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Efeito Trump? YouTube relaxa moderação de conteúdo pela ‘liberdade de expressão’

X, Meta e, agora, YouTube. Esses são exemplos de plataformas (e big techs) que mudaram suas políticas de moderação de conteúdo “em prol da liberdade de expressão”. No caso da Meta e do YouTube, o relaxamento do cerco ocorreu em paralelo ao retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos.

Diferente do X e da Meta, o YouTube não fez alarde sobre a mudança na moderação de conteúdo. A plataforma (do Google, diga-se) introduziu sua nova política em meados de dezembro de 2024 num material de treinamento analisado pelo New York Times, que revelou a informação nesta segunda-feira (09).

O que mudou na moderação de conteúdo no YouTube

Para vídeos considerados de interesse público, o YouTube elevou o limite para a quantidade de conteúdo ofensivo permitido para metade – antes, era um quarto do vídeo.

Além disso, a plataforma encorajou os moderadores a manter esses vídeos no ar. Entram aqui, por exemplo: reuniões em câmaras municipais, comícios de campanha e conversas políticas.

YouTube expandiu isenção para vídeos com conteúdo ofensivo e/ou desinformativo (Imagem: Algi Febri Sugita/Shutterstock)

Essas isenções expandidas podem beneficiar comentaristas políticos cujos vídeos longos misturam cobertura jornalística com opiniões e alegações sobre diversos tópicos, apontou o jornal.

  • A política também ajuda a plataforma do Google a evitar ataques de políticos e ativistas frustrados com o tratamento dado aos seus conteúdos.

Com a mudança de política, o YouTube entrou para o grupo de plataformas sociais dos EUA que recuaram seus esforços para policiar o discurso online.

Montagem com fotos de Elon Musk e Mark Zuckerberg durante evento
Elon Musk, no X, e Mark Zuckerberg, nas plataformas da Meta, transferiram moderação de conteúdo para usuários (Imagens: Frederic Legrand/Shutterstock)

Vale lembrar: em janeiro, a Meta encerrou seu programa de verificação de fatos em postagens. A big tech de Mark Zuckerberg se inspirou no X, de Elon Musk: transferiu a responsabilidade de moderar conteúdo para os usuários.

Leia mais:

É ou não é sobre liberdade de expressão? Confira os lados desta discussão

Críticos ouvidos pelo jornal dizem que mudanças deste tipo contribuem para a rápida disseminação de alegações falsas. Além disso, podem aumentar marés de discurso de ódio na internet.

Imran Ahmed, diretor executivo do Center for Countering Digital Hate, disse ao jornal que essas mudanças beneficiam as empresas ao reduzir os custos de moderação de conteúdo, enquanto mantêm mais conteúdo online para engajamento dos usuários.

“Isso não é sobre liberdade de expressão”, disse Ahmed. “É sobre publicidade, amplificação e, em última instância, lucros.”

Logo do YouTube ao fundo e desfocado, com uma mão segurando um controle remoto à frente
Críticos dizem que mudanças no YouTube ajudam disseminação de desinformação e discurso de ódio; empresa diz que atualiza diretrizes conforme mudanças no interesse público (Imagem: Funstock/Shutterstock)

Já Nicole Bell, porta-voz do YouTube, disse ao jornal que a plataforma atualiza continuamente suas diretrizes para moderadores de conteúdo sobre tópicos que surgem no discurso público.

Nicole também explicou que o YouTube aposenta políticas que não fazem mais sentido e fortalece políticas quando necessário – por exemplo, quando proibiu conteúdo que direciona pessoas para sites de apostas (isso ocorreu em 2025).

Reconhecendo que a definição de ‘interesse público’ está sempre evoluindo, atualizamos nossas diretrizes para essas exceções para refletir os novos tipos de discussão que vemos na plataforma hoje“, disse a porta-voz.

Nicole acrescentou: “Nosso objetivo permanece o mesmo: proteger a liberdade de expressão no YouTube enquanto mitigamos danos graves.”

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YouTube encerra suporte em iPhones e iPads antigos; saiba se o seu foi afetado

O YouTube encerrou o suporte a versões antigas de sistemas operacionais da Apple, o que significa que usuários de iPads e iPhones um pouco mais velhos não conseguem mais atualizar o app da plataforma de vídeos.

