimestre, foram vendidos 551.655 veículos novos entre carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. Incluindo também motos e equipamentos de transporte, o total ultrapassou 1 milhão de unidades (1.080.884), um aumento de 8,03% em relação ao mesmo período de 2024 e o melhor resultado em 17 anos.

O mercado de veículos eletrificados (híbridos e elétricos) também apresentou crescimento expressivo. Foram 50.640 unidades vendidas no trimestre, alta de 40,4% em relação a 2024. Desse total, 37.650 eram híbridos e 12.990 elétricos.

Resumo por categoria no trimestre:

  • Automóveis: 399.704 unidades (+6,12%)
  • Comerciais leves: 118.034 (+10,73%)
  • Caminhões e ônibus: 33.917 (+8,75%)

Projeções para 2025

A Fenabrave prevê um crescimento mais moderado para o setor neste ano, com aumento estimado de 5%. Se confirmada a projeção, o Brasil encerrará 2025 com 2.765.906 veículos vendidos, o que representa 124 mil unidades a mais que em 2024. A estimativa leva em conta possíveis instabilidades econômicas no país e no cenário internacional.

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Abaixo de R$ 100 mil: veja 5 carros 0 km mais baratos para comprar no Brasil em 2025

Você deseja adquirir um carro 0 km no Brasil em 2025, mas só pode desembolsar valores que sejam abaixo de R$ 100 mil? A boa notícia é que existem algumas opções de automóveis muito interessantes no mercado e que podem agradar o seu bolso e suprir as suas necessidades. 

Na sequência deste conteúdo, o Olhar Digital mostra 5 carros 0 km mais baratos que você pode comprar no Brasil em 2025. 

Veja uma seleção de 5 carros 0Km para comprar em 2025 no Brasil

Abaixo você confere uma lista decrescente conforme os preços dos veículos que, convenhamos, apesar de haver opções abaixo de R$ 100 mil, não estão bem acessíveis. Além disso, vale destacar que os hatchbacks dominam o mercado de carros nessa faixa de preço. 

5 – Fiat Argo (R$ 90.990,00)

Imagem: Divulgação / Fiat)

Disponível em quatro versões, começando pelo Argo 1.0 MT, que custa R$ 90.990,00, passando pelo Argo Drive 1.0 MT, de R$ 92.990,00 e excedendo o orçamento estabelecido neste conteúdo com os modelos Argo Drive 1.3 AT, de R$ 102.990,00 e Argo Trekking 1.3 AT, no valor de R$ 106.990, este veículo é uma ótima opção nas duas primeiras versões para quem deseja gastar menos de R$ 100 mil.

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Ele conta com um design esportivo e exclusivo nos pequenos detalhes, começando pela flag italiana na parte interna e toques escurecidos nos itens. Já na parte externa, destaque para os faróis full LED que proporcionam ao carro um estilo ainda mais bonito. O automóvel ainda tem uma pintura bicolor com personalização dos retrovisores, teto e aerofólio. 

Além disso, há a central multimídia do tipo flutuante, que tem suporte para o Apple CarPlay e Android Auto. Já em relação à sua performance, ele se sai muito bem com o motor Firefly 1.0 nas versões abaixo de R$ 100 mil. O componente entrega bastante economia e dá respostas rápidas com um excelente torque.

O câmbio do Fiat Argo é automático CVT para dar uma condução mais agradável e eficiente e com a alternativa de trocas sequenciais de 7 velocidades. A direção dele também é elétrica progressiva, o que dá maior conforto. Já no quesito segurança, o automóvel tem controle de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa e câmera de ré.

4 – Renault Stepway (R$ 86.990,00)

Renault Stepway (Imagem: divulgação/Renault)
Renault Stepway (Imagem: divulgação/Renault)

Disponível nas cores prata étoile, cinza cassiopée, couleur fictive, branco glacier e preto nacré na versão Zen 1.0 mt, o Renault Stepway é uma excelente opção para quem deseja ter um veículo muito espaçoso e confortável. 

O modelo conta com um motor 1.0 de 82 cv e 10,2/10,5 kgfm de torque a 3.500 rpm e câmbio manual de 5 marchas. Nos itens de série do veículo há o banco do motorista com regulagem de altura, vidros elétricos dianteiros com função um toque, direção eletro-hidráulica, ar-condicionado, travas de portas e abertura de porta-malas por meio de acionamento elétrico e sensor de estacionamento.

