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A próxima geração de veículos inteligentes da BMWterá sistemas equipados com o modelo de linguagem grande Qwen (LLM) da Alibaba. A parceria estratégica foi anunciada nesta quarta-feira (26) para oferecer “experiência incomparável na China”.
O novo BMW Intelligent Personal Assistant (IPA) vai integrar mecanismo de inteligência artificial (IA) baseado no Yan AI, solução de cockpit inteligente com tecnologia Qwen desenvolvida pela Banma, fornecedora de soluções da Alibaba. O recurso estreará nos modelos BMW Neue Klasse produzidos no país asiático a partir de 2026.
BMW e Alibaba ampliam parceria iniciada em 2015 (Imagem: Divulgação/Alizila)
“A BMW trabalhará mais de perto com parceiros de tecnologia chineses em mobilidade elétrica e tecnologias inteligentes para escrever nossa renovada história ganha-ganha”, disse Sean Green, presidente e CEO do BMW Group Region China.
Ambas as empresas têm colaborado em computação em nuvem, manufatura inteligente, rede inteligente, logística inteligente e interação por voz desde 2015. A nova fase vai focar em infraestrutura, desenvolvimento de plataforma e serviços inteligentes.
“A IA é uma força motriz para avançar a produtividade em todos os setores. Estamos ansiosos para trabalhar em estreita colaboração com a BMW para sermos pioneiros em aplicações de IA no setor de mobilidade que impulsionem a inovação e, realmente, elevem a experiência do usuário”, disse Eddie Wu, CEO do Alibaba Group.
Pela primeira vez, o sistema IPA da BMW vai integrar agentes de IA à cabine;
O “companheiro de IA empático”, como definem as empresas, terá três capacidades: interação semelhante à humana, coordenação de vários agentes e integração de ecossistema digital para aprimorar a experiência de viagem e de infoentretenimento;
Inicialmente, os modelos Neue Klasse terão à disposição o “Car Genius”, especialista de bordo para funções do veículo e assistência em tempo real, e o “Travel Companion”, guia personalizado para serviços de navegação, entretenimento e estilo de vida;
O usuário poderá juntar as duas tecnologias para solicitações complexas, como a seguinte situação hipotética: “recomende um restaurante que fique perto do portão oeste do Parque Chaoyang de Pequim com estacionamento no nível do solo, ofereça comida leve, custe cerca de 200 CNY por pessoa e tenha boas avaliações”;
O sistema de IA vai, então, sintetizar dados de tráfego em tempo real, disponibilizar estações de carregamento, classificar locais e preferências para gerar recomendações e oferecer experiência personalizada ao motorista.
Lançado em abril de 2019, o Qwen foi adotado por mais de 290 mil empresas em todos os setores, desde automotivo, manufatura e finanças até jogos, saúde e robótica, segundo a Alibaba. O acesso pode ser feito pela plataforma Model Studio.
Agentes de IA serão incorporados à cabine de modelos fabricados a partir de 2026 (Imagem: testing/Shutterstock)
Finalmente, a Cadillac, marca da General Motors (GM), conhecida por seus veículos icônicos e referência de luxo, deve começar a vender alguns de seus carros no Brasil. De acordo com o portal Autos Segredos, a marca provavelmente vai estrear no país ainda em 2025, com lojas em São Paulo e Curitiba.
A Cadillac conquistou sua receita por meio da venda de carros grandes, com bastante investimento e motor potente. Apesar disso, ela ainda leva o crédito por algumas características presentes em veículos modernos, como a partida elétrica. Quer conhecer automóveis icônicos da marca? Continue a leitura!
Top 8 carros icônicos da Cadillac para você conhecer
Na lista a seguir, você conhecerá diferentes modelos de luxo, incluindo veículos blindados, carros com tela de 55 polegadas no painel e muito mais. Veja e aprecie a beleza dos carros da Cadillac que fizeram história.
8 – Celestiq
Imagem: Cadillac/Divulgação
Apesar de ter tido início em sua produção recentemente, em 2024, este carro é icônico, pois é apontado como o Cadillac mais luxuoso da história. O Celestiq é um sedã elétrico com dois motores, os quais conseguem atingir 608 cv e 88,4 kgfm ativados por um grupo de baterias de 111 kWh. Sua aceleração vai de 0 a 96 km/h em apenas 3,8 segundos. Além disso, ele tem autonomia de 483 km.
Um detalhe interessante em relação à bateria é que ela suporta o carregamento rápido de até 200 kW e consegue proporcionar um alcance de 26 km em somente 10 minutos. O veículo ainda possui suspensão com molas pneumáticas e amortecedores magnéticos, ambos ajustáveis.
O assoalho deste Cadillac é composto por seis peças de alumínio fundido em areia, garantindo alta qualidade estrutural. Ademais, os botões dos vidros, acabamento do console, alças e peças estruturais foram impressos em 3D.
