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A Xiaomi é uma gigante chinesa do ramo da tecnologia e responsável pela fabricação de diversos produtos. Os mais famosos, sem dúvidas, são os smartphones, um segmento que tem rendido bilhões em lucros para os cofres da companhia.
A empresa, no entanto, não parece satisfeita e quer ir além. Com este objetivo, tem se aventurado em outros mercados, em especial o automotivo. A ideia é lançar o seu segundo modelo de carro elétrico ainda neste ano.
Os celulares ainda são os produtos mais famosos da empresa (Imagem: reprodução/Xiaomi)
Negócio automotivo ainda dá prejuízo
De acordo com o fundador e CEO da Xiaomi, Lei Jun, a expectativa é que o negócio automotivo da empresa se torne lucrativo no segundo semestre deste ano.
Embora tenha investido bastante em veículos elétricos inteligentes, no setor de inteligência artificial e em outros projetos, a gigante chinesa ainda amarga prejuízos importantes nestes segmentos.
No total, a companhia registrou um saldo negativo de US$ 69,5 milhões no trimestre encerrado em 31 de março deste ano.
Xiaomi YU7 apresenta três acabamentos de pintura inspirados na natureza (Imagem: divulgação/Xiaomi)
Primeiro SUV da Xiaomi será lançado neste ano
A expectativa é que o saldo negativo seja revertido a partir do lançamento de seu primeiro SUV, o Xiaomi YU7. O modelo compartilha a mesma linguagem de design do sedã Xiaomi SU7 e tem lançamento previsto para julho.
A linha será composta por três versões — Standard, Pro e Max — todas oferecendo capacidades de longo alcance. Além disso, a taxa máxima de carregamento atinge 5,2 C, alcançando carga de 10% a 80% em 12 minutos e uma carga de 620 km em 15 minutos, o tempo de carregamento mais rápido.
SUV é equipado com tecnologia de ponta (Imagem: divulgação/Xiaomi)
O modelo renova os característicos “faróis em forma de gota d’água” do SU7, e a parte superior dos faróis incorpora um design aberto com canais de ar conectados às aberturas do capô dianteiro. Ao contrário do Xiaomi SU7, a lanterna traseira do YU7 apresenta cantos inclinados para baixo que acentuam a postura imponente do SUV, “criando perfil traseiro mais musculoso”.
Toda a série é equipada com LiDAR, que pode ser usado para ver com mais precisão em ambientes escuros e identificar obstáculos especiais. O Xiaomi YU7 ainda apresenta três acabamentos de pintura inspirados na natureza: Verde Esmeralda, Prata Titânio e Laranja Lava.
A Xiaomisuperou as expectativas do mercado e teve forte desempenho no primeiro trimestre deste ano, encerrado em 31 de março. A receita atingiu 111,3 bilhões de yuans (R$ 87 bilhões), um aumento de 47,4% em relação ao ano anterior. O lucro líquido ajustado atingiu 10,7 bilhões yuans (R$ 8,4 bilhões), alta de 64,5%.
O crescimento foi observado em todos os segmentos de negócios, com destaque para a receita de smartphones, que aumentou 8,9% em relação ao ano anterior, para 50,6 bilhões de yuans (R$ 39,8 bilhões).
A receita de produtos de estilo de vida e internet das coisas (IoT) subiu 58,7% em relação ao ano anterior, para 32,3 bilhões de yuans (R$ 25,4 bilhões), com remessas recordes de máquinas de lavar e refrigeradores, enquanto as vendas de condicionadores de ar subiram 65%.
Lançamento do Xiaomi 15 Ultra impulsionou vendas na China (Imagem: Divulgação/Xiaomi)
Xiaomi de volta ao topo
Os smartphones Xiaomi recuperam o primeiro lugar na China continental após uma década, com 18,8% de participação no mercado, segundo comunicado divulgado pela empresa;
O preço médio de venda dos smartphones atingiu 1.211 de yuans (R$ 954) no primeiro trimestre de 2025, um recorde histórico;
As vendas do Xiaomi 15 Ultra, lançado em fevereiro, cresceram 90% em comparação com seu antecessor no mesmo período;
Já as remessas globais de smartphones atingiram 41,8 milhões de unidades, alcançando um crescimento ano a ano por sete trimestres consecutivos;
De acordo com a Canalys, a Xiaomi manteve sua posição entre os três principais fabricantes globais pelo 19º trimestre consecutivo, com uma participação de mercado global de 14,1%.