A atualização recente do app do YouTube para iOS e iPadOS fez com que o serviço parasse de atualizar em aparelhos que usam versões dos sistemas anteriores ao iOS 16 e iPadOS 16.

(Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Aplicativo segue funcionando, mas pode apresentar problemas

Embora o aplicativo ainda funcione, ele não receberá mais atualizações ou novos recursos, deixando de ser oficialmente suportado.

Nem todo dispositivo Apple é compatível com as versões mais recentes dos sistemas operacionais. É um caso semelhante ao do WhatsApp, que também para de funcionar em aparelhos antigos que pararam de receber atualizações em seus sistemas móveis.

Leia mais:

  1. Qual a diferença do YouTube Premium para o Lite?
  2. Mais anúncios! YouTube terá mudança que deve irritar usuários
  3. YouTube Shorts vai ganhar integração com Google Lens para buscas em vídeo

Quais iPhones e iPads não possuem mais suporte ao YouTube?

O aplicativo oficial do YouTube parou de receber atualizações oficialmente em sete modelos de iPads e iPhones. Todos eles são antigos, e aparelhos lançados nos últimos anos seguem com o suporte garantido.

Pessoa com dedo sobre ícone do aplicativo do YouTube na tela inicial de um iPhone
(Imagem: PixieMe/Shutterstock)

Ainda assim, caso você seja usuário de algum dos aparelhos abaixo, não conseguirá mais atualizar o YouTube.

  • iPhone 7
  • iPhone 7 Plus
  • iPhone 6s
  • iPhone 6s Plus
  • iPhone SE
  • iPad Air 2
  • iPad mini 4

A mudança deve impactar especialmente usuários de iPads. É comum que tablets antigos sejam mantidos para uso infantil ou consumo de vídeos. Nesse caso, dispositivos como o iPad mini 4 podem continuar acessando o YouTube, mas sem atualizações, a experiência pode ficar limitada com o tempo.

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YouTube Shorts vai ganhar integração com Google Lens para buscas em vídeo

O YouTube começará a testar uma nova funcionalidade que pode transformar a forma como os usuários interagem com vídeos curtos: a integração do Google Lens com os Shorts. A novidade permitirá fazer buscas rápidas com base em imagens ou textos exibidos nos vídeos, diretamente pela interface do aplicativo.

O Google Lens é uma ferramenta poderosa, capaz de identificar textos e imagens e fazer pesquisas a partir daí. Esses poderes serão incorporados nos Shorts, facilitando buscas a partir do vídeo que o usuário está assistindo.

A proposta é clara: tornar mais simples e rápida a busca por informações visuais — como locais, objetos ou produtos — que aparecem em vídeos curtos. Por exemplo, ao assistir a um Short e notar uma paisagem interessante, bastará pausar o vídeo, tocar na opção do Lens, e visualizar os resultados de busca relacionados àquela imagem.

Como vai funcionar o Google Lens nos Shorts do YouTube

O recurso estará disponível tanto no Android quanto no iOS, inicialmente em fase de testes. O processo de uso será simples:

  1. Acesse a aba de Shorts no app do YouTube;
  2. Reproduza qualquer vídeo e pause quando quiser usar o Lens;
  3. No menu superior, selecione a opção do Google Lens;
  4. Os resultados aparecerão sobre a interface do vídeo, com possibilidade de aprofundar a pesquisa no navegador.
Ferramenta está recebendo mais e mais recursos (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Essa integração representa um passo a mais na estratégia do Google de unificar seus serviços e oferecer recursos de busca cada vez mais integrados à experiência visual e interativa dos usuários.

Leia mais:

Quando o Google Lens será incorporado ao YouTube Shorts?

De acordo com um anúncio oficial do Google, a ferramenta começará a ser testada em breve entre usuários da versão beta do YouTube. Não há previsão ainda para a funcionalidade ser liberada para todos os usuários.

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Efeito Netflix: YouTube vai ficar diferente na sua TV

Como informamos aqui no Olhar Digital na semana passada, o YouTube prepara uma série de mudanças na plataforma, a maioria delas no aplicativo específico para as televisões. O anúncio foi feito no último dia 23, em comemoração aos 20 anos da empresa.

A ideia geral é deixar a experiência mais parecida com a dos rivais no streaming. Não se espante, portanto, se um dia você abrir o seu YouTube e se deparar com a tela de abertura muito similar à da Netflix.