Para aumentar a sofisticação, os faróis contam com microespelhos e mais de 1,3 milhão de pixels por lado. O teto é de vidro, possui divisão em quatro zonas e pode controlar a luminosidade que entra na cabine de maneira independente.
Para ser ainda mais luxuoso, a marca desenvolveu um spoiler traseiro ativo, rodas de alumínio forjado de 23 polegadas, portas com abertura e fechamento elétricos, além de um painel inteiro com tela de 55 polegadas.
Muito mais antigo do que o modelo anterior, o Cadillac DeVille foi lançado em janeiro de 1949 e fez muita história. Com um design grande e generoso, o veículo ganhou fama por conta do termo “rabo de peixe”, refente a sua traseira estendida.
Após o lançamento, o modelo se consolidou como referência mundial. Seu interior em couro combina com tapeçarias e painéis refinados, oferecendo espaço para seis pessoas.
A parte mecânica do veículo também é muito boa, pois possui um motor V8 de 5.4 com potência de 160 cv. Como feito histórico, o carro esteve nas 24h de Le Mans em 1950, ficando em 10º lugar.
6 – Cadillac Fleetwood Eldorado
Foto do Cadillac Fleetwood Eldorado – Imagem: Sergey Kohl/Shutterstock
Ícone de luxo, o Cadillac Fleetwood Eldorado teve capacidade para bater de frente com os Rolls-Royce. Criado no ápice de Detroit, o veículo teve a primeira série especial lançada em 1968 e permaneceu no topo do mercado americano durante cinco décadas.
O carro contava com um motor V8 de 7,7 litros, com potência de 375 cv a 4.400 rpm, câmbio automático com 3 marchas, tração traseira e carroceria cupê. Ele tinha capacidade para atingir os 201 km/h. O modelo teve diversas versões ao longo dos anos e se tornou um ícone do mercado de luxo.
5 – Cadillac Escalade ESV
Foto do Cadillac Escalede ESV na rua – Imagem: Rebinworkshop/Shutterstock
Este é um dos carros favoritos dos famosos nos Estados Unidos. O SUV tem como diferencial a blindagem, com chassis reforçado, uma capa de proteção de aço e vidros de 40 mm que aguentam disparos de diversos calibres.
Ele ainda conta com bastante luxo e conforto. Seu interior possui bancos de couro, cantos feitos em madeira, som, telas de alta definição e apoios para notebooks.
O seu motor é 6.2 V8 com gerenciamento dinâmico de combustível, potência de 420 cv e tração 4WD.
4 – Cadillac Fleetwood Sixty Special
Foto do Cadillac Fleetwood Sixty Special – Imagem: Sergey Kohl/Shutterstock
Automóvel de 1948, este veículo foi o responsável por lançar o famoso rabo-de-peixe. Além disso, nele foi marcada a estreia do novo motor V8, que retirou o antigo de 1936 de linha.
O Cadillac Fleetwood Sixty Special teve como inspiração as caudas do caça P-38 Lightning. O modelo teve uma nova versão em 1949, mas com poucas alterações. Apesar disso, o veículo contava com diversos itens de luxo na época, como elevadores de janela, banco ajustável bidirecional com assistência hidroelétrica. Ele ainda tinha um painel de instrumentos muito útil e um acabamento interno impecável.
3 – Cadillac V16
Foto do Cadillac V16 – Imagem: MM Mukhin/Shutterstock
Em 1930, o Cadillac V16 foi lançado, que era vendido sem a carroceria, contando apenas com o motor V16, o qual havia sido estreado para ofuscar o avançado motor de 8 cilindros na linha da Duesenberg e o V12 da Packard.
Para este motor, a montadora fabricava apenas o chassi e a seção dianteira. Assim, o comprador poderia escolher entre ter a carroceria da Fischer ou da Fleetwood. Ele também tinha a opção de querer algo mais personalizado.
2 – Cadillac CTS-V
Foto do Cadillac CTS-V na rua – Imagem: Gestalt Imagery/Shutterstock
O Cadillac CTS-V é um sedã que, após várias tentativas de fazer um carro mais moderno na década de 90 e em 2000, a General Motors, proprietária da Cadillac, lançou o Cadillac CTS-V com um motor V8 5.7 do Corvette Z06 com 405 cv e um câmbio manual Tremec T-56, freios Brembo, suspensão esportiva e pneus largos.
O veículo fez muito sucesso, tanto que na outra geração a marca resolveu trazer ainda mais potência com o motor V8 6.2 com supercharger que dava 560 cv. Essa versão tinha modelos sedã, cupê e perua. Todos eles com opções de câmbio manual ou automático. Esta linha continua até hoje, mas com o nome de CT5-V Blackwing.
1 – Cadillac CT6
Foto do Cadillac CT6 – Imagem: J.A. Dunbar/Shutterstock
O Cadillac CT6 surgiu em 2016 como alternativa ao BMW Série 7 e outros sedãs concorrentes. O veículo se destacava pelo grande tamanho e luxuosidade. Além disso, trouxe uma nova plataforma de tração traseira, cujo nome é Omega.