A chinesa avalia que investimentos no segmento premium de smartphones foram o principal fator para o bom desempenho. Na China, smartphones com preços acima de três mil yuans (R$ 2,3 mil) representaram 25,0% das vendas totais da empresa no período.
Empresa quer fortalecer ecossistema de chips nos próximos cinco anos (Imagem: Divulgação/Xiaomi)
De olho nas tendências
Com posição consolidada no mercado de smartphones e dispositivos IoT, a Xiaomi anunciou que vai focar os investimentos no seu ecossistema de chips, inteligência artificial (IA) e sistema operacional.
As receitas dessas novas iniciativas atingiram 18,6 bilhões de yuans (R$ 14,6 bilhões), com destaque para a entrega de 75.869 unidades da série Xiaomi SU7. A empresa manteve a meta de atingir 350 mil unidades vendidas neste ano.
Em maio, a Xiaomi revelou seu chip proprietário de 3 nm Xiaomi XRING O1, que já foi incorporado a smartphones e tablets — e atende a ambição da companhia de construir vantagem tecnológica de longo prazo em IA.
O grupo planeja investir 200 bilhões de yuans (R$ 15 bilhões) em P&D nos próximos cinco anos, fortalecendo a capacidade de propriedade intelectual, com mais de 43 mil patentes em todo o mundo atualmente.
A Xiaomi EV revelou seu primeiro SUV, o Xiaomi YU7, um nome derivado do termo chinês “御风而行” que simboliza “cavalgar o vento“. Posicionado como um SUV de luxo de alto desempenho, o modelo compartilha a mesma linguagem de design do sedã Xiaomi SU7 e tem lançamento previsto para julho.
A linha será composta por três variantes — Standard, Pro e Max — todas oferecendo capacidades de longo alcance. A variante Standard de nível de entrada oferece uma autonomia de 835 km (CLTC) com sua bateria de 96,3 kW, tornando-o o SUV elétrico puro de maior alcance com bateria abaixo de 100 kWh.
Já as configurações de tração nas quatro rodas — Xiaomi YU7 Pro (bateria de 96,3 kWh) e Max (bateria de 101,7 kWh) — oferecem autonomias CLTC de 760 km e 770 km, respectivamente, ocupando o primeiro lugar entre os SUVs elétricos puros com tração nas quatro rodas, segundo a marca.
Além disso, toda a série Xiaomi YU7 é equipada com plataforma de alta tensão de carboneto de silício de 800 V, com tensão de pico de 897 V. A taxa máxima de carregamento atinge 5,2 C, alcançando carga de 10% a 80% em 12 minutos e uma carga de 620 km em 15 minutos, o tempo de carregamento mais rápido.
Modelo compartilha a mesma linguagem de design do sedã Xiaomi SU7 (Imagem: Divulgação/Xiaomi)
Xiaomi = design de luxo
O YU7 é um SUV de médio a grande porte com dimensões de 4,99 m (C) × 1,99 m (L) × 1,60 m (A) e uma distância entre eixos de 3 m. O capô de alumínio tipo concha de 3,11 m² é o maior em veículos produzidos em massa.
Abaixo dele, encontra-se um porta-malas dianteiro elétrico de 141 litros, com capacidade para até 8 modos de abertura. Pneus traseiros largos de 275 mm, opcionais, com arcos de roda esportivos, aprimoram a estética de alto desempenho.
O modelo renova os característicos “faróis em forma de gota d’água” do SU7, e a parte superior dos faróis incorpora um design aberto com canais de ar conectados às aberturas do capô dianteiro.
Ao contrário do Xiaomi SU7, a lanterna traseira do YU7 apresenta cantos inclinados para baixo que acentuam a postura imponente do SUV, “criando perfil traseiro mais musculoso”. A Xiaomi também implementou iluminação ultravermelha premium — marca registrada de veículos de luxo.
Por meio de otimizações em mais de 40 zonas de refinamento do fluxo de ar, o Xiaomi YU7 atinge coeficiente de arrasto excepcional de Cd 0,245 — melhoria de alcance CLTC de 59 km em relação aos números pré-otimização, estabelecendo alcance líder na classe entre SUVs esportivos.
