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Caiu aí? YouTube roda vídeos em qualidade ruim e irrita usuários

O YouTube tem rodado vídeos apenas em qualidades muito baixas mesmo quando a internet aguenta carregar imagens em Full HD e 4K. É o que relatam usuários da plataforma de streaming do Google em fóruns e redes sociais.

“Sempre que abro vídeos ou YouTube Shorts, ele abre com uma qualidade muito, muito baixa, como 144p”, escreveu um usuário no Reddit. “Mesmo quando escolho manualmente 720p, que minha conexão é totalmente capaz de suportar e sempre foi, ele se recusa a ir além de 144p”, escreveu outro usuário. “Está impossível de assistir.”

O problema parece afetar principalmente usuários de iPhone. Quem assiste vídeos no YouTube em computadores e smart TVs também reclamou. Já em celulares e tablets Android, o aplicativo do streaming parece funcionar normalmente.

O YouTube reconheceu o problema e informou que trabalha para corrigi-lo. A plataforma comentou sobre o assunto numa atualização na sua página de suporte. Confira abaixo:

“Estamos cientes de que alguns de vocês estão enfrentando qualidade de vídeo abaixo do normal ao tentar assistir a Vídeos e Shorts. Fiquem tranquilos, estamos ativamente investigando isso! Atualizaremos este tópico com novas informações assim que elas estiverem disponíveis. Agradecemos a paciência de todos!”

YouTube: anúncios devem ficar menos irritantes

A partir de 12 de maio, o YouTube começará a exibir menos anúncios durante vídeos que possam interromper falas ou sequências de ação e mais anúncios em “pontos de interrupção naturais”, como pausas ou transições, conforme descrito em uma página de ajuda sobre a mudança.

YouTube começará a exibir menos anúncios durante vídeos que possam interromper falas ou sequências de ação a partir de maio (Imagem: Algi Febri Sugita/Shutterstock)

A plataforma também passará a adicionar “slots de anúncios automáticos” em vídeos mais antigos que já tenham slots manuais, alteração que os criadores de conteúdo poderão optar por não aplicar.

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Segundo um experimento realizado no ano passado, vídeos com uma combinação de anúncios automáticos e manuais geraram, em média, 5% mais receita do que os vídeos com apenas anúncios manuais.

Saiba mais sobre as mudanças nos anúncios do YouTube nesta matéria do Olhar Digital.

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Como criar vídeos com IA para o YouTube Shorts

O Veo 2 é uma IA do Google que permite a criação de vídeos a partir de prompts de texto para utilizar em postagens no YouTube Shorts. A tecnologia foi desenvolvida pelo Google DeepMind e possui capacidade para criar clipes com até 2 minutos de duração e resolução 4K. 

Inicialmente, o recurso está disponível apenas nos EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, mas deve ser expandido futuramente para outros países. 

Como criar vídeos com IA para o YouTube Shorts

Ficou curioso para saber como utilizar a ferramenta? Ela deve ser disponibilizada futuramente no Brasil. De acordo com o YouTube, para criar vídeo e adicioná-lo a um Short, você deve abrir a câmera do Shorts, tocar em “Adicionar” para abrir o seletor de mídia e apertar em “Criar” na parte superior. Na sequência, é necessário inserir o seu prompt, escolher a imagem que deseja, tocar em “Criar vídeo” e, por último, definir a duração.

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Também conforme orientações da big tech, caso você queira criar fundos de vídeo para seus Shorts, abra a câmera do Shorts, vá em “Green Screen”, depois em “Dream Screen”, digite o seu prompt e selecione a imagem. Por último, toque em “Criar vídeo”.

O YouTube ainda divulgou um conteúdo no qual um usuário utiliza a Veo 2 para gerar um vídeo de seu cachorro, que fica em um gigante. Confira abaixo!

Como a ferramenta vai ajudar os criadores de conteúdo?

A ferramenta pode otimizar a criação de vídeos para produtores de conteúdo no YouTube Shorts. Isso porque ela vai aprimorar a construção de conteúdos apenas recursos visuais. Além disso, como a própria big tech diz, ela ajuda a por em prática toda a sua criatividade.

“Precisa de uma cena específica, mas não tem a filmagem certa? Quer transformar sua imaginação em realidade e contar uma história única? Basta usar um prompt de texto para gerar um videoclipe que se encaixe perfeitamente na sua narrativa ou criar um mundo totalmente novo de conteúdo. É fácil assim!”, disse o YouTube em uma postagem em seu blog para o lançamento da ferramenta.

“O Veo 2 entende melhor a física do mundo real e o movimento humano, tornando sua saída mais detalhada e realista. Você pode até mesmo especificar um estilo, lente ou efeito cinematográfico, tornando o Dream Screen uma maneira fácil e divertida de se expressar”, completou a big tech.