Com muito alumínio e inovações que deixavam o peso baixo, o CT6 era mais leve do que outros veículos da marca, como o CTS. Outra novidade que veio no veículo foi o esterçamento nas rodas traseiras.
No interior do carro, os proprietários podiam aproveitar do sistema de som Bose Panaray, com sistema de condução semiautônoma e 34 auto-falantes. Ademais, suas alternativas de motores eram um 2.0 turbo, um V6 3.0 biturbo e um V6 3.6 aspirado.
Um estudo realizado pela Rho Motion, um instituto inglês de pesquisas e investimentos no setor de tecnologia, revelou que o Brasil é o país com mais carros chineses eletrificados rodando pelas ruas. Conforme as informações fornecidas pela companhia, o país tem 82% dos veículos desse segmento vendidos aqui.
Vale destacar que, quando falamos de carros eletrificados, estamos nos referindo a automóveis 100% elétricos (BEV, Battery Electric Vehicles, na sigla em inglês) e os híbridos (HEV, Hybrid Electric Vehicles). Quer conhecer algumas das opções chinesas disponíveis no Brasil? Continue a leitura e confira!
Confira 5 modelos de carros chineses que são eletrificados e podem ser comprados no Brasil
A seguir, você vai conhecer veículos da famosa BYD, além da GWM, JAC e Neta. Veja quais são os modelos e os detalhes sobre cada um.
1 – Neta X
Este SUV elétrico chinês chega como o mais barato do Brasil, mas tem como desvantagem o fato de ainda não ser muito conhecido no país. O veículo possui três versões: o modelo 400, de R$ 194.900; o modelo 500, de R$ 204.900; e o 500 Luxury, de R$ 214.900.
Neta X em exposição – Crédito editorial: hendra yuwana / Shutterstock.com
A bateria da versão 400 é de 52,5 kWh, já as das duas versões 500 possuem 64,1 kWh. No quesito design, o carro tem faróis full-led dividido em pares. As lanternas traseiras são interligadas. O emblema da marca Neta fica logo abaixo do vidro. As rodas são de 18”.
Na parte interior, o emblema X (que vem do nome Neta X) pode ser preto ou marrom com costuras vermelhas, além de se destacar com um acabamento de excelente qualidade em materiais almofadados e emborrachados, além de camurça nas portas.
A central multimídia é de 15,6”, com somente o Apple CarPlay nativo, e via cabo. No Brasil, há o sistema de conexão chamado Autokit para Apple CarPlay e Android Auto sem fio. O carro conta com um motor elétrico dianteiro, presente nas três versões, que entrega 163 cv de potência e 21,4 kgfm de torque, permitindo que o SUV alcance 100 km/h em apenas 9,2 segundos.
2 – Song Plus DM-i
No segmento de híbridos plug-in, o Song Plus DM-i, também da BYD, apresenta-se como uma excelente opção. De acordo com a marca, ele é o SUV com maior autonomia.
Foto do carro Song Plus DM-i – Crédito editorial: Freer / Shutterstock.com
O veículo é capaz de fazer de 0 a 100 km em apenas 8.3 segundos, tem a tecnologia DM-i, flexibilidade para carregamento direto na tomada, 235 cv de potência combinada e 68 km de autonomia elétrica.
A sua bateria blade é uma grande inovação no mercado e entrega maior segurança. Ela foi fabricada com lâminas que desempenham uma função estrutural, o que proporciona até 50% mais células no mesmo espaço e, assim, eleva a densidade energética dela.
Internamente, o Song Plus DM-i entrega muito conforto. São 5 lugares, nos quais os bancos traseiros possuem ajuste elétrico, aquecimento e ventilação. Há também o carregamento por indução para os celulares. O acabamento do painel e portas é totalmente premium. Além disso, o ar condicionado é digital.
Por ser híbrido, ele vem equipado com o modo de direção EV, elétrico, e também o HEV (híbrido), além de fornecer diversas tecnologias para melhor dirigibilidade. O automóvel pode ser adquirido por R$ 244.800,00.
3 – Haval H6 PHEV19
O Haval H6 PHEV19, da empresa chinesa GWM, chegou ao Brasil em junho de 2024. Ele possui uma tração apenas na região dianteira. Como é híbrido, vem com o motor 1.5 turbo e bateria de 19 kWh, as quais juntas somam 326 cv de potência e entregam um torque de 54 mkgf, sendo capaz de fazer de 0 a 100 km/h em apenas 7.6 segundos.
Foto do Haval H6 PHEV19 – Imagem: Divulgação/GWM Motors
Suas rodas são de 19” e o interior conta com detalhes em branco e cobre. Além disso, o espaço interno é um de seus pontos mais fortes, sendo que o porta-malas possui 560 litros de capacidade. Uma pequena desvantagem, no entanto, é que apesar de ter um belíssimo acabamento, boa parte ainda é de plástico, o que deixa a arquitetura mais sensível.