SUV é equipado com um Snapdragon 8 Gen 3 de 4 nm para o chip do cockpit (Imagem: Divulgação/Xiaomi)
Outros destaques
O Xiaomi YU7 apresenta a aplicação aprimorada do “Aço Xiaomi de Ultra-alta Resistência de 2200 MPa”, novo material desenvolvido pela Xiaomi EV, que oferece maior proteção à carroceria do veículo;
O modelo adota “Módulo de Controle de Domínio Quatro em Um”, que consolida dezenas de módulos funcionais e otimiza a eficiência energética em todo o sistema, adicionando mais de 5 km de alcance;
O SUV é equipado com um Snapdragon 8 Gen 3 de 4 nm para o chip do cockpit, com aplicativos iniciados rapidamente e resposta ao toque altamente responsiva no painel central, segundo a chinesa;
Toda a série é equipada com LiDAR, que pode ser usado para ver com mais precisão em ambientes escuros e identificar obstáculos especiais;
O Xiaomi YU7 apresenta três acabamentos de pintura inspirados na natureza: Verde Esmeralda, Prata Titânio e Laranja Lava.
A Xiaomi revelou o Xring O1, seu primeiro chip avançadíssimo. E ele tem potência suficiente para ser rival da linha A18 de chips, da Apple, por exemplo. A empresa também lançou o smartphone 15S Pro e o tablet Pad 7 Ultra, ambos equipados com o novo chip. Também apresentou uma nova versão do Watch S4, que terá outro chip próprio da Xiaomi.
Assim, a Xiaomi entra para o grupo de fabricantes com seus próprios processadores. Modelos de iPhone, da Apple, têm processadores A (a linha iPhone 16 têm variações do A18, por exemplo). Modelos de Galaxy, da Samsung, têm chip Exynos (embora a distribuição varie bastante por região e modelo).
Xiaomi desenvolveu o chip Xring O1 para bater de frente com linhas avançadas (A18 da Apple, Snapdragon 8 Elite…)
O Xring O1 não é o primeiro chip da Xiaomi para celulares. Mas é o primeiro desde o Surge S1, lançado em 2017 para modelos intermediários.
Desenvolvido com processo de fabricação de segunda geração em três nanômetros, este é um chip projetado para rivalizar com linhas avançadas. Por exemplo:
Série A18 da Apple.
Snapdragon 8 Elite, da Qualcomm;
Dimensity 9400, da MediaTek.
Chip Xring O1, da Xiaomi, foi projetado para rivalizar com linhas avançadas (Imagem: Divulgação/Xiaomi)
O que “processo de fabricação de segunda geração em três nanômetros” significa:
Processo de fabricação: tecnologia utilizada para construir os transistores – os pequenos interruptores que controlam o fluxo de corrente elétrica – num circuito integrado;
Três nanômetros: um nanômetro é um bilionésimo de metro. Esse número representa a distância entre os componentes chave do chip, como transistores. Quanto menor essa medida, mais transistores podem ser colocados num mesmo espaço, o que aumenta o desempenho do chip e reduz o seu consumo de energia;
Processo de fabricação de segunda geração: a primeira geração de uma tecnologia de 3nm é a versão inicial, com desafios para garantir eficiência e viabilidade. Já a segunda envolve aprimoramentos baseados nas lições aprendidas com a primeira, oferecendo melhorias em desempenho, eficiência energética e confiabilidade.
Resumindo: um chip de segunda geração de 3nm é uma versão mais refinada e eficiente de uma tecnologia de fabricação já avançada, projetada para oferecer melhor desempenho e menor consumo de energia em dispositivos eletrônicos.
Por que isso importa: chips mais avançados deixam aparelhos eletrônicos mais rápidos. Além disso, diminuem seu consumo de energia e aumentam sua capacidade de processamento. Isso é fundamental para smartphones, computadores, data centers e até para tecnologias emergentes como inteligência artificial e veículos autônomos.
Por dentro do novo chip da Xiaomi
A Xiaomi optou por uma CPU de 10 núcleos, mais do que qualquer concorrente. Dois núcleos principais Arm Cortex-X925 operam a 3,9GHz. Outros quatro núcleos, a 3,4GHz. Dois, a 1,9GHz. E mais dois a 1,8GHz.
Xiaomi optou por uma CPU de 10 núcleos no Xring O1, mais do que qualquer concorrente (Imagem: Divulgação/Xiaomi)
A GPU de 16 núcleos Immortalis-G925 também está entre as melhores disponíveis. Ela iguala a potência gráfica à do melhor chip da MediaTek.