Além disso, para dar mais segurança ao condutor a marca adicionou quatro airbags e freios ABS. Na parte interna, com o intuito de melhorar o entretenimento de todos no veículo, há a central multimídia Media Evolution com suporte para o Apple CarPlay e o Android Auto. 

3 – Citroën C3 Live MT (R$ 80.700,00)

Modelo do Citroën C3 Live MT
Modelo do Citroën C3 Live MT – Imagem: Divulgação/Citroën

O Citroën C3 conta com um design bem chamativo, já que tem uma assinatura luminosa em Y na dianteira e traseira, proporcionando um visual moderno e de destaque. O seu teto também contribui para ele ser um veículo mais arrojado, pois permite a personalização, deixando com uma cor diferente do restante da lataria. 

O carro também entrega muito conforto por conta de sua direção que proporciona estabilidade e segurança, além do câmbio manual de 7 marchas e assistente de partida em rampa. O motor é 1.0 Firefly Flex Fuel Manual, com potência de 75 cv e torque de 105 Nm.

O veículo também apresenta diversos itens no volante para maior tranquilidade na hora de aumentar o volume de uma música e atender ligações. O Citroën C3 Live MT também é econômico e entrega um grande número de acessórios, como ar-condicionado e vidros dianteiros elétricos.

2 – Renault Kwid (R$ 78.410,00)

Renault Kwid de perfil
Kwid é um dos mais baratos à venda no Brasil (Imagem: Divulgação/Renault)

Divulgado pela marca como o carro mais econômico do Brasil, o Renault Kwid é equipado com um motor 1.0 que combina performance, diribilidade e o consumo de 14,6 km/l. Além disso, ele tem o sistema Stop&Start, que desliga o motor quando você para e dá a partida de forma automática na hora que acelera. Isso ajuda a otimizar o consumo de combustível. 

Suas rodas são de liga leve pretas de 14 polegadas e têm um design esportivo. Além disso, as barras no teto com detalhes na cor citron e os adesivos laterais dão ainda mais um aspecto urbano ao veículo. 

Na parte tecnológica, ele traz o espelhamento para o Apple CarPlay e Android Auto, um painel de instrumento com mostradores em LED, recursos para auxílio ao condutor para detectar, notificar e avisar em casos de aproximação a veículos.

Também há a câmera de ré, sistema de monitoramento de pressão dos pneus, freios ABS, quatro airbags, assistente de partida em rampa, programa eletrônico de estabilidade e sistema de controle de tração.

1 – Fiat Mobi (R$ 77.990,00)

Fiat Mobi 2024, um dos carros baratos de 2024
Fiat Mobi 2024 (Imagem: Divulgação/Fiat)

Se você quer um carro mais compacto e também acessível, o Fiat Mobi apresenta-se como uma opção muito interessante. Ele pode ser adquirido em duas versões diferentes: Like, por R$ 77.990,00 e Trekking, no valor de R$ 80.990,00.

O carro possui um design moderno com cinco opções de cores: Preto Vulcano, Vermelho Montecarlo, Branco Banchisa, Prata Bari e Cinza Silverstone. Além disso, vem equipado com rodas de liga leve com um acabamento escurecido nas calotas e rodas, faróis com uma máscara negra para maior estilo e destaque no visual e a tampa de vidro de alta resistência. 

No interior do Fiat Mobi você encontra o console de teto com espelho auxiliar, ar-condicionado, direção elétrica e regulagem do banco dianteiro. A central multimídia possui uma tela de 7 polegadas com conexão wireless por meio do Android Auto e Apple CarPlay e pareamento simultâneo via Bluetooth com smartphones. 

Na parte de tecnologia há o volante multifuncional para controlar as músicas, volumes e atender ligações. Ajudando na parte de segurança, tem a sinalização de frenagem de emergência que pisca para alertar situações de freada brusca.

Os retrovisores do veículo também são elétricos com setas integradas. Somando ainda mais ao carro, há controle de estabilidade, que em momentos nos quais o automóvel perde a aderência, ele freia individualmente cada uma das rodas.