No quadro de instrumentos, o veículo da GWM, tem autonomia de gasolina maior do que 520 km, mesmo na cidade. De acordo com o Inmetro, o consumo é de 11,7 km/l na cidade e 10,4 km/l na estrada. Ele está sendo vendido por R$ 244.000,00.
Da marca chinesa JAC Motors, o modelo JAC E-JS1 é outra alternativa de carro elétrico disponível no Brasil. Ele pode ser adquirido por R$ 126.900. Ele é equipado com baterias de fosfato de ferro-lítio e apresenta uma excelente economia, pois consome apenas 10 kWh a cada 100 km.
JAC E-JS1 (Imagem: divulgação/Jac Motors)
Além disso, o motor de 15,3 kgfm de torque proporciona um desempenho ideal para um modelo urbano. O carro conta com 62 cv de potência e atinge 100 km em apenas 10,7 segundos.
Outro ponto de destaque do veículo é que ele não emite ruído e vibração, entregando uma ótima dirigibilidade. Uma desvantagem em relação aos outros modelos pode ser a sua simplicidade, já que é menos luxuoso do que outros carros dessa lista, como o Song Plus DM-i, por exemplo.
5 – BYD Dolphin Mini
Este é o carro elétrico mais vendido do Brasil. Em outubro de 2024, por exemplo, ele teve 2.808 unidades comercializadas.
BYD Dolphin Mini (Reprodução: aappp/Shutterstock)
O veículo é uma versão menor do BYD Dolphin e um pouco mais simples, mas se destaca por ser uma opção com excelente custo-benefício. O modelo de 2025 sai pelo valor de R$ 118.800,00.
O automóvel junta eficiência energética, tecnologia de alto nível e segurança de última geração. Todo o seu aparato tecnológico torna a condução elétrica mais acessível e atrativa. Ele conta com autonomia de 280 km, conforme padrões do Inmetro.
A bateria dele é a LFP (Lítio-Ferro-Fosfato) de 38 kWh com tecnologia Blade da BYD e recarrega de 30 a 80% em apenas 30 minutos. Além disso, o carro conta com 4 portas, 6 airbags, freios a disco nas 4 rodas e uma estrutura feita 60% de aço.
No interior dele, o condutor pode aproveitar de uma tela giratória de 10.1” para maior interação. Também há a câmera de ré.
Destaque ainda para a sua tração FWD, potência de 75 cv, torque máximo de 135 Nm, aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 14,9 segundos e velocidade máxima de 100 km/h
A personalização de carros é uma prática comum entre motoristas que desejam imprimir sua identidade nos veículos, seja por meio de alterações estéticas ou melhorias de desempenho. Rodas maiores, suspensão rebaixada, envelopamento, som potente e escapamentos esportivos são apenas algumas das modificações populares no Brasil e no mundo.
No entanto, o que muitas pessoas não sabem é que há limites legais para personalizar um veículo, mesmo que ele seja particular. A legislação de trânsito brasileira estabelece regras claras sobre quais alterações são permitidas e quais precisam de autorização, justamente para garantir que a segurança e a integridade estrutural do carro não sejam comprometidas.
As restrições não existem apenas para dificultar a vida dos entusiastas, mas sim para preservar a segurança de todos no trânsito. Cada modificação realizada pode impactar diretamente a dirigibilidade, a estabilidade e até a eficiência do sistema de freios do veículo.
Além disso, algumas mudanças, mesmo que aparentemente inofensivas, podem influenciar a emissão de poluentes ou ferir normas de trânsito. Dessa forma, antes de investir em personalização automotiva, é essencial entender o que pode e o que não pode ser alterado, e como regularizar essas modificações junto aos órgãos de trânsito.
É permitido modificar o carro?
Toyota Supra 1994, de ‘Velozes e Furiosos’, vai a leilão nos EUA. Imagem: Barrett-Jackson/Divulgação
Sim, modificar o carro é permitido no Brasil, mas com restrições e seguindo regras estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). O artigo 98 do CTB determina que qualquer alteração nas características de fábrica de um veículo só pode ser feita com autorização prévia do Detran.
Ou seja, antes de trocar as rodas originais por um modelo esportivo maior, rebaixar a suspensão ou envelopar o carro com outra cor, o proprietário precisa solicitar autorização ao órgão de trânsito do seu estado.
Após realizar as alterações, o veículo deve passar por uma inspeção em empresa credenciada para verificar se a personalização respeita as normas de segurança e emissões ambientais. Se tudo estiver em conformidade, as modificações são incluídas no Certificado de Registro do Veículo (CRV), formalizando a regularização.
Sem essa atualização, o motorista pode ser multado e ter o veículo retido em uma blitz por circular com características diferentes das registradas no documento.
Quais modificações podem ser feitas em um carro?