A arquitetura dos chips têm varia tanto entre os principais fabricantes que velocidades de clock e contagem de núcleos já não são os melhores indicadores de desempenho. Nem benchmarks de laboratório.
No entanto, a pontuação alegada pela Xiaomi no AnTuTu — mais de três milhões — coloca o Xring O1 entre os melhores. E a empresa também está confiante na eficiência energética do seu chip.
Xiaomi 15S Pro (e otras cositas más)
Para reforçar o posicionamento do Xring O1 como “chip topo de linha”, a Xiaomi lançou o 15S Pro. O aparelho é essencialmente uma nova versão do 15 Pro, lançado em 2024. A principal mudança é a substituição do Snapdragon 8 Elite pelo chip próprio da Xiaomi.
(Imagem: Divulgação/Xiaomi)
Além do smartphone, a Xiaomi anunciou o Pad 7 Ultra, também equipado com o Xring O1. É um tablet premium com tela OLED de 14 polegadas, bateria de 12.000mAh5,1 milímetros de espessura. Isso faz dele um dos tablets mais finos do mercado.
Para destacar que suas ambições vão além de um chip, celulares e tablets, a Xiaomi também lançou o Xring T1. Este chipset, também topo de linha, é voltado para smartwatches.
Ainda não se sabe muito sobre ele. Mas o que dá para dizer é: o chipset tem um modem 4G. E a Xiaomi colocou o Xring T1 numa versão com eSIM do Watch S4.
O avanço da tecnologia trouxe muitas inovações aos smartphones, e uma delas é a resistência à água. Diversas marcas, como a Xiaomi, já oferecem aparelhos que contam com certificações IP e recursos que protegem o aparelho do contato com a água.
Entretanto, isso não significa que ele esteja totalmente resistente à substância. A maioria dos modelos possui um limite até onde é seguro que o dispositivo entre em contato com líquidos.
Por conta disso, caso o smartphone sofra um acidente e acabe caindo na água, por exemplo, é muito importante saber como agir com rapidez, para que os danos sejam minimizados.
Ter consciência do que fazer nas primeiras horas depois do acontecido pode fazer toda a diferença, determinando se você vai conseguir recuperar seu celular ou perdê-lo por completo, uma vez que a água é capaz de danificar componentes internos e prejudicar seu funcionamento.
Pensando nisso, preparamos a matéria abaixo com ações que devem e não podem ser tomadas quando o celular acaba se molhando, além de uma dica específica sobre uma função exclusiva para usuários da Xiaomi. Confira!
Veja como agir se celular Xiaomi cair na água
Antes de explicar o que fazer, é importante deixar claro o que não deve ser feito caso o seu celular caia na água. Isso porque, na hora do desespero, podemos tomar atitudes precipitadas que podem piorar ainda mais a situação.
Também é importante lembrar que a internet está repleta de dicas do que fazer nessas horas. Entretanto, muitas delas podem intensificar os danos, fazendo com que o usuário perca seu smartphone.
O mais importante de tudo é seguir as especificações das fabricantes e, sem dúvidas, conferir conteúdos de fontes confiáveis, que oferecem informações que podem fazer a diferença na hora de recuperar o aparelho.
O que você NÃO deve fazer se isso acontecer
É bem provável que a primeira coisa que as pessoas pensem quando o celular cai na água é que se deve colocá-lo em um pote de arroz cru, uma crença que existe há bastante tempo.
Contudo, tanto especialistas quanto os fabricantes não consideram essa prática a mais adequada. Isso porque o arroz pode liberar pequenas partículas que podem entrar nos conectores, danificando os componentes internos do aparelho.
Além disso, a prática não absorve a umidade retida nas partes mais delicadas do sistema.
A ideia popular de colocar o aparelho no arroz pode piorar a situação. (Imagem: SURAKIT SAWANGCHIT/Shutterstock)
Se você não pensou em colocar no arroz, mas sim em usar fontes externas de calor, como secador de cabelo, forno ou até aspirador de pó, saiba que essas também são péssimas opções.
Nesse caso, o problema está no calor excessivo, que pode danificar a placa-mãe, derreter conexões e comprometer o funcionamento da bateria.
Outras ideias como inserir cotonetes ou toalhas de papel nos conectores também não são corretas, já que podem empurrar a água ainda mais para dentro, ou deixar resíduos nos componentes internos.