O veículo também tem o assistente de partida em rampas e o sensor de pressão dos pneus para auxiliar na economia de combustível. No quesito performance, o seu motor Firefly 1.0 é econômico e entrega 75 cv de potência e 105 Nm de torque.

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Pneu de veículos tem validade? Veja como isso se aplica a carro, moto e caminhão

Os pneus são itens de extrema importância para qualquer veículo, e deveriam estar no topo de prioridades do motorista ao fazer um check-up, por exemplo. Contudo, muitas vezes eles são esquecidos, e existe até quem acredita que basta uma checagem rápida visual para saber se está na hora de substituí-los ou não. Afinal, os pneus possuem prazo de validade?

Esse assunto é discutido há muito tempo e há diversas respostas para essa pergunta. A mais comum entre elas aponta que eles têm data de validade de cinco anos a partir da data de fabricação.

Essa informação é o código DOT, composto por quatro dígitos, que está localizado na lateral de todos os pneus. Porém, de acordo com as fabricantes, não existe uma validade fixa para pneus.

Apesar disso, a recomendação geral é não usar pneus com mais de dez anos a partir da data de fabricação, não importando o estado em que estejam. Confira abaixo mais informações sobre o assunto.

Pneus de veículos precisam ter uma validade?

Para começar, precisamos deixar claro que existe a garantia de fábrica dos pneus, que em geral é de cinco anos a partir da data de venda, e que garantia não significa validade.

Não existe uma data de validade fixa, porém, alguns fatores devem ser levados em consideração (Imagem: Divulgação/Bridgestone)

Porém, há quem defenda que esse prazo, na verdade, é de cinco anos a partir da data de fabricação, que está estampada na lateral do item.

Como informamos acima, a data é indicada pelo código DOT (Department of Transportation), que é composto por quatro dígitos. Os dois primeiros indicam a semana de produção, e os dois últimos, o ano. Por exemplo, o código 2519 significa que o pneu foi fabricado na 25ª semana de 2019.

Se for levada em consideração apenas a informação das fabricantes, os pneus não possuem data de validade fixa. Contudo, elas apontam que existem alguns fatores que podem ocasionar uma deterioração precoce e acelerada, esteja o pneu em uso pelas ruas ou armazenado antes de ser instalado.

Além disso, é preciso considerar qual o tipo de veículo em que os pneus estão, já que sua duração varia para motos, carros e caminhões.

  • Carros: os pneus de passeio costumam durar entre 5 a 6 anos dependendo do uso e armazenamento;
  • Motos: os pneus de motocicletas podem ter uma vida útil menor, cerca de 3 a 5 anos, devido à menor área de contato com o solo e desgaste mais rápido;
  • Caminhões: pneus de carga têm uma durabilidade maior, podendo chegar a 8 anos, pois são projetados para suportar mais peso e costumam passar por recapagem.

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Fatores que podem interferir na vida útil dos pneus

É muito importante fazer a manutenção adequada, manter a calibração correta, o rodízio, o alinhamento e o balanceamento, que são fatores determinantes que garantem a longevidade do pneu, sejam eles de carro, moto ou caminhão.

imagem mostra o close-up de um pneu
Conforme os pneus vão sendo usados eles passam por mudanças físicas e químicas, que acabam diminuindo sua performance ao longo do tempo (Imagem: Jaye Haych/Unsplash)

Alguns fatores que podem prejudicar a vida útil desses itens:

  • Empilhamento inadequado;
  • Alta temperatura;
  • Congelamento;
  • Radiação solar;
  • Oxidação;
  • Freadas bruscas;
  • Passagem constante por buracos, valetas e quebra-molas;
  • Falta de calibragem;
  • Problemas com alinhamento e balanceamento.

Flávio Santana, gerente de Produto da Michelin América do Sul, conta que embora não haja prazo de validade, é importante sempre realizar manutenções adequadas; o que engloba calibrar os pneus semanalmente, realizar rodízio dos pneus, alinhá-los e balanceá-los. Estar atento a sinais de desgaste também faz parte desta rotina de cuidados.

“Outro fator determinante na durabilidade do pneu é o perfil de direção do motorista. Dirigir de forma agressiva ou em locais com muito trânsito, que requerem frenagens constantes, tende a gastar mais o pneu“, ele complementa.

