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Drone diferentão tem design inspirado em esquilo voador; veja

Um novo drone com design inspirado em um esquilo voador promete ser mais manobrável e ágil. Desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Pohang (POSTECH), na Coreia do Sul, a novidade conta com asas que se estendem para permitir a desaceleração repentina e mudar de direção sem perder a coordenação do voo. 

Entenda:

  • Pesquisadores sul-coreanos criaram um drone com design inspirado em um esquilo voador;
  • Com as asas fechadas, o layout do novo modelo é bastante comum;
  • De cada lado, entre os braços traseiros e dianteiros do drone, há uma asa de silicone controlada por um sistema de IA;
  • Em situações de desaceleração repentina, um mecanismo de articulação é ativado e as asas se estendem;
  • Ao mesmo tempo, o drone inclina sua traseira para frear e mudar de direção, planar ou pousar sem perder o controle;
  • Com informações do New Atlas.
Drone-esquilo possui asas e cauda. (Imagem: POSTECH)

Com as asas fechadas, o drone possui um layout bastante comum: um corpo central acompanhado de quatro braços com hélices. E é justamente aqui que está o diferencial: em cada lado, posicionada entre os braços traseiros e dianteiros, encontramos uma asa feita de silicone. O dispositivo também tem uma “cauda”.

Leia mais:

Drone inspirado em esquilo voador permite mudança de direção repentina e controlada

A primeira versão do drone inspirado no esquilo voador foi criada em 2023, e a equipe desenvolveu um sistema baseado em inteligência artificial para a coordenação das hélices e asas. Quando identificada a necessidade de desaceleração repentina, um mecanismo de articulação estende as asas e o drone inclina sua extremidade traseira para frear e, então, mudar de direção, planar no mesmo local ou simplesmente pousar.

Drone inspirado em esquilo voador usa IA para mudar de direção com rapidez. (Imagem: shabeerthurakkal/iStock)

Em um artigo publicado recentemente no arXiv, os pesquisadores apontam que a tecnologia de IA ajudou a alcançar uma taxa de sucesso de 90,5% quando o drone foi conduzido através de uma pista de obstáculos semelhante a uma floresta. Para se ter uma ideia, as porcentagens foram de, respectivamente, 9,52% e 19% em drones sem asas ou com asas fixas.

Veja o “drone-esquilo” em ação

Além do artigo, os pesquisadores também divulgaram um vídeo que mostra o drone inspirado no esquilo voador em pleno voo. Veja abaixo:

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Sem papel e filas? O futuro digital das viagens aéreas

Em breve, o reconhecimento facial e um “passe digital” no celular podem substituir passaporte e cartão de embarque. A proposta é da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), ligada à ONU, que quer modernizar o processo de viagem com uma identidade digital, segundo relata o site EuroNews.

A ideia é permitir que os passageiros façam todo o trajeto no aeroporto — do despacho de bagagem ao embarque — sem papel, apenas com biometria e uma credencial armazenada no smartphone.

Essa identidade seria atualizada em tempo real em caso de mudanças no voo, como atrasos ou cancelamentos.

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Iniciativa aposta em identidade digital com reconhecimento facial para modernizar aeroportos – Imagem: Shutterstock/Image Flow

Testes já começaram

  • Testes já estão em andamento em países como Finlândia e Singapura, além de aeroportos como Schiphol (Amsterdã) e companhias aéreas como a Ryanair, que planeja eliminar os cartões físicos ainda este ano.
  • O objetivo? Agilizar o fluxo de passageiros — que pode dobrar até 2040, segundo a IATA — e também melhorar a segurança.
  • A OACI afirma que o novo sistema pode ajudar a reprimir a fraude de identidade e o tráfico de pessoas, fornecendo uma maneira mais robusta de verificar quem está voando.

Privacidade dos passageiros ainda é discutida

Apesar da praticidade, surgem preocupações com privacidade, vigilância e segurança dos dados. Empresas como a Amadeus garantem que informações serão apagadas em segundos após o uso, mas o debate permanece.

Por ora, o uso do sistema será opcional para os países. Mas o futuro das viagens pode estar cada vez mais… na palma da mão — ou no seu rosto.

Como comprar passagem aérea barata?
Sistema poderia agilizar aeroportos, reduzir fraudes e transformar o embarque aéreo global – Imagem: Yaroslav Astakhov / Shutterstock

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Carregador portátil causa incêndio em voo na China; veja

Um princípio de incêndio assustou passageiros e a tripulação de um voo da Hong Kong Airlines nesta quinta-feira (20). Um carregador portátil de celular (também conhecido como power bank) pegou fogo dentro da cabine da aeronave, um Airbus A320.