O que você DEVE fazer se isso acontecer
Caso seu celular Xiaomi tenha sofrido um acidente com água, é preciso agir de forma rápida e com cuidado, para evitar que tenha danos permanentes.
Desligar o smartphone imediatamente ou deixá-lo em um ambiente ventilado são atitudes simples e que fazem muita diferença no processo de recuperação. A própria fabricante dispõe de recursos úteis para esses momentos, como a função de limpeza dos alto-falantes em modelos selecionados.
Veja a seguir as principais ações que são recomendadas por especialistas para aumentar a chance de salvar o aparelho, sendo que cada uma delas é importante e precisa ser feita com calma e atenção. Essas dicas são a melhor forma de lidar com o celular que foi molhado, evitando mais prejuízos.
1. Desligar o celular
Interromper o funcionamento do aparelho é uma forma de evitar curtos-circuitos e proteger seus componentes internos. Se ele estiver ligado quando entrar em contato com a água, desligue-o imediatamente logo após o acontecimento.
2. Se possível, desmonte o celular
Muitos aparelhos atuais não permitem que a capa e a bateria sejam retiradas. Porém, caso o seu permita, tire-as. Caso contrário, retire os chips e cartões de memória, se houver. Com uma toalha limpa e seca, absorva o máximo de umidade possível, sem esfregar ou forçar as entradas.
3. Coloque o aparelho em um local seco e arejado
Deixe-o em um lugar ventilado, longe do sol e do calor direto. O smartphone deve ficar descansando por 24 a 48 horas, em cima de um pano absorvente, que facilita a evaporação da umidade interna;
4. Aposte no recurso “Limpar alto-falantes”
A partir dos modelos Redmi 8 e Redmi 8A, lançados em 2019, os celulares da Xiaomi contam com a função “Limpar alto-falante”, que emite ondas sonoras para expulsar água e sujeira das saídas de áudio. Essa função somente pode ser ativada depois que o celular estiver seco por fora.
5. Se possível, use um carregador sem fio
Se o smartphone descarregar, prefira usar o carregamento sem fio para carregá-lo novamente, evitando o uso do conector que ainda pode estar úmido. Não se esqueça de secar bem a parte traseira antes de colocá-lo na base de carregamento.
E se não funcionar?
Não existe garantia de que essas dicas vão ser capazes de recuperar completamente o celular após o contato com a água, porque isso depende do modelo e de como foi o acidente. Ainda assim, elas podem ajudar a prolongar a vida útil do smartphone e evitar que ele seja mais danificado depois da entrada de líquido.
Caso essas dicas não funcionem, dependo da marca, você ainda tem a opção de procurar um assistente técnico para te ajudar no conserto do celular. Por situações como essa que você deve fazer backup do aparelho sempre que possível.
Mesmo aparelhos resistentes à água podem sofrer danos, dependendo da intensidade do contato com o líquido e do modelo. (Montagem: Olhar Digital)
Quando compramos um celular novo, sabemos que as configurações apresentadas são todas as de fábrica, e padrão para todos os usuários. Por isso, é comum que muitas pessoas queiram personalizar seu aparelho, modificando sua interface para que ela siga as suas preferências não só na aparência, mas até mesmo para facilitar o uso no dia a dia.
Quem possui um smartphone da Xiaomi pode contar com o aplicativo nativo da marca chamado “Themes” ou “Temas” para fazer essa personalização. O recurso permite a alteração das cores, fontes, formato dos ícones, plano de fundo e muitos outros aspectos do celular. Os usuários podem encontrar temas feitos pela própria empresa ou também por criadores independentes.
Além disso, muitas páginas da web disponibilizam modificações para download. Entretanto, é preciso ter cuidado com a procedência desse tipo de arquivo nesses casos. Veja abaixo um pouco mais sobre os temas da Xiaomi e como usá-los em seu aparelho.
Esse recurso está disponível para todos os celulares da Xiaomi com interface MIUI ou HyperOS. Antes de começar, saiba que as alterações não se restringem apenas à interface. Você pode trocar também os toques telefônicos para deixar o celular ainda mais personalizado.
E o melhor: você pode escolher um tema único ou mesclar características de temas diferentes até atingir o design desejado. É importante destacar que, caso você não queira mais o tema alterado, é possível retornar ao modelo padrão do telefone a qualquer momento.
