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‘Praia de vidro’ na Califórnia é diferente de tudo o que você já viu

Milhares de turistas visitam todos os anos a praia de Glass Beach, na Califórnia. Mas ao invés de buscar um belo banho de mar e um bronzeado natural, estas pessoas são atraídas pela grande presença de cacos de vidro na areia.

A configuração diferenciada é resultado de um longo processo de deterioração do lixo armazenado ali há mais de 50 anos. Os estilhaços podem virar até obras de artes, mas também geram uma série de riscos aos visitantes.

Terremoto mudou história da praia

Até 1906, as comunidades costeiras da região tinham o hábito de despejar lixo no mar. No entanto, um forte terremoto em São Francisco mudou o destino da praia de Glass Beach. A partir dali, os moradores passaram a despejar os detritos na areia.

Areia de Glass Beach, nos EUA, está repleta de vidro (Imagem: Camera de Riviere/Shutterstock)

Foram décadas de despejos, o que tornou a região litorânea uma espécie de aterro. O lixo foi depositado na praia até 1967, quando as autoridades dos Estados Unidos finalmente decidiram intervir, fechando o lixão.

A partir daí, materiais maiores passaram a ser removidos da costa. O vidro, por outro lado, acabou sendo polido naturalmente, formando inúmeros estilhaços espalhados pelo local e fazendo com que a praia tivesse uma areia colorida.

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Vidro foi polido naturalmente com o passar do tempo (Imagem: Aneta Waberska/Shutterstock)

Local é considerado bastante perigoso

  • Atualmente, a praia é aberta ao público, mas como uma área de proteção ambiental. 
  • Nadar ali pode ser muito perigoso em função dos estilhaços. 
  • Além do risco de se cortar com um caco de vidro, a praia tem um terreno rochoso e acidentado.
  • As autoridades dos EUA explicam que proibido levar os pedaços de vidro para casa. 
  • No entanto, está é uma prática recorrente no local.
  • As informações são do UOL.

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Janelas do futuro: tecnologia de smartphones protege e ajuda na conta de luz

Imagine janelas tão eficientes que podem manter a casa silenciosa e confortável, resistindo a furacões – e ajudando na economia. Esse cenário está por trás do desenvolvimento de novas janelas ultrarresistentes e hipereficientes, baseadas em avanços tecnológicos semelhantes aos usados nas telas de smartphones.

A inovação está nos painéis finos de vidro, fabricados com técnicas similares às que possibilitaram o Gorilla Glass, material resistente usado em dispositivos móveis. Esses painéis são colocados entre camadas de vidro padrão, criando janelas de três ou quatro camadas recheadas com gás inerte.

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O resultado é um isolamento térmico muito superior ao das janelas convencionais, que perdem 10 a 20 vezes mais energia por metro quadrado que uma parede bem isolada, segundo Stephen Selkowitz, especialista em eficiência energética de edifícios do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos. Essa “perda de energia” ocorre porque o calor gerado no interior da casa escapa facilmente pelas janelas no inverno, enquanto no verão o calor externo entra, forçando sistemas de aquecimento e refrigeração a trabalhar mais.

Essas novas janelas podem economizar bilhões de dólares anualmente em energia desperdiçada nos EUA, onde famílias gastam entre US$ 200 e US$ 400 extras por ano devido a ineficiências causadas por janelas antigas. Além disso, elas permitem construir casas tão bem isoladas que permanecem aquecidas por dias, mesmo sem energia durante tempestades de inverno.

Dos smartphones para as janelas

Outra vantagem está na leveza e resistência dessas janelas. A Corning, fabricante do Gorilla Glass (vidro quimicamente reforçado usado nos smartphones mais avançados de empresas como Samsung, Xiaomi e Apple), adaptou sua tecnologia para criar vidros arquitetônicos finos e duráveis, que podem ser usados em portas e janelas à prova de furacões. Na Flórida, por exemplo, a empresa Mitre Brands já está produzindo portas de vidro resistentes a impactos que pesam até 40% menos que modelos anteriores, mas ainda atendem aos rigorosos códigos de construção para resistência a furacões.

Apesar dos benefícios, essas janelas ainda não estão amplamente disponíveis para consumidores comuns. A Alpen, fabricante especializada no estado norte-americano do Colorado, começou a produzir em massa versões padrão dessas janelas com tecnologia da Corning, utilizando linhas de montagem automatizadas para manter os custos baixos. No entanto, a adoção em larga escala dependerá de regulamentações e incentivos para construtores e proprietários.

Via The Wall Street Journal

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