Ainda de acordo com as fabricantes, conforme os pneus são utilizados, é comum que passem por mudanças físicas e químicas, o que acaba diminuindo sua performance ao longo do tempo.

Além disso, trafegar com uma carga superior a recomendada no veículo também contribui para o desgaste acelerado do pneu, bem como trafegar com a pressão inadequada. Esse ponto merece atenção principalmente para os motoristas de caminhão, por levarem cargas.

Fatores externos também afetam a vida útil, uma vez que o ressecamento nas fibras do pneu pode ocasionar rachaduras e perdas na flexibilidade, mudando as características físicas e aumentando as chances de entrada de ar e produtos químicos, que também pode ser prejudicial ao item.

Usar pneus “vencidos” pode resultar em multas?

Uma das preocupações de quem acredita que os pneus têm data de validade fixa é sofrer alguma penalização caso utilize o item “vencido”. No entanto, essa informação não é verídica. No Brasil, não existe uma legislação específica que determina penalidades pelo uso de pneus depois de um certo período.

Entretanto, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, é obrigatório manter os pneus em boas condições de conservação. Trafegar com pneus “carecas” ou desgastados compromete a segurança, e pode gerar uma multa de R$ 195,23 e cinco pontos na carteira de habilitação.

Quando substituir os pneus?

É importante ficar atento aos sinais de desgaste, e perceber se o item está com a performance comprometida. Nesses casos, é importante fazer a troca dos pneus, independente do tempo de vida que eles tenham.

Pneu da roda traseira via Mason Jones/Unsplash
A substituição dos pneus precisa ser feita com base no estado de conservação e na profundidade dos sulcos, e não somente pelo tempo de uso. (Imagem: Mason Jones/Unsplash)

Em outros casos, mesmo que não exista uma regra fixa, a recomendação é que os pneus sejam substituídos depois de dez anos, incluindo o estepe, mesmo que não tenham sido usados.

Outra informação importante é que todos os pneus certificados pelo Inmetro contam com o indicador TWI (Tread Wear Indicator), que mostra o desgaste da banda de rodagem.

O indicador possui 1,6 mm de altura, e quando ele está nivelado com a superfície do pneu, é hora de trocá-lo. Isso porque significa que a aderência já está comprometida, aumentando o risco de acidentes.

O gerente de Engenharia de Vendas da Bridgestone, Roberto Ayala, explica: “mesmo quando os pneus aparentam ser utilizáveis pela sua aparência externa ou a profundidade de rodagem ainda não atingiu a profundidade mínima de desgaste, recomenda-se que todos os (inclusive os estepes) que foram fabricados há mais de dez anos sejam substituídos por pneus novos”. 

Por isso, a substituição dos pneus precisa ser feita com base no estado de conservação e na profundidade dos sulcos, e não somente pelo tempo de uso.

Sendo assim, a recomendação é inspecionar o item regularmente, incluindo o estepe, sendo a melhor forma de garantir segurança e evitar problemas. As fabricantes também recomendam que sejam feitas inspeções anuais depois que o pneu completar cinco anos de vida, estando ele em uso ou armazenado.

Recomendação de armazenamento para os pneus

pneu sendo analisando por um condutor no meio da estrada
A recomendação é que os pneus sejam substituídos depois de dez anos, incluindo o estepe, mesmo que não tenham sido usados. (Imagem: Nor Gal/Shutterstock)

Existem algumas dicas para o armazenamento correto dos pneus, válido para motos, carros e caminhões:

  • Não empilhar os pneus um em cima do outro na horizontal; 
  • Armazenar o pneu longe de fontes de calor que aumentem a temperatura do ambiente; 
  • Armazenar o pneu longe de locais que podem causar o congelamento do produto; 
  • Evitar o contato do pneu com o ozônio proveniente de motores elétricos. 

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CNH: o que de pior pode acontecer se você dirigir sem carteira de motorista?

De acordo com o site do governo, Gov.br, para dirigir ou pilotar um veículo é necessário primeiro passar por aulas em Centros de Formação de Condutores (CFC, mais conhecidos como autoescolas). Após isso, a pessoa tem que ser aprovada em exame teórico-técnico e exame de Direção Veicular para emitir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH)

Mas, e sobre o porte? Como funciona? A pessoa deve estar com o documento enquanto conduz o automóvel? O que pode acontecer de pior caso ela esteja sem? Logo abaixo, você encontra essas e outras respostas.