Tempo necessário: 5 minutos
Acesse as configurações do celular Xiaomi e escolha “Temas”;
No aplicativo dos “Temas”, você pode escolher o design que agrada mais. Elas estão divididas por categorias, para facilitar;
Quando encontrar o modelo que deseja usar, faça o download e realize a instalação;
Existem opções gratuitas e pagas, e o aplicativo deixa visível a opção quando o usuário clica no tema escolhido.
Baixar outros temas para Xiaomi na Internet é confiável?
Como é difícil saber a origem das modificações disponíveis na internet, o indicado é fazer o download de temas apenas no aplicativo oficial da Xiaomi. Afinal, temas e outros conteúdos disponíveis online podem estar infectados com vírus ou outros malwares, que colocam os dados do usuário em risco e podem até prejudicar o desempenho do aparelho.
Como encontrar temas para baixar no celular de forma segura?
O local mais indicado para fazer o download das modificações do aparelho é o aplicativo “Temas” da própria marca. Isso garante que a procedência dos arquivos é segura, e a loja possui ainda suporte a criadores de temas, o que dispensa a necessidade de utilizar plataformas suspeitas.
O indicado é fazer o download apenas de temas disponíveis no aplicativo oficial da Xiaomi. (Imagem: Xiaomi / Divulgação)
A Samsung manteve a liderança do mercado global de smartphones no primeiro trimestre de 2025, de acordo com a pesquisa mais recente da consultoria Canalys. A Samsung obteve vendas totais de 60,5 milhões de unidades, reflexo do “lançamento de seus modelos mais recentes e novos produtos da série A com preços competitivos”.
A Apple ficou em segundo lugar, com 55,0 milhões de unidades enviadas e uma participação de mercado de 19%, impulsionada pelo crescimento nos mercados emergentes da Ásia-Pacífico e nos Estados Unidos.
Vendas em mercados da região Ásia-Pacífico e nos EUA impulsionaram resultado da Apple (Imagem: fazon1/iStock)
Já a Xiaomi garantiu o terceiro lugar, com 41,8 milhões de unidades enviadas e participação de mercado de 14%, “alavancando seu ecossistema de produtos diversificado para fortalecer sua marca na China Continental e nos mercados emergentes no exterior”.
A vivo (que chegará ao Brasil como JOVI) e a OPPO seguiram em quarto e quinto lugares, com remessas de 22,9 milhões e 22,7 milhões de unidades, respectivamente.
Além da Samsung: vendas globais
O mercado global de smartphones registrou ligeiro crescimento de 0,2%, com remessas atingindo 296,9 milhões de unidades no período analisado. O resultado mostra desaceleração do setor pelo terceiro trimestre consecutivo.
Mercados que apresentaram forte impulso no último ano, como Índia, América Latina e Oriente Médio, agora, estão experimentando quedas notáveis no primeiro trimestre de 2025, indicando “saturação na demanda de substituição por produtos de mercado de massa”.
Por outro lado, programas de subsídios governamentais estimularam o crescimento da China Continental, enquanto a África continuou a se beneficiar de “atividades vibrantes de varejo e esforços proativos de expansão de mercado”.
Embora os iPhones produzidos na China Continental ainda representem a maioria das remessas para os EUA, a produção na Índia aumentou no final do trimestre, abrangendo os modelos padrão das séries iPhone 15 e 16, além de acelerar a produção da série 16 Pro.
“Com as flutuações contínuas nas políticas tarifárias recíprocas, a Apple, provavelmente, transferirá ainda mais a produção com destino aos EUA para a Índia, a fim de reduzir a exposição a riscos futuros”, diz o relatório.
“Espera-se também que as tarifas impactem desproporcionalmente os dispositivos de entrada, reduzindo, potencialmente, a disponibilidade de modelos de menor custo e elevando os preços médios de venda nos EUA.”
Na avaliação da consultoria, essa dinâmica introduz novas incertezas não apenas para a Apple, mas, também, para as marcas Android que competem no mercado, exigindo novas estratégias de preços e mudanças em pacotes de operadoras.
Tarifas vão exigir novas estratégias de preços e mudanças em pacotes de operadoras (Imagem: Ivan-balvan/iStock)
Houve um tempo em que o mundo olhava para a indústria chinesa com certo preconceito. As condições precárias de trabalho somadas aos preços baixos e alguns produtos de qualidade inferior ajudaram a formar essa imagem. Esse tempo, porém, acabou.