(Imagem: Freepik)
Existem diversas modificações permitidas por lei, desde que atendam a requisitos técnicos e não comprometam a segurança do veículo. Entre elas, podemos citar:
Alteração de cor: envelopamento ou pintura são permitidos, mas mudanças que afetam mais de 50% da cor original do veículo exigem atualização do documento.
Troca de rodas e pneus: é possível usar rodas e pneus diferentes dos originais, desde que respeitem as medidas recomendadas pelo fabricante e não comprometam a estabilidade e segurança.
Suspensão: o rebaixamento é permitido, mas a altura mínima livre do solo deve ser de, no mínimo, 10 centímetros. Qualquer modificação deve constar no documento do veículo.
Instalação de acessórios: faróis de neblina, engates, aerofólios, lanternas diferenciadas e sistemas de som podem ser adicionados, desde que não afetem a visibilidade, sinalização ou segurança de outros veículos e pedestres.
Alteração de motor: é possível aumentar a potência ou substituir o motor, mas essas modificações exigem autorização prévia e nova inspeção veicular.
Vale lembrar que algumas modificações são expressamente proibidas, como a instalação de luzes externas em cores não regulamentadas (azul ou vermelha, por exemplo), e escapamentos que produzem ruídos acima do permitido.
A legislação também prevê que acessórios instalados por fabricantes e homologados no Brasil, como bagageiros de teto, suportes para bicicletas e engates para reboques leves, são permitidos sem necessidade de alteração no documento. No entanto, esses acessórios devem seguir especificações técnicas para garantir que não coloquem em risco a segurança.
O importante é lembrar que nem todas as modificações que fabricantes de acessórios oferecem são automaticamente permitidas. Por isso, antes de investir em qualquer personalização, o ideal é consultar o Detran do seu estado e verificar quais documentos e processos são necessários para legalizar a mudança.
Personalizar o carro é uma forma legítima de expressar personalidade e preferências, mas essa prática deve ser feita com responsabilidade e dentro das regras. O descuido com a regularização pode resultar em multas, retenção do veículo e até em complicações na renovação do licenciamento anual.
Ao longo dos últimos anos, ficou ainda mais complicado adquirir automóveis novos por conta de seus preços elevados. Além disso, no início deste ano a alta do dólar deixou os veículos ainda mais caros por conta do impacto direto em matérias-primas e implementos que compõem a fabricação deles. Porém, comprar um carro usado até R$ 35 mil é uma excelente opção para quem deseja adquirir um automóvel.
O mercado brasileiro conta com uma vasta gama de carros usados que são excelentes nessa faixa de preço. A seguir, o Olhar Digital listou 5 modelos para você ter como opção de compra.
Os veículos listados abaixo são considerados populares e entregam um excelente desempenho para utilização na cidade e até mesmo estradas. Confira a lista e veja qual é o ideal conforme as suas preferências e necessidades.
1 – Volkswagen Gol
Foto do Gol City 1.0 – Imagem: Divulgação/iCarros
Este é um carro clássico no Brasil e uma excelente opção por conta de sua manutenção acessível e robustez. Modelos de 2014, como o Gol City 1.0, podem ser encontrados por menos de R$ 35 mil e em excelente estado de conservação.
O carro tem um motor 1.0 MPI 8V de 76/72 cv, ótimo para o dia a dia e oferece um espaço interno confortável para quatro adultos e um porta-malas de 285 litros. Ele ainda conta com ajuste de altura do banco do motorista, vidros dianteiros e travas elétricas, desembaçador, abertura interna da tampa do tanque de combustível, limpador, desembaçador e encosto traseiro rebatível.
Uma dica é escolher um Gol que tenha os opcionais da época: freios com ABS, sensor de ré e airbag, todos para maior segurança. Tem ainda ar-condicionado, direção assistida, som com UBS, Bluetooth, comando no volante que dão maior comodidade, além dos faróis de neblina e rodas de liga leve, os quais auxiliam na condução.
2 – Honda Fit
Foto do Honda Fit LX 2009 – Imagem: Divulgação/OLX
Com a fama de ser um carro que praticamente não dá defeitos, o Honda Fit é uma opção que não poderia faltar nessa lista. Isso porque ele é versátil e apesar de parecer pequeno, tem um bom espaço interno. O seu bagageiro conta com 384 litros de capacidade.
O modelo é o do ano 2009 e traz como pontos positivos o motor 1.4 16V de 101/100 cv na versão LX, além de freios com ABS, ar-condicionado, bancos de couro, trio elétrico, som com CD player e USB, airbag duplo frontal, isofix, cintos de três pontos, regulagem de altura do banco do motorista, desembaçador, limpador e lavador do vidro traseiro, entre outros itens que aprimoram o conforto e condução.
3 – Renault Sandero
Foto do Sandero Expression 1.0 2015 – Imagem: Divulgação/OLX
Este é, sem dúvida, um dos melhores carros até R$ 35 mil, se você está procurando por um veículo compacto. O porta-malas dele tem 320 litros reais de capacidade, fora o espaço interno que é amplo e confortável.