Quem precisa utilizar a carteira de motorista?

De acordo com o Detran SP, a legislação de trânsito, indica que os condutores têm a opção de obter a Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) e ainda conseguir se habilitar em outras cinco categorias conforme o tipo de veículo que deseja dirigir ou pilotar. 

Condutora habilitada mostrando sua CNH (Reprodução: Detran)

Por exemplo, em casos de bicicleta motorizada e ciclomotor/cinquentinha, a pessoa precisa emitir a ACC, que a autoriza a conduzir veículos de duas ou três rodas que tenham um motor de combustão interna.

Nesse caso, a cilindrada do ciclomotor não pode passar de 50 cm³ (3,05 polegadas cúbicas), além de a velocidade máxima ser de, no máximo, 50 km/h. 

Quem deseja conduzir moto, motoneta ou triciclo deve fazer aulas na autoescola e ser aprovado para tirar a CNH na categoria A. Por outro lado, o cidadão que quiser dirigir um carro, picape, um SUV ou Van, precisa da CNH categoria B.

Outra classificação é a C, que permite a condução de transporte de carga com peso bruto total que exceda 3.500 Kg, como caminhão, caminhonete e van de carga. 

Há a necessidade do documento na categoria B, C e D para quem vai dirigir Ônibus, Micro-ônibus e van de passageiros. A exceção é para veículos com menos de 8 lugares, excluído o motorista. 

Por último, a categoria E permite a condução de veículos motorizados combinados: a unidade tratora e uma segunda unidade acoplada à primeira (seja semi reboque, reboque, articulada ou um trailer). Além disso, é necessário que o item acoplado tenha mais de 6.000 kg em seu peso bruto total ou mais de oito lugares.

Sou menor de idade, meu pai habilitado está do meu lado, posso dirigir?

Não. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), esse ato pode ser intitulado como crime de trânsito, tipificado no Art. 310A:

  • “Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em condições de conduzi-lo com segurança: penas resultante em detenção, de seis meses a um ano, ou multa”.
Menor de idade dirigindo com supervisão do pa
Menor de idade dirigindo com supervisão do pai (Reprodução: Ron Lach/Pexels)

Dessa maneira, podemos dizer que a resposta é a mesma caso a pessoa ao conduzir o veículo seja maior de idade e não possuir a habilitação. 

O fato de uma pessoa habilitada deixar um menor de idade conduzir o seu veículo é classificado como crime de perigo abstrato, ou seja, não precisa causar uma lesão ou risco. Isto ainda foi corroborado pela Súmula 575 do Supremo Tribunal de Justiça, aprovada no dia 22 de junho de 2016, que diz o seguinte:

  • “Constitui crime a conduta de permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor à pessoa que não seja habilitada, ou que se encontre em qualquer das situações previstas no art. 310 do CTB, independentemente da ocorrência de lesão ou de perigo de dano concreto na condução do veículo”.

O que acontece se o condutor for pego sem portar a CNH?

No Código de Trânsito Brasileiro (CTB), especificamente no Art. 140 e seguintes, está estabelecida a necessidade de os condutores tirarem a habilitação nas categorias de A a E, que foram detalhadas neste conteúdo. A ACC também está estabelecida no mesmo documento, mas no Art. 141

Policial curvado sobre janela de um carro enquanto conversa com motorista numa avenida
Condutor sendo fiscalizado por um agente (Imagem: Agência Brasil)

Apesar da necessidade de ser habilitado, a Lei Federal nº 14.071/2020, do dia 13 de outubro de 2020, trouxe uma mudança importante em relação ao porte de CNH: durante a condução do veículo, caso o condutor seja parado na fiscalização, o agente da autoridade de trânsito tem a possibilidade olhar em um sistema eletrônico se você tem permissão para dirigir.

Ou seja, pode ser que o agente sequer peça sua CNH e ainda possa ter certeza se você está ou não habilitado, apesar disso, portar o documento ainda é essencial.