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Além da reformulação da interface, a mudança mira também numa experiência mais próxima à dos streamings, mas sem deixar a característica de comunidade que a plataforma ainda carrega.

Agora será possível se inscrever em canais, curtir vídeos, comentar e pular para trechos específicos diretamente na tela, funções que antes ficavam mais escondidas.

Outra novidade é que os assinantes do YouTube TV também poderão personalizar o que assistem usando o recurso multiview, que permite ver até quatro transmissões simultaneamente. Inicialmente limitado a esportes, o multiview vai suportar alguns canais não esportivos. E permitirá personalização com mais canais ao longo dos próximos meses.

O visual do multiview deve ser esse: a modernidade trabalha bem com essa infinidade de informações – Imagem: Reprodução/YouTube

De olho na concorrência

Como dissemos, o ajuste mira as outras plataformas de streaming – e atende também a pedidos de criadores de conteúdo. E o foco específico no aplicativo de TV tem uma explicação: trata-se da mídia com maior crescimento.

O fenômeno começou nos Estados Unidos, mas já se espalha para outros países. Pela primeira vez na história, os americanos estão vendo YouTube mais em TVs do que em celulares.

De acordo com o CEO da plataforma, Neal Mohan, os espectadores assistem, em média, a mais de 1 bilhão de horas de conteúdo do YouTube em seus televisores — isso diariamente! Nos últimos dois anos, o YouTube foi o serviço de streaming mais acessado nos EUA, superando até mesmo a gigante Netflix.

O Brasil segue por um caminho parecido. Dados divulgados pelo UOL mostram que, por aqui, 75 milhões de adultos preferem assistir à plataforma pelo televisor. O YouTube já detém 57% do tempo de exibição destinado a serviços de streaming, segundo pesquisa da Kantar.

E isso atinge várias faixas etárias. Normalmente, as pessoas pensam que quem consome vídeos do YouTube são os mais jovens. Eu, porém, tenho o exemplo na minha própria família: meu pai, que tem mais de 65 anos, é espectador assíduo da plataforma na SmartTV da casa dele.

Captura de tela do novo player do YouTube na TV; player toca o vídeo "lofi hip hop mix beats to relax/study to"
Novo player do YouTube será assim: tela cheia e com todos os recursos visíveis e acessíveis – Imagem: Reprodução/YouTube

Alguns números do YouTube

No seu post em comemoração aos 20 anos, o YouTube divulgou alguns números interessantes sobre a plataforma.

  • São, por exemplo, em média, 20 milhões de vídeos novos todos os dias.
  • Em 2024, os usuários deixaram mais de 100 milhões de comentários por dia nos vídeos.
  • E os criadores favoritaram uma média de 10 milhões deles diariamente.
  • No ano passado, os vídeos no YouTube tiveram uma média de 3,5 bilhões de “likes”, também nessa métrica diária.
  • E o YouTube tem apenas 300 conteúdos que passaram da casa de 1 bilhão de visualizações.
  • E a maioria deles são de clipes de músicas.
  • Entre os que atingiram a marca mais rapidamente, a liderança pertence ao clipe de Hello, da Adele (88 dias);
  • Na sequência aparecem Ed Sheeran – Shape of You e Luis Fonsi – Despacito ft. Daddy Yankee (97 dias);
  • O Top-5 termina com J Balvin, Willy William – Mi Gente (103 dias) e ROSÉ & Bruno Mars – APT. (105 dias).
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A cantora britânica Adele detém um dos recordes mais impressionantes da plataforma – Imagem: Reprodução/Youtube

As informações são do The Verge.

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YouTube completa 20 anos: relembre o primeiro vídeo da rede social

Há exatos 20 anos, o YouTube fazia sua estreia no mundo digital com o upload do seu primeiro vídeo. Em 23 de abril de 2005, Jawed Karim, um dos fundadores da plataforma, postou o simples e icônico “Me at the Zoo”, que durava apenas 19 segundos. Sem efeitos especiais, iluminação sofisticada ou cortes elaborados, o vídeo foi o primeiro marco de um site que se tornaria um gigante da internet.

Hoje, com mais de 2 bilhões de usuários ativos mensais, YouTube não apenas revolucionou a forma como consumimos conteúdo, mas também transformou criadores em influenciadores globais.