Hoje, os países olham para a China com admiração – ou até medo. Os preços baixos se mantiveram, mas os chineses conseguem entregar produtos com qualidade igual ou superior ao do Ocidente. Principalmente os de tecnologia. É o caso do novo Xiaomi Smart Speaker.
A caixa de som inteligente vem sendo chamada de “Alexa chinesa”. Assim como o alto-falante Echo, da Amazon, trata-se de um pequeno item dotado de Inteligência Artificial, capaz de controlar uma smart home e de atender pedidos e responder perguntas.
A principal diferença, segundo os analistas chineses, é que o Xiaomi Smart Speaker fará isso de uma forma muito mais natural. E por um preço menor.
As Alexas, ou as caixinhas Echo, ganharam um concorrente de peso do outro lado do mundo – Imagem: pianodiaphragm/Shutterstock
Promessa de desempenho superior
Quem lida com a Alexa sabe: você precisa falar igual a um robô para ser entendido.
A promessa é que isso não vai acontecer com o novo produto da Xiaomi.
Assim como o ChatGPT, o Smart Speaker será capaz de manter conversas mais naturais.
E conversas mais inteligentes também.
O anúncio oficial afirma que a novidade poderá, por exemplo, atender mais de um pedido por vez.
Hoje, você precisa pedir para o sistema ligar a TV, acender a luz e trancar a porta em comandos separados.
Com o Xiaomi Smart Speaker, tudo poderá ser feito em um só pedido.
Quem garante esse desempenho é uma Inteligência Artificial própria da empresa.
A Super XiaoAI tem um repertório bastante extenso e entende até mesmo questionamentos complexos.
Isso sem contar o domínio sobre itens de uma casa inteligente.
Assim como a Alexa, o Xiaomi Smart Speaker controla luzes, fechaduras, purificadores de ar, TVs, geladeiras e outros aparelhos de uma casa inteligente.
O único porém é que eles precisam ser da própria marca, ou, pelo menos, compatíveis com o sistema Mi Home.
Imagem: Reprodução/Xiaomi
Preço e condições
‘Ah, mas eu não tenho nenhum eletrodoméstico da Xiaomi em casa’. Pois é, a maioria dos brasileiros também não. E é justamente por isso que as vendas do novo Xiaomi Smart Speaker começam exclusivamente na China.
A previsão é de estreia no dia 29 de abril, com preços a partir de ¥ 199. Fazendo a conversão, fica algo em torno de US$ 27 ou de R$ 154. Um valor bem acessível – é menos da metade de um Echo.
A Xiaomi não informa se tem planos para um lançamento global do dispositivo. Mas não duvide nada que aconteça, ainda mais se as promessas de desempenho forem cumpridas. A Amazon que lute.
O mercado de smartphones na China presenciou uma reviravolta no primeiro trimestre de 2025, com a gigante americana Apple perdendo terreno para rivais domésticas. Dados preliminares da International Data Corporation (IDC) revelam que a participação da Apple no lucrativo mercado chinês de telefonia móvel recuou para 13,7%, uma queda considerável em relação aos 15,6% registrados no mesmo período do ano anterior.
Essa retração empurrou a Maçã para a quinta colocação no ranking, após ter figurado no topo no último trimestre de 2024.
Queda nas vendas de iPhone na China
Apesar de ter conquistado a liderança no final do ano passado, a Apple tem enfrentado uma crescente pressão de marcas locais como Vivo e Huawei, que já haviam superado a empresa em vendas anuais.
No primeiro trimestre de 2025, as remessas de iPhones na China totalizaram 9,8 milhões de unidades, representando uma queda de 9% em comparação com o ano anterior, conforme aponta o relatório da IDC divulgado nesta quinta-feira (17).
Ainda assim, a empresa foi a única marca não chinesa a se manter entre as cinco maiores do mercado.
Apesar de ter conquistado a liderança no fim de 2024, a Apple tem enfrentado pressão de marcas locais. (Imagem: Urbanscape/Shutterstock)
Xiaomi lidera mercado local
Quem capitalizou essa mudança no panorama foi a gigante chinesa Xiaomi, cujos produtos abrangem desde smartphones e eletrodomésticos até veículos elétricos. A empresa superou a Apple e assumiu a liderança no primeiro trimestre, impulsionada por um aumento de quase 40% nas remessas em relação ao ano anterior.