A versão Expression, ano 2015 com motor 1.0 16V de 80/77 cv é ótima para o dia a dia. Nela, você pode contar com airbag duplo frontal, ar-condicionado, freios com ABS, vidros dianteiros e travas elétricos, som com CD player, USB e Bluetooth, encosto traseiro rebatível, desembaçador, limpador e lavador de vidro traseiro, faróis com refletores duplos e muito mais.
Se você está buscando por simplicidade e praticidade, o Celta é uma das melhores opções do mercado, pois une as duas características de forma eficiente e entrega um excelente desempenho para o dia a dia. O seu bagageiro é um pouco inferior em relação aos carros já citados aqui. Ele conta com 260 litros.
Ele se destaca bastante pela economia, pois utiliza o motor 1.0 da Família I, de 78/77 cv, com muitas peças no mercado. Porém, ao optar por ele, é necessário ter em mente que a palavra simplicidade realmente é colocada em prática, já que ele possui uma quantidade menor de itens em relação aos veículos citados acima.
A versão LT, de 2014, conta com freios com ABS, airbag duplo frontal, isofix, limpador de vidro dianteiro, lavador, desembaçador e os vidros dianteiros e travas elétricos.
5 – Fiat Siena
Foto Fiat Siena El celeb 1.4 – Imagem: Divulgação/OLX
Para fechar esta lista, há o Fiat Siena El celeb. 1.4, de 2011, uma ótima alternativa de carro sedan para quem deseja ter ainda mais espaço interno e no bagageiro, que inclusive conta com 500 litros de capacidade.
Além disso, ele tem 86 cv quando movido a álcool e 85 à gasolina. Sua velocidade máxima pode ser de 166 Km/h. O veículo ainda vem com vários itens de segurança e conforto, como airbag, alarme, freios ABS, controle de tração, distribuição eletrônica de frenagem, vidros dianteiros e travas elétricas, ar-condicionado, som com CD player com MP3, entrada USB, rádio e outros equipamentos.
Importar produtos de outros países pode ser um processo complexo de forma geral, que inclui o pagamento de taxas e impostos. Dependendo do item importado, também é preciso seguir outras etapas burocráticas, além da apresentação de uma série de documentos. Se o produto importado for um carro, então, o processo é ainda mais complexo e exige atenção.
Mesmo com a burocracia e os valores, é possível que o comprador considere que o processo compensa, principalmente se o veículo for difícil de encontrar no Brasil ou muito mais barato no país de origem. Nesses casos, é essencial que o motorista tenha consciência do que ele precisa fazer para trazer o automóvel para nosso país.
Pensando nisso, preparamos uma matéria com os principais pontos que devem ser levados em consideração, e procedimentos que devem ser seguidos para importar um carro para o Brasil. Veja abaixo!
Qual a burocracia para importar veículos para o Brasil?
Antes de decidir importar um modelo de carro, verifique se a opção realmente é necessária, uma vez que os custos e a burocracia podem fazer essa escolha ser menos vantajosa. Essa medida pode ser mais interessante para modelos raros e que não são encontrados no Brasil, em vez dos mais tradicionais.
A importação de veículos é um processo complexo e que pode causar a intimidação, por conta da quantidade de documentos necessários e procedimentos burocráticos que estão envolvidos.
Em alguns casos, pode ser interessante contratar um despachante, que vai saber orientar corretamente o futuro motorista, além de cuidar de todo o processo. Se você prefere não fazer essa contratação e fazer tudo sozinho, também é possível, porém, é preciso muita atenção.
Antes de decidir importar um modelo de carro, verifique se a opção realmente é necessária, uma vez que os custos e a burocracia podem fazer essa escolha ser menos vantajosa. (Imagem: Freepik)
Qualquer modelo de carro pode ser importado?
Sim, mesmo que o veículo não esteja disponível no Brasil, é possível importá-lo. Contudo, todos os automóveis importados precisam atender às normas brasileiras de segurança, controle de poluição e níveis de ruído. Por conta disso, o carro vai precisar passar por verificações rigorosas e ter as autorizações necessárias, como o CAT e as licenças ambientais do Ibama.
Além disso, a legislação brasileira permite que veículos sejam importados, mas precisam seguir algumas restrições. Os veículos novos não podem ter sido licenciados, e os usados precisam ter mais de 30 anos. Algumas exceções são os automóveis militares ou carros herdados de estrangeiros.
Passos para importar um veículo para o Brasil
Todas as importações estão sujeitas a licenciamento, e precisa ser analisada pelo Departamento de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (DECEX). Essa é uma licença que precisa ser obtida antes da importação do veículo.
O pedido da licença de importação pode ser feito no sistema SISCOMEX da Receita Federal por empresas, ou por despachantes aduaneiros credenciados. De acordo com a Rodobens, é possível a pessoa física cadastrada solicitar a importação, porém, por conta da grande burocracia dos processos, é recomendável contratar uma empresa confiável para fazer a intermediação.