No entanto, de acordo com a gerente de Fiscalização de Trânsito do Detran-MT, Kelli Lopes Felix, em declaração ao portal do Detran de Mato Grosso, é importante esclarecer que isso só se aplica caso o agente tenha meios eletrônicos para verificar se o cidadão está habilitado.

O mesmo se aplica em relação ao porte do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV). Dessa maneira, caso o condutor seja pego sem o documento e não tenha como o agente fazer a consulta, o cidadão poderá sofrer penalidades. 

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Penalidades

De acordo com o Art. 232 do Código de Trânsito Brasileiro, conduzir o veículo sem a CNH pode acarretar em uma infração leve, tendo uma multa de R$ 88,38 como penalidade, além de uma medida administrativa de retenção do automóvel até a apresentação do documento. 

Notas de R$ 100 na mão de uma pessoa; abaixo, em uma mesa, notas de R$ 50
Notas de R$ 50 e R$ 100 (Imagem: Alexandre Zorek/Shutterstock)

Além disso, se quem dirige o carro está habilitado, mas não porta a CNH, e ainda conduz o veículo de maneira irresponsável, há penalidades mais severas. Conforme o Art. 309, a pessoa pode sofrer detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

O que acontece em casos de emergência?

Não há uma lei específica para isso. No entanto, o recomendável é que o condutor tenha pelo menos a Carteira Nacional de Habilitação Digital, pois a CNH digital passou a ser aceita como comprovação.

Imagem mostra uma ambulância do SAMU estacionada em frente a um hospital, em Divinópolis, Minas Gerais
SAMU saindo para atendimento médico (Imagem: Christyam de Lima/Shutterstock)

Então, caso o cidadão tenha o aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT) no celular e conseguir mostrar sua CNH eletrônica, não será multado.

Conforme o Art. 159. do Código de Trânsito Brasil:

  • “A Carteira Nacional de Habilitação, expedida em meio físico e/ou digital, à escolha do condutor, em modelo único e de acordo com as especificações do Contran, terá fé pública e equivalerá a documento de identidade em todo o território nacional”.

Mas, se você não tiver a opção digital, o ideal é conversar com a autoridade e explicar a situação de emergência. Assim, os policiais vão decidir se aplicam a multa. Além disso, em muitos casos, como em trabalhos de parto, as autoridades auxiliam no socorro para que a pessoa chegue o mais rápido possível no hospital. 

Outra situação é caso o condutor seja menor de idade e esteja dirigindo para socorrer alguém que está passando mal. A lei não muda nesses ocorridos também.

Apesar de as autoridades agirem prontamente para ajudar no socorro de quem está passando mal, o Art. 162, inciso I, determina que um menor dirigindo é uma infração gravíssima, com multa multiplicada por 3 vezes (R$ 880,41) e retenção do veículo.

Já o Art.163 fala sobre a responsabilidade do dono do veículo, que também recebe a mesma multa, assim como o Art. 164. Já o Art. 310 traz a possibilidade de detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

Tenho CNH, posso ensinar um não habilitado a dirigir?

Nesse caso, as mesmas leis relacionadas a entregar o veículo nas mãos de uma pessoa não habilitada valem e você pode sofrer penalizações. Além disso, o Art. 158 do CTB diz que o ensino só pode ser feito por um instrutor autorizado.

Não apresentei a CNH, a autoridade pode agredir?

O Art. 5º, inciso III da Constituição Federal garante que “ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante”.

Luzes de emergência de carro policial
Viatura policial na rua (Reprodução: Michael Flortsch/Unsplash)

Além disso, segundo a Lei nº 13.869/2019, “constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua capacidade de resistência” é abuso de autoridade. Sendo assim, a autoridade não pode agredir o condutor apenas porque ele não apresentou a CNH. O Art. 13 da lei prevê pena de de 1 a 4 anos de detenção e multa. 

E sobre o uso de algemas? A autoridade pode optar por elas? Conforme a Súmula Vinculante nº 11 do STF:

  • “Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado”.

Em relação a o uso de força, o Código de Processo Penal (CPP) determina, por meio do Art. 284, que “não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso”.

E o Art. 292 complementa:

  • “Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante ou à determinada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se lavrará auto subscrito também por duas testemunhas”.

O post CNH: o que de pior pode acontecer se você dirigir sem carteira de motorista? apareceu primeiro em Olhar Digital.