O vídeo, gravado no Zoológico de San Diego, mostra Karim em frente a um par de elefantes, comentando brevemente sobre seus longos troncos. Embora o conteúdo fosse curto e sem grandes pretensões, o impacto foi imenso, e hoje é impossível pensar em redes sociais sem lembrar do YouTube.

YouTube e o nascimento de uma revolução digital

O “Me at the Zoo” pode parecer trivial agora, mas foi essencial para o crescimento do YouTube. No começo, a plataforma era um espaço para vídeos curtos e improvisados, sem a sofisticação dos materiais que hoje dominam a rede. Karim, ao lado de seus cofundadores Chad Hurley e Steve Chen, não imaginava que aquele simples vídeo se tornaria o ponto de partida para uma revolução digital.

O próprio Karim, que agora mantém um canal com mais de 5 milhões de inscritos, nunca publicou outro vídeo após aquele, mas sua participação no nascimento da plataforma mudou a maneira como as pessoas interagem com conteúdo online.

Jawed Karim ainda tem seu canal no YouTube, com 5,34 milhões de seguidores, mas nunca postou nenhum outro vídeo além do histórico “Me at the zoo” (Imagem: YouTube / Reprodução)

Em uma época onde a maioria dos vídeos eram caseiros e amadores, o YouTube oferecia uma acessibilidade sem precedentes. Qualquer pessoa com uma câmera simples poderia compartilhar um pedaço de sua vida. Esse aspecto inicial do YouTube, de facilidade e espontaneidade, fez com que a plataforma se tornasse uma verdadeira febre.

Outros vídeos iniciais que marcaram o YouTube

Embora o “Me at the Zoo” tenha sido o primeiro e mais famoso vídeo postado na plataforma, ele não foi o único conteúdo a dar início ao fenômeno do YouTube. No mesmo dia, outro vídeo foi carregado: “My Snowboarding Skillz”. Com apenas 10 segundos de duração, esse vídeo já trazia a marca registrada dos “fails” que se tornariam extremamente populares na plataforma.

O clipe mostra um snowboarder deslizando por uma rampa, mas caindo logo em seguida, o que gerou muitos comentários e risadas na época. Apesar de ser simples, esse vídeo antecipava a tendência de compartilhar momentos cômicos e falhas, um formato que ganharia enorme popularidade nos anos seguintes.

No dia seguinte, 24 de abril de 2005, outro vídeo foi postado por um usuário chamado “gp”. Com apenas 5 segundos, “tribute” mostrava uma pessoa pulando e se equilibrando contra as paredes de um corredor, antes de soltar um grito primitivo. Apesar de extremamente curto, esse vídeo ilustra ainda mais o espírito inicial do YouTube: qualquer pessoa, em qualquer lugar, podia gravar e postar vídeos com o celular ou câmera simples, sem a necessidade de um grande investimento.

Esses vídeos iniciais, apesar de simples e curtos, eram parte da acessibilidade que o YouTube oferecia. Eles mostravam o potencial da plataforma de democratizar a criação de conteúdo, permitindo que qualquer um com uma ideia pudesse criar e compartilhar vídeos, independentemente de sua qualidade técnica.

A evolução para o YouTube atual

Ao longo de 20 anos, o YouTube passou de um site de vídeos simples e curtos para um verdadeiro centro de entretenimento global. A plataforma passou a abrigar vídeos de longa duração, como os vlogs e as produções profissionais de criadores como MrBeast. Isso resultou no crescimento vertiginoso de diversos tipos de conteúdo, desde tutoriais, vídeos de entretenimento, até filmes completos.

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O YouTube Shorts é exemplo da adaptabilidade do YouTube ao longo dos últimos 20 anos (Imagem: Ascannio / Shutterstock.com)

Em 2006, a gigante Google comprou o YouTube por US$ 1,65 bilhão. O negócio provou ser um dos mais estratégicos da história, com o YouTube agora gerando mais de US$ 35 bilhões anuais apenas com receitas de anúncios. A plataforma se adaptou ao passar dos anos, com o lançamento de novos recursos como o YouTube Shorts, que chegou para competir com plataformas de vídeos curtos como TikTok.

No entanto, mesmo com esse foco no conteúdo rápido, a essência do YouTube — o compartilhamento espontâneo de momentos — ainda persiste.