Também é recomendável que o interessado faça uma pesquisa para saber a respeito das experiências que outras pessoas tiveram com a importação de carros e motos. Em casos de importação direta dos EUA, a compra só pode ser feita por uma pessoa residente.
Todas as importações estão sujeitas a licenciamento, e precisa ser analisada pelo Departamento de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (DECEX). (Imagem: Freepik)
Trazer um automóvel importado para o Brasil exige que seja seguido um conjunto de etapas, que garantem a conformidade com as leis locais. O processo se inicia com a verificação da eligibilidade do carro, seguido pela obtenção das autorizações e licenças necessárias. Veja quais são os principais passos:
Verificação de elegibilidade: confirma que o veículo atende aos critérios de importação, sendo novo ou tendo mais de 30 anos;
Autorização de importação: obter a permissão do Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX);
Licença de Importação (LI): solicitação ao Ibama de verificação de conformidade ambiental;
Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT): importante para garantir que o veículo atende às normas de trânsito brasileiras;
Declaração de Importação: registro no Siscomex para informar a Receita Federal;
Pagamento de impostos: pagamento de tributos como II, IPI, PIS/Cofins e ICMS;
Desembaraço aduaneiro: procedimento de liberação na alfândega brasileira;
Registro e emplacamento: realizado no Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN).
Os documentos necessários para a importação de carros e motos são:
5 cópias autenticadas do RG, CPF e comprovante de residência;
3 últimas declarações do Imposto de Renda;
procurações assinadas, com firmas reconhecidas.
Também pode ser preciso os seguintes documentos:
Nota fiscal de aquisição: comprovante de compra do veículo no exterior.
Certificado de Registro de Veículo (CRV): documento que atesta a propriedade do veículo.
Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV): necessário para a circulação do veículo no Brasil.
Declaração Simplificada de Importação (DSI): formulário utilizado no processo de importação.
Depois que a compra é feita, é preciso acompanhar a chegada do veículo no porto para que sejam feitas as conferências, evitando cobranças indevidas pelo despachante. O comprador precisa conferir aspectos importantes como o lacre colocado pelo exportador no país de origem, estado do veículo, entre outros.
Trazer um automóvel importado para o Brasil exige que seja seguido um conjunto de etapas, que garantem a conformidade com as leis locais. (Imagem: Freepik)
Custos da importação
Mesmo que os valores dos carros no exterior sejam mais baixos, os custos de trazer o veículo para o país podem fazer com que o processo não compense, uma vez que os impostos podem dobrar o valor do veículo. Os tributos para veículos nacionais variam de 30% a 48,6%, enquanto os importados são taxados com alíquotas maiores, entre 60,6% e 78,6%.
Para a aquisição de veículos no geral, as taxas são: ICMS, IPI, COFINS e PIS, além do IPVA, seguro obrigatório e licenciamento, isso no caso de São Paulo, já que as alíquotas podem sofrer variações de estado para estado.
No caso do imposto de importação, os automóveis precisam pagar cerca de 35% de imposto de importação, que é calculado sobre o preço do carro juntamente com o frete, seguro e outras taxas aduaneiras. Depois disso, o veículo ainda precisa pagar entre 7% e 25% de IPI, entre 17% e 19% de ICMS e 11,6% de PIS/Cofins.
Desafios da importação
Os desafios burocráticos também podem ser um fator que desanima quem quer importar um carro, além de questões que devem ser levadas em consideração depois que o veículo já está no Brasil e devidamente registrado. Além do processo de importação costumar ser demorado, a manutenção de carros importados pode ser mais cara, ainda mais se o modelo não for vendido no país.
Outro desafio a ser considerado é a dificuldade de achar um seguro automotivo adequado, uma vez que os veículos importados podem ter apólices mais caras. Sendo assim, é muito importante levar em conta todos esses fatores antes de decidir por importar um automóvel, ainda mais se o modelo desejado não for raro ou específico.
É muito importante levar em conta todos esses fatores antes de decidir por importar um automóvel, ainda mais se o modelo desejado não for raro ou específico. (Imagem: Freepik)
As ruas brasileiras, principalmente nas grandes cidades, possuem um volume intenso de veículos que causam um grande caos no trânsito. Nessa confusão, mesmo que o condutor sempre tente andar dentro das conformidades da lei, ainda é possível ser pego em flagrante cometendo alguma infração, por menor que seja.
Quando isso acontece, é preciso ter calma para resolver a questão com racionalidade e rapidez. Contudo, nem sempre os motoristas procuram seguir as regras e dirigir de forma segura, o que pode causar infrações graves e problemas maiores ainda, tanto para o condutor quanto para quem é afetado por essas situações.
Existem algumas penalidades de trânsito bastante severas, sendo que diversas delas são muito conhecidas, enquanto outras podem nos surpreender pela gravidade e pelos valores cobrados. Se você tem curiosidade de saber mais sobre o assunto, confira abaixo uma lista com algumas das piores multas de trânsito no país.