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YouTube lança plano de assinatura mais barato sem anúncios

O YouTube anunciou nesta quarta-feira (5) o início da expansão do piloto Premium Lite para usuários nos Estados Unidos. O plano oferece uma “maneira nova e mais acessível de aproveitar a maioria dos vídeos” sem anúncios por US$ 7,99 por mês (R$ 46 na cotação atual).

Nas próximas semanas, a rede vai ampliar o acesso ao Premium Lite para usuários onde o piloto também está passando por testes: Tailândia, Alemanha e Austrália. Não há previsão de lançamento no Brasil, mas a plataforma já informou que uma nova expansão de público será anunciada ainda neste ano.

O plano é uma alternativa ao YouTube Premium regular, atualmente em US$ 13,99 para usuários americanos ou R$ 24,90⁠ para assinantes brasileiros na categoria individual. A nova opção, no entanto, mantém anúncios para vídeos musicais e não oferece downloads offline e reprodução em segundo plano, como o Premium.

Nova opção de plano mais barato será expandido ainda neste ano (Imagem: YouTube/Divulgação)

No Brasil, também há opções na categoria Família por R$ 41,90/mês e Estudante por R$ 13,90/mês. O YouTube Music Premium está incluído na assinatura Premium, com mais de 100 milhões de músicas sem anúncios, off-line e com a tela bloqueada.

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Novas oportunidades

Como informado pelo Olhar Digital, com a versão Lite, o YouTube busca atrair fãs de podcasts e outros conteúdos sem videoclipes, garantindo receita por meio de assinaturas. É também uma estratégia para aumentar os ganhos de criadores de conteúdo, reduzindo a dependência de publicidade.

Assinatura Premium Lite pode aumentar receita de criadores de conteúdo (Imagem: YouTube)

“Estamos testando o Premium Lite para garantir que temos o equilíbrio certo de recursos e benefícios para os espectadores que querem assistir à maioria dos vídeos sem anúncios – seja de jogos, comédia, culinária ou aprendizado”, diz o comunicado. “Essa expansão acontece quando o YouTube Music e o Premium alcançam mais de 125 milhões de assinantes, incluindo testes globalmente”.

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Governo brasileiro planeja taxar big techs para ampliar acesso à internet

O governo federal está elaborando um projeto de lei que visa taxar a operação das big techs que operam no Brasil. A iniciativa tem como objetivo principal destinar os recursos obtidos para subsidiar o acesso à internet de alta qualidade para a população de baixa renda. A informação foi divulgada pelo Estadão.

Entre as empresas que poderão ser afetadas pela medida estão gigantes como Meta (controladora do WhatsApp, Instagram e Facebook), Alphabet (que detém o Google e o YouTube), Microsoft, Amazon, Apple e Netflix. Essas companhias são responsáveis por uma parcela significativa do tráfego de dados nas redes de internet do país.

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De acordo com o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, a proposta busca uma contribuição justa dessas empresas, considerando o tamanho do mercado brasileiro e o faturamento expressivo que elas obtêm no país. “Nada mais justo que elas contribuam de alguma forma”, afirmou o ministro durante entrevista coletiva no Mobile World Congress (MWC), realizado em Barcelona, na Espanha.​

Projeto de lei seria enviado ao Congresso em 2024, mas não se concretizou. (Imagem: dennizn/Shutterstock)

Projeto de taxar big techs não é novo

A ideia de criar uma taxa sobre as big techs não é nova. Inicialmente, a previsão era transformar a proposta em um projeto de lei e enviá-lo ao Congresso no ano passado. No entanto, isso não se concretizou devido à falta de espaço na agenda legislativa. Agora, o tema foi retomado e ganhou prioridade na pauta do governo. Juscelino Filho informou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, garantiu que a proposta será incluída entre as prioridades a serem discutidas com o Congresso nos próximos meses.

O ministro das Comunicações reconheceu que a discussão será complexa, especialmente após as dificuldades enfrentadas por projetos anteriores que visavam regulamentar as empresas de tecnologia e moderar o conteúdo nas redes sociais, os quais geraram embates políticos significativos. Entretanto, Juscelino destacou que tem mantido diálogo com congressistas e representantes das big techs para construir uma proposta mais robusta e equilibrada.

Mãos segurando um dispositivo de telefone celular inteligente com o logotipo do aplicativo da empresa WhatsApp na tela e um notebook com o aplicativo da Web WhatsApp no ​​navegador da Internet
Governo quer ampliar acesso à internet para população de baixa renda com novo imposto a big techs.(Imagem: Antonio Salaverry/Shutterstock)

A expectativa do governo é que, com a aprovação da taxação, seja possível ampliar o acesso à internet de banda larga para famílias de baixa renda, promovendo inclusão digital e reduzindo desigualdades no acesso à informação e aos serviços online.

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