Leia mais:

O legado do YouTube

Hoje, o YouTube é o maior site de vídeos do mundo e continua a ser a principal referência para criadores de conteúdo de todos os tipos. Com mais de 500 horas de vídeo sendo carregadas a cada minuto, a plataforma não só se tornou um pilar do entretenimento, mas também um campo fértil para a criação de carreiras. Criadores conseguem, hoje, monetizar seus vídeos e viver exclusivamente do conteúdo que produzem.

A revolução promovida pelo YouTube é incomparável. O simples vídeo de Karim foi o marco inicial de uma plataforma que, em 20 anos, se transformou em um dos maiores fenômenos culturais da internet. Ao refletir sobre o impacto da plataforma, é difícil imaginar o mundo digital sem o YouTube, que continua a ser uma referência no universo das redes sociais e do entretenimento online.

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YouTube vai ficar diferente na sua TV em 2025

O YouTube anunciou diversas novidades futuras para suas plataformas nesta quarta-feira (23) para celebrar seus 20 anos de existência. Entre elas, estão a reformulação na interface do seu aplicativo para TVs e a chegada de recursos com personalização e inteligência artificial (IA).

O lançamento da interface repaginada do YouTube TV está previsto “sair no meio do ano”, diz comunicado publicado pela empresa. O objetivo é facilitar a navegação, ajustar a reprodução e a qualidade, além de melhorar o acesso a comentários, informações de canais e opções de inscrição.

Multiview, novo player, mais controles: YouTube anuncia novidades para 2025

Informações publicadas pelo The Information no começo de março sugeriam que o redesign poderia deixar o aplicativo do YouTube parecido ao da Netflix. Por ora, não dá para saber exatamente como a interface vai ficar. Mas o Google mostrou pelo menos o novo player do streaming. Veja abaixo:

Novo player do YouTube na TV lembra o player do aplicativo para celulares (Imagem: YouTube)
  • Os controles serão agrupados em três áreas abaixo da barra de busca;
  • Botões de canal, descrição e inscrição ficarão à esquerda;
  • Botões de último, play/pause e próximo ficarão centralizados numa nova área;
  • Demais controles estarão à direita;
  • O nome do vídeo e outros detalhes aparecerão no canto superior esquerdo, similar ao player em tela cheia em dispositivos móveis.

Assinantes do YouTube TV também poderão personalizar o que assistem usando o recurso multiview, que permite ver até quatro transmissões simultaneamente.

Inicialmente limitado a esportes, o multiview vai suportar alguns canais não esportivos. E permitirá personalização com mais canais ao longo dos próximos meses.

Montagem mostrando novo multiview do YouTube numa smart TV
Multiview do YouTube TV vai trazer canais não esportivos (Imagem: YouTube)

Questionada sobre a participação das emissoras, a porta-voz do YouTube, Allison Toh, disse ao The Verge que a empresa busca expandir o recurso “para um grande número de emissoras de todos os gêneros de conteúdo”.

O YouTube Premium também ganhará suporte para uma velocidade de reprodução de 4x. Para os criadores de conteúdo, a empresa informou que ampliará o acesso a um recurso que permite responder comentários de vídeos com áudios.

Leia mais:

Ilustração de player do YouTube rodeado de novos recursos para celebrar 20 anos da plataforma
YouTube anunciou diversas novidades para 2025 para celebrar seus 20 anos de existência (Imagem: YouTube)

Além disso, um novo recurso com IA, chamado “Ask Music“, está sendo lançado gradualmente. Ele pode gerar “estações de rádio” personalizadas a partir da descrição de uma música desejada.

Por enquanto, este recurso está disponível apenas nos aplicativos iOS e Android para assinantes do YouTube Premium e YouTube Music que falam inglês em países selecionados.

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Novidade no YouTube: IA cria trilha sonora livre de direitos autorais

O YouTube está com uma novidade que promete facilitar a parte sonora para os criadores de conteúdo, livrando-os dos riscos relacionados a direitos autorais. Baseada em inteligência artificial (IA), a tecnologia cria músicas instrumentais personalizadas, o que também agiliza o processo, já que o youtuber não precisará pesquisar faixa por faixa entre as liberadas para uso.

O “Assistente de Música” está sendo integrado ao Creator Music, o mercado de licenciamento musical da plataforma lançado em 2023. Com ele, qualquer criador pode descrever exatamente o tipo de som que deseja – desde o clima da música até os instrumentos utilizados – e a IA faz o resto.