O avião decolou da cidade chinesa de Hangzhou com destino a Hong Kong, mas teve que alterar a rota devido ao incidente. A aeronave pousou no Aeroporto Internacional de Fuzhou Changle (China), onde os passageiros saíram por escadas de emergência. Ninguém ficou ferido.

Imagens que circulam pela internet mostram o momento em que as pessoas tentam conter as chamas, jogando água no compartimento de bagagens. É possível ver marcas de fuligem na cabine, mas, segundo a companhia, o avião não sofreu danos importantes.

Voo com destino a Hong Kong desviou de rota por causa do incidente (Imagem: Reprodução)

“O voo HX115 da Hong Kong Airlines, partindo de Hangzhou para Hong Kong hoje, desviou e pousou com segurança no Aeroporto Internacional de Fuzhou Changle devido a um incêndio no compartimento superior, que foi extinto com sucesso”, diz o comunicado.

Leia mais:

A seguir, veja o vídeo do momento do incêndio:

Caso de incêndio não é isolado

  • Em janeiro, um avião da Air Busan pegou fogo no Aeroporto Internacional de Gimbae, na Coreia do Sul;
  • A principal suspeita é de que o incêndio também tenha sido causado por carregador portátil;
  • A aeronave estava prestes a decolar quando uma fumaça foi vista saindo de um dos compartimentos de bagagem na cabine principal;
  • Os 169 passageiros e sete tripulantes a bordo foram retirados em segurança antes de o fogo consumir o teto do Airbus A321;
  • Após o incidente, a Singapore Airlines, a Thai Airways e a AirAsia disseram que proibiriam o transporte de power banks em seus voos, segundo reportagem do jornal The Straits Times.
Teto de avião da Air Busan ficou destruído por incêndio causado por power bank (Imagem: Yonhap News Agency)

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Buscas por voo da Malaysia Airlines serão retomadas após 11 anos

O governo da Malásia confirmou a retomada das buscas pelo voo desaparecido MH370 da Malaysia Airlines após fechar acordo com a empresa de exploração Ocean Infinity. A informação foi anunciada nesta quarta-feira (19) pelo ministro dos transportes do país, Loke Siew Fook, segundo a Reuters.

O Boeing 777 transportava 227 passageiros e 12 tripulantes quando desapareceu na rota de Kuala Lumpur, capital malaia, para Pequim (China), em março de 2014. O caso representa um dos maiores mistérios da aviação do mundo — e as investigações seguem sem desfecho.

Em dezembro, a empresa manifestou o interesse em realizar novas missões após falhar em duas outras tentativas, em 2018. Naquele ano, as buscas foram feitas em área de 120 mil km² no sul do Oceano Índico, com equipes de Malásia, Austrália e China.

Empresa receberá R$ 396 milhões se os destroços forem localizados (Imagem: Boarding1Now/iStock)

O novo acordo deve cobrir período de 18 meses e prevê o pagamento de US$ 70 milhões (R$ 396 milhões, na conversão direta) à empresa se os destroços forem localizados com sucesso, segundo o ministro. Um navio que será usado no novo plano já foi enviado para a zona de busca no Índico.

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Por que a Malásia quer retomar os trabalhos?

Na última tentativa, os governos dos países envolvidos informaram que as buscas seriam retomadas apenas em caso de surgimento de “novas evidências plausíveis” sobre a localização dos destroços, segundo reportagem da BBC. Por enquanto, não há informação sobre eventuais novas pistas que possam levar ao local do acidente.

À época dos fatos, foi divulgada a informação de que a aeronave perdeu contato com a torre de controle de tráfego aéreo menos de uma hora após a decolagem. Os radares mostraram que o avião se desviou da rota planejada — abrindo espaço para teorias da conspiração.

Uma das crenças é a de que o piloto teria derrubado a aeronave de forma deliberada; outra sugere que o avião foi abatido por uma força militar estrangeira. Nenhuma das ideias tem respaldo de provas obtidas até o momento.

Familiares de vítimas se reuniram em frente à embaixada da Malásia em Pequim para lembrar os 11 anos do acidente. Em conversa com a AFP, o pai de um dos passageiros, de 29 anos, relatou frustração pela falta de comunicação com as autoridades.

“Foi prometido que seríamos informados imediatamente, [mas] só conseguimos descobrir esse tipo de notícia pela internet“, disse Li Eryou, 68 anos. “Muitas famílias nem sabem como acessar essas informações, então, estão completamente desinformadas.”

Aeronave desaparecida perdeu contato com a torre de controle menos de uma hora após a decolagem (Imagem: faizzaki/iStock)

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