As piores e mais caras multas de trânsito do Brasil são aplicadas quando há infrações que representam um alto risco para a segurança no trânsito. Os valores podem chegar a quase R$ 20 mil, e buscam desencorajar os comportamentos perigosos para garantir a segurança de todos.
Por isso, os motoristas precisam estar cientes das infrações e consequências, para sempre dirigir de forma responsável e dentro das leis.
1 – Recusar o teste do bafômetro
Se você for parado em uma blitz ou alguma outra situação em que a autoridade solicita o teste do bafômetro, e se recusar a fazê-lo, terá como consequência uma multa pesada.
Inicialmente, a penalidade é de R$ 2.934,70, porém, se o motorista for reincidente na infração no período de 12 meses, o valor pode dobrar. A infração também pode suspender a CNH por um ano.
A infração gravíssima está prevista no artigo 165-A do Códito de Trânsito Brasileiro (CTB) e, além da multa, podem ser aplicadas outras medidas administrativas. Outras situações podem ser configuradas como infração: recusar-se a fazer teste, exame clínico, perício ou outro procedimento que certifique a influência de álcool, ou recusa do teste do etilômetro.
Se você se recusar a fazer o teste de bafômetro terá como consequência uma multa pesada.(Imagem: YummyBuum/Shutterstock)
2 – Velocidade superior a 50% acima do limite
Quem excede o limite de velocidade em mais de 50% está cometendo uma infração gravíssima, que pode resultar em uma multa de R$ 880,41, além da suspensão imediata do direito de dirigir e a apreensão do veículo. A penalidade tem como objetivo controlar os comportamentos imprudentes que colocam a vida dos usuários da via em risco.
A infração está prevista no artigo 218, inciso III do CTB, sendo que a multa é multiplicada por três e a carteira de habilitação pode ser suspensa por um período de 2 a 8 meses. Também são descontados 7 pontos da CNH, e o motorista é obrigado a frequentar um curso de reciclagem.
3 – Demonstrar ou exibir manobra perigosa com o veículo
Realizar manobras perigosas com o veículo, como arrancadas bruscas, derrapagens ou outras exibições, é uma infração gravíssima, com multa que pode chegar a R$ 2.934,70. O motorista também pode ter a CNH suspensa e o veículo apreendido, dependendo da gravidade da ocorrência.
O artigo do Código de Trânsito Brasileiro que trata dessa infração é o 175, e as penalidades são: multa dez vezes o valor base, suspensão do direito de dirigir, apreensão do veículo, recolhimento do documento de habilitação. Se houver reincidência no período de 12 meses da última infração, a multa é aplicada em dobro.
Participar ou promover competições ou manobras perigosas no trânsito é muito perigoso, e o motorista é punido de forma severa. (Imagem: Bordovski Yauheni/Shutterstock)
4 – Promover corrida, disputa ou competição no trânsito
Participar ou promover competições ou manobras perigosas no trânsito, conhecidas popularmente por rachas, é muito perigoso e o motorista é punido de forma severa. Além da multa, que pode chegar a R$ 19.468,10, os condutores envolvidos podem ter o veículo apreendido e a CNH suspensa.
Se for caso reincidente, a penalidade financeira pode se multiplicar, o que a torna uma das infrações mais onerosas, sendo também gravíssima. O artigo do CTB referente a ela é o 173, e tem como consequências a multa, suspensão da CNH, apreensão do veículo e até processo de cassação da carteira de habilitação em caso de reincidência.
5 – Dirigir sob a influência de drogas ou álcool
Dirigir embriagado ou sob a influência de substâncias entorpecentes é uma das infrações mais graves. Isso também faz com que ela seja uma das mais caras, podendo chegar a R$ 19.483. Ela é estabelecida pela Lei Seca, do qual os motoristas flagrados nessas condições podem enfrentar a suspensão do direito de dirigir, retenção do veículo e até mesmo a prisão.
Os artigos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que tratam da direção sob a influência de álcool ou drogas são o 306 e o 165, e a infração é considerada gravíssima. O motorista pode ser submetido a um exame clínico, perícia ou outro procedimento para ter certeza de que está sob influência de álcool ou entorpecente.
6 – Organizar o bloqueio de vias sem autorização
Essa é uma versão ainda mais grave da multa que penaliza o motorista que é flagrado perturbando ou restringindo a circulação de uma via sem autorização, com fator multiplicador de 20. Nesse caso o valor da multa passará para R$ 5.869,40, e o veículo é recolhido.
Agora, se o motorista for pego organizando um bloqueio com seu próprio veículo, vai precisar pagar R$ 17.608,20, com o fator multiplicador de 60. Todos os carros que se envolverem na ação são guinchados. Trata-se do artigo 253-A do CTB, da Lei nº 13.281/2016, e garante suspensão da CNH por 12 meses e curso de reciclagem.
Dirigir embriagado ou sob a influência de substâncias entorpecentes é uma das infrações mais graves. (Imagem: Freepik)