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Basta digitar algo como “uma melodia calma com piano e violino para um vídeo de viagem” ou até usar sugestões prontas fornecidas pelo sistema. Em poucos instantes, a IA do YouTube gera várias opções de trilhas personalizadas, todas gratuitas e livres de complicações com direitos autorais.

Em um vídeo postado pelo “Creator Insider”, um canal informal para compartilhar informações da equipe técnica do YouTube Creator com a comunidade de criadores de conteúdo em geral, vemos como a IA funciona. A ferramenta ajuda até mesmo a sincronizar as batidas com as imagens selecionadas:

IA gerando músicas

Vale lembrar que esta não é a primeira vez que o YouTube flerta com IA nas trilhas sonoras. No ano passado, eles testaram o Dream Track, uma ferramenta experimental que permitia criar pequenas faixas inspiradas no estilo de artistas famosos. Agora, o Assistente de Música amplia essa ideia, focando em trilhas instrumentais completas adaptadas às necessidades dos criadores.

A novidade do YouTube é uma das várias ferramentas de geração de música de IA disponíveis. Empresas como a Stability AI têm um modelo de difusão que pode criar áudio de fundo para projetos, e os modelos AudioCraft e MusicGen de código aberto da Meta também podem sintetizar sons e mídia usando prompts.

Via TechCrunch e The Verge

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Viciado em vídeos curtos? YouTube quer te ajudar

O YouTube está considerando um novo recurso que permitirá limitar o tempo gasto com vídeos curtos, os populares Shorts. A funcionalidade, ainda em fase de desenvolvimento e não liberada publicamente, foi encontrada na versão beta do app, segundo o Android Authority.

A rolagem infinita em aplicativos de vídeos curtos é frequentemente colocada em pauta, por ser um recurso que alimenta o vício neste tipo de conteúdo nas redes sociais.

De acordo com o código analisado, os usuários poderão definir um cronômetro diário e, ao atingir o tempo estipulado, o acesso aos Shorts será pausado até o dia seguinte.

No entanto, também há menção de que os espectadores ainda poderão assistir a “Shorts individuais”, o que significa que o recurso não bloqueia completamente o acesso a todos os vídeos curtos.

Leia mais:

Ferramenta deve pausar os vídeos curtos após o tempo limite (Imagem: viewimage/Shutterstock)

Plataformas buscam combater o vício em redes sociais

  • A plataforma já oferece um recurso semelhante para vídeos longos, chamado “Faça uma Pausa”
  • Agora, se concentra em criar medidas mais específicas contra o hábito da rolagem infinita, conhecido como doomscrolling.
  • A iniciativa segue uma tendência global que inclui apps de bem-estar digital, ferramentas da Apple e Google e até dispositivos físicos criados para bloquear aplicativos e ajudar a controlar o vício em redes sociais.

Shorts também ganhou novos recursos de edição

Enquanto existe a preocupação com o vício dos usuários, também há o desejo de vencer a concorrência. Pensando nisso, o YouTube anunciou recentemente novas ferramentas de criação para o Shorts.

Entre os novos recursos está um editor de vídeo aprimorado, que permite ajustes e edições mais precisas. Leia mais sobre isso aqui.

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Embora ainda em testes, a novidade reforça a tentativa do YouTube de oferecer mais controle aos usuários sobre seu tempo na plataforma (Imagem: rafapress/Shutterstock)

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Existe um YouTube que você não consegue ver – e nem sabe que existe

YouTube é atualmente uma das plataformas mais acessadas no mundo. São bilhões de horas de conteúdo assistidas todos os dias e audiência dos principais youtubers supera com frequência a dos grandes estúdios de cinema, por exemplo.

No entanto, a ferramenta é muito mais do que uma rede para postar vídeos virais. Na verdade, ela tem um papel importante na nossa sociedade, segundo uma pesquisa da Iniciativa para Infraestrutura Pública Digital da Universidade de Massachusetts Amherst, nos Estados Unidos.

Vídeos sem filtro e sem intenção de monetizar

O pesquisador Ryan McGrady foi o responsável por comandar o trabalho e afirma que encontrou um YouTube muito diferente do que imaginava. Ele e sua equipe desenvolveram uma ferramenta que busca vídeos aleatoriamente, driblando o algoritmo da plataforma. Este mecanismo vasculhou mais de 18 trilhões de URLs potenciais antes de coletar uma amostra grande o suficiente para uma análise científica real.