A Huawei, outra potência chinesa que também atua nos mercados de smartphones e veículos elétricos, garantiu a segunda colocação no ranking da IDC, seguida pela OPPO, empresa de eletrônicos de consumo que ficou em terceiro lugar. As remessas dessas duas empresas chinesas atingiram 12,9 milhões e 11,2 milhões de unidades, respectivamente, durante o primeiro trimestre.
Xiaomi superou a Apple e assumiu a liderança no primeiro trimestre. (Imagem: Only_NewPhoto / Shutterstock)
Segundo Will Wong, gerente sênior de pesquisa de dispositivos de clientes da IDC Ásia/Pacífico, o retorno da Xiaomi ao primeiro lugar após quase uma década pode ser atribuído aos subsídios governamentais. A contínua expansão de subsídios na China, visando estimular o consumo, tem se mostrado um fator determinante para o bom desempenho de marcas com preços mais acessíveis.
Em janeiro, as políticas governamentais ampliaram os subsídios ao consumidor para incluir smartphones, tablets e smartwatches, com um limite de preço de 6.000 yuans (aproximadamente US$ 821,92). Analistas do Citi acreditam que esses subsídios podem incentivar uma parcela dos consumidores chineses a substituir seus aparelhos por modelos com preços inferiores a 3.000 yuans, um segmento que representa 75% da base de usuários de smartphones do país.
Olhando para o futuro, Arthur Guo, analista sênior de pesquisa da IDC China, alerta para possíveis desafios, uma vez que “as tensões comerciais entre os EUA e a China podem levar a aumentos de custos e orçamentos mais apertados para os consumidores”, o que poderia impactar negativamente a demanda nos próximos trimestres.
A Apple assumiu a liderança de vendas globais de smartphones no primeiro trimestre de 2025, segundo relatório da consultoria Counterpoint Research.
A big tech americana respondeu por 19% do mercado, seguida por Samsung (18%), Xiaomi (14%), Vivo (8%) e OPPO (8%). Outras marcas somam 33% no período analisado.
Enquanto as vendas nos EUA, Europa e China permaneceram estáveis ou em declínio, a Apple registrou crescimento de dois dígitos no Japão, Índia, Oriente Médio e África e Sudeste Asiático.
O desempenho positivo da empresa liderada por Tim Cook se deu “pelo lançamento do iPhone 16e em um trimestre não tradicional e pelo crescimento e expansão contínuos em seus mercados não essenciais”.
Vendas em países emergentes contribuíram para crescimento de vendas da Apple (Imagem: rukawajung/Shutterstock)
Cenário global
O mercado global de smartphones cresceu 3% em relação ao ano anterior no primeiro trimestre. De acordo com o relatório, as quedas nos mercados desenvolvidos foram compensadas pelo crescimento na China, devido aos subsídios governamentais, e pela recuperação contínua em regiões da América Latina, Ásia-Pacífico e Oriente Médio e África.
“As crescentes incertezas econômicas causadas por tarifas provavelmente prejudicarão a demanda do consumidor em todos os mercados, especialmente nos EUA. Agora, esperamos que os volumes diminuam ligeiramente em relação ao ano anterior em 2025”, diz o documento.
Os analistas acreditam que a proliferação de novas tecnologias, como GenAI e dobráveis vai continuar, mas ponderou que as empresas “precisam monitorar cuidadosamente a demanda no futuro”.
Modelo “Ultra” contribuiu para as vendas da série S25 (Imagem: Samsung / Divulgação)
Outras marcas
Com o lançamento tardio da série S25, a Samsung registrou fôlego após o carro-chefe da nova linha e os novos dispositivos da série A. As vendas da fabricante sul-coreana cresceram dois dígitos em março. O modelo “Ultra” contribuiu para as vendas da série S25.
Já a Xiaomi conquistou participação de mercado global e internacional, especialmente com a linha “premium” na China e também à incursão “bem-sucedida” em veículos elétricos, segundo o relatório.
A marca com o crescimento mais rápido entre as cinco primeiras, a Vivo, subiu para o quarto lugar, graças à sua alta exposição ao aquecido mercado chinês e à expansão para mercados emergentes, incluindo o Brasil, onde será registrada como Jovi.
A OPPO ficou em 5º lugar e viu suas vendas crescerem na Índia, América Latina e Europa. Destaque também para HONOR, Huawei e Motorola, que, segundo o documento, “estão crescendo rapidamente e proporcionando uma forte concorrência global”.