Passei o último mês mergulhado em uma das primeiras amostras verdadeiramente aleatórias do YouTube já coletadas fora da empresa. Vi um lado da internet que, às vezes, parece perdido, um lado repleto de uma autoexpressão genuína, sem filtros. É um mundo inteiro que o algoritmo do YouTube, que tudo vê, não mostra a você.

Ryan McGrady, pesquisador da Iniciativa para Infraestrutura Pública Digital da Universidade de Massachusetts Amherst, nos EUA

A maioria dos vídeos do YouTube não foi feita para viralizar (Imagem: Charles McClintock Wilson/Shutterstock)

Segundo os pesquisadores, vídeos considerados medianos são assistidos apenas 41 vezes na plataforma. Já as postagens com mais de 130 visualizações já estão entre as mais populares do serviço. Em outras palavras, a grande maioria do YouTube é praticamente invisível.

Isso acontece porque a maioria dos vídeos não foi feita para viralizar. Elas existem porque as pessoas precisam de um sótão digital para armazenar suas memórias. É uma internet que não é moldada pelas pressões de cliques e algoritmos. As informações são da BBC.

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À frente, logo do YouTube em um smartphone; atrás, página do YouTube em um notebook
Ferramenta desempenha um papel na sociedade (Imagem: Algi Febri Sugita/Shutterstock)

O mundo escondido dentro do YouTube

  • Sem as recomendações do algoritmo, o YouTube se torna uma rede onde as pessoas documentam pequenos momentos de suas vidas.
  • No Sul da Ásia, por exemplo, a ferramenta serve para enviar mensagens de vídeo para pessoas com pouco ou nenhum conhecimento.
  • Vídeos como estes se enquadram na categoria de conteúdo “amigos e família”, em que todos os comentários e interações vêm de pessoas que parecem conhecer o usuário pessoalmente.
  • Eles não foram criados para monetizar e dificilmente serão recomendados para você.
  • Em resposta, o YouTube esclareceu que é incorreto afirmar que a plataforma não permite que você veja vídeos com poucas visualizações ou conteúdo de canais pequenos. 
  • Ainda destacou que a função do algoritmo é ajudar as pessoas a encontrar os vídeos que desejam assistir e que vão agregar valor a elas.
  • E finalizou afirmando que às vezes isso inclui vídeos com um número pequeno de visualizações.

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De olho no TikTok? YouTube lança recursos de edição para o Shorts

O YouTube anunciou, na última quinta-feira (03), novas ferramentas de criação para o Shorts, sua plataforma de vídeos curtos que compete diretamente com o TikTok.

Essas novidades chegam em um momento crítico, já que o TikTok, propriedade da chinesa ByteDance, enfrenta o risco de uma proibição nos EUA caso não seja vendido para um proprietário americano até o próximo sábado, 5 de abril.

Entre os novos recursos está um editor de vídeo aprimorado, que permite ajustes e edições mais precisas, além de uma função que sincroniza automaticamente os cortes do vídeo com o ritmo de uma música e adesivos baseados em inteligência artificial.

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Recursos do YouTube Shorts chegam em um momento em que o TikTok corre o risco de proibição nos EUA – Imagem: Ascannio / Shutterstock

Essas ferramentas estarão disponíveis para os criadores no final da primavera, de acordo com o YouTube, que é propriedade do Google.

Métricas do YouTube Shorts também mudaram

  • O YouTube anunciou recentemente mudanças na forma como as visualizações do Shorts são contabilizadas.
  • Agora, a contagem será feita sempre que o vídeo for reproduzido, sem a exigência de um tempo mínimo de exibição, algo que antes era necessário.
  • Esse novo método de contagem se alinha ao que o TikTok e o Reels, do Meta, já utilizam, o que provavelmente resultará em um aumento nas visualizações registradas.

“Recebemos esse feedback dos criadores, que queriam uma maneira mais clara de entender quando seus Shorts foram assistidos”, afirmou Johanna Voolich, diretora de produtos do YouTube, em um vídeo. “Isso é especialmente útil para criadores que publicam em várias plataformas.”

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Visualizações do Shorts não exigirão mais um tempo mínimo de exibição do conteúdo para serem contabilizadas (Imagem: rafapress/Shutterstock)

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